Pelé morreu nesta quinta-feira, 29 de dezembro, e a notícia de sua partida deixou o planeta consternado. No mundo do bom e velho rock and roll, o falecimento do maior jogador de todos os tempos não passou batido, com várias personalidades lamentando o acontecimento e fazendo homenagens ao Rei do Futebol.
O lendário jogador brasileiro faleceu após complicações causadas pelo câncer, doença que tem levado recentemente também muitas estrelas do rock.
Nas diversas redes sociais de vários músicos e bandas, brasileiras e internacionais, foi possível confirmar o óbvio: a importância de Pelé vai muito além do futebol e seu legado é eterno.
Guitarrista dos Rolling Stones, Ron Wood, colocou no Twitter algumas fotos, duas com o próprio Pelé e outra ao lado de uma arte com o Rei.
O clássico álbum “Arise”, do Sepultura, completou 30 anos de existência nesta quinta-feira, 25 de março de 2021. Obra-prima do thrash metal, o disco representou um momento histórico da banda brasileira, fazendo com que o grupo fincasse sua bandeira entre os grandes do heavy metal mundial.
Com músicas de qualidade, peso e rapidez, além de um entrosamento admirável, o “Arise” traz o Sepultura no início de sua melhor fase, condição que levaria o grupo ao estrelato internacional e consagraria a banda como orgulho nacional para sempre.
Para muitos fãs de carteirinha do Sepultura, o álbum “Arise” é considerado o melhor da banda. Para a maioria da crítica especializada, o disco de 1991 faz parte da “trinca sagrada” da banda.
O Sepultura liberou o clipe da música “Isolation”. Com cenas do show que a banda realizou no Rock in Rio de 2019, o vídeo contou com edição de Douglas Aguilar.
“Isolation” é o primeiro single do álbum “Quadra”, previsto para ser lançado no dia 7 de fevereiro de 2020.
O disco foi gravado na Suécia e leva a produção de Jens Bogren, o mesmo que produziu o bom álbum “Machine Messiah”, lançado em 2017.
O Sepultura revelou a capa do novo disco “Quadra”, que será lançado em fevereiro de 2020. O projeto da capa é de Christiano Menezes, com produção executiva de Marcos Hermes.
O disco foi gravado na Suécia e leva a produção de Jens Bogren, o mesmo que produziu o bom álbum “Machine Messiah”, lançado em 2017.
A imagem da capa do disco “Quadra” foi exibida no Rock in Rio 2019, onde o Sepultura aproveitou para tocar a música “Isolation”, que integra o novo trabalho.
O conceito é do guitarrista Andreas Kisser. Para ele, a palavra “quadra” pode ser usada de várias formas, entre elas, para definir “quadra esportiva”, que é uma área limitada com demarcações regulatórias, onde, com conjunto de regras, o jogo ocorre.
Se o fã de boa música conhece o mínimo de rock pesado, sabe perfeitamente a importância do grupo brasileiro Sepultura no cenário mundial. Após muita batalha, a banda chegou ao auge da popularidade em 1996, mas uma briga histórica entre os integrantes abalou a trajetória de sucesso, obrigando os músicos restantes a uma brava luta pela manutenção da carreira. É justamente sobre a resistência da banda contra todos os percalços que é feita a abordagem do documentário “Sepultura Endurance”.
A estreia oficial no Brasil foi agendada para esta quinta-feira, dia 15 de junho, mas, um dia antes, foi criada uma pré-estreia especial nos cinemas do País.
O Roque Reverso assistiu ao documentário no dia 13 de junho, quando o “Sepultura Endurance” abriu oficialmente a recomendada e aguardada 9ª edição do Festival Internacional do Documentário Musical, o In-Edit Brasil, em sessão fechada, com a presença de convidados e imprensa.
O evento começou oficialmente no dia 14 de junho em São Paulo e o documentário será novamente apresentado no In-Edit no dia 19, no Cine Sesc.
O Sepultura anunciou uma série de detalhes sobre seu futuro álbum de estúdio. Nesta sexta-feira, 28 de outubro, a banda brasileira revelou o nome, a capa, a lista de faixas e definiu uma data para o lançamento do disco: o dia 13 de janeiro de 2017.
“Machine Messiah” é o nome do álbum, cuja impactante capa foi criada pela artista filipina Camille Dela Rosa.
Serão 13 faixas, sendo que uma delas, “I Am The Enemy”, já foi apresentada ao público em julho, quando o grupo tocou a música ao vivo num show em Bogotá, na Colômbia.
Inicialmente, conforme vinha sendo noticiado, havia uma previsão de lançamento para 2016, mas posteriormente foi definido o primeiro mês de 2017 como a data definitiva.
Conduzido pelo produtor Jens Bogren e pela própria banda, o processo de gravações contou com a divulgação de vídeos liberados pelo Sepultura. A banda esteve no no Fascination Street Studios, em Örebro, na Suécia, onde foi realizado todo o processo de gravação do novo trabalho ao lado de Bogren.
Não é toda hora que o fã de heavy metal pode ver numa mesma noite a apresentação de duas grandes bandas do quilate do Iron Maiden e do Anthrax. No sábado, dia 26 de março, no Allianz Parque, os sortudos que estavam presentes tiveram a oportunidade de ver o Iron como a atração principal da noite, mas tiveram uma espécie de “aperitivo de luxo” com um curto, mas ótimo show de abertura dos norte-americanos do Anthrax.
A apresentação do veterano grupo de thrash metal trouxe detalhes até então diferentes para quem já havia visto os músicos dos EUA em São Paulo. Na nova Arena do Palmeiras, o Anthrax fez seu show com maior público desde que tocou pela primeira vez na capital paulista em 1993 no saudoso Olympia.
Em contrapartida, trouxe para as 42 mil pessoas o menor repertório de todas 5 vezes que esteve em território paulistano.
Foram apenas 8 músicas, num cenário bem diferente, por exemplo, das apresentações recentes observadas no HSBC Brasil em 2012 e 2013, quando a banda trouxe shows excelentes e memoráveis, com 17 e 14 canções executadas, respectivamente.
Na verdade, o Anthrax é “macaco velho” de shows e foi muito esperto em adotar uma postura que, mais do que tudo, levava em conta não irritar o sempre exigente e fanático público do Iron Maiden. Quem viu o Slayer ser xingado por alguns em 2013 na abertura que fez para a “Donzela de Ferro” na Arena Anhembi, sabe muito bem que a paciência do público não é das maiores quando se espera um dos maiores grupos de heavy metal da história.
Não por acaso, o vocalista Joey Belladonna “massageou o ego” da galera em várias passagens da apresentação do Anthrax. Agradeceu diversas vezes o Iron Maiden pela oportunidade de fazer o show de abertura e foi prontamente ovacionado.
A curta apresentação do Anthrax começou com o megaclássico “Caught in a Mosh”, do disco “Among the Living”, de 1987. Compacta e tradicionalmente mais contemplativa do que o público do thrash metal, a plateia dominante do Iron Maiden não gerou as imensas rodas de mosh que costumam ser vistas nos shows do grupo norte-americano.
Para os fãs do Anthrax que não se arriscaram a criar uma roda de um homem só, a opção foi iniciar diversos bate-cabeças que podiam ser vistos em vários pontos da Pista e da Pista Vip.
O set list era enxuto, mas era um clássico atrás do outro. Isso foi visto na dobradinha “Got the Time” e “Antisocial”, que foi extremamente importante para deixar o público ligado.
O som do show do Anthrax, por sinal, estava com uma qualidade, se bobear, até melhor do que o da apresentação do Iron, já que, na performance dos britânicos, algumas estouradas de som puderam ser verificadas em uma ou outra música.
O peso e o volume alto surpreendia e cativava muitos do público que ainda não haviam visto o Anthrax ao vivo. “Fight ‘Em ‘Til You Can’t”, do bom disco “Worship Music”, de 2011, manteve a energia e a qualidade.
Scott Ian continua sendo um dos maiores guitarristas base da história do heavy metal e produzia riffs das mais diversas intensidades, deixando o público hipnotizado. Era difícil não movimentar a cabeça na sintonia dos acordes do brilhante músico.
A passagem do Anthrax pelo Brasil trazia como ingrediente importante o lançamento recente do disco “For All Kings” em fevereiro deste ano. Com a faixa “Evil Twin”, o público pode ter contato com uma amostra ao vivo do novo álbum. Depois do antiga “Medusa”, outra nova, “Breathing Lightning”, também foi executada.
Vale destacar que, por conta de problemas de saúde ligado à cirurgia que fez em 2015 nas mãos, o baterista original Charlie Benante não veio ao Brasil. No seu lugar veio o sempre disponível Jon Dette. que já tocou com Testament e Slayer.
A última do Anthrax na noite do Allianz Parque foi nada menos que “Indians”. Foi nesta música que a ausência de uma grande roda de mosh foi sentida, mas os norte-americanos revelariam uma ótima surpresa aos fãs brasileiros: a participação especial do guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser.
Kisser, que tocaria horas mais tarde com o Sepultura no Sesc Pompeia, a poucos metros da Arena do Palmeiras, mandou super bem e ainda deu uma palhinha com o Anthrax na execução de um trecho de “Refuse-Resist”, que levou a plateia à loucura.
No fim, mais um grande show do Anthrax no Brasil, com a garantia de que o público do Iron Maiden aprovou esta ilustre abertura. O guitarrista Scott Ian agradeceu bastante e prometeu que, no ano que vem, o grupo de thrash metal voltará ao Brasil.
Para relembrar a apresentação do Anthrax no Allianz Parque, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique com inicialmente com o de “Caught in a Mosh”. Depois, veja os de “Got the Time”, “Antisocial” e “Indians”.
Set list
Caught in a Mosh
Got the Time
Antisocial
Fight ‘Em ‘Til You Can’t
Evil Twin
Medusa
Breathing Lightning
Indians
O sábado, dia 20 de fevereiro de 2016, marcou os 20 anos do álbum “Roots”, do Sepultura. Considerado por crítica e público como um dos discos mais importantes da história do heavy metal, o trabalho histórico feito pela banda brasileira virou o estilo de cabeça para baixo por trazer elementos ricos da cultura do Brasil à qualidade musical já conhecida do Sepultura.
Foi o último disco da formação clássica do Sepultura, já que, no fim do mesmo ano, o vocalista, guitarrista e fundador, Max Cavalera, deixou o grupo. Por este e uma série de detalhes, o aniversário de 20 anos do “Roots” merece ser lembrado por todos os veículos com alguma ligação ao rock n’ roll.
O Roque Reverso tem dado prioridade para elencar em sua página especial de Álbuns Clássicos os discos com mais de 3 décadas de existência.
O site abre, porém, com certa frequência, exceções em relação a discos cuja existência foi fundamental para a sobrevivência do rock ou que chacoalharam o estilo, como, por exemplo, foi feito com o “Black Album”, do Metallica, ou o “Appetite for Destruction”, do Guns N’Roses.
O Sepultura fez uma apresentação histórica no sábado, dia 20 de junho, em São Paulo. Num Audio Club abarrotado de fãs fieis que poucas bandas possuem, o grupo brasileiro de thrash metal tocou com a faca nos dentes, com uma dedicação extrema e presenteou a plateia com uma de suas maiores exibições em toda a carreira.
O show comemorou os 30 anos da banda, completados em 2014.
Com um repertório extenso e que contou com músicas da maioria dos álbuns de sua história, o Sepultura transformou a casa localizada na zona oeste paulistana num autêntico local de devoção e festa.
A noite era bastante fria na cidade, mas no interior do Audio Club a temperatura era bastante alta, em sintonia com a vibração da plateia. Como fator adicional para transformar a apresentação em algo marcante, o Sepultura informou que o show seria gravado em vídeo.
Outro detalhe bem interessante do evento foi que o grupo fez uma promoção na qual menores de 14 anos, acompanhados de pais ou responsáveis, pagavam apenas R$ 5,00 pelo ingresso, numa iniciativa bem bacana de formar novos fãs. Não por acaso, várias crianças estiveram na casa de shows e, sem a menor dúvida, vão se lembrar eternamente do que viram.
O show
A apresentação começou com músicas de álbuns recentes do Sepultura. “The Vatican”, do disco “The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart”, de 2013, e “Kairos”, faixa-título do álbum de 2011.
Logo de cara, deu para perceber que a noite prometia, já que Andreas Kisser comandava a banda com uma guitarra nervosa e com um som poderoso; Derrick Green, agora careca, mostrava que está em um grande momento da carreira; Paulo Júnior dava o suporte no baixo da maneira exata que o grupo precisava; e, Eloy Casagrande, o mais novo de todos, esbanjava competência na bateria.
“Propaganda”, do clássico disco “Chaos A. D.”, foi a primeira da fase antiga do grupo, quando o Sepultura ainda contava com os fundadores e fundamentais Max e Igor Cavalera. A ausência dos irmãos, por sinal, vive sendo motivo de discórdia entre as correntes de fãs do grupo.
Este jornalista, que acompanhou shows da banda desde o fim da década de 80 não pode negar que o grupo viveu sua época de ouro com a formação clássica, que contava além dos irmãos Cavalera, com Andreas Kisser e Paulo Júnior. Aquele foi um momento espetacular do Sepultura, que chegou a praticamente peitar, na época dos discos “Arise”, “Chaos A.D.” e “Roots”, medalhões do estilo, como o Metallica e o Slayer.
Atualmente, depois de todas inevitáveis dificuldades geradas pelas saídas importantes dos dois irmãos, o Sepultura se mantém forte e resistente. Numa época bastante desfavorável ao rock quando o assunto é exposição e na qual os grupos veteranos continuam dando as cartas, a banda brasileira, no mínimo, está entre as 10 maiores do thrash metal de todo o mundo e continua com a sonoridade que a torna única em relação às demais.
Quem estava no Audio Club queria celebrar com o Sepultura os 30 anos de existência do grupo que é orgulho nacional. Justamente por isso, a devoção dos fãs em relação à banda foi comovente do início ao fim.
Os admiradores da fase mais antiga do grupo foram presenteados logo na quarta música, com a sempre ótima “Inner Self”, do clássico álbum “Beneath the Remains”. Com a execução do petardo sonoro, o bate-cabeça rolou solto e as rodas de mosh se espalharam.
Interessante destacar que o Sepultura montou no Audio Club uma passarela que saía do palco e ia para perto da metade da pista. Foi uma bela sacada que fez o público ficar mais próximo de Andreas Kisser e Derrick Green, que várias vezes caminharam por lá.
Tal qual o palco, a passarela foi usada para os fãs darem stage diving. O problema é que, nos diversos shows de metal e hardcore, tem sempre uma galera que, em vez de subir e pular rápido, inventa de ficar desfilando, atrapalhando até a performance das bandas. No show do Sepultura, não foi diferente e chegou a um momento em que a passarela ficou repleta de manés se exibindo e pulando, como se fossem eles as atrações da noite.
Este procedimento irritou Andreas Kisser, que pediu numa boa, com aplausos do público, que tais fãs pulassem rápido e não ficassem atrapalhando o show e a própria filmagem que estava acontecendo durante a performance. Depois disso, raras foram as vezes de gente subindo no palco e na passarela.
O show prosseguiu com o arsenal de categoria que o Sepultura construiu nesses mais de 30 anos. “Breed Apart” foi a primeira do “Roots”. “Manipulation of Tragedy” foi a segunda e última do “The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart”.
Na sequência, o grande clássico “Dead Embryonic Cells” foi a primeira faixa do “Arise”. Chamou a atenção do povo da pista que estava do lado direito do palco a participação de um pai “meio maluco” na companhia de um menino aparentando uns 8 anos. Com coragem acima do normal, ele chegou a entrar nas rodas de mosh e a pular na muvuca com o garoto nos ombros! Para a criança, era visível que aquele momento era de plena curtição e, com certeza, estava sendo ratificada a formação de um futuro headbanger.
Boa faixa representante da época na qual Derrick Green entrou no Sepultura, “Choke”, do disco “Against”, trouxe a banda bem entrosada e com um peso impressionante. De um lado, os backing vocals de Andreas Kisser e Paulo Júnior ajudavam a levantar o público. De outro, as batidas implacáveis de Eloy Casagrande na bateria deixavam muitos da plateia praticamente hipnotizados.
Outra surpresa ótima da noite foi “Convicted in Life”, do disco “Dante XXI”. Nesta faixa, a velocidade de Casagrande aumentou e o baterista parecida uma verdadeira máquina trituradora. Na pista, o mosh rolava solto.
Em “Attitude”, do “Roots”, a agitação diminuiu um pouco, mas a plateia cantou a música do início ao fim. A tradicionalíssima “Troops of Doom”, do primeiro álbum “Morbid Visions”, tratou de trazer a muvuca de volta e a proliferação das rodas de mosh.
“Sepulnation” foi a representante do disco “Nation” e “From the Past Comes the Storms”, do “Schizophrenia”, fazendo muito fã das antigas voltar no tempo.
Na sequência, o Sepultura mesclou faixas dos grandes álbuns “Arise” e “Chaos A.D.”. O turbilhão composto por “Territory”, “Polícia”, “Orgasmatron”, “Biotech Is Godzilla”, “Arise” e “Refuse/Resist” deixou o público sem tempo para respirar e todos pareciam tão crianças quanto à garotada presente no Audio Club.
Após a pausa para um breve descanso, o Sepultura voltou para um bis volumoso e pouco comum nos shows atuais das diversas bandas de heavy metal que vêm passando pelo País por causa da quantidade de músicas: nada menos que 7!
A primeira da lista foi simplesmente “Bestial Devastation”, faixa-título do primeiro EP do grupo e conhecida pra valer mais pelo público das antigas. “Apes of God”, foi a música que representou o bom disco “Roorback” e trouxe mais um entrosamento perfeito da banda. “Cut-Throat” e “Manifest” deram a sequência do bis e também foram bem recebidas.
Depois delas, o Sepultura tocou pela primeira vez ao vivo em São Paulo a faixa “Sepultura Under My Skin”, que foi feita para comemorar os 30 anos da banda. Foi o momento no qual boa parte do público mais contemplou do que agitou, como se quisesse observar como a faixa, que já havia sido divulgada pela banda no YouTube e em outros locais, ficaria fora do estúdio.
Já próximo ao fim da apresentação, o grupo executou “Ratamahatta”, que preparou o terreno para o grande momento com a derradeira “Roots Bloody Roots”. Quem já foi a um show do Sepultura sabe a catarse provocada por esta música. No Audio Club, não foi diferente e ela ganhou o apelo especial da gravação do vídeo.
Com o público tirando forças para cantá-la a plenos pulmões, o Sepultura encerrou a apresentação com chave de ouro. Quem estava presente na casa de shows, dificilmente vai esquecer aquela espetacular noite proporcionada pelo grupo brasileiro.
Ao final, os músicos foram para a passarela e tiraram uma foto com todo o público atrás. O garoto que marcou a apresentação por ser levado nos ombros pelo pai no meio da muvuca ainda subiu junto com a banda e chegou a participar de algumas fotos. Tudo isso depois de ter surfado nos braços da galera e, talvez, ganhar uma de seus maiores recordações para sua vida.
Na despedida, Andreas Kisser ainda deu um stage diving histórico. Com o empurra-empurra formado, este jornalista, que já tem mais de 20 shows do Sepultura no currículo chegou a tomar um tombo, já que pessoas que estavam em volta perderam o equilíbrio e simplesmente não havia lugar para se apoiar. Ficou por alguns segundos em cima dos degraus de uma pequena escada que dava acesso à borda da pista torcendo para que nenhum sujeito mais pesado caísse sobre ele. Por sorte, ninguém se machucou e as lembranças foram só as melhores.
O saldo final da noite é de um show memorável. Com uma raça incrível, o Sepultura provou, mais uma vez, que merece o respeito eterno dos fãs e que jamais vai perder o posto de maior banda brasileira da história. Que venham mais 30 anos de carreira para o bem do thrash metal!
Para celebrar o grande show do Sepultura no Audio Club, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique inicialmente com “Inner Self”. Depois fique com “Troops of Doom” e “Refuse/Resist”. Depois veja a banda executando “Refuse/Resist” e a nova “Sepultura Under My Skin”. Para fechar, fique com “Roots Bloody Roots”.
Set list
The Vatican
Kairos
Propaganda
Inner Self
Breed Apart
Manipulation of Tragedy
Dead Embryonic Cells
Choke
Convicted in Life
Attitude
Troops of Doom
Sepulnation
From the Past Comes the Storms
Territory
Polícia
Orgasmatron
Biotech Is Godzilla
Arise
Refuse/Resist
Bestial Devastation
Apes of God
Cut-Throat
Manifest
Sepultura Under My Skin
Ratamahatta
Roots Bloody Roots
A organização do Rock in Rio anunciou nesta terça-feira, dia 17 de março, que a abertura do festival que acontecerá em setembro no Brasil contará com atrações nacionais que participaram de outras edições do evento.
Estão confirmados: Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Ivete Sangalo, Ivan Lins, Paralamas do Sucesso, Blitz, Samuel Rosa e Haroldo Ferreti, do Skank, Titãs, Frejat, Dinho Ouro Preto, Jota Quest, Andreas Kisser e George Israel.
A apresentação tem produção musical de Dinho Ouro Preto e Marco Mazzola. A direção artística dos shows nacionais no Palco Mundo é de Marisa Menezes.
De acordo com os organizadores, canções inesquecíveis e que marcaram gerações, como “Você não Soube me Amar”, “Pode Vir Quente Que Eu Estou Fervendo”, “Vou Deixar”, “Do seu Lado” e “Primeiros Erros”, são algumas das músicas que compõem o set list da apresentação.
O clima do show será de total interação entre os artistas: cada músico terminará a sua apresentação iniciando um riff que identificará imediatamente o próximo a subir ao palco.
Junto ao anúncio do show de abertura, o Rock in Rio divulgou outros artistas nacionais confirmados para se apresentar no Palco Mundo. CPM22 e Cidade Negra abrem as noites dos dias 24 e 27, respectivamente.
O CPM22 tocará, portanto, na mesma noite que terá o System of a Down como atração principal, além das presenças do Queens of The Stone Age e do Holywood Vampires, banda formada por ninguém menos que Alice Cooper, Johnny Depp e Joe Perry (Aerosmith).
O Cidade Negra tocará na mesma noite que contará com shows do A-ha e da cantora Kate Perry, headliner do dia 27.
Vale lembrar que, além da noite de peso do SOAD, haverá duas outras. Uma delas, do dia 25 de setembro, terá o Faith No More, o headliner Slipknot, além do Mastodon e o grupo De La Tierra.
A outra noite com atração de peso é a do dia 19 de setembro, por enquanto somente com o Metallica, que tocará pela terceira vez consecutiva no festival brasileiro.
O Rock in Rio terá ainda o Queen como atração principal na noite de abertura no Palco Mundo.
O festival de 2015 será realizado no Rio de Janeiro em setembro, nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27. A edição de 2015 comemorá os 30 anos do primeiro evento no Brasil, realizado em 1985.
Após o esgotamento de 100 mil Rock in Rio Cards no dia 18 de novembro, as vendas para o público em geral começam logo após o término do tempo de escolha de quem comprou o Card, somente em abril, mais precisamente no dia 9.
O valor estipulado para os Rock in Rio Cards foi de R$ 320,00 (inteira) e R$ 160,00 (meia-entrada).
Os fãs que compraram o cartão em novembro podem validar suas entradas desde este dia 3 de março. Têm o privilégio de escolher a data que pretendem usá-lo, por meio do site http://www.ingresso.com, antes que a venda oficial de ingressos seja aberta ao público em geral.
Cada cliente pode associar até quatro Rock in Rio Card, sendo até uma meia-entrada. É necessário ter cadastro na Ingresso.com e informar o CPF do comprador. Os clientes que adquiriram meia-entrada terão que apresentar o documento informado no momento da compra no acesso à Cidade do Rock, no dia do festival. A entrada para o Rock in Rio permite acesso a todas as áreas comuns e atrações do festival.
O Sepultura lançou nesta quinta-feira, dia 15 de maio, o videoclipe da música “Da Lama ao Caos”, clássico de Chico Science & Nação Zumbi que foi gravado pela banda de thrash metal no recente álbum “The Mediator Between the Head and Hands Must be the Heart”.
O clipe foi dirigido e teve o roteiro de Rafael Kent.
A produção é da equipe da Okent Films e a co-produção é da Movie&Art.
Rafael Kent já havia cuidado do clipe da música “The Vatican”, que você também viu aqui no Roque Reverso.
O clipe de “Da Lama ao Caos” chama a atenção pela bela escolha e harmonia das cores, além de efeitos bem interessantes relacionados ao grupo e aos figurantes.
A música, que virou clássico do rock nacional na voz de Chico Science em 1994, tem agora o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, nos vocais, algo pouco comum na história do grupo.
Enquanto Kisser canta, o vocalista Derrick Green fica encarregado da percussão.
“The Mediator Between the Head and Hands Must be the Heart” é o décimo terceiro álbum de estúdio do Sepultura e foi lançado em outubro do ano passado. Inspirado pelo clássico filme “Metrópolis”, de 1927, do cineasta austríaco Fritz Lang, o disco tem 10 faixas, além de duas músicas bônus.
Projeto de “metal latino” formado por músicos de quatro bandas, o De La Tierra se apresentará em São Paulo em maio. O grupo, que tem como figura principal o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, tocará no dia 18 no Cine Joia.
Além de Andreas Kisser, a banda conta com Alex “El Animal” Gonzalez, do Maná (bateria e voz), Andres Gimenez, do A.N.I.M.A.L Y D-Mente (voz e guitarra) e Sr. Flavio, do Fabulosos Cadillasc (baixo e voz).
O De La Tierra vem pela primeira vez ao Brasil poucos meses depois de lançar seu primeiro álbum, que leva o nome da banda e que foi lançado em janeiro de 2014.
Composto por 11 faixas, o disco foi gravado em São Paulo e em Buenos Aires. Toda gravação e a mixagem foram feitas por Stanley Soares, engenheiro de gravação do Sepultura, e a masterização foi criada mais tarde, em Los Angeles, junto com Tom Baker . O disco foi produzido pelos próprios membros da DLT.
A ideia da banda surgiu durante a passagem do Maná pela Argentina, em 2011, e o plano de começar a tocar juntos começou a ser colocado em prática.
Alex, Flávio e Andres, já decididos a serem um power trio chegaram a conclusão que precisavam de mais um guitarrista. O primeiro nome foi Andreas Kisser, que respondeu prontamente ao pedido e criou o nome do grupo.
A capacidade para esse show será de 992 pessoas, segundo o Cine Joia.
A casa abrirá às 18 horas, mas as bilheterias já estarão com ingressos disponíveis a partir das 17 horas no dia da apresentação.
Quem quiser comprar ingresso antecipado, poderá se dirigir ao local de segunda-feira à sexta-feira, das 10 horas às 18 horas.
O valor, no primeiro lote, é de R$ 140,00 e há opção de meia-entrada. No segundo lote, o ingresso custa R$ 160,00 e, no terceiro, R$ 180,00.
Na internet, os fãs poderão acessar os endereços http://www.facebook.com/cinejoia, na aba “Compre seu Ingresso”, oucinejoia.tv/ingressos. O telefones do Cine Joia é o (11) 3101-1305.
Veja abaixo o clipe da música “Maldita Historia”, que faz parte do disco de estreia do De La Tierra.
Uma sexta-feira e um fim de semana com muito rock and roll a todos!!!
Pretenders com "Back On The Chain Gang", ao v… twitter.com/i/web/status/1…1 day ago