O Whitesnake liberou para os fãs ouvirem nesta quarta-feira, 22 de abril, a música “Always the Same”. A faixa, lançada via lyric video, é a única inédita de um álbum com sucessos do grupo britânico em versões revisitadas, remixadas e remasterizadas que chegará ao público ainda no primeiro semestre de 2020.
A música vem das gravações do mais recente disco de inéditas da banda, “Flesh & Blood”, que chegou aos fãs em 2019.
“Always the Same” não foi aproveitada para o álbum e, agora, vem com um presente extra na coletânea.
O Whitesnake divulgou no dia 14 de fevereiro o clipe da música “Shut Up & Kiss Me”. A canção é o primeiro single de mais um álbum, que a lendária banda de hard rock lançará ainda no primeiro semestre de 2019.
O disco “Flesh & Blood” chegará aos fãs do Whitesnake no dia 10 de maio.
Será o primeiro álbum de de inéditas da banda desde “Forevermore”, de 2011.
Neste intervalo, o Whitesnake chegou a lançar, em 2015, o disco “The Purple Album”, que trouxe releituras feitas pela banda de canções do também lendário Deep Purple.
O Whitesnake liberou um clipe para a clássica música “Burn”. O vídeo traz a faixa ao vivo e mescla cenas com efeitos visuais interessantes.
É uma amostra do disco ao vivo que o grupo lançará no dia 19 de janeiro.
Denominado “The Purple Tour”, o álbum, cuja capa pode ser vista ao lado, traz o Whitesnake na turnê de divulgação do disco “The Purple Album”, que trouxe reeleituras feitas pelo Whitesnake de canções do lendário Deep Purple.
Lançado em 2015, o “The Purple Album” trouxe versões para músicas da fase na qual o vocalista do Whitesnake, David Coverdale, esteve no Deep Purple, entre 1973 e 1976.
O Whitesnake voltou a São Paulo para tocar na quinta-feira, 22 de setembro, no Citibank Hall. O show da banda britânica, com duração de aproximadamente 1h30, foi marcado pela comemoração dos 65 anos do aniversário do vocalista David Coverdale, pelo repertório repleto de hits e pela qualidade ruim do som em parte considerável da apresentação.
Para um Citibank Hall lotado e animado, o grupo trouxe o set list da “The Greatest Hits Tour”, que tem como destaque a apresentação dos maiores sucessos e canções dos álbuns “Slide it in” (1984), “Whitesnake” (1987) e “Slip of the Tongue” (1989).
A turnê do Whitesnake pelo Brasil já havia passado no dia no dia 20 em Porto Alegre no Pepsi on Stage. Tem agendada mais um show para São Paulo no dia 23 de setembro no mesmo Citibank Hall, além de apresentações no dia 25, em Belo Horizonte, no BH Hall; no dia 28, em Brasília, no Net Live; no dia 30, em Curitiba, no Live Curitiba; e, já em outubro, no dia 2, no Rio, no Metropolitan.
A noite de quinta-feira tinha todas aquelas características bacanas de shows de rock. Nos arredores do Citibank, as ruas estavam cheias, com os fãs bebendo, comendo e conversando, na expectativa de mais um show da banda britânica de extensa e elogiada carreira.
O Whitesnake lançou no dia 5 de maio mais um clipe de uma música que estará presente no novo disco da banda britânica. O vídeo da vez é da clássica canção “Soldier Of Fortune”, originalmente gravada pelo Deep Purple nos Anos 70.
O nome do álbum novo é “The Purple Album”. Está previsto para ser lançado no dia 15 de maio na Europa e no dia 19 do mesmo mês nos Estados Unidos.
Tal qual a música “Stormbringer”, cujo clipe foi veiculado no fim de fevereiro pelo grupo no YouTube, e a canção “Burn”, que também foi vista aqui no Roque Reverso, “Soldier Of Fortune” traz o Whitesnake dando uma repaginada em mais uma música das mais badaladas do Deep Purple.
Por este detalhe, não será todo fã que aprovará a nova versão. De maneira idêntica às outras músicas já conhecidas, um fator que chama muito a atenção é a voz diferente de David Coverdale. Para muitos, mostra claramente que a idade já está fazendo diferença na performance daquele que já foi considerado uma das maiores vozes do rock.
“The Purple Album” será o décimo segundo disco de estúdio do Whitesnake. Como o próprio título indica, é um trabalho que pretende trazer reeleituras feitas pelo Whitesnake de canções do lendário Deep Purple.
As releituras são para músicas da fase que Coverdale, esteve no Deep Purple, entre 1973 e 1976. No grupo, ele cantou nos discos “Burn” (1974), “Stormbringer” (1974) e “Come Taste the Band” (1975).
No disco novo que faz o tributo ao Purple, o Whitesnake traz clássicos como a própria “Stormbringer”, “Burn”, “Soldier of Fortune”, “Might Just Take Your Life” e “Mistreated”, entre outras.
A versão em CD simples traz 13 músicas, mas uma edição de luxo que traz duas faixas bônus: “Lady Luck” e “Comin’ Home”. Os fãs ainda terão junto com o álbum um DVD com vídeos com os clipes de “Lady Double Dealer”, “Sail Away”, “Stormbringer” e “Soldier Of Fortune”, além de cenas por trás das gravações.
O Whitesnake liberou no YouTube a faixa “Burn”, que estará presente no novo disco da banda “The Purple Album”, previsto para ser lançado no dia 15 de maio na Europa e no dia 19 do mesmo mês nos Estados Unidos.
Tal qual a música “Stormbringer”, cujo clipe foi veiculado no fim de fevereiro pelo grupo no YouTube, “Burn” traz o Whitesnake dando uma repaginada no clássico do Deep Purple e tende a fazer muita gente torcer o nariz, justamente porque mexe com algumas daquelas gravações sagradas do rock.
De imediato, dá para notar um tom mais grave das guitarras do que na tradicional faixa do Purple.
Outro detalhe é que o vocal de Coverdale, tal qual já foi observado em “Stormbringer” está diferente e, para muitos, mostra claramente que a idade já está fazendo diferença na performance daquele que já foi considerado uma das maiores vozes do rock.
“The Purple Album” será o décimo segundo disco de estúdio do Whitesnake. Como o próprio título indica, é um trabalho que pretende trazer reeleituras feitas pelo Whitesnake de canções do lendário Deep Purple.
As releituras são para músicas da fase que Coverdale, esteve no Deep Purple, entre 1973 e 1976. No grupo, ele cantou nos discos “Burn” (1974), “Stormbringer” (1974) e “Come Taste the Band” (1975).
No disco novo que faz o tributo ao Purple, o Whitesnake traz clássicos como a própria “Stormbringer”, “Burn”, “Soldier of Fortune”, “Might Just Take Your Life” e “Mistreated”, entre outras.
A versão em CD simples traz 13 músicas, mas uma edição de luxo que traz duas faixas bônus: “Lady Luck” e “Comin’ Home”. Os fãs ainda terão junto com o álbum um DVD com vídeos com os clipes de “Lady Double Dealer”, “Sail Away”, “Stormbringer” e “Soldier Of Fortune”, além de cenas por trás das gravações.
O Whitesnake lançou recentemente o clipe da música “Stormbringer”. É o primeiro ligado ao novo disco “The Purple Album”, previsto para ser lançado no dia 15 de maio na Europa e no dia 19 do mesmo mês nos Estados Unidos.
No vídeo, postado no YouTube no fim de fevereiro, os fãs do Whitesnake já podem ver a participação do novo guitarrista Joel Hoekstra, anunciado em agosto de 2014 como substituto de Doug Aldrich, que deixou o grupo em maio.
“The Purple Album”, cuja capa pode ser vista ao lado, será o décimo segundo disco de estúdio do Whitesnake. Como o próprio título indica, é um trabalho que pretende trazer reeleituras feitas pelo Whitesnake de canções do lendário Deep Purple.
O detalhe é que as releituras são para músicas da fase que o vocalista do Whitesnake, David Coverdale, esteve no Deep Purple. Isso chegou a gerar críticas dos mais exigentes, que gostariam de algo diferente do óbvio e que chegaram a classificar a atitude de Coverdale & Cia como “caça-níquel”.
O vocalista esteve no Deep Purple entre 1973 e 1976. No grupo, ele cantou nos discos “Burn” (1974), “Stormbringer” (1974) e “Come Taste the Band” (1975).
“É um tributo. Uma homenagem”, disse Coverdale. “É um grande muito obrigado meu para o Deep Purple pela oportunidade que ganhei 40 nos atrás”, destacou.
No disco novo que faz o tributo ao Purple, o Whitesnake traz clássicos como a própria “Stormbringer”, “Burn”, “Soldier of Fortune”, “Might Just Take Your Life” e “Mistreated”, entre outras.
A versão em CD simples traz 13 músicas, mas uma edição de luxo que traz duas faixas bônus: “Lady Luck” e “Comin’ Home”. Os fãs ainda terão junto com o álbum um DVD com vídeos com os clipes de “Lady Double Dealer”, “Sail Away”, “Stormbringer” e “Soldier Of Fortune”, além de cenas por trás das gravações.
Veja abaixo o clipe do Whistesnake e a lista de faixas do disco novo:
Tracklist
1. Burn
2. You Fool No One
3. Love Child
4. Sail Away
5. The Gypsy
6. Lady Double Dealer
7. Mistreated
8. Holy Man
9. Might Just Take Your Life
10. You Keep On Moving
11. Soldier Of Fortune
12. Lay Down Stay Down
13. Stormbringer
14. Lady Luck (Bônus)
15. Comin Home (Bônus)
O Deep Purple estava, 40 anos atrás, naquele que poderia ser considerado seu auge. Vinha de três álbuns antológicos lançados num intervalo inferior a um ano, entre março de 1972 e janeiro de 1973: “Machine Head”, “Made In Japan” e “Who Do We Think We Are”.
Em junho de 1973, no entanto, Ian Gillan anunciou inesperadamente sua saída do Deep Purple. Roger Glover também sairia a seguir.
De um dia para o outro, em um de seus melhores momentos criativos, a banca britânica, precursora do heavy metal moderno ao lado de Black Sabbath e Led Zeppelin, estava sem vocalista e sem baixista.
Não sabiam eles, porém, que estavam ironicamente abrindo caminho para o melhor álbum de estúdio gravado pelo Deep Purple em quase meio século de estrada, “Burn”, que neste 15 de fevereiro completa 40 anos de seu lançamento.
Achar o substituto de Glover foi relativamente fácil. Ritchie Blackmore e Jon Lord encantaram-se com Glenn Hughes, então baixista do Trapeze. Além de mandar bem nas quatro cordas, Hughes cantava muito – como quem ainda não o conhecia viria a descobrir alguns meses depois.
Chegou-se a ventilar a possibilidade de Hughes cuidar sozinho dos vocais, mas a ideia de ter um frontman foi mais sedutora. Poderia ter sido Paul Rodgers, então vocalista do Free e que mais recentemente assumiu só os microfones do Queen. Mas ele rejeitou o convite.
Em meio a fitas e mais fitas recebidas pela banda, um tal David Coverdale, então um cabeludo de 21 anos de idade, chamou a atenção. Convidado a fazer um teste, passou. Semanas depois a nova formação do Purple foi anunciada.
A seguir, Blackmore, Lord, Coverdale, Hughes e o baterista Ian Paice trancafiaram-se para ensaiar e compor por duas semanas.
Com o material pronto, dirigiram-se a Montreux em novembro daquele ano para gravar “Burn”. Usaram a lendária unidade móvel de gravação dos Rolling Stones, a mesma com a qual haviam gravado “Machine Head”.
Voltaram para a Inglaterra com uma obra-prima na bagagem.
Muitos fãs de Gillan – e o próprio Gillan – torcem o nariz quando alguém cita “Burn” como o melhor álbum gravado pelo Deep Purple, mas o que Hughes e Coverdale fizeram nos vocais somado à forma técnica e à fase criativa de Blackmore e Lord (já reparou que ninguém nunca dá um crédito decente ao baterista?) proporcionou um disco genial do primeiro ao último acorde.
E na sequência ainda viria “Stormbringer”.
Descontado o fato de Coverdale já ter mostrado na magnífica “Mistreated” a vocação para músicas de dor-de-cotovelo que marcaria sua carreira, não é à toa que, passadas quatro longas décadas, Gillan ainda hoje recusa-se a cantar ao vivo as músicas com Coverdale e Hughes nos vocais.
Para comemorar os 40 anos do álbum “Burn”, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique inicialmente com a já clássica performance ao vivo da banda para a música “Burn” no California Jam, de 1974. Depois, do mesmo evento, fique com “Might Just Take Your Life” e “Mistreated”.
O Whitesnake voltou a São Paulo em 2013 para ser a penúltima atração do dia 20 de outubro, o segundo e último do Monsters of Rock. Para uma Arena Anhembi com cerca de 30 mil pessoas, a banda liderada por David Coverdale fez, sem sombra de dúvida, uma de suas melhores atuações em solo paulistano e, para o Roque Reverso, levou o caneco de apresentação mais vibrante e empolgante do festival.
Amparado por uma qualidade de som excelente e também apoiado por uma quantidade surpreendente de fãs, numa noite que tinha o Aerosmith como atração principal, o Whitesnake fez a alegria do público com um set list repleto de clássicos e que ainda contou com várias músicas do Deep Purple como bônus, lembrando a fase na qual Coverdale passou pela lendária banda britânica.
Vale recordar que o Whitesnake havia passado pelo mesmo Anhembi em 2011 quando tocou antes do Judas Priest. O grupo de hard rock também havia empolgado o público naquela ocasião, mas, no Monsters, não só houve mais vibração da platéia, que cantava quase todas as músicas, como a banda tocou com um tesão ainda maior.
A impressão era de que o Whitesnake tinha a noção exata que a apresentação do Monsters era algo de maior exposição e importância. Não por acaso, o show foi transmitido pelo canal de TV Multishow, bastante criticado por não ter conseguido captar o mesmo som que o público do Anhembi tinha à disposição.
O grupo já subiu ao palco no estilo arrasa-quarteirão. Começou com o hit “Give Me All Your Love” e já ganhou o público logo de cara. Era possível ver gerações distintas cantando junto com a banda, do neto ao avô, numa prova de que não existe idade para começar ou para parar de curtir o bom e velho rock n’ roll.
Sempre simpático e sabedor de sua condição de lenda do rock, David Coverdale estava trajando uma camisa branca com desenhos que lembravam a bandeira do Brasil. Para alguns, pode até parecer piegas a atitude do vocalista, mas, para a imensa maioria presente ao show, foi uma atitude extremamente louvável, se comparado a outras estrelas que sequer conversam com o público.
Após executar a música “Ready an’ Willing”, do disco de mesmo nome, de 1980, o grupo trouxe o seu maior sucesso, a canção “Love Ain’t No Stranger”, que fez todo o Anhembi vibrar e pular.
Interessante observar a diferença de público das duas noites do Monsters. Enquanto, no primeiro dia, havia mais adolescentes e aquela sensação de “perigo” de quem encara o evento como uma batalha, especialmente no viciante show do Slipknot; no segundo dia, havia um enorme público feminino e um clima de curtição espalhado pela Arena.
O Whitesnake não estava para brincadeira. E trazia seu vasto repertório de hits para a plateia degustar. “Is This Love” foi a canção seguinte, que fez muitas meninas chorarem e se descabelarem por Coverdale e seus asseclas.
Das mais antigas, “Slide It In” com trecho de “Slow an’ Easy”, às mais novas, como a boa “Love Will Set You Free”, que faz parte do disco mais recente da banda (“Forevermore”, de 2011), a energia do Whitesnake fazia esquecer que ele estava sendo comandado por um senhor de 62 anos nos vocais. Vez ou outra, a voz de Coverdale até dava umas pequenas rateadas, mas, com anos de estrada nas costas, o veterano contornava o problema e nadava de braçada com o público na mão.
Talvez, se não houvesse tantos solos seguidos, primeiro com os guitarristas Doug Aldrich e Reb Beach e, depois com o excelente baterista Tommy Aldridge, o show continuasse na temperatura máxima. Não que tenha ficado sem vibração da plateia nos solos, mas é natural que o público, neste momento da apresentação, passe mais a contemplar do que a agitar.
Depois do descanso que Coverdale teve durante os solos, a banda voltou a pleno vapor com “Fool For Your Loving”, em mais uma demonstração de entrosamento cada vez mais claro entre os músicos da formação atual.
Após a execução de “Bad Boys”, foi a vez de “Here I Go Again”, que trouxe alguns momentos surpreendentes de Mr. Coverdale. Na clássica “Still of the Night” (a preferida deste jornalista que vos escreve), a constatação de que o Whitesnake, para o bem do rock, ainda precisa continuar por muito tempo na estrada para satisfazer os fãs da boa música.
Não bastasse toda a eficiência com suas próprias músicas, ficou para o final da apresentação um bônus com canções do Deep Purple, todas da época em que o vocalista passou pela lendária banda.
Inicialmente, à capela, Coverdale deu mais de um de seus shows particulares cantando lindamente a maravilhosa “Soldier Of Fortune”. Na sequência, o Whitesnake trouxe sua versão para a megaclássica “Burn”, com direito a um trecho generoso de “Stormbringer”.
Essas três últimas músicas não foram uma surpresa para a plateia, já que no próprio show de 2011, no mesmo Anhembi, elas haviam sido tocadas. Ficou clara, no entanto, a percepção de que houve uma imensa evolução em relação à apresentação de dois anos antes, com um entrosamento bem interessante entre os músicos.
Com o final do show, a banda inteira agradeceu ao público e foi solenemente aplaudida. Para quem esperava apenas um show protocolar do Whitesnake, o grupo surpreendeu na pegada e na vibração, detalhes que são meio caminho andado para a satisfação dos fãs.
Para relembrar os bons momentos do show do Whitesnake no Monsters of Rock, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Para começar, fique com a abertura da apresentação e com a música “Give Me All Your Love”. Depois, assista aos vídeos de “Love Ain’t No Stranger” e “Still of the Night”. Para terminar, fique com as homenagens ao Deep Purple: “Soldier Of Fortune” e “Burn” com “Stormbringer”.
Set list
Give Me All Your Love
Ready an’ Willing
Love Ain’t No Stranger
Is This Love
Slide It In / Slow an’ Easy
Love Will Set You Free
Pistols at Dawn
Steal Your Heart Away
Fool For Your Loving
Bad Boys
Here I Go Again
Still of the Night
Soldier Of Fortune
Burn/Stormbringer
O Whitesnake se apresentou em São Paulo no último dia 10 e desfilou uma série de hits na Arena Anhembi para um público de cerca de 25 mil pessoas. A banda de hard rock liderada pelo lendário vocalista David Coverdale fez um show curto, de pouco mais de 1 hora de duração, mas conseguiu empolgar os fãs presentes numa noite fria e com céu encoberto na capital paulista.
O show fez parte da pequena turnê pelo Brasil que a banda realizou ao lado do Judas Priest. Enquanto o Whitesnake dava sequência a tour internacional relacionada ao seu mais recente álbum “Forevermore”, o Judas incluiu o País na sua última turnê mundial, a “Epitaph World Tour”.
Com uma mesclagem do talento de Coverdale com a juventude dos integrantes atuais, o Whitesnake não fez feio. O grupo britânico mostrou que ainda tem muito a dar de bom ao rock, tão necessitado de novidades impactantes neste novo milênio.
O show começou com a música “Best Years”, do álbum “Good To Be Bad”, de 2008. Ao lado de Mr. Coverdale, estavam os bons guitarristas Doug Aldrich e Reb Beach, o baixista Michael Devin e o tecladista Brian Ruedy. Ao fundo, o baterista Brian Tichy mostrava grande pegada e dava um show particular com as baquetas.
Com boa recepção do público, a banda iniciou uma trinca de hits que bombaram nas FMs: logo de cara “Give Me All Your Love”, que já levantou a plateia, repleta de garotas que cantavam letra por letra das músicas. Na sequência, depois de uma breve saudação de Coverdale aos fãs brasileiros, o megaclássico “Love Ain’t No Stranger”, que mostrou os músicos bem entrosados.
Se o Ramones tem uma fixação com as palavras “I Don´t Wanna” em suas letras, o mesmo pode ser falado do Whitesnake com a palavra “Love”. E para confirmar esta marca, a banda tocou “…Is This Love”, outro hit de sua história.
Depois da “trinca de Loves”, Coverdale & Cia. tocaram três músicas do mais recente álbum de estúdio, mas a palavra “love” não ficou de fora do show. “This is a love song for you”, disse o vocalista ao público, referindo-se a “Steal Your Heart Away”, que foi seguida pela música título “Forevermore”.
Como o Whitesnake estava abrindo o show do Judas e o tempo era curto, não haveria um bis no final. Mas a banda, de maneira inteligente, soube dosar a apresentação com solos de guitarra e bateria que proporcionaram um descanso para os integrantes.
Logo após “Forevermore”, os guitarristas Doug Aldrich e Reb Beach proporcionaram aos fãs um duelo animalesco que deixou a plateia hipnotizada. Depois, o grupo tocou a música “Love Will Set You Free”, também do álbum mais recente, que foi seguida por um bom solo do baterista Brian Tichy.
Após o descanso do restante da banda, os hits voltaram ao show, com “Here I Go Again” e a grande e pesada “Still Of The Night”, que fez o público pular. Logo após “Here I Go Again”, Coverdale pegou uma bandeira do Brasil que havia sido atirada pelo público ao palco e mostrou ela estendida aos fãs, que aplaudiram o gesto de simpatia.
O show já estava bom com o repertório particular do Whitesnake, mas teria um grande momento ainda com músicas do Deep Purple, banda seminal do hard rock em que Coverdale também fez história com bons discos. À capela, o vocalista cantou um trecho da belíssima “Soldier of Fortune”, que emocionou o público.
Mas o show esquentaria o frio Anhembi com nada menos que “Burn”, um dos maiores clássicos da história do rock, que o Deep Purple não costuma tocar há um bom tempo. A música sempre foi desafiadora para os maiores vocalistas do estilo e foi tocada pelo Whitesnake num tom levemente acima do conhecido. O esperto Coverdale, que completará 60 anos no próximo dia 22, mandou bem nos vocais e, no refrão tradicional, deixou a plateia se esgoelar, mas ninguém reclamou de ajudá-lo a montar aquele momento histórico.
Se “Burn” já presenteava até os fãs mais radicais de Judas Priest que não curtem Whitesnake, outra preciosidade foi vista no meio da música, com um trecho de “Stormbringer”, canção do álbum de mesmo nome do Deep Purple lançado em 1974. Após a grata surpresa, o show chegou ao fim e gerou um gosto de “quero mais” nos fãs, que foram suficientemente aquecidos para o que viria a seguir no show histórico do Judas Priest.
Para relembrar grandes momentos da apresentação do Whitesnake, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Para começar, a abertura, com “Best Years”. Depois, “Love Ain’t No Stranger”, “…Is This Love”, “Still Of The Night” e, claro, “Burn”, com o trecho de “Stormbringer”. As fotos oficiais da Time For Fun são do sempre ótimo profissional MRossi.
Set list:
Best Years
Give Me All Your Love
Love Ain’t No Stranger
… Is This Love
Steal Your Heart Away
Forevermore
– Guitar Duel
Love Will Set You Free
– Drum Solo
Here I Go Again
Still Of The Night
Soldier of Fortune
Burn / Stormbringer
Para quem ainda não estava sabendo, o lendário guitarrista K.K. Downing deixou o Judas Priest no final de abril, com a confirmação oficial da notícia sendo feita no último dia 20. Para o lugar do músico que foi um dos criadores do grupo britânico, o Judas recrutou Richie Faulkner, de 31 anos, que você pode ver ao lado (o primeiro à esquerda) na mais recente foto com a nova formação da banda.
O Judas está prestes a iniciar sua última turnê mundial. A “Epitaph World Tour” foi anunciada em dezembro de 2010 e tem início agendado para junho, no continente europeu, no dia 13, na Holanda. No anúncio oficial da saída de K.K. Downing, a informação foi de que ele simplesmente se aposentou.
A banda deve passar por vários países da Europa entre junho e agosto. Em setembro, os britânicos passarão por aqui no Brasil. Eles já confirmaram quatro shows: dia 10 em São Paulo (Estádio do Canindé); dia 11 no Rio de Janeiro (Citibank Hall); dia 13 em Belo Horizonte (Crevrolet Hall); e dia 15 em Brasília (Nilson Nelson).
Por enquanto, não há informações oficiais sobre o início das vendas dos ingressos, mas o que se sabe é que, nos mesmos dias do Judas, nada menos que o Whitesnake, de David Coverdale, vai se apresentar junto aqui no Brasil, como pode ser visto neste link do site oficial do grupo de hard rock.
Em breve, traremos mais informações sobre os esses imperdíveis shows. Enquanto isso, curta dois vídeos selecionados pelo Roque Reverso no YouTube. Do Judas, ainda com K.K. Downing, o megaclássico “Painkiller”. Do Whitesnake, a grande música “Still of the Night”.