A cidade de São Paulo foi palco de uma grande festa do rock pesado no domingo, 18 de dezembro. Na primeira e super aguardada edição do Knotfest Brasil, o público que esgotou os ingressos disputados disponíveis para desfrutar a experiência idealizada pelo grupo norte-americano Slipknot viveu grandes e marcantes momentos, especialmente pela qualidade dos shows, que eram o ponto central do festival, a despeito das demais atrações além da música.
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A organização do Knotfest Brasil anunciou nesta quinta-feira, 15 de dezembro, os horários do festival que acontecerá no próximo domingo, dia 18, em São Paulo, no Sambódromo do Anhembi. Além dos horários, os produtores informaram que a boa banda brasileira Black Pantera se juntou ao line-up do evento.
Na quarta-feira, 14, os organizadores já haviam anunciado que o grupo norte-americano Motionless In White, infelizmente, foi obrigado a desistir do festival por motivos de saúde.
Conforme comunicado dos próprio Motionless In White, integrantes da banda e da equipe da turnê estariam com uma “séria doença”, que fez com que a passagem do grupo pelo Brasil fosse adiada para 2023.
“Muito obrigado, feliz natal e ano novo, nos vemos em breve”, escreveram os músicos do Motionless In White.
Os organizadores do Knotfest Brasil completaram nesta quinta-feira, 25 de agosto, o line-up do festival que acontecerá no fim deste ano em São Paulo. As bandas anunciadas são o lendário Judas Priest, o Pantera Reunion e os grupos brasileiros Oitão e Jimmy & Rats.
Estes quatro nomes se juntam aos já conhecidos em agosto de 2021. Além do já conhecido headliner e criador do evento, o Slipknot, o festival terá as bandas Bring Me The Horizon, Sepultura, Trivium, Mr. Bungle e Motionless in White.
Completam a escalação a banda Vended, que tem nos vocais o filho do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e o grupos brasileiro Project46.
Revelada na segunda-feira, 27 de agosto, a causa da morte de Vinnie Paul, baterista formador do grupo Pantera. Segundo relatório oficial apresentado pelo escritório legista do Condado de Clark (Nevada), o músico faleceu de “causas naturais, especificamente, cardiomiopatia dilatada”.
Vinnie Paul morreu na sexta-feira, 22 de junho, nos Estados Unidos. Com o Pantera extinto, ele era membro atual do grupo Hellyeah, que tocou no Brasil no Maximus Festival, em São Paulo, em 2016.
De acordo com o comunicado do escritório legista, a doença coronariana grave foi identificada como “uma condição significativa para a causa da morte”.
A página do extinto Pantera no Facebook postou o comunicado oficial e, de quebra, informou que nenhuma declaração adicional será emitida.
“Nós pedimos que você por favor continue a respeitar a privacidade da família e amigos de Vinnie Paul”, destacou a página do Pantera.
Phil Anselmo, que marcou época no comando dos vocais do grande Pantera, virá ao Brasil em janeiro de 2019 para shows em 5 capitais: Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Com sua banda solo, a Philip H. Anselmo & The Illegals, ele tocará no dia 25 de janeiro na capital mineira no Mister Rock.
Na capital paulista, vai se apresentar no dia 26 no Tropical Butantã. Na capital federal, vai tocar no dia 27 na Toinha Brasil show.
O vocalista também terá show em Porto Alegre no dia 29 de janeiro no Bar Opinião. Na capital fluminense, ele tocará no dia 31 de janeiro no Circo Voador.
Os ingressos já estão à venda. Pelo menos na maioria dos locais das apresentações.
Para o show da capital mineira, o site para a compra é o do Clube do Ingresso. O valor em primeiro lote para a entrada inteira de Pista é de R$ 200,00, mas há a opção de meia-entrada e de ingresso promocional.
O baterista Vinnie Paul, que entrou para a história do heavy metal por ser formador do grupo Pantera, morreu na sexta-feira, 22 de junho. A informação foi confirmada pela página oficial da já extinta banda no Facebook na madrugada do sábado, 23 de junho (pelo horário de Brasília).
Atualmente, Vinnie Paul era membro do grupo Hellyeah, que tocou no Brasil no Maximus Festival, em São Paulo, em 2016.
O comunicado da página do Pantera no Facebook não deu maiores informações sobre a causa da morte do baterista. O texto divulgado foi bastante sucinto e apenas pediu a compreensão dos fãs e o respeito em relação à privacidade da família.
“Não há mais detalhes disponíveis no momento”, diz um trecho da nota divulgada no Facebook. “A família solicita que você, por favor, respeite sua privacidade durante esse período.”
A morte de Vinnie Paul acontece 17 anos depois do falecimento de seu irmão, o guitarrista Dimebag Darrell, também membro histórico do Pantera e considerado um excelente músico.
Por Marcelo Moreira, do Blog Combate Rock
O racismo é uma das últimas cordas às quais se agarram os canalhas, os infames, os ignorantes e os incompetentes, demonstrando um nível elevadíssimo de canalhice e covardia.
Quando nos deparamos com a sordidez racista nos meios culturais e de entretenimento, ambientes que deviam estar livres há muito e muito desta doença, nenhum nível de indignação é suficiente para demonstrar o quão nojenta é tal atitude.
É por isso que a repercussão a respeito das declarações de Phil Anselmo no palco, em pleno festival Dimebash, nos Estados Unidos, foi imensa e ainda choca pela falta de inteligência e pela intolerância.
Anselmo, que é o líder do Down e foi o vocalista dafantástica banda Pantera, ainda é um nome muito importante da música, por mais que nos últimos anos venha erodindo sistematicamente sua reputação, inclusive com os mais variados repertórios de declarações polêmicas.
Ao final de uma apresentação no festival criado para homenagear o guitarrista Dimebag Darrell, ex-Pantera e assassinado no palco em 2004, Anselmo gritou “White Power!” e fez a famigerada saudação nazista com o braço esticado. O gesto e o grito foram gravados por fã, que postou a nojeira na internet. O estrago foi imenso.
Na segunda-feira, 1º de fevereiro, diante da repercussão negativa, e cinco dias depois do ocorrido, Anselmo usou as redes sociais para se desculpar e dizer que estava apenas brincando, já que estaria bêbado.
Não colou. O músico tem histórico de manifestar publicamente sua simpatia pela cultura white power, ou seja, de apoiar grupos que são assumidamente racistas e que veneram a ideologia nazista, pregando a supremacia branca nos Estados Unidos e no mundo.
Houve duas reações contundentes que destruíram Anselmo de forma inapelável. A primeira foi o editorial da revista inglesa Metal Hammer publicado no site da publicação.
“Por que a explosão de poder branco de Phil Anselmo não pode ser ignorada” é o título do texto que chuta muitas canelas e demole qualquer tentativa de justificativa de defesa do cantor e de quem pensa como ele. E vai além ao nocautear aqueles que pregam a indiferença – que usam de forma abjeta a frase “quem se importa?”
A segunda pancada surgiu por meio de um vídeo ainda mais contundente publicado na internet. Robb Flynn, vocalista do Machine Head e que também participou do Dimebash 2016, reduziu Phil Anselmo a nada sem precisar singar ou desqualificar. Deu uma aula de civilidade, de história e de cidadania em dez minutos de argumentos sólidos e precisos.