O Megadeth se apresentou em São Paulo no domingo, 7 de agosto, e entregou ao público um show de alta qualidade. Para um Espaço das Américas praticamente lotado, a banda liderada pelo vocalista e guitarrista Dave Mustaine trouxe a primeira apresentação da turnê de divulgação do grande álbum “Dystopia” ao País e, de quebra, proporcionou um momento histórico: a primeira vez do guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, com o grupo de thrash metal norte-americano, em sua terra natal.
Com todos esses ingredientes, incrementados com a vinda do novo e ótimo baterista Dirk Verbeuren (do grupo sueco Soilwork), com um palco caprichado de efeitos e com a execução da rara em shows “Mechanix”, o Megadeth mostrou que está mais vivo do que nunca.
A constatação é de que a nova formação ainda tem muito a oferecer aos amantes de um thrash metal bem elaborado.
O show em São Paulo começou com pouco mais de meia hora de atraso. Mantendo a abertura que vem sendo adotada no set list da turnê e repetindo a estratégia das duas vindas anteriores ao Brasil, o grupo iniciou com o clássico “Hangar 18”, gerando a empolgação natural do público, que já estava extremamente ansioso e inquieto no quente Espaço das Américas, que tem capacidade para 8 mil pessoas e chegou bem perto de conseguir a ocupação plena.
Foi a 14ª vinda do Megadeth ao País, sendo a 11ª somente na cidade de São Paulo. A possibilidade de a banda seguir algum script anterior e repetitivo não passava pela cabeça dos fãs. Tudo porque havia grande expectativa em relação às músicas do ótimo “Dystopia”, para muitos, o melhor do grupo desde o “Youthanasia”.
Sem decepção, o que se viu após “Hangar 18” foi uma apresentação que só perdeu em solo nacional para as da fase que contou com a formação clássica da banda (Mustaine-David Ellefson-Marty Friedman-Nick Menza) e para o show de comemoração de 20 anos do “Rust in Peace” no Credicard Hall, com a formação Mustaine-Ellefson-Chris Broderick-Shawn Drover).
“The Threat Is Real”, do disco novo, foi a segunda da noite e mostrou que o Megadeth estava tinindo novamente. Mustaine e Ellefson juntaram sua vasta experiência a um Kiko Loureiro afiado na guitarra e a uma das boas surpresas da noite: o novo batera, que assumiu a bucha recente de substituir o competente Chris Adler.
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