O rock perdeu mais um grande baterista em 2020. Desta vez, a perda relevante foi do músico Reed Mullin, fundador do Corrosion Of Conformity, juntamente com o guitarrista Woody Weatherman e o baixista Mike Dean.
Mullin morreu na segunda-feira, 27 de janeiro. A informação sobre o falecimento foi divulgada nas redes sociais do C.O.C. já na madrugada da terça-feira, 28 de janeiro (horário de Brasília).
Não há ainda uma informação oficial sobre a causa da morte de Mullin, que tinha 53 anos de idade.
O baterista, marcado no rock pesado pela capacidade de juntar peso, técnica e um estilo cadenciado, já estava, no entanto, afastado do grupo há alguns anos por questões relacionadas à saúde.
Há shows grandes e há shows pequenos. Há apresentações comuns e há apresentações marcantes. O que o público presente no show do Corrosion of Conformity viu no sábado, dia 12 de maio, em São Paulo, foi um evento bastante pequeno e modesto, mas daqueles que valem para sempre, como se fosse uma daquelas aulas de rock n’ roll que incentivam os fãs na montagem de bandas.
Mais uma das bandas gigantes e veteranas do crossover retornará ao Brasil em 2018. Depois de o D.R.I. passar pelo País em abril, nada menos que o Corrosion of Conformity voltará ao território nacional em maio como parte da turnê latino-americana.
A banda norte-americana tocará em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital paulista, o show será realizado no dia 12 de maio no Vic Club. Na capital fluminense, o Corrosion of Conformity vai se apresentar no Teatro Odisseia no dia 13.
O retorno ao Brasil faz parte da turnê latino-americana que divulga o álbum “No Cross No Crown”, lançado em janeiro de 2018.
Uma das bandas mais emblemáticas do crossover (gênero que mistura o thrash metal com o hardcore), o Corrosion of Conformity está com uma formação considerada imperdível, já que reúne três membros criadores da banda no início da década de 80: o guitarrista Woody Weatherman, o baixista Mike Dean e o baterista Reed Mullin.
A banda norte-americana Down fez um grande show no SWU Music & Arts 2011 no dia 14 de novembro. Depois de 20 anos de espera, o grupo liderado por Phil Anselmo (ex-vocalista do Pantera) finalmente estreou no Brasil.
Com o repertório todo formado pelo primeiro disco da carreira, “NOLA”, a banda fez, sem a menor sombra de dúvida, o show mais pesado do festival realizado em Paulínia, no interior paulista.
Havia grande expectativa para a apresentação do Down. Além da estreia no País, Phil Anselmo voltaria para cá depois de muito tempo ausente para cantar, já que havia sido em 1995 sua última passagem pelos palcos daqui, ainda com o Pantera, na turnê do álbum “Far Beyond Driven”.
A própria formação do Down já era um convite ao público. Além de Anselmo, o grupo é composto por nada menos que Pepper Keenan (guitarrista e vocalista do Corrosion of Conformity), Kirk Windstein (guitarrista e vocalista de Crowbar), Pat Bruders (baixista de Crowbar), e Jimmy Bower (baterista de Crowbar). Ou seja, só tinha gente do mais alto calibre para executar a junção de peso e técnica desejada pelos fãs do rock pesado.
Logo no começo do show, Phil Anselmo, que estava com uma bandeira do Brasil pendurada na cintura, alegrou a galera, avisando que o dia era especial e que o álbum “NOLA” seria tocado na íntegra. Na verdade, pelo tempo curto oferecido à banda (de cerca de 1 hora), o Down deixou três músicas do disco de fora da apresentação: “Rehab”, “Pray for the Locust” e “Swan Song”. O próprio tempo pequeno fez a banda executar um set menor do que o repertório original divulgado à organização.
“Temptations Wings” foi a primeira música do show e já mostrou que os caras estavam no pique de fazer algo marcante. Anselmo continua sendo um espetacular frontman e tem o poder de agitar o público como poucos. A dupla Pepper Keenan e Kirk Windstein traz um peso imenso às guitarras, sem deixar a técnica de lado. Para completar Bruders e Bower fazem uma grande cozinha, com destaque para o baterista, que se entrega totalmente ao instrumento.
Na sequência, Anselmo dedicou a música “Lifer” ao saudoso guitarrista do Pantera, Dimebag Darell, assassinado em pleno palco em 2004, quando se apresentava com sua banda Damageplan, no Estado de Ohio, nos Estados Unidos. O público vibrou e o Down trouxe mais uma porrada sonora. Foi nesta música, por sinal, que o vocalista cortou a testa, depois de seguidas batidas feitas com o microfone.
A plateia estava ganha e, depois de ouvir o nome do Down gritado após o final da ótima “Pillars of Eternity”, Phil Anselmo tirou a bandeira brasileira da cintura e colocou a mesma no peito, mostrando imensa simpatia. Logo em seguida, depois de ouvir seu próprio nome gritado, também se ajoelhou, fazendo uma reverência ao público, que foi, claro, ao delírio. “São Paulo, São Paulo”, gritou o vocalista, para depois interromper a galera inflamada, dizendo que o grupo tinha um curto tempo para se apresentar e que o negócio ali era “tocar música”.
A simpatia continuava e o vocalista do Down decidiu homenagear os amigos do Sepultura. Ele dedicou a música “Hail The Leaf” à banda brasileira e citou os nomes do baixista Paulo Jr. e do guitarrista Andreas Kisser.
Na sequência, mais três petardos: “Underneath Everything”, “Losing All” e “Eyes Of The South” – todas com a banda dando uma aula do mais puro metal pesado!
“Stone The Crow”, o maior sucesso do grupo viria logo a seguir. No refrão da música, Anselmo deixou a galera cantar várias vezes, num grande momento do show.
Outro momento legal veio após o final da música. O vocalista disse que eles só tinham tempo para mais uma música. O público, por sua vez, já pedia uma música do Pantera e as câmeras do SWU focalizaram um fã que havia tatuado um imenso logo da banda no peito! Anselmo quase não acreditou no que viu e fez nova reverência, desta vez ao eterno fã.
O Down então iniciou os acordes de “Walk”, do Pantera, com Anselmo cantando o refrão da música. Uma inacreditável roda se abriu no meio da pista e a galera foi ao delírio de novo. Mas ficou só o gostinho de “quero mais”, pois o grupo só tocou um trecho rápido da música…
A última canção da noite foi “Bury Me In Smoke”. Este momento do show contou com uma participação inusitada dos membros da banda de Duff McKagan (ex-Guns N’ Roses), que havia se apresentado horas antes no mesmo SWU. Inicialmente, o público pensou que os roadies do Down estavam nos instrumentos, mas, quando McKagan apareceu no palco, ficou claro que era uma participação especial.
Desta maneira, terminou o show do Down. Após a apresentação, em algumas entrevistas, os músicos deixaram claro que adoraram vir ao Brasil e que desejam voltar para cá. Fica a dica para os produtores, já que a banda tem plenas condições de encher um Via Funchal, por exemplo, só com o carisma de Phil Anselmo. Poderíamos ter um show de duas horas de duração e com músicas de outros álbuns sendo tocadas.
Para relembrar o show do Down, o Roque Reverso descolou alguns vídeos do YouTube. Fique com “Lifer”, “Stone The Crow” e “Bury Me In Smoke”, com o trecho de “Walk” no começo . Se quiser ver a apresentação na íntegra, vá para o último vídeo. Altamente recomendável!
Set list anunciado
Temptations Wings
Lifer
Pillars of Eternity
Rehab
Hail The Leaf
Underneath Everything
Losing All
Swan Song
Eyes Of The South
Stone The Crow
Bury Me In Smoke
Set list executado
Temptations Wings
Lifer
Pillars of Eternity
Hail The Leaf
Underneath Everything
Losing All
Eyes Of The South
Stone The Crow
Walk (trecho)
Bury Me In Smoke
Em matéria de line-up, o SWU Festival está deixando a concorrência comendo poeira, pelo menos no que diz respeito ao dia 14 de novembro, a última data do festival, que acontecerá neste ano na cidade paulista de Paulínia. Se as confirmações do Faith No More, do Megadeth e do Sonic Youth para o mesmo dia já haviam deixado a galera do rock empolgada, a organização do festival ampliou este sentimento após anunciar as vindas do Primus, banda marcada pela técnica sensacional do baixista Les Claypool, e do Down, grupo do ótimo ex-vocalista do Pantera Phil Anselmo e do guitarrista do Corrosion of Conformity Peeper Keenan!!! Ainda no dia 14, a banda 311 e o cantor japonês Miyavi, também foram anunciados como parte das atrações do palco principal.
Olhando esta escalação deste dia 14 de novembro, só há uma dica: corra e reserve seu ingresso! De longe, é o melhor line-up de 2011 num único dia entre os festivais que acontecerão no Brasil…
Além destas confirmações, o SWU anunciou a vinda de Michael Franti & Spearhead para o dia 12 de novembro, primeiro dia do festival, que contará ainda com o The Black Eyed Peas, Snoop Dogg e Damian Marley. Para o palco principal no dia 13, foi divulgado, por enquanto, somente o nome do cantor Peter Gabriel.
As vendas dos ingressos para o SWU Festival começaram no dia 11 de julho e o período de preços promocionais vai até o dia 29 de agosto. O preço promocional do ingresso de pista é R$ 210 (R$ 105 meia entrada) e o preço promocional do passaporte para a pista é de R$ 535,50 (R$ 267,75 meia entrada). Neste último, o valor é a somatória dos preços de três dias, com 15% de desconto. A venda de ingressos para Camping e Pacote Vip será realizada a partir de agosto, em data a ser posteriormente divulgada.
As vendas estão sendo feitas pelo Call Center (4003-1212), que funciona de segunda a sábado, das 9 horas às 22 horas, e nos domingos e feriados das 11 horas às 22 horas. Os ingressos podem ser adquiridos ainda na internete em 67 pontos de venda espalhados por todo o Brasil (veja relação completa de endereços e horários de atendimento clicando aqui), onde não haverá cobrança da taxa de conveniência.
No site do Down, a banda confirmou, além do show no SWU, apresentações em Porto Alegre e em Curitiba. Na capital gaúcha, o grupo de Phil Anselmo tocará no Opinião, no dia 16 de novembro. Na capital paranaense, vai se apresentar no Master Hall, no dia 17.
Para comemorar as vindas do Primus e o Down, o Roque Reverso descolou no YouTube alguns vídeos. Primeiro, fique com dois da banda de Les Claypool: “Tommy, The Cat” e “John, The Fisherman”. Depois fique com dois do Down: “Pillars of Eternity” e “Stone The Crow”.