Dimebag Darrell - Foto: DivulgaçãoO guitarrista Dimebag Darrell completaria 50 anos de idade neste sábado, dia 20 de agosto de 2016, se um sujeito de nome Nathan Gale não o tivesse assassinado em 8 de dezembro de 2004 no meio de um show do Damageplan na cidade norte-americana de Columbus.

Nascido Darrell Lance Abbott, filho de um compositor de música country do Texas, Dimebag Darrell fez história como guitarrista do Pantera. Ele tinha de sobra algo que falta a muitos instrumentistas: personalidade.

Seus riffs eram ao mesmo tempo viscerais, elaborados e exatos. As guitarras de Dimebag Darrell eram inconfundíveis, reconhecíveis logo de cara, o que o elevava à categoria de monstros sagrados das seis cordas, como Slash, Eddie Van Halen e Tony Iommi, isso para não ir longe demais nas citações metaleiras.

Gravou todos os discos do Pantera até “Reinventing The Steel”, no ano 2000. Há relatos de que a saída de Darrell da banda teria sido motivada por desentendimentos com o vocalista Phil Anselmo – e de que o fim do Pantera teria motivado a ação de Nathan Gale contra o guitarrista.

O assassino, no entanto, não sobreviveu ao atentado para dar sua versão. Depois de matar o guitarrista e um rapaz que assistia ao show, também chamado Nathan, e de ferir mais de uma dúzia de pessoas, Gale foi morto por um policial.

Assassinado aos 38 anos, Dimebag Darrell foi sepultado em um caixão do Kiss junto com uma guitarra doada por Eddie Van Halen.

Reza a lenda que Dimebag Darrell era um guitarrista tão fenomenal já na adolescência que chegou a ser proibido de participar de concursos.

Lenda ou não, poucos guitarristas foram tão importantes para o heavy metal quanto Darrell.

Para homenagear este grande guitarrista, o Roque Reverso descolou clipes no YouTube de 5 músicas dos 5 álbuns da fase clássica do Pantera. Fique inicialmente com a faixa-título do “Cowboys from Hell”. Depois, fique com “Walk”, do disco “Vulgar Display of Power”; “5 Minutes Alone” , do disco “Far Beyond Driven”; e “Drag the Waters” , do álbum “The Great Southern Trendkill”. Para fechar, fique com “Revolution Is My Name” , do disco “Reinventing the Steel”.