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30 anos sem Cliff Burton, o eterno baixista do Metallica

Cliff Burton - Foto: Divulgação Metallica/ Ross Halfin PhotographyO dia 27 de setembro de 2016 marca os 30 anos da morte de Cliff Burton. Neste mesmo dia, no já longínquo ano de 1986, o então baixista do Metallica perdeu a vida num acidente de ônibus que levava a banda de thrash metal durante turnê pela Suécia do aclamado álbum “Master of Puppets”.

O grupo seguia para a cidade de Estocolmo durante a madrugada da fatídica data. Logo no início da manhã, perto do município sueco de Ljungby, o ônibus, de acordo com o motorista, derrapou no gelo acumulado na pista e capotou.

Com o movimento, Cliff Burton, que dormia num dos beliches do ônibus, foi arremessado pela janela. A tragédia foi completada com o ônibus virando em cima do corpo do baixista, evitando qualquer tipo de chance de sobrevivência.

O músico foi a única pessoa que morreu no acidente. Uma comovente história contada pelo guitarrista Kirk Hammett lembra que Cliff estava no melhor beliche do ônibus e que o baixista conquistou este lugar numa disputa de cartas na qual ele tirou um Ás de espadas.

O corpo de Cliff Burton foi cremado durante cerimônia que contou com a execução gravada da ótima música “Orion”, instrumental escrita por ele, pelo vocalista e guitarrista James Hetfield e pelo baterista Lars Ulrich. O Metallica nunca havia tocado está música ao vivo e o velório de Burton ao som de “Orion” só eternizou ainda mais esta faixa do “Master of Puppets”.

“Orion” seria executada pela banda ao vivo somente em 2006 durante o festival Rock Am Ring, em Nurburgring, na Alemanha. Depois disso, o Metallica só tocou esta música mais 64 vezes, segundo a mais recente atualização feita pela banda em seu site. Numa dessas vezes, no Rock in Rio de 2011, o público brasileiro foi presenteado com uma histórica execução ao vivo da faixa, dois dias antes de se completarem 25 anos da morte de Cliff.

A perda do baixista jamais foi superada pelo Metallica. Lars, James e Kirk sempre fizeram questão de deixar isso muito claro, já que Cliff Burton não era um simples baixista, era aquele que moldava a técnica musical da banda e que foi responsável por vários ensinamentos, captados principalmente por James Hetfield.

O baixista foi descoberto por James e Lars um ano depois de o Metallica ser formado. Num show que a banda de Cliff, o Trauma, fazia em Los Angeles, os formadores do então novato grupo de thrash metal ficaram impressionados com a técnica, pegada e velocidade do músico no que eles imaginavam ser inicialmente uma guitarra.

Pasmos depois de descobrir que Cliff fazia tudo aquilo num baixo, eles não pensaram duas vezes em convidar o músico para substituir  o então baixista do Metallica, Ron McGovney. De personalidade forte, Burton fez uma exigência: de que a banda se mudasse de Los Angeles para São Francisco.

James e Lars sabiam tanto que haviam descoberto um joia rara do rock que se mudaram para a Bay Area de São Francisco e fizeram do Metallica o grupo precursor do thrash metal.

Com a banda, Cliff Burton gravou três álbuns de estúdio: “Kill ‘Em All” (1983), “Ride the Lightning” (1984) e “Master of Puppets” (1986). “…And Justice for All”, lançado em 1988, dois anos após a morte de Cliff, ainda contém um pouco da alma de Cliff. A faixa “To Live Is to Die”, que é quase toda instrumental, é assinada por James, Lars e Burton.

É também de Cliff o único trecho em letra da música: “When a man lies he murders some part of the world/These are the pale deaths which men miscall their lives/All this I cannot bear to witness any longer/Cannot the kingdom of salvation take me home.”

A última frase foi escrita na lápide de Cliff Burton, que morreu no auge da carreira.

Para relembrar este grande baixista da história do rock, o Roque Reverso descolou três vídeos no Youtube. Fique inicialmente com um clássico, com o Metallica executando “For Whom the Bell Tolls”, no evento Day on the Green, em Oakland, em 1985. Depois, veja o baixista e a banda executando “(Anesthesia) Pulling Teeth” no Roskilde Festival na Dinamarca em 1986.  Para fechar, veja o Metallica executando “Whiplash”, em 1983, em Chicago.


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