A cidade de São Paulo foi palco de uma grande festa do rock pesado no domingo, 18 de dezembro. Na primeira e super aguardada edição do Knotfest Brasil, o público que esgotou os ingressos disputados disponíveis para desfrutar a experiência idealizada pelo grupo norte-americano Slipknot viveu grandes e marcantes momentos, especialmente pela qualidade dos shows, que eram o ponto central do festival, a despeito das demais atrações além da música.
O vocalista do Slipknot, Corey Taylor, lançou nesta quarta-feira, 19 de agosto, o clipe da música “Black Eyes Blue”. É uma amostra do primeiro álbum solo que chegará aos fãs no último trimestre de 2020.
“CMFT”, que é uma abreviação de “Corey Mother Fucking Taylor”, é o nome do disco, que será lançado mundialmente em 2 de outubro pela Roadrunner Records.
Taylor, que também é vocalista do Stone Sour, finalmente se arriscou com um trabalho solo, sem deixar as bandas de longa data de lado.
O clipe de “Black Eyes Blue” contou com direção de DJay Brawner.
Dois dias depois de se apresentar e honrar o posto de headliner do Rock in Rio, o Slipknot tocou em São Paulo no domingo, 27 de setembro, na Arena Anhembi. Para um público que deu show de participação e ganhou elogios do vocalista Corey Taylor, o grupo norte-americano seguiu rigorosamente o script do festival realizado na capital fluminense e proporcionou, mais uma vez, uma apresentação intensa e vibrante, a ponto de conseguir a proeza de fazer a plateia que ocupava a eternamente criticada Pista Vip se ajoelhar durante a execução da música “Spit It Out”, no momento maior do show.
Depois de entrar para a história do Rock in Rio em 2011, quando fez um show antológico, o Slipknot voltou em 2015 merecidamente como headliner e honrou a condição de atração principal do dia 25 de setembro na capital fluminense. Com uma apresentação que também não será esquecida pelos fãs, o grupo norte-americano de Iowa fez o show mais intenso, vibrante e insano do evento.
O Slipknot liberou mais uma música de seu novo álbum, que ainda não tem nome tampouco data de lançamento. “The Devil In I” traz o grupo norte-americano de Iowa de uma maneira um pouco menos pesada que “The Negative One”, a primeira música liberada do disco.
No início, a faixa nova traz uma levada que empolga bastante e ameaça ser algo arrebatador. Na sequência, porém, os vocais de Corey Taylor são mais limpos do que a maioria das faixas do Slipknot.
Muitos dos fãs mais exigentes acabaram lembrando, com a sequência da música, o outro grupo do vocalista, o Stone Sour, que tem uma proposta menos pesada.
Quem já havia escutado “The Negative One”, uma verdadeira paulada na cabeça, imaginava que o disco novo do Slipknot seria assim do começo ao fim, mas, agora, dá para perceber que nem tudo será ultrapesado.
“The Negative One” e “The Devil In I” são os primeiros sons oficiais do Slipknot desde a morte do baixista e compositor Paul Gray, em 2010, e da saída do excelente baterista Joey Jordison, em dezembro de 2013.
O provável novo disco também será o primeiro desde o álbum “All Hope Is Gone”, de 2008. Neste período, os brasileiros, por exemplo, foram privilegiados, pois testemunharam excelentes shows da banda no Rock in Rio de 2011 e no Monsters of Rock de 2013.
Nos últimos meses, o vocalista da banda, Corey Taylor, vem dando pistas sobre o lançamento do disco. Em julho, chegou a afirmar à imprensa que o álbum já estava “98% pronto” e que os fãs ganhariam algo realmente marcante.
Começaram a ser divulgadas as músicas do álbum “This Is Your Life”, que terá grandes nomes do rock pesado tocando clássicos do grande Ronnie James Dio. Uma das primeiras foi a faixa “Rainbow In The Dark”, gravada pelo vocalista Corey Taylor, do Slipknot e do Stone Sour.
Na música, que deverá agradar a maioria dos fãs de Dio, Taylor está acompanhado do guitarrista Christian Martucci e do baterista Roy Mayorga, ambos do Stone Sour, além do guitarrista Satchel (do Steel Panther) e do baixista Jason Christopher.
Conforme mostrou o Roque Reverso no início de fevereiro, o álbum terá 13 músicas.
Estará disponível ao público no dia 1º de abril pela gravadora Rhino. Metallica, Motörhead, Anthrax, Scorpions, Rob Halford e Glenn Hughes são outros nomes de peso que participarão do tributo ao vocalista morto em 2010.
“This Is Your Life” conta com a produção da esposa Wendy Dio e ainda arrecadará fundos para o Ronnie James Dio Stand Up And Shout Cancer Fund, que ajuda pessoas com a mesma doença que matou o vocalista.
Escute abaixo a faixa “Rainbow In The Dark”, com Corey Taylor:
Ronnie James Dio é um nome que jamais será esquecido no heavy metal e, justamente, por isso, não há surpresa com os diversos tributos que tendem a ser feitos ao vocalista morto em 2010. No mais novo deles, uma verdadeira seleção de grandes nomes do lado mais pesado do rock estará presente.
Metallica, Motörhead, Anthrax, Scorpions, Rob Halford e Glenn Hughes são só alguns deles. E geram toda uma expectativa de que algo de qualidade foi feito.
Denominado “This Is Your Life”, o álbum terá 13 músicas. Estará disponível no dia 1º de abril pela gravadora Rhino. Uma versão digital também será disponibilizada ao público.
O disco, que conta com a produção da esposa Wendy Dio ainda arrecadará fundos para o Ronnie James Dio Stand Up And Shout Cancer Fund, que ajuda pessoas com a mesma doença que matou o vocalista.
As músicas do disco cobrem as diversas fases da carreira de Dio, como as passagens pelo Black Sabbath, pelo Rainbow e pela própria banda Dio. Rob Halford, por exemplo, juntou-se a parceiros frequentes de Dio, como Vinny Appice, para participar em “Man On The Silver Mountain”.
Há coisas megaespeciais também, como a música “Ronnie Rising Medley”, que tem 9 minutos de Metallica destacando a fase Rainbow, com a combinação das músicas “A Light In The Black”, “Tarot Woman”, “Stargazer” e “Kill The King”.
O Scorpions fez também uma versão de “Temple Of The King”. O Motörhead, por sua vez, juntou-se ao vocalista Biff Byford do Saxon em “Starstruck”.
O Anthrax vem com a fase de Dio no Black Sabbath, com uma versão de “Neon Knights”. O próprio Dio encerra o tributo com “This Is Your Life”, originalmente lançada no álbum “Angry Machines” (1996), da banda Dio.
O fã de heavy metal, portanto, tem tudo para se deliciar com tal tributo. Veja abaixo a lista de faixas e todos os participantes do álbum:
1- “Neon Knights” – Anthrax * 2- “The Last In Line” – Tenacious D*
3- “The Mob Rules” – Adrenaline Mob
4- “Rainbow In The Dark” – Corey Taylor, Roy Mayorga, Satchel, Christian Martucci, Jason Christopher*
5- “Straight Through The Heart” – Halestorm*
6- “Starstruck” – Motörhead com Biff Byfford*
7- “Temple Of The King” – Scorpions*
8- “Egypt (The Chains Are On)” – Doro
9- “Holy Diver” – Killswitch Engage
10- “Catch The Rainbow” – Glenn Hughes, Simon Wright, Craig Goldy, Rudy Sarzo, Scott Warren*
11- “I” – Oni Logan, Jimmy Bain, Rowan Robertson, Brian Tichy*
12- “Man On The Silver Mountain” – Rob Halford, Vinny Appice, Doug Aldrich, Jeff Pilson, Scott Warren*
13- “Ronnie Rising Medley” (com “A Light In The Black”, “Tarot Woman”, “Stargazer”, “Kill The King”) – Metallica*
14- “This Is Your Life” – Dio
Quem já conseguiu ver algum show do Slipknot na vida, provavelmente, concordará que passou por uma situação intrigante: ficou viciado na apresentação do grupo. Foi por causa deste detalhe que o Roque Reverso, depois de ter assistido à performance brutal dos famosos mascarados no Rock in Rio de 2011, acompanhou a banda no Monsters of Rock de 2013. Headliner do dia 19 de outubro do festival paulistano, o grupo despertou grande interesse e levou uma legião de fãs à Arena Anhembi. O saldo final foi mais um show de impacto e a promessa de uma volta à capital paulista, segundo as palavras do ótimo vocalista Corey Taylor.
Após as boas apresentações do Limp Bizkit e do Korn, a preparação do palco do Slipknot deixou o público ainda mais ansioso. Para a curiosidade aumentar, um enorme pano foi colocado para esconder os detalhes. E este pano caindo ao chão marcou o início de mais uma avassaladora performance dos mascarados no Brasil.
O Slipknot entrou para a história do Rock in Rio no dia 25 de setembro, depois de realizar um dos shows mais incríveis de todas as edições do festival. Brutal, insano e perturbador são alguns dos adjetivos que podem ser aplicados à apresentação que a banda norte-americana de metal pesado fez naquele domingo, saciando a vontade dos fãs, que foram presenteados por grandes shows na Noite do Metal, a que mais honrou o nome do festival, tão criticado pelo line-up tão distante do rock and roll.
Para quem estava na Cidade do Rock havia três sentimentos relacionados ao show do Slipknot antes da banda pisar no palco: que o grupo deveria tocar antes do Motörhead por uma questão de respeito à história ao grupo de Lemmy; que seria um momento histórico para a banda, tocando para 100 mil pessoas, quase um ano e meio depois da morte do baixista Paul Gray; e que o show seria uma verdadeira prova de resistência física, tamanha a energia que ele costuma despertar.
Terminado o bom show dos veteranos do Motörhead, começou a crescer a ansiedade para o show do Slipknot. Os fãs da banda, em sua maioria bem mais novos que os que esperavam pela apresentação do Metallica, começavam a tomar seu postos e o sentimento predominante era de que não restaria pedra sobre pedra na Cidade do Rock após a apresentação do grupo mascarado. Para quem, como este jornalista, estava conquistando território para chegar o mais perto possível do Metallica, não havia como voltar atrás; e o negócio era mesmo suportar a muvuca que começava a se formar.
Após cerca de 30 minutos para os acertos dos instrumentos e do palco, o Slipknot subiu ao palco com um cenário de fundo que lembrava o fim do mundo. Ao som da introdução que juntou os temas “Iowa” e “742617000027”, um a um dos integrantes era focalizado pelas câmeras.
Aquele som agudo e a imagem de cada músico mascarado e vestido com macacões vermelhos anunciavam que o negócio ia complicar para quem estava na pista.
Logo de cara, o DJ Sid Wilson (o mascarado de número 0), tentou pular sobre o público que estava mais perto do palco. O guitarrista Mick Thomsom (membro de número 7) andava com seu instrumento de um lado para o outro, mostrando que estava impaciente. O vocalista Corey Taylor (membro de número oito) olhava fixamente para a plateia, como se quisesse encarar todos para uma briga. O baterista Joey Jordison (membro de número 1), dava pancadas rápidas na bateria que aumentavam a angústia do público…
Na pista, começavam a pipocar ondas de empurra-empurra que se intensificariam com o começo da primeira música da noite: “(sic)”, do álbum “Slipknot”, de 1999. A partir daquele momento, um “salve-se quem puder” se instalou na pista e o melhor que cada um poderia fazer era tomar o máximo de cuidado para não errar o passo durante o empurra-empurra, caso contrário um pisoteamento seria inevitável.
“Eyeless”, “Wait and Bleed”, “The Blister Exists”, “Liberate”, “Before I Forget”, “Pulse Of The Maggots”, “Disasterpiece”, “Psychosocial” e “The Heretic Anthem”. Todos os petardos foram executados com a mais pura animosidade e quase não havia tempo para um descanso, para um respiro…
Este que vos escreve já tem anos de show nas costas, frequentando apresentações das mais pesadas desde o final dos Anos 80. Na memória, há shows brutais e pesadíssimos que jamais saíram da cabeça, como os do Ramones, do Sepultura, do Pantera, do Napalm Death e do Slayer, entre outros…Em todos eles, o instinto de sobrevivência foi necessário, mas a diferença destes shows para o do Slipknot estava nas dimensões, já que as apresentações insanas das bandas citadas aconteceram em lugares para, no máximo 7 mil pessoas. No caso do Rock in Rio, eram “só” 100 mil pessoas.
Quem assistiu ao show pela TV ficou impressionado (para o bem) com o Slipknot e com a brutalidade do show. Este sentimento foi gerado até mesmo em algumas pessoas que não gostam de metal e a banda dos mascarados foi tema das diversas discussões depois do fim de semana. Mas só um detalhe: a apresentação pela TV não captou 10% do que foi visto ao vivo na Cidade do Rock.
Além da brutalidade, a hipnose gerada pela banda saltou aos olhos. O vocalista Corey Taylor tem uma capacidade de persuasão assustadora e tinha todas as ordens atendidas pelo público como se as pessoas fossem simples marionetes. Se ele pedisse para que todos quebrassem a Cidade do Rock, seria atendido. E quem estivesse assistindo ao show pela TV era capaz de quebrar a sala…
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Um certo cansaço gerado pela necessidade de se equilibrar e pular ao mesmo tempo já começava a subir pelo corpo, mas o show ainda entraria em seu momento apoteótico. O começo deste momento foi visto no hit “Duality”, quando o DJ Sid Wilson atravessou a parte central da pista que ligava o palco à torre de som. Ele simplesmente escalou o house mix (lugar reservado para a equipe técnica) e deu um histório stage diving de uma altura de 4 metros para delírio da Cidade do Rock.
Não bastasse o trabalho que já estava dando aos seguranças, o DJ subiu de novo para o house mix e pulou de novo, novamente de costas!
Corey Taylor deixava claro que estava impressionado com a energia do público, mas disse que, para entrar na história, a plateia ainda tinha que fazer algo. Interessante que a cada frase terminada do vocalista, o baterista Joey Jordison agitava os bumbos, num complemento àquela verdadeira aula de hipnose.
O grupo iniciou outro hit, “Spit It Out”, e, na metade da música, Taylor deu inicio ao tradicional momento em que faz com que todos os presentes se agachem, para depois pularem juntos quando é dito a palavra “jumpdafuckup”. Ele foi seguido por boa parte do público e, quando houve o pulo geral, a Cidade do Rock virou uma insanidade com várias rodas de mosh gigantes que se transformavam num movimento quase único, fazendo com que todos se sentissem num caos generalizado, que seria impulsionado pela execução da pesadíssima música “People = Shit”.
Na sequência, Taylor agradeceu ao público e disse que nunca iria esquecer aquela noite. Foi quando a banda iniciou a última música da noite: “Surfacing”.
A porradaria comeu solta e, quando todos pensavam que já haviam visto todas as loucuras possíveis, eis que a bateria de Joey Jordison começou a subir e girar.
Mais do que isso, ela começou a ser virada para baixo, num momento histórico do Rock in Rio que jamais será esquecido, com Jordison ficando praticamente de cabeça para baixo e tocando ao mesmo tempo!!!
Ao final do show, o sentimento generalizado era de que todos haviam presenciado um show antológico e que o Metallica teria até problemas para superá-lo, tamanha a repercussão entre todos os presentes. O próprio Slipknot tinha noção do que havia realizado e os membros da banda se abraçaram felizes no palco, para depois distribuírem palhetas e baquetas à plateia.
Para relembrar este show histórico do Slipknot, o Roque Reverso descolou alguns vídeos do YouTube. Inicialmente, fique com a abertura e a música “(sic)”. Depois, reviva os momentos apoteóticos com “Duality”, além de “Spit It Out” e “Surfacing”. Se quiser ver o show na íntegra, há este link imperdível ou vá no último vídeo deste post!!!
Set list
(sic)
Eyeless
Wait and Bleed
The Blister Exists
Liberate
Before I Forget
Pulse Of The Maggots
Disasterpiece
Psychosocial
The Heretic Anthem
Duality
Spit It Out
People = Shit
Surfacing