Archive for the 'Jim Morrison' Category

05
jan
17

Com álbum clássico de estreia, The Doors escancarava há 50 anos as portas da psicodelia

The Doors - Reprodução da capa do disco de estreiaO álbum “The Doors” completa na primeira semana de 2017 nada menos que 50 anos desde seu lançamento, em 1967, e cada audição parece uma nova viagem. O primeiro LP do quarteto formado por Jim Morrison, Robby Krieger, Ray Manzarek e John Densmore é, sem dúvida, um dos melhores álbuns de estreia de uma banda de rock em todos os tempos. É preciso desenhar que se trata do The Doors? Acredito que não.

O lirismo de Jim Morrison acabou por situar o Doors como uma das primeiras bandas a experimentarem sucesso comercial juntando rock e boas letras. Bob Dylan já vinha fazendo o mesmo – e com mais competência – antes do Doors, mas a psicodelia do quarteto californiano daria o tom de um dos períodos mais importantes da história do rock.

Antes de Jim Morrison e Bob Dylan, raras letras escapavam à farofa. Não que boas letras tenham deixado de ser exceção, mas falemos de “The Doors”.

Sobram poesia, referências literárias e irreverência no disco de estreia da banda californiana, lançado em 4 de janeiro de 1967 pela Elektra depois de a Columbia não ter honrado seu contrato de produção com o quarteto.

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08
dez
11

À queima roupa

Rock’n’roll e situações extremas caminham de mãos dadas, mas poucos dias são tão marcantes para o mundo do rock quanto o 8 de dezembro. Foi nessa data, em 1980, que o eterno John Lennon foi assassinado em Nova York. Também nessa data, mas em 2004, Diamond “Dimebag” Darrell acabou também assassinado em Ohio.

Lennon dispensa apresentações para o público em geral. Darrell, ex-Pantera, foi, sem sombra de dúvida, um dos guitarristas mais completos e versáteis da história do heavy metal, identificável sempre a partir dos primeiros acordes, façanha de que só os grandes músicos são capazes.

Como nem tudo na vida é morte (só o final, ou seria o princípio?), também num 8 de dezembro, mas em 1943, nascia Jim Morrison. Para os mais ecléticos, também é aniversário da irlandesa Sinead O’Connor, ainda viva ao que me consta.

Para marcar a data, vídeos descolados no YouTube pelo Roque Reverso. Começamos com “Instant Karma”, de John Lennon. Depois, fiquem com “Cowboys From Hell”, do Pantera, ao vivo no Monsters of Rock de 1991, em Moscou. Na sequência, descolamos um vídeo com a música “The End”, do Doors, com direito a cenas do filme “Apocalypse Now”, de Francis Ford Coppola. Para fechar,  Sinead O’Connor em “Mandinka”.

03
jul
11

40 anos sem Jim Morrison

Há exatos 40 anos, o rock e a música pop perdiam um dos seus grandes símbolos. No dia 3 de julho de 1971, James Douglas Morrison, ou simplesmente Jim Morrison, foi encontrado morto na banheira de sua residência em Paris. Considerado um grande poeta do rock na época, o lendário vocalista e letrista do The Doors deixou, aos 27 anos de idade, uma legião de fãs e ainda hoje suas músicas são um sucesso em qualquer lugar que tenha o rock and roll como combustível.

Independentemente do gosto musical, quem com alguma ligação ao rock nunca cantou na vida alguma música do Doors em alguma balada? “Light My Fire”, “Touch Me”, “Hello I Love You” , “L.A. Woman”, “Love Me Two Times”, “Break on Through (To the Other Side)”…São só algumas das músicas que entraram para a história da música pop. Outras com um lado menos ligado a festas, como “The End” ou “Riders on the Storm”, são daquelas que sempre fizeram a galera “viajar” nas letras e na melodia.

O relatório oficial diz que Morrison morreu de “ataque de coração”, mas, para variar, a causa da sua morte está cercada de mistérios. Muitos fãs e biógrafos já criaram inúmeras versões sobre o ocorrido, que vão desde uma suposta morte por overdose de heroína (há quem diga que ele nunca usou a droga) até a de um assassinato planejado por autoridades do governo norte-americano com intuito de eliminar figuras da contracultura.

Morrison foi listado como o nº 4 a morrer misteriosamente, depois das mortes de Jimi Hendrix, Janis Joplin e Brian Jones, guitarrista dos Rollings Stones. Coincidentemente, todos morreram com 27 anos e em situações que deixaram algumas dúvidas até os dias de hoje.

Se há dúvidas sobre a morte do vocalista do Doors, não se questiona a importância dele para a história do rock. Para homenagear o mito, o Roque Reverso descolou três vídeos no YouTube. A primeira música é “Break on Through (To the Other Side)”. Depois, fique com “Riders on the Storm” e “The End”, que fez parte da trilha sonora do clássico filme “Apocalypse Now”, de Francis Ford Coppola.

16
jun
10

Meus heróis morriam de overdose

O rock brasuca consolidava-se no cenário musical quando entrei na adolescência. Cazuza, já doente, num surto de lucidez em território de loucos, pedia aos berros uma ideologia alternativa à bipolaridade dos tempos de Guerra Fria: “Meus heróis morreram de overdose/Meus inimigos estão no poder”.

Não demoraria muito para Cazuza tornar-se, em julho de 1990, um dos últimos heróis vitimados por alguma espécie de overdose. Menos de um ano antes havia sido a vez de Raul Seixas.

Nas duas décadas que antecederam a partida destes dois ícones do rock brasuca, overdoses das mais variadas levaram da face da Terra, para tertúlias extradimensionais, heróis de outras nacionalidades, mas todos enrolados na mesma bandeira: a do rock’n’roll.

Jim Morrison, Jimi Hendrix, John Bonham, Keith Moon, Sid Vicious e tantos outros foram levados por excessos que em pouco tempo passariam a ser aproveitados pelos setores mais conservadores para demonizar a expressão de cultura popular que revolucionou o mundo na segunda metade do século passado.

“Cambará macho não morre na cama”, diria um certo Capitão Rodrigo, imortalizado na saga “O Tempo e o Vento”, de Erico Veríssimo. Adaptada à fração de realidade convertida em rótulo seria possível dizer que, naqueles tempos, “roqueiro de verdade só morria de overdose”.

No entanto, muitos heróis da nação roqueira conseguiriam enganar a morte (mesmo que temporariamente), contrariar o bom senso e as probabilidades e viver o suficiente para brindar novas gerações com sua genialidade.

Keith Richards, Ozzy Osbourne, Eric Clapton e Steven Tyler são apenas alguns exemplos de sobreviventes de viagens pra lá de sombrias pelo mundo das drogas, mas conseguiram o bilhete de volta, sabe-se lá como.

Com o passar dos anos, porém, os heróis da minha geração pararam de morrer de overdose e passaram a morrer, como diria minha avó, de “morte morrida”. Alguns por mera sorte, outros porque começaram a adotar estilos de vida menos agitados.

Outros, ainda, morreriam por causa de doenças crônicas. Foi o caso de Ronnie James Dio, cuja morte, causada por um câncer no estômago, completa hoje (16 de junho) um mês.

Dono de uma voz poderosa e de uma imponente presença de palco, apesar da baixa estatura, Dio não enganou a morte nem pecou pelo exagero. Morreu na cama. Mas nem por isso deixou de imortalizar seu nome no panteão dos deuses do Heavy Metal.




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