O clássico álbum “Revolver”, dos Beatles, ganhou uma edição especial expandida em 2022 e a campanha promocional do disco vem rendendo clipes oficiais para músicas que até então não possuíam um vídeo de apresentação. A faixa mais recente contemplada com um clipe é “Here, There and Everywhere”.
O vídeo vem em formato de animação criada pela Trunk Animation. Contou com direção de Rok Predin e com produção de Richard Barnett, Jonathan Clyde e Sophie Hilton.
Os Beatles, em sua jornada meteórica e espetacular, deixaram alguns discos memoráveis: “Rubber Soul”, “Revolver”, “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” e o chamado “Álbum Branco” estão presentes em qualquer lista de maiores discos de rock de todos os tempos. Ao lado deles está “Abbey Road” – que, neste dia 26 de setembro de 2019, completa 50 anos de lançamento.
O 12º álbum da banda britânica tem o mesmo nome da rua em Londres na qual está localizado o Abbey Road Studios. Antigamente chamado de EMI Studios, foi palco de momentos históricos dos Beatles – como a gravação de “All You Need Is Love”, na primeira transmissão mundial ao vivo via satélite, em junho de 1967.
Ringo Starr lançará disco novo em setembro e terá companhias ilustres. O eterno Beatle aproveitou o aniversário de 77 anos completados na sexta-feira, 7 de julho, para anunciar que o seu novo álbum “Give More Love” chegará aos fãs em setembro.
O novo trabalho vai chegar via formato digital e em CD no dia 15 de setembro. A versão em vinil está programada para o dia 22 de setembro.
“Give More Love” será o 19.º álbum de estúdio de Ringo. Foi gravado em Los Angeles e terá 10 músicas.
Entre as presenças ilustres, destaca-se a participação do também eterno Beatle Paul McCartney, que, no início de 2017 já havia gravado uma faixa com Ringo.
Alguns álbuns são tão icônicos que se tornam retratos do trabalho dos seus autores. Pode-se dizer que “Dark Side of the Moon” é a grande representação do Pink Floyd – ok, alguns dirão que é “The Wall”. “Thriller” marcou para sempre a obra de Michael Jackson. Poderíamos fazer aqui uma longa lista de discos absolutamente marcantes, históricos. Mas quantos discos, ou até mesmo algumas obras artísticas, representam uma geração? Poucos. “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, que está completando 50 anos, está nesta categoria.
A oitava obra do quarteto de Liverpool foi lançada no dia 26 de maio de 1967 na Inglaterra e no dia 2 de junho do mesmo ano nos Estados Unidos.
Inovador desde a concepção gráfica da sua capa até sua produção e composições, o disco ficou no topo das paradas inglesas por 27 semanas e ganhou 4 prêmios Grammy em 1968, incluindo o título de “Álbum do Ano”. Segundo alguns críticos, elevou a música pop ao nível de arte.
Um encontro entre Paul McCartney e Ringo Starr ocorrido no domingo, dia 19 de fevereiro, movimentou o mundo da música. Os dois Beatles ainda vivos se reuniram no estúdio que o baterista mantém em sua casa para gravar uma nova canção juntos.
Outro músico convidado para a gravação do novo álbum de Ringo foi o ex-guitarrista de Eagles Joe Walsh, que ao lado de Don Felder produziu um dos mais cultuados duelos de guitarra da história do rock, na lendária “Hotel Califórnia”.
“Obrigado por ter vindo aqui e tocado um ótimo baixo. Eu te amo, cara, paz e amor”, escreveu Ringo no Twitter.
“Revolver”, uma das mais importantes obras dos Beatles, completa 50 anos em 2016. O sétimo álbum do grupo inglês foi lançado no dia 5 de agosto de 1966 no Reino Unido e três dias depois nos Estados Unidos.
Os Beatles já haviam demonstrado seu amadurecimento musical e a busca por novas sonoridades em “Rubber Soul”, lançado pouco tempo antes, no final de 1965. “Revolver” mostrou-se ainda mais inovador.
Entre as novidades estava a entrada definitiva dos Fab Four no mundo do psicodelismo e do LSD com “Tomorrow Never Knows”, de John Lennon, e a paixão escancarada de George Harrison pela música indiana em “Love You Too” – sentimento que o guitarrista manteve durante toda sua carreira.
Paul McCartney trouxe a vibrante “Got to Get Into My Life”, com seus metais e inspiração na soul music americana, e as baladas “Here There and Everywhere” e “For no One” – além da enigmática “Eleanor Rigby”.
Inicialmente, os quatro concordaram que o nome do novo álbum seria “Abracadabra”, mas foram avisados de que já existia outro disco com o mesmo título. As sugestões de batismo foram muitas: passaram pela pouca inspirada ideia de Paul – “Rock in Roll Hits of ’66” – até “Beatles on Safari”, proposta de John que também não arrancou suspiros de ninguém. Paul propôs “Magic Circle”, que John desvirtuou sugerindo “The Four Sides of The Circle”.
Após algum tempo de discussão, Paul sugeriu “Revolver”, prontamente aceito por todos. O nome não tem relação com a arma de fogo, mas sim com o movimento de rotação – de um disco, por exemplo – ou, segundo outra interpretação, a renovação de ideias.
“Rubber Soul”, um dos álbuns mais criativos e emblemáticos dos Beatles, comemorou 50 anos de lançamento nos primeiros dias de dezembro de 2015. Dono da quinta posição na lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone, “Rubber Soul” marca uma mudança na trajetória dos Beatles, traduzida na sofisticação das letras e melodias das canções.
O sexto álbum do grupo britânico foi lançado no dia 3 de dezembro de 1965. Incorporava elementos de R&B, pop, soul music e música psicodélica e revelava os Fab Four em uma marcante evolução artística e emocional – e cada vez mais consolidados no controle de sua produção musical.
No outono de 1965, os Beatles gozaram seis semanas de férias coletivas, algo raro até então na trajetória do grupo. Com o álbum “Help” mantendo as musicas do conjunto nas rádios, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr puderam fazer uma pausa no trabalho. Em 12 de outubro, porém, a EMI marcou o dia para o início da gravação de um novo LP. A data foi escolhida para que houvesse novos produtos dos Beatles nas festas de final de ano. As gravações se encerraram no dia 15 de novembro de 1965.
De acordo com o cronograma, Paul e John teriam que criar uma dúzia de novas canções em pouco mais de duas semanas, uma tarefa que parecia impossível até mesmo para eles. Apenas “Wait”, que não havia sido aproveitada em “Help”, estava pronta. Descansada e com a criatividade em alta, a dupla iniciou suas composições e as musicas foram brotando, inovadoras e revolucionárias.
Um exemplo é “Norwegian Wood”, na qual John – à época casado com Cynthia Lennon – relata um relacionamento adulto extraconjugal, onde a mulher parece estar no controle. Melancólica, a canção contou com a participação de Paul em algumas partes. George já estava na ocasião muito interessado em música indiana e fez o primeiro solo de cítara em um disco de rock. Repetiu o feito depois em outras musicas dos Beatles.
Outras canções do álbum também mostram o desenvolvimento de uma importante característica de John que marcou sua carreira: o uso de elementos confessionais para revelar seus sentimentos. Assim como “Norwegian Wood, “Nowhere Man” também desnuda suas emoções. Nesta música, provavelmente para se autopreservar, Lennon recorreu à narrativa em terceira pessoa, mas, tempos depois, assumiu que ele mesmo era o “o homem de lugar nenhum”.
Na biografia dos Beatles escrita por Bob Spitz, consta que John, depois de uma noitada em boates usando drogas, voltou para casa e passou cinco horas tentando compor uma canção que fosse “boa e profunda”. Sem sucesso e irritado, desistiu e foi tirar um cochilo. Em algum momento, acordou e criou o tema para a música. “Pensei em mim mesmo como o homem de lugar nenhum, sentado na terra de ninguém (‘nowhere man, sitting in his nowhere land’)”, disse. A partir daí, a música – que aponta para a baixa autoestima de John – se desenvolveu. Uma pista brilhante de que é ele mesmo a figura retratada na música está na frase “Isn’t he a bit like you and me?” (“Ele não é um pouquinho como você e eu?”).
Nenhuma alegoria, porém, foi usada em “In my life”. John abandonou a proteção do uso da terceira pessoa e passou para uma abordagem direta e autobiográfica – algo que ele havia mostrado em musicas como “Help” e que adquiriu um aspecto visceral na brilhante “Mother”, composta por ele no início dos anos 70, já na carreira solo.
Lennon contou, segundo a biografia de Spitz, que a letra começou com um grande poema em que ele refletia sobre seus lugares preferidos durante a infância em Liverpool – uma descrição que relatava um passeio de ônibus desde a rua em que morava até o centro da cidade. Ele, entretanto, disse ter ficado entediado com a narrativa, que, nas suas palavras, “parecia um diário de viagem”.
John descartou, então, os nomes dos lugares e, citando outras referências do passado, criou uma letra nostálgica, que remete ao luto, mas com grande sensibilidade romântica. Em sua biografia autorizada, escrita por Barry Miles, Paul afirma ter feito toda a melodia da música, inspirado em canções de Smokey Robinson & The Miracles. John dizia em entrevistas que a melodia era dele, com contribuições de Paul. “Acho muito gratificante que, de tudo que compusemos, só pareçamos discordar a respeito de duas canções” disse Paul em sua biografia, referindo-se também a “Eleanor Rigby”, na qual há também desacordo entre o papel de cada um na composição.
Outro destaque do álbum, “Michelle” surgiu da busca por novas musicalidades e da necessidade do grupo de produzir muita canções em pouco tempo. Ainda em Liverpool, nos tempos em que a dupla frequentava as festas boêmias de Austin Mitchell, um dos professores da Escola de Artes da cidade, Paul costumava fazer uma sequência instrumental com “um quê francês”, fazendo um dedilhado no violão. John sugeriu que seria uma boa ideia compor uma música com aquele estilo.
Paul já vinha brincando com uma letra construída em torno do nome Michelle e juntou as peças. A frase “I love you, I love you, I love you” foi contribuição de John, inspirada em “I put a spell on you”, interpretada por Nina Simone. A canção fez sucesso na Inglaterra em agosto de 1965, mas na versão da diva americana do jazz e R&B a ênfase da frase estava na palavra “you”, enquanto que na versão Lennon & McCartney a ênfase ficava em “love”.
“Drive my car” e “Girl” também se destacam entre as músicas do álbum. George emplacou duas composições no disco (“Think for yourself” e “If I need someone”). Ringo leva crédito na country “What goes on”, na qual faz o vocal solo. “Contribui com umas cinco palavras”, disse ao ser questionado sobre a sua participação na composição. Na verdade, era uma música de John nunca antes usada. Como era importante que o baterista cantasse pelo menos uma música em cada álbum, Lennon a tirou da gaveta e Paul e Ringo compuseram uma nova parte B.
Há várias versões para o nome do álbum. Na sua biografia, Paul diz que “Rubber Soul” era uma referência tanto a “rubber sole” (sola de borracha) quanto à soul music. Os Beatles aprovaram as capas e títulos dos álbuns e gostavam de usar jogos de palavras, como por exemplo, em “Revolver”, não a arma, mas o verbo em inglês revolve (girar, orbitar).
Na discografia dos Beatles, “Rubber Soul” está ao lado de outras obras primas, como “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, o próprio “Revolver” e “The White Álbum” (O Álbum Branco). Talvez, a melhor definição para o disco tenha sido dada pelo produtor musical George Martin, conhecido como “o quinto beatle”. De acordo com ele, foi “o primeiro álbum a apresentar ao mundo os novos Beatles, aqueles em idade de crescimento”.
Para relembrar o álbum “Rubber Soul”, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Note que, na época, videoclipes eram algo incomum. Justamente por isso, há muitas montagens dos fãs e vídeos não oficiais.
Fique inicialmente com “Drive My Car”. Depois, continue com “Norwegian Wood (This Bird Has Flown)”, “Nowhere Man” e “Michelle”. Para fechar, nada menos que “In My Life”.
*Roberto Carlos dos Santos é jornalista da Agência Estado e amante do bom e velho rock n’ roll
Não bastasse a presença de Paul McCartney no Brasil em 2014, o outro ex-Beatle vivo já agendou retorno ao País para o ano que vem.
Ringo Starr anunciou em seu site oficial duas apresentações em fevereiro, a primeira no dia 26, em São Paulo, e a segunda no dia 27, no Rio de Janeiro.
Ringo virá acompanhado da sua All Starr Band.
Na capital paulista, o show será realizado no HSBC Brasil. Na capital fluminense, o local escolhido é o Vivo Rio.
A data de início de vendas e os preços dos ingressos ainda não saíram. Em breve, esses dados serão divulgados e o leitor do Roque Reverso será informado.
Esta será a terceira passagem de Ringo pelo Brasil. O eterno baterista dos Beatles já esteve por aqui em 2011 e 2013.
Para comemorar o retorno do ex-Beatle, o Roque Reverso descolou no YouTube o vídeo que traz o histórico grupo cantando “Yellow Submarine”, com Ringo nos vocais.
O aniversário de 45 anos do disco “Abbey Road” será comemorado apenas no dia 26 de setembro, mas a foto da capa do álbum clássico dos Beatles foi tirada no dia 8 de agosto de 1969, exatamente há 45 anos, e entrou para sempre na história do rock, da música e da cultura pop.
A sessão rápida de seis fotos durou cerca de 10 minutos, no período da manhã e em pleno verão em Londres. Na ocasião, o fotógrafo Iain Macmillan foi o responsável por retratar o momento histórico dos Beatles, com o grupo fazendo uma coisa simples: atravessar a rua na faixa de segurança.
A ideia da foto foi de Paul McCartney. E foi ele que escolheu a melhor delas para estampar a capa do disco.
A imensa popularidade dos Beatles, que foi passada para as gerações seguintes, atingia, naquela época, níveis estratosféricos. Amparado no sucesso da banda, o diretor artístico da gravadora Apple, John Kosh, decidiu inovar na capa e não colocou nela os nomes do álbum e do grupo.
Na época, era quase uma regra o nome pelo menos do álbum aparecer nas capas. Mesmo com as advertências de outros setores da gravadora, ele confiou na ideia de que aquele disco pertencia ao grupo mais famoso do mundo.
Com o passar das mais de quatro décadas, há pessoas que podem até não conhecer algumas das músicas do “Abbey Road”. Mas, dificilmente, essas mesmas pessoas não conhecem a capa deste álbum.
Escrever sobre os Beatles é sempre uma missão ingrata, já que é seguramente a banda com o maior número de relatos de toda a história. Muito se disse sobre tudo que o quarteto britânico já fez e tudo é muito facilmente encontrado na internet.
Umas das histórias mais interessantes da capa de “Abbey Road” gira em torno justamente de Paul McCartney e reforça uma lenda que cresceu entre os beatlemaníacos: de que ele teria morrido em 1966, num acidente de moto, e sido substituído por um sósia!
A foto da capa, segundo os fãs, conteria supostas “pistas” que dariam força ao rumor de que Paul estava morto: ele está descalço; de olhos fechados; tem o cigarro na mão direita, apesar de ser canhoto; e até a placa do fusca estacionado gerou ideias incríveis que reforçavam a lenda!
De acordo com alguns fãs, as letras “LMW” se referia, em inglês, as palavras “Linda McCartney Widow” ou, traduzindo: “Linda McCartney Viúva”.
Abaixo das três letras, aparece a combinação “28IF”, supostamente referindo-se ao fato de que “If” (que, em português, significa “Se”) indicava que Paul completaria 28 anos, “se” estivesse vivo.
Outras pistas da capa que reforçavam a lenda estão ligadas as roupas que cada um dos integrantes estão vestindo e que representariam personagens de um enterro: Paul McCartney seria o próprio cadáver a ser enterrado, vestindo terno e com os pés descalços; John Lennon seria o padre (vestido todo de branco, com barba e os cabelos compridos); George Harrison seria o coveiro, de jeans e camisa simples; Ringo Starr seria o responsável pela cerimônia, com um terno todo preto. Para completar, há na foto ainda um carro preto parecido com o de companhias funerárias.
A história é realmente saborosa e, não por acaso, faz sucesso até os dias de hoje. Com o tempo, a foto lembrada por diversas outras bandas em outras capas, com algumas delas fazendo as mais malucas paródias, como relatou o Roque Reversoaqui em 2012.
“Abbey Road”, portanto, não é um simples disco da maior banda de todos os tempos. Entrou para a história além das ótimas músicas. Mas sobre elas, o Roque Reverso falará no fim de setembro.
Entre os amantes do rock, a premiação do Grammy virou motivo de piada desde que o Jethro Tull derrotou o Metallica num prêmio ligado ao heavy metal nos Anos 80. Também gerou perda de interesse depois que os artistas de rap e r&b passaram a dominar cada vez mais as premiações dos Estados Unidos. Em 2014, porém, o evento, que aconteceu no dia 26 de janeiro, trouxe várias atrações do rock e teve como destaque os prêmios dados ao Led Zeppelin e ao Black Sabbath, além de uma apresentação dos ex-Beatles Paul McCartney e Ringo Starr.
O Led Zeppelin ganhou o prêmio de “Melhor Álbum de Rock” com “Celebration Day”, disco ao vivo que aproveitou o conteúdo do DVD gravado em 2007 e lançado em 2012. Deixou para trás ótimos discos, como “13”, do Sabbath, “The Next Day”, de David Bowie, e “…Like Clockwork”, do Queens of The Stone Age.
O Black Sabbath, por sua vez, foi o grande vencedor na categoria Performance de Hard Rock/Metal pela música “God is Dead?”, que nem é a melhor do disco “13”. Superou coisas bem legais, como “T.N.T.”, gravada pelo Anthrax, e “The Enemy Inside”, do Dream Theater.
Outra premiação importante ligada ao rock foi a de “Melhor Canção de Rock”, que ficou com a música “Cut Me Some Slack”, composta por Paul McCartney e os ex-Nirvana Dave Grohl, Krist Novoselic e Pat Smear. Deixou para trás “God is Dead?”, do Sabbath, e “Doom And Gloom”, dos Rolling Stones.
No prêmio por “Melhor Performance de Rock”, o vencedor foi o grupo Imagine Dragons, com a música “Radioactive”. Eles conseguiram derrotar a revelação Alabama Shakes, com “Always Alright”; David Bowie, com a boa “The Stars (Are Out Tonight)”; e até a ótima “My God Is The Sun”, do Queens of The Stone Age.
Entre os shows da noite, o destaque foi o reencontro de Paul McCartney e Ringo Starr. Eles tocaram a música “Queenie eye”, do mais recente álbum de Paul: “New”, de 2013. Antes, Ringo havia cantado “Photograph”, que compôs com seu outro ex-companheiro de banda George Harrison, morto em 2001.
Uma apresentação que não chegou a agradar a todos foi a do Metallica, que prometeu algo espetacular e nunca visto, mas trouxe a tradicional “One”, com o pianista clássico chinês Lang Lang, que mais estragou do que ajudou. Detalhe para a camiseta do guitarrista Kirk Hammett, que trazia uma homenagem a Lou Reed, morto em 2013 e também lembrado durante a premiação.
Para o leitor do Roque Reverso que não conseguiu assistir ao encontro de Paul e Ringo, descolamos o vídeo no YouTube. Fique também com a apresentação do Metallica.
Depois das duas passagens de Paul McCartney em 2010 e 2011, agora é a vez de Ringo Starr vir ao Brasil. O eterno baterista dos Beatles se apresentará pela primeira vez no País em novembro com sua All Starr Band nas cidades de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife.
De acordo com a produtora Time For Fun, os shows fazem parte da turnê que já passou ou ainda está por passar por países, como Ucrânia, Rússia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Polônia, Inglaterra, França, República Checa, Itália, Holanda, Alemanha e Áustria
A parte brasileira da turnê começará no 10 de novembro, no Ginásio do Gigantinho, em Porto Alegre. A sequência dela acontecerá no dias 12 e 13 de novembro, no Credicard Hall, em São Paulo; 15 de novembro, no Citibank Hall, no Rio de Janeiro; 16 de novembro em Belo Horizonte, no Chevrolet Hall; dia 18 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília; e, fechando a passagem pelo Brasil, dia 20 de novembro, em Recife, no Chevrolet Hall.
A All Starr Band vem excursionando de forma consistente, desde o ínicio, em 1989. Cada apresentação, traz Ringo apresentando canções tanto de sua carreira solo, quanto dos Beatles. E cada um dos membros da All Starr Band também traz sua contribuição pessoal ao espetáculo. Já fizeram parte da All Starr Band nomes como Joe Walsh, Dr. John, Todd Rundgren, Timothy B. Schmidt, John Entwhistle, Peter Frampton, Sheila E., Rod Argent e Paul Carrack.
Clientes Credicard, Citibank e Diners contarão com pré-venda exclusiva para os todos os shows da turnê entre os dias 11 e 17 de julho. O público em geral pode adquirir ingressos a partir de 18 de julho. Pré-venda e vendas acontecem nas bilheterias oficiais dos shows, pelo telefone 4003-5588 (válido para todo o País), pelo site www.ticketsforfun.com.br e nos pontos de vendas espalhados pelo Brasil. Segundo a T4F, mais informações sobre valores dos ingressos serão divulgadas em breve.
A Apple liberou em seu site um vídeo em streaming do primeiro show realizado pelos Beatles nos Estados Unidos, em 1964. A apresentação histórica foi realizada pela banda britânica no dia 11 de fevereiro daquele ano, no Washington Coliseum, dois dias depois da não menos histórica aparição ao vivo do grupo na televisão no The Ed Sullivan Show, com uma audiência incrível de 74 milhões de telespectadores nos EUA.
Este presente da Apple foi dado aos fãs em comemoração ao início das vendas dos álbuns da banda na loja virtual iTunes. Após longas negociações entre os executivos da Apple e representantes dos Beatles e da gravadora EMI, é a primeira vez que as faixas do quarteto de Liverpool são comercializadas na internet.
Cada música sairá, em sua maioria, pelo valor de US$ 1,29, sendo que os álbuns completos custam US$ 12,99. As coletâneas custam, cada uma, US$ 19,99 e o box completo US$ 149.
Voltando ao show liberado pela Apple, há uma penca de pérolas. Além dos fãs conseguiremver a banda tocando clássicos, como “Please Please Me”, “She Loves You”, “I Saw Her Standing There”, “I Want to Hold Your Hand” e “Twist and Shout”, poderão ver George Harrison abrindo o show cantando a música “Roll Over Beethoven”, de Chuck Berry, e Ringo Starr cantando e tocando bateria em “I Wanna Be Your Man”.
Está tudo lá: a histeria completa das fãs, as dificuldades com os equipamentos e até a tentativa da banda de tocar virada para todos os cantos do palco – na apresentação de 40 minutos, a bateria de Ringo é arrastada para todos os lados para contentar as fãs malucas!
Vale a pena ver. É preciso somente uma atualização do programa QuickTime que é realizada em poucos minutos. O link é este aqui: http://www.apple.com/the-beatles/concert/