O KK’s Priest lançou na terça-feira, 24 de agosto, o clipe da música “Raise Your Fists”. É mais uma amostra que estará no álbum de estreia da banda liderada pelo ex-guitarrista do Judas Priest K.K. Downing.
O disco “Sermons of the Sinner” seria lançado oficialmente no dia 20 de agosto, mas agora a data nova para chegada aos fãs é o dia 1º de outubro.
A banda de K.K. Downing ainda traz um velho conhecido dos fãs de Judas Priest: o elogiado vocalista Tim “Ripper” Owens, que cantou na
banda de heavy metal por 8 anos, substituindo Rob Halford.
O fã de Judas Priest agora tem mais uma opção para escutar um som com influências e cara da banda. Tudo porque o ex-guitarrista do grupo K.K. Downing está com uma banda nova e que leva a suas iniciais. KK’s Priest é o nome do grupo, que traz nada menos que o ótimo vocalista Tim “Ripper” Owens, que liderou os vocais do Judas Priest por 8 anos, também como membro.
O KK’s Priest lançará o álbum de estreia no dia 20 de agosto. “Sermons of the Sinner”, cuja capa acompanha este texto, já conta com duas músicas liberadas, acompanhadas de dois clipes.
A mais recente delas é justamente a faixa-título, com clipe lançado em 16 de junho, pouco mais de um mês depois do vídeo da música “Hellfire Thunderbolt”, que chegou aos fãs em 12 de maio e que causou excelente impressão.
A quinta-feira, 3 de setembro de 2020, marca o aniversário de 30 anos do clássico álbum “Painkiller”, da lenda do heavy metal Judas Priest. Lançado em um período após a banda britânica ser contestada pela crítica e parte do público pela falta de peso de discos anteriores, “Painkiller” deixou 10 entre 10 fãs do heavy metal impressionados e trouxe de volta o Judas Priest ao lugar no qual nunca deveria ter deixado: o topo do estilo mais pesado do rock.
O disco é o 12º da carreira do Judas e marca a estreia do baterista Scott Travis, que entrou no lugar de Dave Holland, que esteve no grupo entre 1979 e 1989.
Uma aula de heavy metal. Esta é a classificação que pode ser dada ao show que o Judas Priest fez na Arena Anhembi no último dia 10 na capital paulista. Com um público aproximado de 25 mil pessoas, o lendário grupo britânico, criado ainda no final da década de 60, mostrou que ainda está longe de uma eventual aposentadoria e que continua reunindo condições para empolgar os amantes do rock pesado de várias gerações.
O show fez parte da pequena turnê pelo País que a banda realizou ao lado do Whitesnake. Enquanto a banda de hard rock dava sequência à tour internacional relacionada ao seu mais recente álbum “Forevermore”, o Judas incluiu o Brasil na sua última turnê mundial, a “Epitaph World Tour”.
Importante dizer que última turnê mundial não significa o fim do grupo. Vale lembrar que o vocalista Rob Halford anunciou recentemente que a banda prepara um disco novo para ser lançado em 2012. O que poderá ser visto é o grupo reduzindo o número de shows pelo planeta, mas ainda na ativa e com a possibilidade de apresentações ao vivo, para a alegria dos fãs.
Após o bom show de abertura do Whitesnake, não havia dúvida que o Judas Priest iria vir com algo devidamente pesado para mostrar a diferença entre hard rock e heavy metal. Sobravam, no entanto, perguntas entre os fãs sobre a ausência de K.K. Downing, guitarrista fundador que deixou o grupo neste ano. A pressão estaria portanto sobre o jovem Richie Faulkner, que, no decorrer do show provou que tem condições de pertencer à banda e não fazer feio.
Depois dos ajustes necessários para o começo da apresentação do Judas Priest, foi estendida na frente do palco uma enorme bandeira avermelhada com a palavra “Epitaph” escrita. As pancadas iniciais da bateria e os primeiros acordes foram ouvidos e, depois de a bandeira cair para o chão, a banda apareceu para o público mandando logo de cara a música “Rapid Fire”, do megaclássico álbum “British Steel”, de 1980.
O som estava extremamente alto, mais do que o normal verificado em shows em espaços abertos, fazendo com que, pelo menos o público presente na Pista Vip, onde estava também a imprensa, tivesse a impressão de que estava numa casa fechada de shows, tamanho o impacto sonoro. O que mais surpreendia era o som que vinha dos bumbos, com o baterista Scott Travis fazendo uma apresentação elogiável e ensurdecedora.
Ao fim da música, as primeiras labaredas foram vistas nas laterais do palco, o pano de fundo foi trocado para um com a capa de “British Steel” e o Judas iniciou mais um clássico: “Metal Gods”, que foi recebido com entusiasmo pela plateia. Rob Halford dava um show à parte nos vocais, enquanto o guitarrista Glenn Tipton e o baixista Ian Hill completavam apresentação com o talento de sempre.
“The Priest is back”, disse Halford, para iniciar na sequência a música “Heading Out To The Highway”, do disco “Point of Entry”, de 1981. Com uma tradicional levada heavy metal, a música mostrou a banda bem entrosada e mereceu destaque a dobradinha de guitarras entre Glenn Tipton e Richie Faulkner.
Na sequência, espaço para músicas de tempos diferentes: “Judas Rising”, do álbum Angel of Retribution, de 2005, e “Starbreaker”, do disco “Sin After Sin”, de 1977, tudo sempre com as capas originais aparecendo no telão de fundo.
Um grande momento da apresentação viria a seguir, com os acordes iniciais de “Victim Of Changes”. A longa canção do ótimo álbum “Sad Wings of Destiny”, de 1976, hipnotizou e empolgou o público, com direito a solos marcantes de Tipton e Richie Faulkner, interpretação impecável de Halford, show de luzes e fumaça no final.
O Judas Priest revisitava toda a carreira e voltou para o início dela com a música “Never Satisfied”, do álbum de estreia “Rocka Rolla”, de 1974. Depois, emocionou os fãs com a canção “Diamonds and Rust”, composta pela lendária cantora folk Joan Baez e regravada pela banda em 1977 no álbum “Sin After Sin”.
Em seguida, Halford voltou ao palco com uma capa prateada e um tridente; o telão de fundo trouxe uma referência ao álbum “Nostradamus”, de 2008; a introdução “Dawn Of Creation” foi executada; e a boa música “Prophecy” foi tocada, com direito a faíscas saindo do tridente carregado pelo vocalista no final.
Ninguém podia reclamar do set list, já que era clássico atrás de clássico. E o show continuou com “Night Crawler”, do disco “Painkiller”, de 1990. No cenário, destaque para dois enormes tridentes que apareceram ao lado da bateria de Scott Travis.
Nem mesmo a fase mais pop do Judas passou despercebida, pois o grupo emendou na sequência a música “Turbo Lover”, do disco de mesmo nome lançado em 1985. Depois, foi a vez da ótima “Beyond The Realms Of Death”, do álbum “Stained Class”, de 1978, em mais um show de interpretação de Halford e mais uma aula musical dos demais integrantes. Simplesmente perfeito!
Também foram tocadas “The Sentinel”, do disco “Defenders of the Faith”,de 1984, e “Blood Red Skies”, do disco “Ram It Down”, de 1988. Ambas as músicas não empolgaram tanto como as demais, mas o Judas não deixou a peteca cair e emendou “The Green Manalishi”, cover do Fleetwood Mac, gravado pela banda de metal em 1978 no álbum “Killing Machine”.
Novamente com o público ganho, o golpe definitivo de Halford & Cia. viria na sequência, com o megaclássico “Breaking the Law”. O vocalista simplemente virou o pedestal do microfone para o público e a música foi cantada exclusivamente pelos fãs! Depois, foi a vez de um solo de bateria de Scott Travis anteceder a espetacular “Painkiller”, esta sim com Halford voltando aos vocais e contagiando a plateia.
A banda agradeceu e saiu do palco para o merecido descanso. Mas não demorou muito para voltar para o primeiro bis, puxado pela dobradinha ultraclássica “The Helion/Eletric Eyes”, do álbum “Screaming for Vengeance”, que levou os fãs à loucura.
Na sequência, foi a vez de “Hell Bent For Leather” e “You’ve Got Another Thing Comin’”. Óbvio que, na primeira música, do álbum “Killing Machine”, Halford entrou no palco em cima da tradicional moto Harley-Davidson, para delírio de todos, que ainda viram vários efeitos especiais com fumaça, em mais um show de produção.
“You’ve Got Another Thing Comin’”, por sinal, não estava no set list divulgado à imprensa e contou com vários momentos interessantes. Halford comandou o público no refrão e ficou enrolado numa bandeira brasileira. O novo guitarrista Richie Faulkner, por sua vez, também não fez pouco e presenteou os fãs com um solo de guitarra que contou até com um trecho do Hino Nacional do Brasil.
Já no segundo bis, a banda trouxe outra que não estava no set list inicial: “Living After Midnight”, do “British Steel”. Halford, em mais um gesto de simpatia, estendeu a bandeira brasileira sobre a Harley-Davidson que ainda estava ainda no palco.
Com mais esse clássico do rock, o Judas Priest encerrou mais uma aula de heavy metal em solo tupiniquim. Quem acompanhou as vindas da banda por aqui sabe que os shows dificilmente são feitos sem energia e categoria. Desta vez, para muitos, os britânicos surpreenderam com uma apresentação ainda melhor, que ficará guardada por um bom tempo na mente dos fãs.
Para celebrar o grande show, o Roque Reverso descolou no YouTube alguns vídeos filmados pelo público no Anhembi. Para começar, fique com um vídeo que traz “Rapid Fire” e “Metal Gods”. Depois, veja outros com as músicas “Victim of Changes”, “Beyond The Realms of Death”, “The Green Manalishi”, “Painkiller”, “The Hellion/Electric Eye” e “Hell Bent For Leather”. As fotos oficiais da Time For Fun são dos profissionais MRossi e Rafael Koch Rossi.
Set list
Rapid Fire
Metal Gods
Heading Out To The Highway
Judas Rising
Starbreaker
Victim Of Changes
Never Satisfied
Diamonds and Rust
Dawn Of Creation/Prophecy
Night Crawler
Turbo Lover
Beyond the Realms of Death
The Sentinel
Blood Red Skies
The Green Manalishi
Breaking the Law
Painkiller
The Hellion/Electric Eye
Hell Bent For Leather
You’ve Got Another Thing Comin’
Para quem ainda não estava sabendo, o lendário guitarrista K.K. Downing deixou o Judas Priest no final de abril, com a confirmação oficial da notícia sendo feita no último dia 20. Para o lugar do músico que foi um dos criadores do grupo britânico, o Judas recrutou Richie Faulkner, de 31 anos, que você pode ver ao lado (o primeiro à esquerda) na mais recente foto com a nova formação da banda.
O Judas está prestes a iniciar sua última turnê mundial. A “Epitaph World Tour” foi anunciada em dezembro de 2010 e tem início agendado para junho, no continente europeu, no dia 13, na Holanda. No anúncio oficial da saída de K.K. Downing, a informação foi de que ele simplesmente se aposentou.
A banda deve passar por vários países da Europa entre junho e agosto. Em setembro, os britânicos passarão por aqui no Brasil. Eles já confirmaram quatro shows: dia 10 em São Paulo (Estádio do Canindé); dia 11 no Rio de Janeiro (Citibank Hall); dia 13 em Belo Horizonte (Crevrolet Hall); e dia 15 em Brasília (Nilson Nelson).
Por enquanto, não há informações oficiais sobre o início das vendas dos ingressos, mas o que se sabe é que, nos mesmos dias do Judas, nada menos que o Whitesnake, de David Coverdale, vai se apresentar junto aqui no Brasil, como pode ser visto neste link do site oficial do grupo de hard rock.
Em breve, traremos mais informações sobre os esses imperdíveis shows. Enquanto isso, curta dois vídeos selecionados pelo Roque Reverso no YouTube. Do Judas, ainda com K.K. Downing, o megaclássico “Painkiller”. Do Whitesnake, a grande música “Still of the Night”.