O clássico clipe da música “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, ultrapassou no dia 25 de dezembro a marca importante de 1 bilhão de visualizações no YouTube. O feito aconteceu 10 anos após o vídeo ter sido inserido na plataforma de vídeos.
O clipe é um dos poucos dos Anos 90 a atingir tal feito. Outro nome importante do rock que possui esta marca é o Guns N’ Roses, com “November Rain”, já com número de visualizações superior a 1,2 bilhão.
O Guns também tem outro vídeo, só que dos Anos 80, que superou a marca de 1 bilhão de visualizações. É o clássico “Sweet Child O’ Mine”.
24 de setembro de 1991 é lançado o disco “Nevermind”, do Nirvana, talvez o último grande de uma banda de rock. Álbum esse que é um dos mais emblemáticos do gênero de todos os tempos e por vários aspectos. O disco, que completa 25 anos em 2016, pode se encontrar na prateleira de rock, punk, embora seja bem diferente dos outros encontrados e, obviamente, na de grunge, onde eles se tornaram um dos pais do gênero.
Esse é o segundo álbum da banda de Kurt Cobain e do baixista Krist Novoselic e o primeiro com o baterista Dave Grohl. O disco não inspirava grandes expectativas de venda, mas apenas 14 dias antes, “Smells Like Teen Spirit” era lançada como single e causou um estrondo que apenas começava para o trio.
Novoselic disse certa vez que a entrada no novo baterista parece ter colocado as coisas no lugar. Somado a isso, o momento contou com os improváveis caminhos harmônicos e melódicos de Kurt e a produção de Butch Vig, que disse ter pensado em uma mixagem para a nova música digital que surgia e não de forma analógica como feita até então.
Kurt não tinha estudo musical e chegou e declarar que a teoria era uma besteira. Grohl disse que o vocalista pensava primeiro nas melodias para depois pensar na letra.
Tudo tem limite, reza a lenda. Menos a estupidez humana. O Facebook oficial do tragicamente extinto Nirvana precisou vir a público no dia 12 de setembro para negar que Kurt Cobain estivesse vivo.
A bobagem começou a circular – pela internet, claro – junto com um vídeo no qual um jovem artista peruano chamado Ramiro Saavedra aparece cantando “Come As You Are”. Sugestivo até.
Aparentemente, ao ressuscitar do próprio suicídio, os genes de Kurt Cobain misturaram-se aos do pagapau-mor de Eduardo Cunha, Kim Kataguiri, resultando em algo que pra bonito não serve.
Mais impressionante ainda seria o fato de o canhoto Kurt Cobain ter voltado à vida com alguma espécie de mudança nas conexões cerebrais que o transformaram em uma pessoa destra.
O fato é que a “notícia” foi parar no site do Daily Mail, um jornal sensacionalista inglês que aparentemente não perdeu o tino para o negócio, algo raro na mídia moderna.
Já imaginou ouvir Nirvana de um jeito diferente, mais precisamente numa roupagem que não abandona completamente o rock, mas que traz uma pitada considerável de jazz? Essa é a ideia do trio brasileiro Jazza Roll, que aproveita o aniversário de 25 anos do álbum clássico “Nevermind” em 2016 para trazer ao público shows com a execução do disco com um som que não deixará de gerar avaliações das mais diversas.
Formado em São Paulo e estreando nos palcos justamente no ano de 2016 por causa do “Nevermind”, o Jazza Roll se apresenta como um trio de músicos que tem como objetivo trabalhar arranjos de clássicos do rock de forma instrumental. Segundo o grupo, a intenção é se apropriar de estilos “além do rock”, como o jazz e suas bifurcações, passando também pelo conceito de groove e até pela bossa nova.
Felipe Mancini é o responsável pela guitarra. Demétrius Carvalho está no baixo acústico. Ivan Silva está na bateria.
O estipulado pelo grupo é tocar o “Nevermind” na íntegra, na ordem exata. Segundo a banda, o baixo acústico e a guitarra são completados por uma bateria em uma sonoridade “jazzy lisérgica”.
O incensado álbum “Nevermind” gerou uma verdadeira reviravolta no rock no começo dos Anos 90, ajudando a implodir de vez a barreira que separava o mainstream do alternativo. Lançado em setembro de 1991, o disco (e suas músicas) já foi interpretado de diversas maneiras por várias outras bandas, além do seu grupo mentor de Seattle.
O primeiro fim de semana de abril de 2014 marca os 20 anos da morte de Kurt Cobain, eterno vocalista do Nirvana e praticamente uma espécie de “embaixador” da então nova onda do rock de Seattle. A data do falecimento do também guitarrista é o dia 5 de abril, mas seu corpo só foi encontrado no dia 8.
Para muitos, se não fossem os acordes da clássica música “Smells Like Teen Spirit”, toda a cena dos Anos 90 da cidade norte-americana poderia demorar muito mais tempo para decolar e atingir o mundo.
Tímido e com vários traços de insegurança vindo desde a adolescência, quando viu seus pais se separarem, Cobain encontrou uma salvação temporária na música.
Nas canções do Nirvana mostrou ao mundo toda sua criatividade musical e letras que muitas vezes não só retratavam seu interior, mas também o de muitos jovens da época.
Ao lado do grande amigo e baixista Krist Novoselic e do baterista Dave Grohl, hoje no Foo Fighters, Kurt Cobain encontrou a combinação certa para cravar o nome do Nirvana para sempre na história do rock.
Depois de atingir o megasucesso mundial, o músico teve certa dificuldade para lidar com isso e, com o uso maior das drogas, seguiu um caminho sem volta que já era dado como certo por alguns fãs.
Conforme relata a Wikipédia, em 8 de abril de 1994, o corpo de Cobain foi descoberto em sua casa em Lake Washington por um eletricista que tinha chegado para instalar um sistema de segurança. Apesar de uma pequena quantidade de sangue que saía da orelha de Cobain, o eletricista relatou não ter visto qualquer sinal visível de trauma e, inicialmente, acreditava que Cobain estava dormindo até que viu a arma, uma espingarda Remington apontanda para o queixo.
Uma nota de suicídio foi encontrada, dirigida ao amigo imaginário de infância de Cobain, chamado “Boddah”, que dizia, em parte: “Eu não tenho sentido a excitação de ouvir, bem como criar música, junto com realmente escrito… por muitos anos agora”.
Uma alta concentração de heroína e vestígios de Valium também foram encontrados em seu corpo. O corpo de Cobain tinha ficado deitado lá por dias, o relatório do legista estimou que Cobain tinha falecido em 5 de abril de 1994.
Ninguém aqui é dono da verdade para julgar os atos de Kurt Cobain. E preferimos ficar focados no que ele produziu de bom para a música e que é lembrado até os dias de hoje.
Para homenageá-lo, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique com os clássicos “Smells Like Teen Spirit”, “Lithium” e “Rape Me”.
Entre os amantes do rock, a premiação do Grammy virou motivo de piada desde que o Jethro Tull derrotou o Metallica num prêmio ligado ao heavy metal nos Anos 80. Também gerou perda de interesse depois que os artistas de rap e r&b passaram a dominar cada vez mais as premiações dos Estados Unidos. Em 2014, porém, o evento, que aconteceu no dia 26 de janeiro, trouxe várias atrações do rock e teve como destaque os prêmios dados ao Led Zeppelin e ao Black Sabbath, além de uma apresentação dos ex-Beatles Paul McCartney e Ringo Starr.
O Led Zeppelin ganhou o prêmio de “Melhor Álbum de Rock” com “Celebration Day”, disco ao vivo que aproveitou o conteúdo do DVD gravado em 2007 e lançado em 2012. Deixou para trás ótimos discos, como “13”, do Sabbath, “The Next Day”, de David Bowie, e “…Like Clockwork”, do Queens of The Stone Age.
O Black Sabbath, por sua vez, foi o grande vencedor na categoria Performance de Hard Rock/Metal pela música “God is Dead?”, que nem é a melhor do disco “13”. Superou coisas bem legais, como “T.N.T.”, gravada pelo Anthrax, e “The Enemy Inside”, do Dream Theater.
Outra premiação importante ligada ao rock foi a de “Melhor Canção de Rock”, que ficou com a música “Cut Me Some Slack”, composta por Paul McCartney e os ex-Nirvana Dave Grohl, Krist Novoselic e Pat Smear. Deixou para trás “God is Dead?”, do Sabbath, e “Doom And Gloom”, dos Rolling Stones.
No prêmio por “Melhor Performance de Rock”, o vencedor foi o grupo Imagine Dragons, com a música “Radioactive”. Eles conseguiram derrotar a revelação Alabama Shakes, com “Always Alright”; David Bowie, com a boa “The Stars (Are Out Tonight)”; e até a ótima “My God Is The Sun”, do Queens of The Stone Age.
Entre os shows da noite, o destaque foi o reencontro de Paul McCartney e Ringo Starr. Eles tocaram a música “Queenie eye”, do mais recente álbum de Paul: “New”, de 2013. Antes, Ringo havia cantado “Photograph”, que compôs com seu outro ex-companheiro de banda George Harrison, morto em 2001.
Uma apresentação que não chegou a agradar a todos foi a do Metallica, que prometeu algo espetacular e nunca visto, mas trouxe a tradicional “One”, com o pianista clássico chinês Lang Lang, que mais estragou do que ajudou. Detalhe para a camiseta do guitarrista Kirk Hammett, que trazia uma homenagem a Lou Reed, morto em 2013 e também lembrado durante a premiação.
Para o leitor do Roque Reverso que não conseguiu assistir ao encontro de Paul e Ringo, descolamos o vídeo no YouTube. Fique também com a apresentação do Metallica.
O site Entertainment Weekly liberou uma versão alternativa de clipe para a música “Heart-Shaped Box”, do Nirvana. O vídeo traz a versão inédita do diretor Anton Corbijn, com detalhes mais psicodélicos do que a versão original lançada pela banda norte-americana de Seattle.
O single da música completa 20 anos esta semana. Em setembro, o álbum “In Utero”, que contém a faixa, “In Utero” também chegará à marca de duas décadas e será relançado em diversos formatos.
O novo clipe fará parte de um DVD do Nirvana que também trará o registro do show “Live and Loud”, da MTV, gravado em 1993, um dos últimos do grupo.
Veja abaixo os clipes com a versão do diretor e com a edição original:
O mundo viu na quarta-feira, 12 de dezembro, um concerto histórico que angariou fundos para as vítimas da tempestade Sandy, que passou pelos EUA há pouco mais de um mês e meio. Direto do Madison Square Garden, em Nova York, uma penca de músicos se apresentou durante quase 6 horas para uma audiência de cerca de 2 bilhões de pessoas que assistiram a tudo pela TV ou pela internet no concerto chamado “12-12-12 – The Concert for Sandy Relief”.
Dentre todas as atrações, a que mais provocou ansiedade foi a reunião do ex-beatle Paul McCartney com ex-integrantes do Nirvana. Tal qual foi prometido, ele se apresentou ao lado de Dave Grohl (bateria), Krist Novoselic (baixo) e Pat Smear (guitarra).
O momento foi curto, mas valeu a pena ver esta reunião. Os quatro decidiram tocar apenas uma música inédita que foi feita durante as jams sessions do evento. “Cut Me Some Slack” trouxe um som bem interessante, com destaque para a energia de Dave Grohl na bateria. A canção, por sinal, deve fazer parte do documentário “Sound City”, que o líder do Foo Fighters lançará em janeiro de 2013.
Não foi somente este encontro que mereceu destaque. O show também contou com outras parcerias interessantes, como a de Bruce Springsteen com Jon Bon Jovi. Eles se uniram para executar a clássica “Born to Run”.
No concerto, o líder do Pearl Jam Eddie Vedder e o ex-Pink Floyd Roger Waters cantaram a belíssima “Comfortably Numb”. Além dela, “Losing My Religion” foi tocada por Chris Martin (Coldplay) e Michael Stipe (ex-R.E.M.).
Outro grupo que apareceu para uma palhinha foi simplesmente o que completa 50 anos em 2012. Os Rolling Stones vieram ao palco com “You Got Me Rocking” e “Jumpin’ Jack Flash”.
Veja abaixo a música de Paul e o Nirvana, no grande momento descolado no YouTube: