O disco “Countdown to Extinction”, do Megadeth, completou 30 anos nesta quinta-feira, 14 de julho de 2022. Quinto álbum de estúdio da carreira da banda norte-americana de thrash metal e segundo com a formação clássica, é considerado um dos melhores do grupo.
Com músicas que se transformaram obrigatórias nos repertórios de shows do Megadeth, “Countdown to Extinction” foi o maior sucesso comercial da banda até aquele período e ratificou um dos períodos mais criativos do grupo.
“Symphony of Destruction”, “Sweating Bullets” e “Skin o’ My Teeth”, todas com clipes famosos e que passaram exaustivamente nos programas de heavy metal da MTV e de outros canais musicais de TV, são os maiores sucessos do álbum e fundamentais para alavancar as vendas.
O Megadeth anunciou nesta segunda-feira, 24 de maio, a saída do baixista David Ellefson, envolvido recentemente em um escândalo sexual. Em nota oficial assinada pelo líder, vocalista e guitarrista Dave Mustaine, a banda de thrash metal norte-americana disse que a decisão não foi algo fácil e que, apesar de não conhecer todos os detalhes do caso, o que foi revelado já é suficiente para que o trabalho juntos não seja possível.
Cofundador do Megadeth ao lado de Mustaine, o baixista foi acusado de enviar vídeos íntimos a uma garota que seria, conforme as informações iniciais, menor de idade.
Atualmente com 19 anos, a garota interagia com o músico desde os 17 anos, de acordo com o perfil do Twitter que divulgou o conteúdo.
O álbum “Rust in Peace” completa 3 décadas nesta quinta-feira, 24 de setembro de 2020. Lançado num ano repleto de ótimos discos de rock pesado, o álbum é considerado a obra-prima do Megadeth e um dos melhores da história do heavy metal.
“Rust in Peace” também marca a consolidação definitiva do Megadeth como banda grande do thrash metal ao lado de Metallica, Slayer e Anthrax, além de representar o primeiro álbum com a formação clássica da banda.
A partir do disco, que é o quarto da carreira do Megadeth, o guitarrista Marty Friedman e o saudoso baterista Nick Menza, que morreu em 2016, juntaram-se ao líder, vocalista e guitarrista Dave Mustaine e a seu fiel escudeiro, o baixista David Ellefson.
Na sua 15ª vinda ao Brasil, o Megadeth fez uma grande apresentação na terça-feira, 31 de outubro, na capital paulista. Com um set list escolhido a dedo para o fã do bom e velho thrash metal, a banda norte-americana trouxe faixas de boa parte da carreira e esbanjou categoria no Espaço das Américas.
Pouco mais de um ano após ter tocado exatamente no mesmo local no inicio da turnê do ótimo álbum “Dystopia”, o Megadeth trouxe mais um show da mesma turnê.
Desta vez, optou pela execução de menos músicas do disco de 2016 e trouxe um set list recheado de clássicos.
O Megadeth se apresentou em São Paulo no domingo, 7 de agosto, e entregou ao público um show de alta qualidade. Para um Espaço das Américas praticamente lotado, a banda liderada pelo vocalista e guitarrista Dave Mustaine trouxe a primeira apresentação da turnê de divulgação do grande álbum “Dystopia” ao País e, de quebra, proporcionou um momento histórico: a primeira vez do guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, com o grupo de thrash metal norte-americano, em sua terra natal.
Com todos esses ingredientes, incrementados com a vinda do novo e ótimo baterista Dirk Verbeuren (do grupo sueco Soilwork), com um palco caprichado de efeitos e com a execução da rara em shows “Mechanix”, o Megadeth mostrou que está mais vivo do que nunca.
A constatação é de que a nova formação ainda tem muito a oferecer aos amantes de um thrash metal bem elaborado.
O show em São Paulo começou com pouco mais de meia hora de atraso. Mantendo a abertura que vem sendo adotada no set list da turnê e repetindo a estratégia das duas vindas anteriores ao Brasil, o grupo iniciou com o clássico “Hangar 18”, gerando a empolgação natural do público, que já estava extremamente ansioso e inquieto no quente Espaço das Américas, que tem capacidade para 8 mil pessoas e chegou bem perto de conseguir a ocupação plena.
Foi a 14ª vinda do Megadeth ao País, sendo a 11ª somente na cidade de São Paulo. A possibilidade de a banda seguir algum script anterior e repetitivo não passava pela cabeça dos fãs. Tudo porque havia grande expectativa em relação às músicas do ótimo “Dystopia”, para muitos, o melhor do grupo desde o “Youthanasia”.
Sem decepção, o que se viu após “Hangar 18” foi uma apresentação que só perdeu em solo nacional para as da fase que contou com a formação clássica da banda (Mustaine-David Ellefson-Marty Friedman-Nick Menza) e para o show de comemoração de 20 anos do “Rust in Peace” no Credicard Hall, com a formação Mustaine-Ellefson-Chris Broderick-Shawn Drover).
“The Threat Is Real”, do disco novo, foi a segunda da noite e mostrou que o Megadeth estava tinindo novamente. Mustaine e Ellefson juntaram sua vasta experiência a um Kiko Loureiro afiado na guitarra e a uma das boas surpresas da noite: o novo batera, que assumiu a bucha recente de substituir o competente Chris Adler.
A cidade de São Paulo, mais uma vez, teve o privilégio de testemunhar um momento histórico do heavy metal no dia 5 de setembro, quando o Megadeth tocou, na íntegra, o álbum “Countdown To Extinction”. Para um Via Funchal lotado e abafado em plena noite de quarta-feira, o grupo norte-americano de thrash metal presenteou os fãs com um bom show, que fez parte da comemoração de 20 anos de lançamento do disco e tende a ser lembrado para sempre por quem esteve no local, a despeito de alguns problemas de som observados.
Mesmo estando na lista das bandas internacionais de rock que mais puseram os pés em solo brasileiro em toda a história, o Megadeth nunca havia estado no Via Funchal, casa predileta de muitos fãs do metal pela melhor localização e por uma facilidade de acesso superior ao Credicard Hall e ao HSBC Brasil. O show em São Paulo, por sinal, marcou algo raro por aqui com grupos de fora do Brasil, pois foi a segunda vez no mesmo ano que os músicos liderados por Dave Mustaine passaram pelo País.
Em abril, no vergonhoso Metal Open Air, o Megadeth foi uma das poucas bandas que não cancelaram a apresentação. Mesmo com toda a desorganização e até com vários problemas de som, o grupo subiu ao palco e esbanjou profissionalismo. Vale lembrar que Mustaine & Cia haviam tocado também, em novembro de 2011, no SWU Festival, realizado em Paulínia, onde fizeram outro bom show, porém curto.
A apresentação no Via Funchal gerava grande expectativa, pois “Countdown To Extinction” fez parte de uma fase bastante criativa do Megadeth, que, na época, ainda contava com sua formação mais clássica, com Mustaine, o eterno baixista David Ellefson e os excelentes Nick Menza (bateria) e Marty Friedman (guitarra). Estes dois últimos deixaram a banda há algum tempo e nunca mais deram sinal de que voltarão.
Quem viu o grupo detonar no show de comemoração de 20 anos do ainda mais cultuado “Rust in Peace”, em 2010, no Credicard Hall, queria ter de novo o prazer de assistir a mais um momento histórico. Não por acaso, quem chegou ao Via Funchal pouco antes do horário marcado para o início, às 22 horas, ainda viu e foi obrigado a enfrentar uma enorme fila formada para entrar na casa. Dentro do local, era difícil até se deslocar, tamanha a quantidade de pessoas.
A abertura do show foi idêntica às das apresentações no Metal Open Air e no SWU. Com “Trust”, do bom álbum “Cryptic Writings”, de 1997, Mustaine, Ellefson, o guitarrista Chris Broderick e o baterista Shawn Drover entraram com tudo no palco e levaram ao delírio a multidão presente, que cantava letras e riffs com uma sintonia incrível.
Logo de cara, chamaram muito a atenção os detalhes do palco. Pela primeira vez, um show do Megadeth em São Paulo contou com telões modernos, que traziam efeitos legais, desenhos doidos e trechos de videoclipes das músicas.
Interessante também que, comparando com outras apresentações do Megadeth por aqui, as guitarras pareciam estar num tom diferente do comum e até levemente menos aceleradas. Se você comparar “Trust”, por exemplo, com a apresentação no SWU do ano passado, vai notar essa diferença, que, no entanto, não comprometia o show.
As duas músicas seguintes também seguiram a ordem da apresentação do Metal Open Air. “Hangar 18”, do “Rust in Peace”, e “She-Wolf”, também do “Cryptic Writings”, mantiveram os fãs vidrados e animados, com aqueles riffs tradicionais do Megadeth que fazem as cabeças balançarem automaticamente.
O som do Via Funchal não chegou a sumir para o público como no show do ano passado do Slayer. Mas era bastante claro que a guitarra de Chris Broderick estava mais baixa que a de Mustaine, que, por sinal, tinha o volume de seu microfone também aquém do ideal. O público, por sua vez, continuava a cantar todas as músicas e não foi diferente na sempre ótima “A Tout Le Monde”, do “Youthanasia”, de 1994, em um grande momento da apresentação.
Após este megaclássico, o Megadeth aproveitou para tocar duas de seu mais recente álbum, “TH1RT3EN”, lançado no ano passado pouco antes do SWU. “Whose Life (Is It Anyways?)” e “Public Enemy No. 1” foram as últimas antes do grande momento da noite.
Foi quando Mustaine se dirigiu ao microfone e avisou que a banda começaria a tocar “Countdown to Extinction”. Com o telão de fundo trazendo a capa clássica do grande álbum, o públicou viu, numa tacada só e na ordem exata de gravação, o Megadeth fazer história no Via Funchal.
“Skin o’ My Teeth”, “Symphony of Destruction”, “Architecture of Aggression”, “Foreclosure of a Dream”, “Sweating Bullets”, “This Was My Life”, “Countdown to Extinction”, “High Speed Dirt”, “Psychotron”, “Captive Honour” e “Ashes in Your Mouth”. Todas elas estavam lá, para a realização do sonho de muitos.
Se as duas primeiras e “Sweating Bullets” são frequentes e quase obrigatórias no repertório tradicional do Megadeth, as demais dificilmente ou quase nunca haviam sido tocadas ao vivo. E vale destacar que, de maneira diferente do “Rust in Peace”, o disco “Countdown to Extinction” teve algumas músicas que não funcionaram tão bem no show como se imaginava, como “Foreclosure of a Dream” e “Captive Honour”, talvez até pela maior complexidade dos acordes ou até por não serem das mais agitadas.
É claro que, em “Skin o’ My Teeth” e “Symphony of Destruction”, a banda mandou, como sempre, bem, sendo que na última, o público, mais uma vez, arrasou, cantando “Megadeth” a cada riff gerado pelas guitarras de Mustaine e Broderick. Em “Sweating Bullets”, a mesma multidão também cantava cada sílaba, mantendo a tradição.
“This Was My Life” talvez tenha sido uma das melhores do “Countdown to Extinction” da noite. Ela havia sido tocada na turnê que o Megadeth fez na América do Sul em 1994 para a divulgação do álbum “Youthanasia” (que passou pelo saudoso Olympia em São Paulo). No Via Funchal, o público conseguiu ver a combinação perfeita de acordes magníficos e efeitos muito legais no telão especial do fundo do palco.
Na sequência, enquanto a banda dava uma ligeira pausa, o público puxou um dos vários “olê, olê, olê, Mustaine, Mustaine” da noite. Simpático, como vem sendo observado nos últimos shows que fez pelo Brasil, o líder da banda perguntou se já havia dito que amava os brasileiros, para delírio da plateia. Também lembrou que foi no País que o grupo tocou pela primeira vez na América do Sul, no longínquo Rock in Rio de 1991, quando a simpatia de hoje era algo raro.
Foi então que mais um sonho do público foi realizado, com a execução da música título do álbum que estava sendo homenageado na noite. Melodiosa como outras grandes faixas do Megadeth, “Countdown to Extinction” emocionou muito marmanjo, com direito a novos efeitos bem interessantes nos telões.
No final desta, Mustaine se dirigiu ao público que estava na famigerada Pista Vip e pegou uma bandeira do Brasil, para novo delírio da plateia. Depois de amarrar o símbolo nacional no pedestal do microfone, a banda ainda tocou as faixas restantes do disco.
Nestas últimas, os destaques foram “Psychotron” e “Ashes in Your Mouth”, ambas daquelas típicas para detonar o pescoço. Enquanto “Psychotron” era tocada pela primeira vez no País, a segunda já havia sido executada em 2008, no Credicard Hall.
Terminada a apresentação comemorativa do álbum, o batera Shawn Drover e o baixista David Ellefson permaneceram no palco para preparar a plateia para aquela que seria a melhor música de toda a noite do show.
Com baixo de Ellefson, a banda começou uma de suas mais antigas faixas, “Peace Sells”, do álbum “Peace Sells… but Who′s Buying?”, de 1986. A reação do público foi imediata e algumas rodas de mosh chegaram a ser vistas no Via Funchal, enquanto o mascote Vic Rattlehead subia ao palco e o telão trazia ainda mais efeitos e vídeos.
Show do Megadeth sem “Holy Wars…The Punishment Due” não é show do Megadeth. E foi com ela que o grupo voltou para o bis, já com a plateia gritando sem parar, depois que Dave Mustaine criou uma disputa entre os lados direito e esquerdo para ver quem era mais barulhento.
Empunhando aquela linda guitarra com o desenho do álbum “Rust in Peace”, o líder da banda, prestes a completar os 51 anos, mostrou que ainda pode proporcionar grandes momentos sonoros, apesar da cirurgia que fez no pescoço em 2011.
Certamente, o Megadeth chegou a fazer apresentações melhores no Brasil, como a imbatível de 1997 no Estádio do Palmeiras, a de 1994 no Olympia, as duas no Monsters of Rock e, claro, a de comemoração dos 20 anos do álbum “Rust in Peace”. Quem foi ao Via Funchal, no entanto, sabe muito bem que aquele show do dia 5 de setembro foi único e, dificilmente, acontecerá novamente.
Ao lado do fiel escudeiro Ellefson, de Shawn Drover e de Chris Broderick, Mustaine deixou claro que o Megadeth ainda tem muito a fazer de bom no heavy metal. A torcida agora fica para que a banda, além de continuar produzindo álbuns legais, possa homenagear os 20 anos do excelente “Youthanasia”, que, também está na lista dos melhores do grupo.
Para lembrar dos grandes momentos da apresentação no Via Funchal, o Roque Reverso selecionou vídeos amadores no YouTube. Fique com um que traz a abertura e a dobradinha de “Trust” e “Hangar 18”. Depois, veja gravações de “This Was My Life”, “Countdown to Extinction”, “Peace Sells” e “Holy Wars…The Punishment Due”.
As fotos desta resenha foram gentilmente cedidas a este veículo de informação pelo ótimo fotógrafo Renan Facciolo. Ele já havia liberado grandes imagens para o Roque Reverso para a resenha da apresentação histórica do Annihilator em São Paulo e vem a cada dia se tornando num dos melhores profissionais para retratar os shows de rock no País.
Set list
Trust
Hangar 18
She-Wolf
A Tout Le Monde
Whose Life (Is It Anyways?)
Public Enemy No. 1 Skin O’ My Teeth Symphony Of Destruction Architecture Of Aggression Foreclosure Of A Dream Sweathing Bullets This Was My Life Countdown To Extinction High Speed Dirt Psychotron Captive Honour Ashes In Your Mouth
Peace Sells
Para qualquer fã de música pesada, do hard rock ao death metal, passando obviamente pelo thrash metal, ir ao show do Megadeth no sábado, 24 de abril, no Credicard Hall, era simplesmente uma obrigação. E por que esta afirmação? Porque uma das bandas mais pesadas do rock iria tocar na íntegra seu álbum mais elogiado pela crítica e público. Sim, meus amigos; a banda liderada pelo ultra polêmico Dave Mustaine passou por São Paulo e realizou o sonho de muitos fãs, tocando o álbum “Rust in Peace” inteirinho, faixa por faixa, riff por riff e na ordem exata do disco lançado em 1990, ainda na época dos bons tempos do vinil.
Um restante de sexta-feira e um fim de semana com muito rock and roll a todos!!! Sonic Youth, com "100%", ao vivo,… twitter.com/i/web/status/1…3 days ago