Mike Patton anunciou nesta terça-feira, 14 de setembro, o cancelamento dos shows que o Faith No More e o Mr. Bungle, bandas nas quais é vocalista, fariam nos Estados Unidos neste mês e em outubro. Conforme nota divulgada pelo músico, o motivo são problemas de saúde mental dele intensificados durante a pandemia de covid-19.
A nota de Patton foi distribuída nos canais do vocalista e compartilhada pela Ipecac Recordings, gravadora independente fundada por Patton em 1999 e que abriga bandas como o Mr. Bungle.
“Sinto informar que, por motivos de saúde mental, não posso continuar com as datas atualmente programadas para Faith No More e Mr. Bungle. Tenho problemas que foram agravados pela pandemia e que estão me desafiando agora”, escreveu Patton. “Não sinto que possa dar o que deveria neste momento e não vou dar nada menos de 100 por cento. Peço desculpa aos nossos fãs e espero compensá-los em breve.”
O Roque Reverso completa 10 anos neste dia 24 de novembro de 2019!!! Criado como um blog jornalístico de rock sem grandes pretensões e já agora com uma roupagem de site, este veículo de comunicação chega a 1 década de existência e remando contra a maré de um País onde o rock n’ roll vem perdendo cada vez mais espaço na mídia para gêneros mais populares, como a dominante música sertaneja, o funk, o pagode e até o hip hop.
A despeito deste cenário, o site continua conquistando, a cada ano, mais leitores e seguidores nas diversas redes sociais onde está presente.
Um dos inúmeros projetos paralelos de Mike Patton, o Mr. Bungle anunciou nesta terça-feira, 13 de agosto, uma reunião para três shows especiais nos Estados Unidos. As apresentações da banda experimental do vocalista do Faith No More serão realizados em fevereiro de 2020.
Os shows especiais terão o Mr. Bungle executando a demo “The Raging Wrath of the Easter Bunny”, de 1986, na íntegra.
Além de Patton, o grupo tem os membros originais Trey Spruance (guitarra, teclado e vocal de apoio) e Trevor Dunn (baixo e vocal e apoio).
Como convidados especial para os shows, estarão ninguém menos que o baterista Dave Lombardo (atualmente no Suicidal Tendencies, mas que é membro da formação clássica do Slayer) e o guitarrista Scott Ian (membro fundador do Anthrax).
O dia 20 de junho de 2019 marca o aniversário de 30 anos do grande disco “The Real Thing”, do Faith No More. O álbum foi o responsável por catapultar mundialmente a carreira da banda norte-americana, até então mais bem restrita ao cenário alternativo e do heavy metal.
“The Real Thing” também simbolizou uma transição importante do FNM, já que marcou também o primeiro disco com o talentoso Mike Patton nos vocais.
Ele substituiu o vocalista Chuck Mosley, que ficou no grupo entre 1984 e 1988 e cantou nos dois álbuns anteriores: “We Care a Lot” (1985) e “Introduce Yourself” (1987).
Mais uma perda importante para o rock em 2017. Na quinta-feira, 9 de novembro, foi a vez de Chuck Mosley partir. O ex-vocalista do Faith No More morreu nos Estados Unidos aos 57 anos.
Em comunicado oficial, a família do músico informou que sua morte foi causada por “razões ligadas ao vício”.
“Após um longo período de sobriedade, Charles Henry Mosley III perdeu a vida em 9 de novembro de 2017 para uma doença chamada vício”, escreveram os familiares.
Assim como ’77 dez anos antes, 1987 foi simbólico para vários gêneros musicais e apontou tendências para as décadas seguintes; conheça os álbuns que contam essa história
Por Caio de Mello Martins*
Datas redondas sempre dão o que falar. É uma chance que temos para refletirmos sobre o legado histórico de eventos passados, e também para pensarmos no tempo presente, nos processos que se desencadearam até que chegássemos ao aqui-agora, analisando os significados inferidos nas escolhas que determinaram a história.
Quando o assunto é música, a efeméride que grita mais alto nesse ano de 2017 é, sem dúvida, a explosão do punk nos dois lados do Atlântico Norte, simbolizada pelos lançamentos fonográficos na Inglaterra que transformaram um influente movimento do underground norte-americano na principal corrente de cultura jovem globalizada.
De maneira geral, pode-se dizer que foi uma iniciativa legítima, de baixo para cima, que reivindicava o resgate da autenticidade e do lastro social na cultura popular. Opunha uma indústria fonográfica que ao longo da década ganhou muito poder sobre os meios de produção, distribuição e promoção; como resultado, bandas e gravadoras estavam cada vez mais submetidos à lógica mercadológica de massificar ídolos e clichês.
O Faith No More lançou nesta quinta-feira, 29 de setembro, o clipe da música “Cone Of Shame”. É mais um vídeo de faixa relacionada ao disco “Sol Invictus”, que chegou aos fãs em maio de 2015.
A direção do clipe é de Gore Cvetanovski. A direção de fotografia é de Kristijan Vojdanovski.
Gravado na Macedônia, o vídeo conta com um elenco formado pelos atores Mitko Apostolovski, Slagana Vujosevik, Ismail Kasumi e Musa Isufi.
É o terceiro clipe oficial do disco recente. Antes dele, a banda norte-americana do vocalista Mike Patton & Cia trouxe os vídeos de “Separation Anxiety” e de “Sunny Side Up”.
O álbum “Sol Invictus” foi o primeiro do Faith No More em 18 anos.
O último disco de estúdio da banda antes dele havia sido “Album of the Year”, de 1997. No ano seguinte o grupo chegou a dar um tempo e voltou à ativa apenas em 2009.
Em setembro de 2015, o Faith No More passou pelo Brasil. A banda fez shows em São Paulo, no Espaço das Américas, e no Rio de Janeiro, onde tocou no Rock in Rio 2015 na mesma noite do headliner Slipknot.
Mais um clipe do Faith No More na área. Desta vez, a banda norte-americana do vocalista Mike Patton & Cia escolheu a faixa “Separation Anxiety” para um vídeo.
É o segundo clipe oficial vinculado ao novo álbum “Sol Invictus”, que chegou aos fãs em maio de 2015. O primeiro havia sido o da música “Sunny Side Up”.
O vídeo de “Separation Anxiety” aproveita cenas do filme “Daughter of Horror”, de 1955, que incorpora elementos do cinema de horror.
O disco “Sol Invictus” foi o primeiro do Faith No More em 18 anos. O último álbum de estúdio da banda antes dele foi “Album of the Year”, de 1997. No ano seguinte o grupo chegou a dar um tempo e voltou à ativa apenas em 2009.
O baixista Billy Gould é o produtor do novo trabalho, que tem 10 músicas e que foi feito de maneira totalmente independente. A gravação foi realizada no estúdio de ensaio da banda em Oakland (EUA) e lançamento foi feito pelo selo próprio, Reclamation Records.
Em setembro, o Faith No More passou pelo Brasil. A banda fez shows em São Paulo, no Espaço das Américas, e no Rio de Janeiro, onde tocou no Rock in Rio 2015 na mesma noite do headliner Slipknot.
Tanto em São Paulo como no Rio, a faixa “Separation Anxiety” foi executada, na companhia de outras músicas novas do disco lançado em 2015. Em ambas as apresentações, o FNM teve performances um pouco mais comportadas que de costume. Na comparação entre os dois shows, o da capital paulista foi um pouco melhor e mais longo que a do festival carioca.
Confira abaixo o clipe da música “Separation Anxiety”:
O Faith No More lançou no dia 20 de outubro o clipe da música “Sunny Side Up”. É o primeiro vídeo oficial pra valer de uma faixa do novo álbum “Sol Invictus”, que chegou aos fãs em maio. Antes, a banda havia liberado apenas alguns vídeos que retratavam canções do novo trabalho em shows.
O clipe do vocalista Mike Patton & Cia é ambientado num asilo. Os membros originais da banda são substituídos por velhinhos.
A direção é de Joe Lynch. A produção, por sua vez, é de Sarah Elbert.
O disco “Sol Invictus” é o primeiro do Faith No More em 18 anos.
O último álbum de estúdio da banda antes dele foi “Album of the Year”, de 1997. No ano seguinte o grupo chegou a dar um tempo e voltou à ativa apenas em 2009.
O baixista Billy Gould é o produtor do novo trabalho, que tem 10 músicas e que foi feito de maneira totalmente independente.
A gravação foi realizada no estúdio de ensaio da banda em Oakland (EUA) e lançamento foi feito pelo selo próprio, Reclamation Records.
Em setembro, o Faith No More passou pelo Brasil. A banda norte-americana fez shows em São Paulo, no Espaço das Américas, e no Rio de Janeiro, onde tocou no Rock in Rio 2015 na mesma noite do headliner Slipknot.
Em ambos os shows brasileiros, a banda de Mike Patton & Cia fez apresentações um pouco mais comportadas que de costume. Na comparação das duas performances, a da capital paulista foi um pouco melhor e mais longa que a do festival carioca.
Na aguardada passagem de 2015 do Faith No More pelo Brasil, a banda norte-americana tocou no dia 24 de setembro, uma quinta-feira, em São Paulo, no Espaço das Américas, e, no dia seguinte, no Rock in Rio. Na comparação entre as duas apresentações, o grupo do insano vocalista Mike Patton & Cia fez um show melhor e maior na capital paulista, tendo, para muitos jornalistas e fãs, uma performance morna no grande festival realizado na capital fluminense.
Não bastasse o show mais extenso em São Paulo, o FNM presenteou o público paulistano com a faixa “The Crab Song”, do álbum “Introduce Yourself”, de 1987, quando o vocalista ainda era Chuck Mosely. No Rio, ela foi substituída no bis pela tradicional “We Care a Lot”.
“The Crab Song” não era executada em solo brasileiro desde 1991, quando o grupo tocou na capital paulista no saudoso Olympia, meses depois de fazer um show matador no mesmo ano no Rock in Rio, onde também a música havia sido um ponto alto da histórica apresentação.
O Roque Reverso esteve presente na casa de shows paulistana e acompanhou a transmissão pela TV da performance no Rock in Rio, além de colher depoimentos de gente que foi para a capital fluminense.
Depois das apresentações que o Faith No More realizou em 2011, no SWU Festival, em Paulínia (SP), e principalmente, em 2008, no Maquinaria Festival, em São Paulo, havia uma grande expectativa de shows vibrantes e memoráveis, com mais alguma peripécia de Mike Patton.
No Espaço das Américas, o vocalista e a banda até tentaram e conseguiram cativar o público em algumas oportunidades, mas, no Rock in Rio 2015, talvez por não ser a atração principal (o headliner era o Slipknot), não empolgaram como de costume a legião de fãs da banda dos mascarados de Iowa que dominava a plateia.
Ambos os shows com anúncio de ingressos esgotados, em São Paulo (cerca de 8 mil pessoas) e no Rio (cerca de 85 mil), fizeram parte da turnê de divulgação do disco “Sol Invictus”, que chegou aos fãs em maio e representou o primeiro álbum do grupo em 18 anos.
Na capital paulista, do total de 18 músicas tocadas, 5 foram do novo trabalho: “Motherfucker” , “Sunny Side Up”, “Separation Anxiety” , “Matador” e “Superhero”. Na capital fluminense, do total de 15 executadas, 4 foram do disco novo: “Motherfucker”, “Black Friday”, “Separation Anxiety” e “Superhero”.
“Motherfucker” cativou o público logo de cara. Interessante notar que, apesar de pertencer a um álbum lançado há pouco tempo, havia muita gente que cantou a música do começo ao fim em São Paulo. No Rio, Patton, maluco como sempre, inventou, logo após a terceira música, “Caffeine” um stage diving mal calculado e acabou caindo sobre uma das grades de separação.
Alguns dos hits históricos do Faith No More levaram energia às apresentações e contou com o público na mão. “Epic”, “Midlife Crisis” e “Easy” dificilmente passam batidas e já são garantia de boa recepção e plateia cantando junto. “From Out of Nowhere”, outro hit empolgante, foi a segunda da noite no Rio e ficou no bis em São Paulo.
“The Gentle Art of Making Enemies”, que entrou para a história dos shows brasileiros do FNM no Maquinaria Festival em 2008 é a típica faixa adorada por fãs, mas que não tem a mesma recepção dos seguidores de outras bandas. Foi mais um exemplo de feedback melhor no Espaço das Américas do que no Rock in Rio.
O mesmo vale para “Ashes to Ashes”, que fez toda a plateia cantar e pular em São Paulo e, na capital fluminense, gerou pontos menores de empolgação.
Uma crítica ao show de São Paulo está ligada ao extremo calor que fez no Espaço das Américas. Com a casa lotada, o ar-condicionado do local não deu conta e fez o público sofrer, numa das noites mais quentes do ano na cidade. Mesmo com a cerveja sendo vendida a exorbitantes R$ 10,00, a bebida foi consumida em larga escala para tentar refrescar a plateia presente.
Apesar do presente exclusivo com “The Crab Song” para a capital paulista, é importante dizer que um grande número de fãs pareceu não conhecer a música. Enquanto os mais antigos se esgoelavam e conheciam cada sílaba entoada por Patton, os mais jovens pareciam apenas desfrutar aquele momento.
Tanto em São Paulo como no Rio, a sensação foi de um show curto. No Rio, até existia uma justificativa plausível, já que os grupos que não são headliners costumam ter um tempo menor de apresentação. No Espaço das Américas, uma das hipóteses cogitadas foi a de que o FNM teria sentido o calor imenso do local.
A constatação é de que a banda não fez um show ruim (longe disso), mas que não trouxe a mesma vibração das duas passagens recentes anteriores pelo País. Talvez, sem querer, Mike Patton & Cia acostumaram mal os fãs com momentos catárticos que nunca mais saíram da cabeça de quem foi ao Maquinária Festival e ao SWU. Em São Paulo e no Rio, ficou, no mínimo, a sensação de que a banda continua com a qualidade de sempre e que precisa vir mais vezes para cá.
Para relembrar momentos dos dois shows, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique inicialmente com a versão em português de “Evidence”, tocada em São Paulo. Depois, veja “Epic” no Rock in Rio. Na sequência, fique com os vídeos de “Ashes to Ashes” e “The Crab Song” no Espaço das Américas. Para fechar, o vídeo de “Easy” no Rock in Rio.
Set list em SP
Motherfucker
Land of Sunshine
Caffeine
Everything’s Ruined
Evidence
Epic
Sunny Side Up
Midlife Crisis
Chinese Arithmetic
The Gentle Art of Making Enemies
Easy
Separation Anxiety
Matador
Ashes to Ashes
Superhero
The Crab Song
From Out of Nowhere
I Started a Joke
Set list no Rock in Rio
Motherfucker
From Out of Nowhere
Caffeine
Evidence
Epic
Black Friday
Midlife Crisis
The Gentle Art of Making Enemies
Easy
Separation Anxiety
Ashes to Ashes
Superhero
Tudo pronto para o Rock in Rio 2015! A edição que comemorará os 30 anos do festival que começou em 1985 na capital fluminense tem início nesta sexta-feira, dia 18 de setembro, e promete fazer a alegria dos amantes da música. A despeito das tradicionais atrações pops que sempre geram reclamações dos fãs de rock, o estilo que dá nome ao evento estará bem representado, com destaque para as três noites de som pesado que terá como headliners os Metallica, o System of a Down e o Slipknot.
Surgiu uma esperança para quem deseja ir ao Rock in Rio, mas não havia conseguido ingresso. A organização do festival colocará um lote extra de entradas para venda na terça-feira, dia 11 de agosto, a partir das 10 horas da manhã.
A comercialização será feita somente pela internet pelo site rockinrio.ingresso.com. Serão aceitas compras de até quatro ingressos por dia e o pagamento é apenas por cartão de crédito.
Este lote foi possível porque interessados que fizeram a compra por boleto bancário não efetuaram o pagamento. O valor das entradas é de R$ 350,00, com a possibilidade da meia-entrada.
O Rock in Rio de 2015 comemorará os 30 anos da primeira edição do festival no Brasil. Será realizado em setembro, nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27.
No dia 18, quem fecha a noite será o Queen, com Adam Lambert nos vocais. Tocarão ainda o OneRepublic, The Script e uma infinidade de atrações nacionais que vão se revezar no Palco Mundo, num momento que fará um revival dos 30 anos.
No dia 19, é a vez do Metallica ser o headliner de uma das noites do rock pesado pela terceira edição consecutiva. Desta vez, a banda norte-americana terá a companhia do Mötley Crüe, do Royal Blood e do Gojira no palco principal.
No dia 20, Rod Stewart tocará com Elton John, Seal e Paralamas do Sucesso.
No dia 24, o rock pesado volta. O System of a Down vem como atração principal e terá a companhia do Queens of The Stone Age e do Holywood Vampires, banda formada por ninguém menos que Alice Cooper, Johnny Depp e Joe Perry (Aerosmith). O grupo brasileiro CPM 22 tende a ser a banda deslocada da vez, já que não tem nada a ver com os demais.
No dia 25 de setembro, o peso continua, já que tocarão o De La Tierra, o Mastodon, o Faith No More e o headliner Slipknot.
No dia 26, a cantora pop Rihanna será a atração principal e terá a companhia de Sam Smith, Sheppard e o cantor brasileiro Lulu Santos. No dia 27, é a vez de Kate Perry ser a headliner, depois das apresentações do grupo norueguês A-ha, da banda brasileira Cidade Negra e da cantora pop sueca Robyn.
Além das atrações do Palco Mundo, há uma série de nomes já confirmados para o Palco Sunset, aquele que traz uniões inusitadas e marcantes. Ali, alguns dos destaques são o Ministry, o Korn, o Deftones e o guitarrista Steve Vai.
Os horários das atrações já foram definidos. Podem ser conferidos aqui.
Os ingressos no período de venda principal para o Rock in Rio se esgotaramno dia 23 de abril. Há, no entanto, promoções que estão sendo feitas pelos parceiros do festival.
Importante destacar que, desde o dia 1º de julho, estão à venda as passagens de Transporte Primeira Classe Rock in Rio. Com esse sistema, o público conta com paradas especiais, bilhetes vendidos para dias, horários e pontos de embarque específicos e ônibus de turismo. O Transporte Primeira Classe Rock in Rio será vendido apenas de forma antecipada no site eventos.riocard.com/rockinrio. O valor é de R$ 70,00.