2016 marca o aniversário de 30 anos de álbuns importantes e o mês de junho reservou datas próximas de dois destacados discos. O primeiro é “Invisible Touch”, do Genesis, que completou três décadas no dia 9 e contou com resenha aqui no Roque Reverso. O segundo é nada menos que “The Queen Is Dead”, dos Smiths, considerado não apenas um clássico da banda britânica como de todo o rock n’ roll.
Lançado no dia 16 de junho de 1986, o álbum traz o Smiths no seu grande momento. Se, por um lado, há o vocalista Morrissey em grande performance na interpretação das músicas e na elaboração da letras, por outro, a guitarra de Johnny Marr aparece com a representação de riffs de alguns dos hits que mais embalaram a juventude dos Anos 80 na efervescência daquela época.
Em 1986, o The Smiths já era uma banda elogiada ao extremo pela crítica especializada. Já havia lançado os discos de estúdio “The Smiths”, de 1984, e “Meat Is Murder”, de 1985, além da ótima coletânea “Hatful of Hollow”, de 1984, que trazia canções de estúdio e versões alternativas de músicas gravadas em programas da Rádio 1 da BBC.
Era um conjunto musical com o hábito de lançamento de inúmeros singles que estouravam. Com a dupla Morrissey e Marr, o grupo já havia despejado uma penca de hits que arrastaram uma imensidão de fãs pelo mundo afora.