Archive for the 'Jon Dette' Category

28
mar
16

Anthrax traz ‘aperitivo de luxo’ em ótimo show de abertura para o Iron Maiden na Arena do Palmeiras

Anthrax na Arena do Palmeiras - Foto: Divulgação MidioramaNão é toda hora que o fã de heavy metal pode ver numa mesma noite a apresentação de duas grandes bandas do quilate do Iron Maiden e do Anthrax. No sábado, dia 26 de março, no Allianz Parque, os sortudos que estavam presentes tiveram a oportunidade de ver o Iron como a atração principal da noite, mas tiveram uma espécie de “aperitivo de luxo” com um curto, mas ótimo show de abertura dos norte-americanos do Anthrax.

A apresentação do veterano grupo de thrash metal trouxe detalhes até então diferentes para quem já havia visto os músicos dos EUA em São Paulo. Na nova Arena do Palmeiras, o Anthrax fez seu show com maior público desde que tocou pela primeira vez na capital paulista em 1993 no saudoso Olympia.

Em contrapartida, trouxe para as 42 mil pessoas o menor repertório de todas 5 vezes que esteve em território paulistano.

Foram apenas 8 músicas, num cenário bem diferente, por exemplo, das apresentações recentes observadas no HSBC Brasil em 2012 e 2013, quando a banda trouxe shows excelentes e memoráveis, com 17 e 14 canções executadas, respectivamente.

Na verdade, o Anthrax é “macaco velho” de shows e foi muito esperto em adotar uma postura que, mais do que tudo, levava em conta não irritar o sempre exigente e fanático público do Iron Maiden. Quem viu o Slayer ser xingado por alguns em 2013 na abertura que fez para a “Donzela de Ferro” na Arena Anhembi, sabe muito bem que a paciência do público não é das maiores quando se espera um dos maiores grupos de heavy metal da história.

Não por acaso, o vocalista Joey Belladonna “massageou o ego” da galera em várias passagens da apresentação do Anthrax. Agradeceu diversas vezes o Iron Maiden pela oportunidade de fazer o show de abertura e foi prontamente ovacionado.

A curta apresentação do Anthrax começou com o megaclássico “Caught in a Mosh”, do disco “Among the Living”, de 1987. Compacta e tradicionalmente mais contemplativa do que o público do thrash metal, a plateia dominante do Iron Maiden não gerou as imensas rodas de mosh que costumam ser vistas nos shows do grupo norte-americano.

Para os fãs do Anthrax que não se arriscaram a criar uma roda de um homem só, a opção foi iniciar diversos bate-cabeças que podiam ser vistos em vários pontos da Pista e da Pista Vip.

Anthrax na Arena do Palmeiras - Foto: Divulgação AnthraxIron Maiden e Anthrax na Arena do Palmeiras - Foto: Divulgação Move ConcertsIron Maiden e Anthrax na Arena do Palmeiras em SP - Foto: Divulgação Iron MaidenIron Maiden e Anthrax na Arena do Palmeiras em SP - Foto: Divulgação Iron Maiden

O set list era enxuto, mas era um clássico atrás do outro. Isso foi visto na dobradinha “Got the Time” e “Antisocial”, que foi extremamente importante para deixar o público ligado.

O som do show do Anthrax, por sinal, estava com uma qualidade, se bobear, até melhor do que o da apresentação do Iron, já que, na performance dos britânicos, algumas estouradas de som puderam ser verificadas em uma ou outra música.

O peso e o volume alto surpreendia e cativava muitos do público que ainda não haviam visto o Anthrax ao vivo. “Fight ‘Em ‘Til You Can’t”, do bom disco “Worship Music”, de 2011, manteve a energia e a qualidade.

Scott Ian continua sendo um dos maiores guitarristas base da história do heavy metal e produzia riffs das mais diversas intensidades, deixando o público hipnotizado. Era difícil não movimentar a cabeça na sintonia dos acordes do brilhante músico.

A passagem do Anthrax pelo Brasil trazia como ingrediente importante o lançamento recente do disco “For All Kings” em fevereiro deste ano. Com a faixa “Evil Twin”, o público pode ter contato com uma amostra ao vivo do novo álbum. Depois do antiga “Medusa”, outra nova, “Breathing Lightning”, também foi executada.

Vale destacar que, por conta de problemas de saúde ligado à cirurgia que fez em 2015 nas mãos, o baterista original Charlie Benante não veio ao Brasil. No seu lugar veio o sempre disponível Jon Dette. que já tocou com Testament e Slayer.

A última do Anthrax na noite do Allianz Parque foi nada menos que “Indians”. Foi nesta música que a ausência de uma grande roda de mosh foi sentida, mas os norte-americanos revelariam uma ótima surpresa aos fãs brasileiros: a participação especial do guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser.

Kisser, que tocaria horas mais tarde com o Sepultura no Sesc Pompeia, a poucos metros da Arena do Palmeiras, mandou super bem e ainda deu uma palhinha com o Anthrax na execução de um trecho de “Refuse-Resist”, que levou a plateia à loucura.

No fim, mais um grande show do Anthrax no Brasil, com a garantia de que o público do Iron Maiden aprovou esta ilustre abertura. O guitarrista Scott Ian agradeceu bastante e prometeu que, no ano que vem, o grupo de thrash metal voltará ao Brasil.

Para relembrar a apresentação do Anthrax no Allianz Parque, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique com inicialmente com o de “Caught in a Mosh”. Depois, veja os de “Got the Time”, “Antisocial” e “Indians”.

Set list

Caught in a Mosh
Got the Time
Antisocial
Fight ‘Em ‘Til You Can’t
Evil Twin
Medusa
Breathing Lightning
Indians

21
fev
13

Dave Lombardo discorda de valores pagos e será substituído por Jon Dette na bateria do Slayer

Dave Lombardo - Foto: DivulgaçãoUma verdadeira bomba abalou o mundo do heavy metal neste dia 21 de fevereiro, depois que o baterista Dave Lombardo, do Slayer, publicou um comentário no Facebook, dizendo que não participará da turnê que a banda norte-americana de thrash metal fará na Austrália a partir do dia 23 de fevereiro. Segundo Lombardo, ele recebeu um comunicado de dispensa do grupo depois de questionar a maneira como os negócios do Slayer são geridos.

Após consultar os dados financeiros da banda, o baterista constatou que apenas 10% de todo o valor que o Slayer arrecadou durante as turnês que realizou em 2012 chegaram aos bolsos dos músicos. De acordo com Lombardo, ao propor um novo modelo mais justo, encontrou resistência do guitarrista Kerry King, que deixou claro ao baterista que, se quissesse discutir o assunto, encontraria outra pessoa no comando dos bumbos da banda.

“Para que todos saibam a verdade, a partir do final do contrato que temos entre nós, que venceu em 14 de fevereiro, fui informado de que não seria o baterista para a turnê na Austrália. Estou triste, e para ser honesto, chocado com a situação”, escreveu Dave Lombardo.

Mais tarde, em nota à imprensa, o grupo rebateu o texto de Lombardo e anunciou Jon Dette, que passou pela banda na década de 90, para a bateria na turnê australiana. “Sobre o que foi citado no post de Dave Lombardo no Facebook, o  Slayer não concorda com o que  foi dito pelo Sr. Lombardo ou com a sequência dos eventos  apresentada por ele, exceto com o fato de que o Sr. Lombardo, menos de uma  semana antes da partida já marcada para a Austrália, apresentou um novo conjunto  de exigências, que eram contrárias ao que havia sido previamente acertado”, destacaram os músicos.

No texto que postou no Facebook, Lombardo ainda deixou em aberto alguma possibilidade de retorno à banda, mas, conhecendo o temperamento de Kerry King, são pequenas as chances de uma volta amigável. “Eu continuo esperançoso de que possamos resolver nossas diferenças. Mas, mais  uma vez, peço desculpar sinceras a nossos fãs na Austrália que gastaram seu  dinheiro esperando ver os 3 membros originais do Slayer. Espero vê-los no futuro”, afirmou.

Quem conhece um pouquinho de heavy metal ou thrash metal sabe o tamanho da perda gerada pela saída de Dave Lombardo ao Slayer. Considerado um dos maiores bateristas do gênero, poucos apresentaram tamanha técnica e rapidez no instrumento como este cubano.

Não é a primeira vez que Lombardo deixa as baquetas do Slayer. Ele já havia abandonado o grupo em 1986 e retornado em 1987 numa primeira oportunidade e repetido a dose em 1992, quando ficou dez anos longe do grupo, retornando somente ao posto em 2002.

O público brasileiro tende a ser um dos prejudicados neste novo embate interno do Slayer. Tudo porque o grupo vem tocar pela primeira vez no Rock in Rio, em setembro, na capital fluminense. Os fãs já estavam se acostumando a ver a banda sem o grande Jeff Hanneman na guitarra, por causa de uma picada tosca de aranha no braço. Agora, com mais esta turbulência, resta a dúvida se o Slayer conseguirá resistir como o grande grupo que é durante muito tempo. A ver…




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