Julho de 2012 marcou o aniversário de 25 anos de um dos maiores álbuns de estreia da história do rock: “Appetite for Destruction”, do Guns N’Roses.

O primeiro disco da banda californiana inspiraria, a partir de 1987, toda uma nova geração de roqueiros e prepararia o terreno para a última leva de que se tem notícia de grandes do rock surgindo a rodo, no início da década de 1990.

“Appetite for Destruction” veio ao mundo em um daqueles momentos pouco raros, nos quais pseudo-sábios de todas as vertentes decretavam o rock como um estilo morto e sepultado. Estavam errados de novo! Já não era a primeira vez. E continuarão errados por muito tempo!

A morte do rock seria a morte da rebelião. Num mundo desigual como o nosso, é improvável que a rebelião saia de cena tão cedo, por mais sufocada que seja.

Lembro-me ainda hoje de minha primeira audição do “Appetite”, em uma fita K-7, tocando no rádio velho do meu avô. Era uma noite de sábado, fazia frio, tinha pizza em casa e, logo nos primeiros acordes de “Welcome to the Jungle”, eu já sabia estar diante de algo grandioso, mesmo tendo ainda apenas 12 ou 13 anos de idade na época.

Vieram então “It’s So Easy”, a arrebatadora “Nightrain”, “Out Ta Get Me” e “Mr.Brownstone”. “Paradise City” encerrava o primeiro lado da fita.

Minha única e óbvia reação foi botar a fita pra frente e virá-la de lado. Era a vez de “My Michelle” e “Think About You”, da pegajosíssima “Sweet Child O’Mine”, da ensandecida “You’re Crazy”, da sacana “Anything Goes”, da épica “Rocket Queen”.

Um disco envolvente, autêntico, genial. O rock se renovava, como acontece sempre.

Para homenagear o grande feito do Guns N’ Roses, o Roque Reverso descolou no YouTube grandes vídeos de músicas do álbum.

Começamos com o de “Sweet Child O’Mine”, que foi o que bombou primeiro aqui no Brasil, mesmo nos meios alternativos. Depois, fique com “Welcome to the Jungle” e “Paradise City”. Para fechar, um vídeo de “Rocket Queen”, ao vivo, na histórica apresentação que a banda fez no Ritz, de Nova York, em 1988.