Vinnie Paul - Foto: Divulgação PanteraRevelada na segunda-feira, 27 de agosto, a causa da morte de Vinnie Paul, baterista formador do grupo Pantera. Segundo relatório oficial apresentado pelo escritório legista do Condado de Clark (Nevada), o músico faleceu de “causas naturais, especificamente, cardiomiopatia dilatada”.

Vinnie Paul morreu na sexta-feira, 22 de junho, nos Estados Unidos. Com o Pantera extinto, ele era membro atual do grupo Hellyeah, que tocou no Brasil no Maximus Festival, em São Paulo, em 2016.

De acordo com o comunicado do escritório legista, a doença coronariana grave foi identificada como “uma condição significativa para a causa da morte”.

A página do extinto Pantera no Facebook postou o comunicado oficial e, de quebra, informou que nenhuma declaração adicional será emitida.

“Nós pedimos que você por favor continue a respeitar a privacidade da família e amigos de Vinnie Paul”, destacou a página do Pantera.

A morte de Vinnie Paul aconteceu 17 anos depois do falecimento de seu irmão, o guitarrista Dimebag Darrell, também membro histórico do Pantera e considerado um excelente músico.

Em 8 de dezembro de 2004, Darrell, aos 38 anos, foi assassinado a tiros no meio de um show do grupo Damageplan na cidade norte-americana de Columbus.

Na ocasião, o Pantera tinha praticamente encerrado a carreira, após desavenças entre os membros, especialmente do guitarrista e o vocalista Phil Anselmo. O Damageplan era na época um projeto que também contava com a presença de Vinnie Paul, que viu a morte do irmão.

Há relatos de que o fim do Pantera teria motivado a ação do assassino Nathan Gale contra o guitarrista. Entretanto, Gale não sobreviveu ao atentado para dar sua versão.

O assassino foi morto depois de matar Dimebag Darrell, o funcionário do clube onde a banda tocava Erin Halk e o chefe da segurança Jeff Thompson, que trabalhavam no local, e um fã que assistia ao show, também chamado Nathan. A contagem de feridos foi de 15 pessoas.

Vinnie Paul era considerado um grande baterista. Quem acompanhou os shows históricos que o Pantera fez no saudoso Olympia, em São Paulo, em 1993 e 1995, teve a certeza de que ele era peça importante no peso e pegada marcante que o grupo possuía.