O The Cure resolveu apresentar novas músicas em turnê que faz pelos Estados Unidos e que chegou no último final de semana ao Madison Square Garden, em Nova York. A banda inglesa fez três apresentações esgotadas na famosa arena em Manhattan, que terminaram na segunda-feira, 20 de junho.
Sem lançar um álbum de inéditas desde 2008, foram tocadas duas novas canções, além de algumas músicas raramente apresentadas ao vivo e todos os conhecidos clássicos da banda liderada por Robert Smith, como “Boys Don’t Cry”, que ganhou uma versão um pouco mais lenta.
No show do sábado, 18, que durou quase três horas, foram nada menos que quatro bis. Smith falou pouco, quase não se mexeu e várias vezes trocou sua própria guitarra, sem ajuda de roadies, ao contrário do que é comum em shows desse porte.
Vestido de preto, cabelos desarrumados e com batom vermelho, mostrou que a voz está impecável, apesar dos 40 anos de carreira da banda, formada em 1976 como o nome The Easy Cure. O cenário era basicamente um telão ao fundo mostrando algumas imagens distorcidas e desenhos.
Esta é a primeira grande turnê da banda pelos Estados Unidos desde 2008. O The Cure já passou por cidades como Boston, New Orleans e Houston, e chegou a Nova York com os três shows esgotados há meses no Madison Square Garden, casa que tem capacidade para quase 20 mil pessoas.
Poucas bandas e cantores hoje conseguem a façanha de esgotar muitos shows em sequência na famosa arena de Manhattan. Os exemplos cabem na palma da mão e incluem, entre outros, o U2, que esgotou em 2015 oito noites e, este ano, a cantora inglesa Adele, que esgotou seis apresentações, marcadas para setembro.