Archive for the 'Ultraje a Rigor' Category

07
jun
18

In-Edit 2018 tem entre destaques Lynyrd Skynyrd, Nasi, Joelho de Porco e George Michael

in-Edit - Cartaz de Divulgação

Por Marcelo Moreira, do Combate Rock

Música para ouvir e também para ver. Mais do que um slogan ou uma frase de efeito, define com exatidão um dos eventos culturais mais importantes da cidade de São Paulo.

O In-Edit – Festival Internacional de Documentários Musicais, chega a sua 10ª edição brasileira consolidado e relevante mesmo em tempos de crise econômica e redução de ofertas do mesmo tipo de evento na capital paulista.

O evento ocorre de 7 a 17 de junho em várias salas de cinema da cidade.

CONTINUE LENDO AQUI!!!

25
fev
16

Um obituário artístico do Ultraje, antes que seja tarde

Roger Rocha Moreira - Foto: WikipédiaA mídia tem explorado bastante nos últimos dias o que seria uma polêmica em relação ao tratamento dispensado ao Ultraje a Rigor por parte da plateia e pelo staff dos Rolling Stones. Em um resumo bem grosseiro, o Ultraje foi abrir o show dos Stones no Rio, alguém na plateia chamou Roger Rocha Moreira de “coxinha” – melhor definição, a meu ver, inexiste – e o educadíssimo bandleader dedicou “Filho da Puta” depois de soltar um enigmático “vocês vão cair”.

Mais tarde, alegou ter sido tratado como “lixo” pelo staff dos Stones. Houve gente séria que comprou a versão de Roger no princípio da fofoca de coxia, mas aí foi olhar mais atentamente o histórico de um e de outro e percebeu que tinha coisa estranha na parada.

Os shows dos Rolling Stones no Brasil já foram abertos por ícones do rock nacional como Rita Lee, Barão Vermelho, Cássia Eller e Titãs. Até o monumental Bob Dylan abriu apresentações dos Stones por aqui.

E não havia relatos, até agora, de maus-tratos sem que houvesse provocação, seja por parte da banda inglesa, seja por seu staff.

Já Roger tem em seu histórico coisas como o “migué” dado na abertura de um show de Peter Gabriel no SWU. Num contraponto interessante, o cineasta Carlos Gerbase, ex-batera do Replicantes, relatou a experiência de sua banda ao abrir um show do Ultraje nos anos 1980.

A falsa polêmica comprada pela mídia ao menos serviu para o grande público descobrir – ou relembrar – que uma das bandas mais promissoras dos anos 1980 não consegue, há quase 30 anos, espaço em jornais, revistas, rádios, TVs ou internet por causa de sua música. O Ultraje a Rigor transformou-se em um cadáver ambulante que, por algum descuido coletivo, não foi sepultado com dignidade. O Roque Reverso decidiu então fazer um último esforço e publicar aqui o obituário artístico do Ultraje a Rigor.

O primeiro disco do Ultraje, “Nós Vamos Invadir Sua Praia”, saiu em 1985 com estrondoso sucesso. Era o primeiro redespertar do rock nacional. Salvo engano, todas as músicas do disco entraram nas paradas. Feito similar ao do RPM, a grande febre da juventude oitentista nacional. No ano em que o Brasil vivia o fim de uma ditadura civil-militar de mais de duas décadas, as letras de Roger chamaram a atenção pela irreverência, em uma época em que era cool dobrar a censura, que seria formalmente extinta apenas com a Constituição cidadã de 1988, esta mesma que garante as liberdades e os direitos de hoje e que alguns setores mais conservadores vêm tentando rasgar.

“Nós Vamos Invadir Sua Praia” é um discaço. Essencial em qualquer discoteca básica de rock nacional. O mais bacana para mim eram as guitarras de Carlo Bartolini, mais conhecido como Carlinhos. Rock é guitarra e o Ultraje tinha um dos melhores. Poucas vezes se viu no rock nacional um guitarrista com tanto bom gosto. Quem ouvir mais atentamente o disco vai perceber que Carlinhos tinha o timbre certo para cada ocasião, sem contar a excelente técnica e os belos arranjos.

Dois anos depois, veio “Sexo!!”. Outro sucesso estrondoso. Ainda que não tenha conseguido o mesmo feito do primeiro disco, “Sexo!!” emplacou vários hits além da faixa título. Um deles, “Pelado”, virou abertura de novela global, o máximo que um artista brasileiro podia almejar no Brasil dos Anos 1980.

Buscapé

Começou então o declínio. Carlinhos tinha saído da banda e, apesar de sucedido pelo também brilhante Sérgio Serra, a fonte de criatividade de Roger secou e a banda começou a cambalear. O terceiro trabalho, “Crescendo”, de 1989, emplacou duas músicas: “Filho da Puta” e “O Chiclete”. Mas não tinha mais a novidade, a mesma criatividade nem o mesmo apelo dos dois bons discos anteriores. Era o trabalho de uma banda com um contrato a cumprir com a gravadora e que precisava desovar a produção.

Depois disso os integrantes da banda foram saindo, as formações foram mudando e, ainda que tenha abrigado de excelentes músicos no decorrer dos anos, o Ultraje transformou-se num projeto pessoal de Roger. Pelas letras, é possível dizer que o líder do Ultraje envelheceu – como, aliás, acontece a todo ser humano -, mas não amadureceu. De 1989 em diante, Roger não produziu mais nada digno de nota. Nada disso, entretanto, desmerece a importância de Roger e do Ultraje para o rock brasileiro. Fazia parte do processo.

Até que, com o advento das redes sociais, Roger Rocha Moreira abdicou da posição de lenda viva do rock nacional e conseguiu, assim como Lobão, mais notoriedade pela exposição de opiniões ultrarreacionárias do que pela boa música que no passado teve o mérito de produzir. Deu vida própria ao “Rebelde Sem Causa”, ao reacionarismo assumido em “Eu Gosto de Mulher”, ao complexo de vira-latas evidente em “Inútil” e passou a enxergar comunistas embaixo da cama e dentro do armário.

Musicalmente, Roger parou no tempo. Ideologicamente, permaneceu na Guerra Fria. Por fim, transformou seu projeto pessoal em banda de apoio de um talkshow conduzido por um neofascista descontrolado. E antes que ele consiga transformar o Ultraje em uma nota de rodapé na história do rock nacional, o Roque Reverso presta aqui sua singela homenagem.

Descanse em paz!

05
fev
16

Definidas as bandas de abertura para os shows dos Stones no Brasil: Titãs, Cachorro Grande e Ultraje

Stones no Brasil - Cartaz de DivulgaçãoOs produtores dos shows que os Rolling Stones farão no Brasil entre o fim de fevereiro e o começo de março definiram as bandas de abertura das apresentações. Nesta sexta-feira, 5, foram confirmados os nomes do grupo Titãs para os shows em São Paulo; do Cachorro Grande para a apresentação em Porto Alegre; e do Ultraje a Rigor para o evento no Rio de Janeiro.

Na capital fluminense, por onde já passou três vezes, os Stones vão tocar no Estádio do Maracanã no dia 20 de fevereiro. Em São Paulo, onde já esteve duas vezes, o grupo fará show no Estádio do Morumbi, em duas datas: no dia 24 e 27 de fevereiro.

Na capital gaúcha, onde tocará pela primeira vez, os músicos farão show no Estádio Beira-Rio, no dia 2 de março.

Mais relevante dos três, o grupo Titãs terá o privilégio de abrir duas apresentações dos Stones na maior capital do País. A banda paulista ainda aproveita a boa repercussão do elogiado disco “Nheengatu”, de 2014, mas preparara um set list de 50 minutos com clássicos e grandes sucessos acumulados por de mais de 30 anos de carreira.

Mais novo dos três, o Cachorro Grande praticamente realizará um sonho, já que tem influência dos Stones em suas músicas. Além disso, a banda gaúcha tocará em casa em Porto Alegre.

O Ultraje a Rigor que vem, infelizmente, aparecendo no noticiário ultimamente mais pelas polêmicas políticas geradas pelo líder do grupo nas redes sociais e menos por músicas novas de qualidade, vai ter a oportunidade de resgatar para o grande público aquilo que fez a banda paulista ficar conhecida nacionalmente nos Anos 80: um rock irreverente.

Como bem destacou o Roque Reverso recentemente, os ingressos dos Stones estão perto de esgotar totalmente para os três shows. Por isso, vale correr para o site de venda para ver se ainda existe a entrada para a cidade desejada.

Os ingressos começaram a ser vendidos em dezembro de 2015 e foi em São Paulo que se esgotaram mais rapidamente, primeiro para o show do sábado e, depois para o da quarta-feira. No dia 15 de janeiro, a produtora Time For Fun informou que um lote adicional de entradas estava disponível e, claro, quem estava louco para ver as apresentações, foi correndo em busca dos ingressos.

Vale lembrar que, para os setores principais (Pista Vip e Pista Comum), as entradas inteiras custam ou custavam, respectivamente, R$ 900,00 e R$ 440,00 para as três capitais que receberão as apresentações.

Para o Rio de Janeiro, além dos valores já citados para Pista Vip e Pista Comum, os seguimentos são os das Cadeiras Maracanã Mais Leste Lounge e Maracanã Mais Oeste, com o preço de R$ 900,00. A Cadeira Inferior Leste e a Oeste tinha ingressos a R$ 580,00. A Cadeira Superior Leste tinha entradas no valor de R$ 380,00; e a Cadeira Inferior Sul, de R$ 340,00. A Cadeira Superior Nível 2 – Sul e a Cadeira Superior Nível 5 têm ingressos saindo por R$ 260,00.

Quanto aos shows de São Paulo, os valores, além dos já citados de Pista Vip e Pista Comum, foram os seguintes: Cadeira Superior 1, 2 e 3 (R$ 600,00); Inferior A e B (R$ 580,00); Arquibancada 1, 3 e 4 (R$ 280,00); e Arquibancada 2 (R$ 260,00).

Para a apresentação de Porto Alegre, os preços das entradas, além das já mencionadas, foram os seguintes: Cadeira Inferior (R$ 580,00); Cadeira Superior (R$ 350,00); e Cadeira Premium (R$ 650,00).

Além da possibilidade de compra pela internet (www.ticketsforfun.com.br), os fãs têm a opção das bilheterias oficiais (sem taxa de conveniência – Porto Alegre/Estádio do Beira-Rio, São Paulo/Citibank Hall, Rio de Janeiro/ Metropolitan) e nos demais pontos de venda do País.

A passagem dos Stones pelo Brasil faz parte da turnê pela América Latina que a banda realizará no primeiro trimestre. O grupo começará por Santiago, no Chile, no dia 3 de fevereiro. Depois, passará pela Argentina, onde tocará no Estádio Ciudad de La Plata, na província de Buenos Aires, em três datas: 7, 10 e 13 de fevereiro. Montevidéu, no Uruguai, também receberá os músicos no dia 16 de fevereiro.

Após os shows do Brasil, os Stones tocarão ainda em Lima, no Peru, no dia 6 de março; em Bogotá, na Colômbia, no dia 10 de março; e, na Cidade do México, no dia 14.

A turnê América Latina Olé dos Rolling Stones contará com um palco com um novo visual, customizado especialmente para os fãs latino-americanos, dez anos sem poder contar com o grupo.

Esta será a quarta passagem dos Stones pelo Brasil. O grupo esteve pela primeira vez no País na Voodoo Lounge Tour em 1995, quando tocou três noites no Estádio do Pacaembu e duas no Estádio do Maracanã. Em 1998, com direito à abertura de Bob Dylan, a banda trouxe a Bridges To Babylon Tour para o Rio de Janeiro, no Sambódromo, e, para a capital paulista, na pista de atletismo do Ibirapuera.

Por fim, em 2006, os Stones trouxeram a A Bigger Bang Tour ao Brasil num histórico show realizado na praia de Copacabana para cerca de 1,5 milhão de pessoas.

12
ago
12

Ultraje a Rigor e Raimundos divulgam clipes de sucessos de novo álbum gravado em parceria

Os grupos Ultraje a Rigor e Raimundos tiveram a grande sacada de lançar, em julho, um álbum, em parceria, com grandes sucessos de suas carreiras. No disco, uma banda faz uma versão da música da outra. São 14 canções, sendo 7 para cada lado.

“O Embate do Século: Ultraje a Rigor vs. Raimundos” traz algumas das grandes músicas destes dois grupos brasileiros que sempre foram marcados pela irreverência. “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”, executada pelo Ultraje, e “Rebelde Sem Causa”, tocada pelos Raimundos, tiveram clipes de divulgação lançados recentemente.

O primeiro clipe foi dirigido por  J.R. Wendell e Fábio Menezes. O segundo contou com a direção de Marco Mesquita.

O Ultraje é formado atualmente pelo eterno Roger Moreira (vocal e guitarra), Mingau (guitarra), Bacalhau (bateria) e Marcos Kleine (guitarra). O Raimundos conta Digão (vocal e guitarra), Canisso (baixo), Marquim (guitarra) e Caio Cunha (bateria).

Veja abaixo os dois clipes e a lista de faixas do álbum:

1. Puteiro Em João Pessoa – Ultraje a Rigor
2. O Pão Da Minha Prima – Ultraje a Rigor
3. Eu Quero Ver O Oco – Ultraje a Rigor
4. I Saw You Saying (That You Say That You Saw) – Ultraje a Rigor
5. Me Lambe – Ultraje a Rigor
6. Papeau Nuky Doe – Ultraje a Rigor
7. Selim – Ultraje a Rigor
8. Rebelde Sem Causa – Raimundos
9. Nós Vamos Invadir Sua Praia – Raimundos
10. Ciúme – Raimundos
11. Mim Quer Tocar – Raimundos
12. Inútil – Raimundos
13. Eu Gosto De Mulher – Raimundos
14. Nada A Declarar – Raimundos

13
nov
11

Chuva e briga de roadies do Ultraje e de Peter Gabriel marca 2º dia do SWU 2011

Como era esperado, a chuva caiu durante o dia em Paulínia no segundo dia do SWU Music & Arts Festival 2011. Este detalhe, somado aos ventos fortes que atingiram o local do festival, causou atraso de mais de uma hora no show do Ultraje a Rigor no Palco Consciência, já que o tipo de cobertura usada pela organização do SWU não deu conta do empecilho.

Com o atraso, o show da banda brasileira colou no do norte-americano Chris Cornell, programado para 18h30, e pressionou a grade de horários, que se completaria com show de Peter Gabriel, às 22h50.

Durante a apresentação do Ultraje, logo na primeira música, os roadies de Peter Gabriel arranjaram confusão com os da banda brasileira e rolou um quebra-pau entre eles.

Segundo os integrantes do Ultraje, a equipe do ex-vocalista do Genesis queria obrigar o grupo brazuca a fazer um show menor, com meia hora, em vez de uma apresentação de 1 hora, como estava programado desde o início. 

Um verdadeiro absurdo, digno de gringos idiotas que se acham melhores que os outros!!!

Para completar, o show do Ultraje foi interrompido no final pela própria organização quando o grupo ainda tocava a música “Marylou”. O sempre irreverente Roger Rocha Moreira, vocalista da banda brazuca, homenageou, durante o show, os gringos folgados com a música “Filho da Puta”.

Sem saber realmente o motivo da confusão, o público chegou a pensar que os roadies gringos eram de Chris Cornell. E sobrou até xingamento para o vocalista do Soundgarden, que nada tinha a ver com o problema. “Ei, Cornell, vai tomar no cú!”, gritou o plateia, totalmente do lado da banda brasileira, como realmente tinha que ser, só que com o alvo errado.

Após o show, Roger esclareceu que o problema era mesmo com Peter Gabriel e ainda escreveu no Twitter: “A equipe de Peter Gabriel queria que tocássemos só meia hora. Mandamos à merda. Colocamos os caras no lugar deles.”

Aqui neste link, você pode ter acesso à reportagem do G1, com os vídeos das entrevistas de Roger e de seu irmão, um dos roadies que se envolveu na briga e que deu um belo soco num dos gringos folgados.

O Roque Reverso está do lado da banda brasileira, que merece respeito pela sua história no rock nacional. Em homenagem ao Ultraje, fique com a dedicação especial para Peter Gabriel:




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