A longevidade dos Rolling Stones hoje é pública e notória. Mas nem sempre foi assim. Durante décadas, a fama, as turnês extensas e as crises de convivência entre os membros alimentaram fofocas e mais fofocas sobre um iminente fim da banda de rock britânica.
Meio século atrás, entretanto, esse risco talvez nunca tenha sido tão real. No decorrer dos anos 1960, os rumos criativos da banda eram ditados mais pelo multi-instrumentista Brian Jones do que pela dobradinha Mick Jagger/Keith Richards.
A psicodelia inaugurada pelos Beatles estava em seu ápice e os Rolling Stones acompanhavam essa tendência – com muito gosto e esmero, diga-se.