Arquivo para outubro \31\-02:00 2010

31
out
10

Death Angel faz show brutal em SP para poucos privilegiados no Clash Club

Brutal, visceral, pesado e vibrante! Todas essas palavras poderiam ser usadas para resumir o que foi o show realizado pelo Death Angel no sábado, dia 23, em São Paulo, no Clash Club. A banda norte-americana da Bay Área de São Francisco, que é considerada uma das maiores da história do thrash metal, demorou mais de 25 anos para vir ao Brasil pela primeira vez. Foi recebida por um público muito aquém da sua importância, cerca de 500 pessoas. Mas estes poucos privilegiados acabaram sendo presenteados com uma apresentação que fez lembrar os bons tempos do thrash metal oitentista .

A abertura ficou por conta de duas bandas brazucas formadas por uma molecada da pesada que dá a todos alguma esperança de ver no País uma cena diferente da que estamos acostumados a ver neste final de década com as aberrações Cine e Restart. A primeira foi o Sakramento e a segunda foi o Fúria V8. Ambas também bebem na fonte do thrash metal da Bay Área e, se bem produzidas, podem fazer bonito no cenário underground internacional.

Terminados os shows de abertura, o Death Angel subiu ao palco para realizar o sonho de muitos fãs dos anos 80 que estavam ali. Interessante ver também que havia muito adolescente com camisas de bandas de thrash metal da época, como Nuclear Assault e Destruction, o que mostra que o estilo ainda sobrevive, apesar da cena de hoje ser bem diferente daquele período no qual as pessoas lotavam, aos sábados, a porta da Woodstock de Walcir Chalas para acompanhar o nascimento do estilo.

Depois de uma introdução bem calminha, a banda norte-americana iniciou o show com a música “I Chose The Sky”, que faz parte do álbum “Relentless Retribution”, o sexto de estúdio da banda e que foi lançado em setembro deste ano. Apesar de algumas críticas que o trabalho recebeu da imprensa especializada, a música e as demais do novo álbum parecem ter ficado melhores na versão ao vivo, empolgando o público.

Tanto os integrantes da formação original, Mark Osegueda (vocal) e Rob Cavestany (guitarra), como o baixista Ted Aguilar, que se juntou à banda no retorno do grupo às atividades, em 2001, e os integrantes mais recentes – o baixista Damien Sisson e o baterista Will Carroll –, mostraram um entrosamento perfeito durante todo o show.  Mais do que isso, pareciam realmente muito empolgados por estarem pela primeira vez diante do público paulistano, famoso mundialmente pela vibração nos shows de rock.

Não demorou muito para as primeiras rodas de mosh aparecerem. E, logo na segunda música, “Evil Priest”, do primeiro e elogiadíssimo álbum “The Ultra-Violence”, o primeiro stage diving da noite foi dado e seria seguido por vários outros até o final do show. Com o público pequeno, a ausência da famigerada pista vip e sem a existência de seguranças animais, o número de mergulhos do palco para a pista foi absurdamente incrível, fazendo com que, neste quesito, o show do Death Angel lembrasse muito a apresentação realizada pelo Biohazard em São Paulo em julho.

A grande diferença, além do som, é que, no show do Biohazard, as mulheres praticamente não deram stage diving. No show do Death Angel elas praticamente dominaram o palco e foram as que deram os pulos mais radicais!!! Mais para o final do show, uma das meninas chegou a pular das caixas de som que estavam na lateral do palco, num dos saltos mais radicais em shows paulistanos dos últimos tempos, como se, em vez do público, existisse realmente uma piscina para ela mergulhar. Simplesmente sensacional!

A banda trouxe músicas de todos os CDs de estúdio. A terceira da noite foi “Buried Alive”, do quinto álbum “Killing Season”. Na sequência, tivemos “”Voracious Souls”, do ‘The Ultra-Violence”, e “Claws in so Deep”, do novo álbum.

O público se dividia nos que pulavam do palco, nos que formavam as rodas e nos que batiam as cabeças a mil por hora. A banda viu que aquela galera realmente era diferente e, em retribuição, esbanjou energia. Em alguns momentos, os membros do Death Angel se olhavam meio que admirados, depois da sequência de saltos dados pela galera. Também cumprimentavam as pessoas da “fila do gargarejo” e jogavam palhetas para o público.

Um dos grandes momentos da apresentação foi quando o grupo trouxe seu maior sucesso: nada menos que “Seemingly Endless Time”, do sensacional álbum “Act III”, preferido deste jornalista. A galera foi à loucura e multiplicou a energia presente no Clash Club. Aproveitando, o caos instalado, a banda emendou logo de cara a segunda música do mesmo “Act III”: “Stop”, que tem um dos riffs com mais cara de thrash metal da história do estilo!!!

Sem deixar a adrenalina cair, o Death Angel mandou “3rd Floor”, do segundo álbum, “Frolic through the Park”. Depois, trouxe a ótima “”Thrown to the Wolves”, do não menos ótimo quarto álbum do grupo “The Art of Dying”. Na sequência, tocou “Lord of Hate”, do “Killing Season”, “Falling Asleep”, também do “Act III”, e “Truce”, do novo álbum.

Mark Osegueda, com sua velhíssima camisa do Metallica, mostrou que continua em forma e cantando muito bem. Rob Cavestany ainda é o melhor da banda e ainda é um dos maiores guitarristas do gênero. Ted Aguilar faz uma ótima base para o companheiro; e os membros novos completam bem a banda, com destaque para o baixista, que agita bastante e interage demais com o público.

Como o Clash Club ainda teria outro evento depois do show do Death Angel, a banda não teve um tempo maior para expandir a apresentação. O vocalista Mark Osegueda elogiou o público presente, disse que há tempos não via algo tão intenso e que aquela havia sido a melhor noite que eles haviam passado no palco em muitos anos.

Para fechar o show, o grupo trouxe mais megaclássicos: nada menos que “Thrashers”, a introdução de “The Ultra-Violence” e “Kill As One”. Quem queria thrash metal de verdade foi atendido com verdadeiros exemplos do gênero e, sem dúvida alguma, saiu do Clash Club realizado. Confirmando a empolgação da banda com o público, Osegueda ainda fechou a apresentação dando, para variar, um stage diving.

Terminado o show, a banda ainda demonstrou imensa simpatia com quem ficou na porta, do lado de fora do Clash Club, esperando os músicos saírem. Deram autógrafos, tiraram fotos e conversaram com os fãs. Ted Aguilar pegou sua filmadora e captou boa parte destes momentos, que devem ser colocados em breve no site da banda ou no My Space.

Uma presença ilustre entre os que assistiram ao show foi a do baixista Paulo Júnior, do Sepultura. Na saída do Clash Club, ele também trocou ideia com a galera, sobre música e futebol, já que seu Atlético Mineiro jogaria no dia seguinte o clássico contra o Cruzeiro.

Foi quando o pessoal da produção da banda deu a deixa que os caras do Death Angel estenderiam a noite no bar Blackmore. Este jornalista passou em casa para pegar a máquina fotográfica e calçar o estômago, já que se interessou pela ideia de tomar várias brejas com os caras durante a madrugada.

Chegando no Blackmore, viu os caras na parte superior do bar e subiu para tirar fotos e tomar algumas cervejas. Todos foram muito simpáticos, especialmente Mark Osegueda, que parece estar de bem com a vida sempre. Mesmo com o inglês deste repórter estando em fase bastante ruim, foi possível uma comunicação com os integrantes, que só não estavam curtindo ver o grupo cover do Manowar que se apresentava no local.

Depois do final do show da banda cover, os membros do Death Angel seguiram para o hotel. Algumas fãs que estavam junto parecem ter acompanhado a banda, mas o restante da história este jornalista não sabe contar, já que ainda ficou no Blackmore vendo os outros shows que aconteceram no local. No final das contas, foi uma noite memorável, daquelas para contar para os filhos e netos.

O Death Angel ainda iria tocar em Brasília, Recife e Catanduva e acabou cancelando os shows do Rio de Janeiro, por venda fraca de ingressos, e de São Luís, por problemas de conexão do avião. Para surpresa de muitos, a banda anunciou para segunda-feira, primeiro dia de novembro, uma nova apresentação em São Paulo, desta vez justamente no Blackmore.

Para quem foi ao show do Clash Club é mais uma oportunidade para ver uma das maiores bandas do thrash metal. Para quem não conseguiu ver o primeiro show e gosta do grupo, não pense em deixar de ir ao Blackmore, já que o ingresso está mais barato, a partir de R$ 50.

O Roque Reverso descolou o set list do show no Clash Club e alguns vídeos do YouTube. Para começar, um vídeo com as três primeiras músicas do set. Depois, “3rd Floor” e “Thrown to the Wolves”; “Seemingly Endless Time” e “Stop”; Thrashers; e a introdução de “The Ultra-Violence” juntamente com “Kill As One”.

Set list: 

Intro / I Chose The Sky
Evil Priest
Buried Alive
Voracious Souls
Relentless Revolution
Claws In So Deep
Seemingly Endless Time
Stop
3rd Floor
Thrown To The Wolves
Lord Of Hate
Falling Asleep
Truce
Thrashers
The Ultra-Violence / Kill As One
28
out
10

Set list do show do Green Day em SP

O Green Day passou por São Paulo na semana passada. A banda norte-americana se apresentou na quarta-feira, dia 20, na Arena Skol do Anhembi, para cerca de 20 mil pessoas. Os californianos, que não vinham ao Brasil há 12 anos, estiveram na capital paulista para a divulgação do seu mais recente álbum “21st Century Breakdown”, depois de passarem por Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília. Como já era esperado, eles levantaram o público com muitos recursos, desde lances pirotecnicos a jatos d’água e chuva de papel picado. 

Por conta de compromissos profissionais, os integrantes do Roque Reverso não puderam assistir ao show, que teve uma duração de aproximadamente 3 horas e que contou com a banda tocando, além das músicas do novo álbum, os sucessos de 20 anos de carreira. O público também foi presenteado com alguns medleys que contaram com alguns clássicos do rock and roll.

Entre os grandes momentos do show, um dos que ficaram marcados na mente da galera foi quando um jovem foi convidado para subir ao palco para cantar a música “Longview”. Além de assumir os microfones, o garoto mostrou personalidade para levantar o público e ainda ganhou de presente uma guitarra do líder da banda, Billie Joe Armstrong.

O Roque Reverso descolou o vídeo deste momento no YouTube. Também conseguiu o vídeo da apresentação da música “When I Come Around”, uma das melhores e mais populares do Green Day.

Set List:

Song of the Century
21st Century Breakdown
Know Your Enemy  
East Jesus Nowhere
Holiday
Nice Guys Finish Last
Give Me Novacaine
Letterbomb
Are We the Waiting
St. Jimmy
Boulevard of Broken Dreams
Burnout
Geek Stink Breath
F.O.D.
J.A.R.
Stuck With Me  
Dominated Love Slave  
Paper Lanterns
2000 Light Years Away
Hitchin’ a Ride
When I Come Around  
Medley:Iron Man / Rock ‘n’ Roll / Sweet Child O’ Mine / Baba O’ Riley / Highway To Hell
Brain Stew
Jaded  
Longview  
Basket Case  
She  
King for a Day  
Medley: Shout / Break On Through/ (I Can’t Get No) Satisfaction / Hey Jude
21 Guns
Minority

 
American Idiot
Jesus of Suburbia

 
Whatsername
Wake Me Up When September Ends  
Good Riddance (Time Of Your Life) 

27
out
10

Pixies trouxe show de hits ao SWU e momento histórico com ‘Where is My Mind’

Pixies no SWU - Foto: Divulgação SWUO show do Pixies no SWU Festival ficou entre os mais elogiados do evento que aconteceu na cidade de Itu entre os dias 9 e 11 de outubro. Não teve a energia do Rage Against The Machine tampouco o peso e perfeição do Queens of The Stone Age. Contudo, a penca de hits dos anos 80 e 90 trazida pela banda norte-americana conseguiu saciar a quantidade enorme de fãs presentes no último dia do festival, muitos na faixa dos 30 anos e ansiosos para ver o grupo pela primeira vez em terras paulistas.

Apesar de Black Francis (vocal e guitarra) estar com uma aparência meio detonada e Kim Deal (baixo e vocais) ter sido chamada por alguns de “tiazinha”, os agora velhinhos do rock alternativo fizeram um bom show.

Grande parte do repertório da apresentação em Itu veio do eternamente elogiado álbum “Doolittle”, de 1989, já que houve uma influência da turnê recente que a banda fez nos Estados Unidos apresentando o álbum na íntegra.

O show começou com a música “Bone Machine”, do álbum “Surfer Rosa”, de 1988. Depois de mandar numa tacada só “Isla de Encanta”, “Tame”, “Broken Face” e “Nimrod’s Son”, a banda trouxe o primeiro momento de empolgação generalizada do  público com a ótima “Debaser”, que é a faixa de abertura do “Doolittle”.

Na sequência, aproveitando o mesmo álbum, tocou “Wave a Mutilation” e sua música mais popular: “Here Comes Your Man”, que foi cantada por todos, com bastante empolgação, mesmo com uma execução um pouco sem vibração da banda, que chegou a dar umas desafinadas naquele momento. Depois, mais um grande hit do “Doolittle”: “Monkey Gone to Heaven”, que foi melhor tocada que a música anterior.

“Mr. Grieves”, “Crackity Jones”, “Caribou”, “La La Love You” (que contou com os vocais do baterista David Lovering e uma interação legal da banda), “No. 13 Baby” e “Gouve Away”. Todas essas músicas foram acompanhadas com admiração pelo público, que mostrou não estar ali por embalo ou moda de festival, sabendo cantar várias das canções do começo ao fim.

Pixies no SWU - Foto: Divulgação SWUMais um novo momento de grande empolgação do show do Pixies foi proporcionado quando a banda mandou a dobradinha “Velouria” e “Dig for Fire”. Importante notar que, apesar do já famoso relacionamento complicado entre Black Francis e Kim Deal, a combinação da dupla no palco é das mais elogiáveis, já que, enquanto Francis continua mandando bem no vocal principal, Deal também permanece como uma das melhores vozes de fundo do rock.

A mesma Kim Deal também foi a mais simpática da banda com o público, sempre tentando conversar com a galera quando o espaço entre uma música e outra permitia. Depois de tocar mais quatro músicas (“Allison”, “Hey”, “U-Mass” e “Vamos”) e completar 21 canções do set list, o grupo ensaiou uma despedida, mas o público pedia incessantemente que a obrigatória “Where is My Mind” fosse apresentada.

O Pixies chegou a cumprimentar o pessoal da pista premium, dando a entender que iria embora, mas voltou para os instrumentos e tocou “Planet Sound”. Na sequência, atendeu o pedido do público e finalmente mandou ver com “Where is My Mind”.

Para quem estava na Arena Maeda, com todo aquele frio na casa dos 10 graus, ter visto a banda tocar esta música foi um momento inesquecível, como se todas as baladas dos anos 90 nas mais diversas casas noturnas alternativas voltassem à mente, com o detalhe importante de a banda estar ali, bem em frente. Todos cantaram e foi, sem dúvida, o melhor momento do show e um dos melhores do festival.

O Pixies encerrou pra valer a apresentação com “Gigantic”, cantada por Kim Deal, que disse que iria para cama logo depois do show. Sem dúvida, valeu a pena ter participado deste momento memorável para presenciar a banda em terras tupiniquins. Pode ter sido a última vez que eles passaram por aqui, mas não custa nada sonhar em vê-los novamente, quem sabe numa casa de shows.

Para comemorar o show do Pixies no SWU, o Roque Reverso descolou os vídeos de algumas das músicas que mais mexeram com o público na noite. Para começar, “Debaser”. Depois, temos “Here Comes Your Man”, “Monkey Gone to Heaven” e, claro, o inesquecível momento de “Where is My Mind”.

Set List

Bone Machine
Isla de Encanta
Tame
Broken Face
Nimrod’s Son
Debaser
Wave of Mutilation
Here Comes Your Man
Monkey Gone to Heaven
Mr. Grieves
Crackity Jones
Caribou
La La Love You
No. 13 Baby
Gouve Away
Velouria
Dig for Fire
Allison
Hey
U-Mass
Vamos

Planet of Sound
Where is my mind
Gigantic

24
out
10

Set list do show do Echo & The Bunnymen em SP

O show do Echo & the Bunnymen no Credicard Hall foi realizado no dia 11 de outubro, infelizmente na mesma noite em que Queens of The Stone Age e Pixies faziam ótimas apresentações no SWU Festival. O Roque Reverso não conseguiu acompanhar o show dos ingleses em São Paulo porque este blogueiro estava justamente em Itu, curtindo o festival. Descolamos, para manter a tradição, o set list, que, por sinal foi bastante especial. 

A banda liderada por Ian McCulloch tocou nada menos que o clássico álbum “Ocean Rain” na íntegra e acompanhado por violoncelos e violinos. Depois desta primeira parte histórica, eles ainda aproveitaram o farto repertório de hits oitentistas e fizeram a alegria do público, estimado em cerca de 2 mil pessoas, segundo as resenhas dos sites especializados de música. 

Aproveitamos o post para avisar os leitores do blog que, apesar da grande quantidade de shows que estamos tendo no País neste mês, a maioria deles vai ter alguma informação, seja por meio de um simples set list, seja por meio de uma resenha. Em breve, teremos uma resenha do show do Pixies no SWU, alguns set lists de outros shows, uma resenha da apresentação histórica de ontem do Death Angel em São Paulo e, claro, outras informações de novos shows que ainda devem acontecer por aqui. 

Voltando ao show do Echo, descolamos no YouTube um vídeo de “The Killing Moon”, com os violinos e violoncelos. Abaixo, o set list da apresentação bastante elogiada pela galera que compareceu à apresentação dos ingleses no Credicard Hall.

Set list: 

Silver
Nocturnal Me
Crystal Days
The Yo Yo Man
Thorn of Crowns
The Killing Moon
Seven Seas
My Kingdom
Ocean Rain 

Going Up
Show of Strenght
Rescue
Villiers Terrace
Bring on the Dancing Horses
Think I Need It Too
The Disease
All That Jazz
All My Colours
Back of Love
The Cutter

Nothing Lasts Forever / Walk on the Wild Side
Lips Like Sugar

22
out
10

Ingressos para 2º show de Paul McCartney em SP estão esgotados

A produtora Planmusic informou ontem que estão esgotados todos os ingressos para os dois shows que Paul McCartney fará em São Paulo, nos dias 21 e 22 de novembro, no Estádio do Morumbi. Depois de as entradas para o primeiro dia terminarem rapidamente na segunda-feira, foi a vez dos ingressos para o dia 22 se esgotarem em menos de 10 horas na quinta-feira.

A outra apresentação que o ex-beatle fará no Brasil, em Porto Alegre, no dia 7 de novembro também não conta com entradas à venda faz tempo. Para a capital paulista são esperadas 60 mil pessoas para cada show. Em Porto Alegre, a expectativa é de que 50 mil pessoas assistam à apresentação no Estádio Beira-Rio.

Quem não conseguiu ingresso e ainda sonha com o show de Paul McCartney tem como opção agora participar das inúmeras promoções de rádios, jornais e sites que ainda devem sortear alguma coisa para os fãs. A outra alternativa é acompanhar o show pela TV, mais precisamente pela Multishow, que tem os direitos de transmissão da apresentação do ex-beatle no dia 21 de novembro, no Morumbi.

20
out
10

Sem frescuras, Queens of The Stone Age trouxe rock da maior qualidade ao SWU

As expectativas se confirmaram e o Queens of The Stone Age fez, sem a menor dúvida, um dos melhores shows do SWU Festival, evento que foi realizado em Itu entre os dias 9 e 11 de outubro. Com um rock bastante básico, sem frescuras e com bastante peso, a banda liderada pelo guitarrista e vocalista Josh Homme mostrou que não é preciso trazer para o palco um mundo de parafernálias para alegrar a galera com boa música. Os caras subiram ao palco, tocaram um excelente rock and roll, falaram o necessário com o público e foram embora. E a maioria das pessoas que estiveram na Arena Maeda no terceiro dia do festival para ver o grupo ficou com a sensação de ter assistido a uma apresentação de qualidade.

Para sermos justos, o show do Queens of The Stone Age não teve a vibração fora do comum que a apresentação do Rage Against The Machine provocou no sábado. Mas também não contou com a quantidade de empecilhos que o grupo liderado por Zack de la Rocha e o público foram obrigados a enfrentar no primeiro dia do SWU.

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19
out
10

Confirmado o 2º show de Paul McCartney em SP; será no dia 22/11

Como já era esperado, a produtora Planmusic, que é a responsável pela turnê no músico no Brasil, confirmou oficialmente na segunda-feira, dia 18, o segundo show de Paul McCartney em São Paulo. Além do dia 21 de novembro, que já está com ingressos esgotados, o ex-beatle vai se apresentar no dia 22 do mesmo mês, uma segunda-feira, também no Estádio Morumbi. Antes, o cantor passará por Porto Alegre, no dia 7, para uma apresentação no Estádio Beira-Rio, que também está com as entradas esgotadas.

A pré-venda dos ingressos para o show do dia 22, somente para clientes dos cartões Bradesco e American Express, terá início a meia-noite de quarta-feira (20) pelo site www.ingresso.com. Para o público em geral, as vendas começam no dia seguinte (21), às 8 hora, pelo mesmo site; nas bilheterias do Estádio Pacaembu (Tobogã) e pelo telefone 4003-3222 (ligação local de qualquer parte do Brasil).

Os ingressos, com possibilidade de meia-entrada em todos os setores, custam R$ 700 (pista prime), R$ 300 (pista comum), R$ 600 (cadeira inferior), R$ 450 (cadeiras cobertas vermelha e azul e cadeiras premium laranja e azul), R$ 400 (cadeira coberta laranja), R$ 180 (arquibancada especial vermelha), R$ 160 (arquibancadas vermelha e azul) e R$ 140 (arquibancada laranja).

Há a possibilidade de parcelar o valor do bilhete em até quatro vezes na compra pelo site ou telefone. Quem optar por buscar o ingresso na bilheteria do estádio, terá de “presente” uma taxa de conveniência é de 16%. Para aqueles que quiserem que as entradas sejam entregues em casa, a taxa é de 20%. Na bilheteria do Pacaembu, os ingressos podem ser comprados apenas à vista.

17
out
10

Set list, fotos e vídeos do show do Cavalera Conspiracy no SWU

O Cavalera Conspiracy também passou pelo SWU Festival e fez, como já era esperado, um dos shows mais pesados do evento que aconteceu em Itu entre os dias 9 e 11 de outubro. Conforme relato do público presente, a banda liderada pelos irmãos Max e Igor Cavalera não deixou pedra sobre pedra na Arena Maeda, causando a melhor das impressões para muitos que nunca haviam assistido a uma apresentação dos membros fundadores do Sepultura e que hoje fazem uma enorme falta à maior banda brasileira de todos os tempos. 

Este blogueiro lamenta muito não ter presenciado o show do Cavalera Conspiracy, já que, no ingrato horário de fim de tarde da apresentação da banda, ainda estava no trabalho em São Paulo – só mais tarde, seguiria para Itu para ainda ver os ótimos shows do Queens of The Stone Age e do Pixies (vem resenha ainda por aí!). A organização do SWU poderia se tocar que era a primeira vez, desde a saída de Max do Sepultura, que os irmãos faziam um show juntos no Brasil e agendar esta apresentação para mais tarde. Mesmo sendo véspera de feriado, havia muita gente também trabalhando naquele horário, em plena segunda-feira. 

A banda trouxe ao público algumas músicas de seu primeiro disco, como as poderosas “Inflikted” e “Sanctuary”. Tocou também uma (“Wasting Way”), do antigo projeto paralelo de Max, o Nailbomb. Claro que também não poderiam faltar clássicos do Sepultura, como “Refuse Resist”, “Troops of Doom” e “Roots Bloody Roots”. 

Só pelas fotos, já dá para observar que as maiores paixões de Igor e Max, além da música, continuam intactas. De um lado, o grande baterista tocou vestindo a camisa do Palmeiras, time também de Max, deste blogueiro e de uma grande quantidade de fãs do rock pesado. Do outro, o vocalista e guitarrista fez questão de trazer a bandeira brasileira para o palco, além de usá-la no desenho de sua guitarra ESP. 

Com a ausência do blog no show, restou, pelo menos, manter a tradição de arrumar o set list, algumas fotos oficiais e vídeos encontrados no YouTube, das músicas “Inflikted”, “Sanctuary”, “Troops of Doom” e “Roots Bloody Roots”. Note que, em sintonia com muitas das apresentações do SWU, o show do Cavalera Conspiracy foi curto. Resta torcer agora para os dois realizarem um show só deles em alguma casa de espetáculo de São Paulo, onde os fãs do Sepultura e do Cavalera, com certeza, lotariam o local para ver mais uma reunião histórica destes dois ícones do heavy metal nacional e internacional.

Set list:

Inflikted
Sanctuary
Terrorize
Refuse Resist
The Doom of All Fires
Hex
Hearts of Darkness
Troops of Doom
 
Ultra-violent
Attitude
Warlord
Wasting Way
Roots Bloody Roots
16
out
10

Rage Against the Machine no SWU: ‘Your anger is a gift’

Por Wladimir D’Andrade*, com colaboração de Flavio LeonelRATM no SWU - Foto: Divulgação SWU

No final, havia carcaças de óculos, documentos espalhados pelo chão e uma pilha de tênis sendo amontoados num mesmo lugar para facilitar a procura de seus donos. Esse é um dos retratos da apresentação do Rage Against the Machine, no sábado, no SWU Music & Arts, em Itu, interior de São Paulo. Uma representação da catarse pela qual os fãs viveram durante cerca de 1h40, depois de uma espera de mais de 15 anos pela vinda do grupo californiano ao País.

O Rage fez um show poderoso, tenso e anárquico. Subiu no palco ao som de uma sirene, enquanto a estrela vermelha ascendia lentamente no telão.

O grupo começou com “Testify”, emendou “Bombtrack” e dedicou “People of the Sun” ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) – O guitarrista Tom Morello até usou em algumas partes da apresentação um boné da entidade.

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14
out
10

Rush traz show com técnica impecável para SP e toca ‘Moving Pictures’ na íntegra

Que me desculpem os amantes dos clássicos três acordes do punk rock, mas assistir a um show de músicos virtuosos faz bem a qualquer um que goste de apreciar um som de qualidade. Para quem foi ao Estádio do Morumbi na sexta-feira passada, dia 8 de outubro, a imagem dos fãs boquiabertos e hipnotizados com a performance do Rush vai ficar como mais um registro histórico dos bons espetáculos que passaram pelas terras paulistanas.

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11
out
10

Descaso vergonhoso com o público marca o primeiro dia do SWU

“O SWU montou uma grande operação de logística para você ter toda a comodidade e aproveitar o festival sem se preocupar com a sua ida e a sua volta.” Esta frase, do próprio site oficial do festival, é uma verdadeira piada, diante do que aconteceu com o público presente no primeiro dia do evento na Arena Maeda, em Itu. Vergonha, falta de respeito e sacanagem são as melhores frases para ilustrar o que aconteceu na madrugada e na manhã de domingo, tanto no local dos shows como na rodoviária da cidade do interior paulista, totalmente despreparada para receber um festival deste porte.

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10
out
10

Bem-vindos a Nutopia – o legado de John Lennon

Não tem jeito. O Flavio sempre se antecipa. Mas quem irá condená-lo? Enquanto passei o sábado pensando em algo para escrever sobre o dia em que John Lennon completaria 70 anos, ele já havia feito mais que sua parte, como de costume.

Já se aproximava da meia-noite e eu tentava me lembrar de algo que pudesse resumir não apenas a música de John, mas também seu pensamento, suas lutas – algo que representasse a alegria da vida, não a tristeza da morte.

Assistia a um documentário sobre ele em algum canal a cabo e, em meio à narrativa da perseguição empreendida pelo governo dos Estados Unidos para calá-lo, John Lennon nem tão de repente assim aparece ao lado de Yoko Ono quando o casal revelava ao mundo a fundação de Nutopia, provavelmente a mais criativa reivindicação de imunidade diplomática da história.

Aconteceu em 1 de abril de 1973. Na época, o governo da degringolândia, obviamente incomodado com o ativismo do ex-Beatle pela paz, fazia um esforço monumental e infrutífero para deportá-lo. Depois de idas e vindas ao Departamento de Imigração dos EUA, John e Yoko apresentaram os fundamentos de seu país conceitual:

“Nós anunciamos o surgimento de um país conceitual, chamado Nutopia. A cidadania deste país pode ser obtida pela (simples) declaração de sua consciência (quanto à existência) de Nutopia. Nutopia não possui território, não tem fronteiras, não emite passaportes; possui apenas gente. Nutopia não dispõe de nenhuma lei além das leis cósmicas. Todas as pessoas de Nutopia são embaixadoras do país”.

E concluíram: “Na condição de embaixadores de Nutopia, nós pedimos imunidade diplomática e reconhecimento, pela ONU, de nosso país e de seu povo”.

A bandeira do país, claro, é branca e aparece reproduzida acima.

Nada, em minha opinião, resume melhor o legado de John Lennon à humanidade e a seu tempo.

É possível tornar-se cidadão de Nutopia pela internet, no site www.joinnutopia.com. Basta declarar consciência.




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