Quem acompanha o Roque Reverso já está sabendo que o novo disco do grande Neil Young vai ser lançado oficialmente no dia 5 de junho. Conforme adiantamos no dia 20 de março, o nome do álbum é “Americana” e terá o clássico grupo Crazy Horse novamente completo ao lado do músico, coisa que não acontecia desde o disco “Broken Arrow”, de 1996. Enquanto “Americana” não sai, já está disponível no YouTube e nas emissoras de TV que cobrem música o vídeo da canção “Oh Susannah”, a primeira do novo trabalho.
Se você que ainda não ouviu clicar no vídeo abaixo, corre o risco de ficar com o backing vocal de “Oh Susannah” por alguns dias na cabeça. Sim, a música é aquela tradicional que já conhecemos e aprendemos na infância, mas numa roupagem diferente e bem legal.
Vale lembrar que o novo trabalho de Neil Young traz versões para clássicos do cancioneiro folk norte-americano. Além de “Oh Susannah” , há, por exemplo, “This Land Is Your Land”, “Gallows Pole”, “Tom Dooley” e “Clementine”.
O disco foi gravado no estúdio Audio Casa Blanca e produzido por Neil Young, John Hanlon e Mark Humphreys. O Crazy Horse vem com Billy Talbot (baixo e vocais), Ralph Molina (bateria e vocais) e Frank “Poncho” Sampedro (guitarra e vocais).
O mês de maio se aproxima do fim e, quando o assunto é show vibrante, a passagem do Suicidal Tendencies por São Paulo pode ser o grande exemplo do período. Depois de ter a oportunidade de ver gratuitamente, no dia 6, a apresentação da banda na Virada Cultural, o público paulistano teve outra chance no dia 9, no pequeno Clash Club, localizado na Barra Funda. Com a casa totalmente lotada, o grupo norte-americano fez um ótimo show, que despertou o lado mais salvagem da plateia, formada por admiradores do hardcore e do thrash metal, skatistas e figuras diversas da noite da capital paulista.
A apresentação da Virada Cultural já havia sido bastante comentada pela galera fã do rock pesado. Mesmo com ela acontecendo às 9h30 (um horário pouco comum para um show do gênero e pouco apropriado para uma banda do quilate do Suicidal), conseguiu atrair um público estimado de 70 mil pessoas. A consequência foi a lotação natural do Clash Club, mesmo com o evento sendo realizado em plena quarta-feira à noite.
O grupo norte-americano, na verdade, era a atração principal da Suicidal Tendencies Party Night. Além dos norte-americanos, o evento reuniu alguns DJs, que esquentaram a galera até com Slayer. Para abrir, o grupo brasileiro Anjo dos Becos trouxe um som diferente daquele admirado pelos fãs do Suicidal, mas que não chegou a ser criticado pelo público.
Aqueles que chegaram ao Clash Club foram surpreendidos com o horário da apresentação do Suicidal. Apesar do flyer de divulgação trazer o início da festa às 22 horas, a informação passada nas bilheterias era de que os norte-americanos só subiriam ao palco no horário da 1 da manhã da quinta-feira. O jeito foi fazer o aquecimento com algumas cervejas e esperar.
Depois das atrações iniciais, o Suicidal subiu ao palco antes da 1 da manhã, por volta da meia-noite e meia. O que se viu na sequência foi um verdadeiro turbilhão humano com um set list caprichado e preparado especialmente para a execução de mosh e stage diving.
Logo de cara, os norte-americanos trouxeram a estrondosa “You Can’t Bring Me Down”, do álbum “Lights…Camera…Revolution!” (1990), e a loucura se instalou no Clash Club. Mosh no meio da pista apertada, seguranças tendo trabalho para controlar os que queriam subir no palco e aquela velha e boa energia, que só os grupos como o Suicidal conseguem proporcionar, foram vistos imediatamente.
Na sequência, o grupo emendou “Ain’t Gonna Take It”, do disco “Freedumb”, de 1999, e nada menos que a ultraclássica “Institutionalized”, do álbum de estreia “Suicidal Tendencies”, de 1983. Esta, por sinal, fez o público urrar e deixar o ambiente ainda mais conturbado. Era difícil permanecer em pé, já que o empurra-empurra acontecia em quase todo a pista. Mas quem reclamava? 🙂
Se os seguranças conseguiam impedir as tentativas de subida ao palco, alguns mais audaciosos decidiram dar stage diving de uma lateral da pista onde havia uma aglomeração de pessoas. Em mais de uma vez, alguns saltos mortais foram vistos, tamanha a insanidade gerada pela grande apresentação do Suicidal.
Depois de tocarem a música “Freedumb”, do álbum homônimo, os músicos trouxeram aquela que sempre é cantada por todos e que faz a banda ganhar de goleada qualquer jogo: nada menos que “War Inside My Head”, do obrigatório álbum “Join the Army”, de 1987. O incrível poder desta faixa levou o Clash Club a um dos momentos de maior vibração da noite.
A banda dava sequência com petardos atrás de petardos, enquanto a galera respondia com os gritos de “ST!”, fazendo com que o show valesse cada centavo, mesmo com alguns momentos de qualidade discutível do som da casa. “Subliminal”, “Possessed to Skate”, “I Want More” e “Come Alive” foram tocadas na sequência, fazendo um revival de boa parte da carreira do grupo.
Da formação original, apenas o incansável vocalista Mike Muir estava ali. Da formação clássica, ainda havia a presença de Mike Clark numa das guitarras. Na outra guitarra, há tempos a banda não tem o incrível Rock George, mas conta com o competente Dean Pleasants, que, ao lado de Eric Moore (bateria) e Steve Brunner (baixo) são os componentes do projeto paralelo Infectious Grooves que deram nova vida ao Suicidal.
Steve Brunner, por sinal, pode ser considerado o grande nome da noite. Com um domínio incrível do baixo, ele mostrou em diversos momentos a sua técnica ao público, honrando um posto que já foi do sensacional Robert Trujillo, atualmente no Metallica.
“Cyco Vision”, “I Saw Your Mommy” e “I Shot the Devil” ainda conseguiram manter o público animado. Tudo isso, apesar de a plateia, já de madrugada, dar sinais de cansaço.
Aqueles que foram ao Clash Club ainda foram presenteados perto do final do show com uma música que não havia sido tocada na Virada Cultural. A ótima “How Will I Laugh Tomorrow”, do álbum “How Will I Laugh Tomorrow When I Can’t Even Smile Today” deixou muita gente emocionada pela oportunidade de ver ao vivo uma das melhores canções do Suicidal.
O grupo fechou a apresentação com “Pledge Your Allegiance”, do mesmo álbum. Aos gritos de “ST!”, o público aguardava um bis, com algum outro clássico, como “Waking the Dead”. Mas a banda, infelizmente, não voltou ao palco.
Ao final do show, o sentimento era de que o Suicidal Tendencies, apesar de menos badalado que em outros tempos, continua em forma e vibrante. Resta agora a torcida para que a banda volte logo ao Brasil. Para produtores dos diversos festivais de rock que acontecem no País, como o SWU e o Rock in Rio, o grupo seria, sem a menor dúvida, um ótimo nome.
Para relembrar o grande show do Suicidal, o Roque Reverso descolou vídeos do YouTube de quem conseguiu se manter em pé para filmar. Fique, para começar, com a abertura e “You Can’t Bring Me Down”. Depois, veja “War Inside My Head”. Para fechar, fique com “How Will I Laugh Tomorrow”.
Set list
You Can’t Bring Me Down
Ain’t Gonna Take It
Institutionalized
Freedumb
War Inside My Head
Subliminal
Possessed to Skate
I Want More
Come Alive
Cyco Vision
I Saw Your Mommy
I Shot the Devil
How Will I Laugh Tomorrow
Pledge Your Allegiance
Que amante do bom e velho rock n’ roll pode questionar a importância dos Rolling Stones para a existência deste gênero musical? A semana que se encerra marca o aniversário de 50 anos do grupo inglês, que colecionou uma verdadeira legião de fãs em todo o mundo neste meio século de existência. Reza a lenda que, no dia 25 de maio de 1962, a banda fez seu primeiro ensaio em Londres.
Na ocasião, o grupo ainda escolhia um nome. Era formado por Mick Jagger, Keith Richards e Brian Jones, além de um pianista, Ian Stewart, que tocou com os Stones por anos, mas nunca foi um membro oficial.
O primeiro show da banda só iria ser realizado em 12 de julho de 1962, já com o nome que todos conhecemos. De lá para cá, uma história rica de grandes sucessos, grandes acontecimentos, grandes polêmicas e momentos que quase se confundem com o próprio rock n´roll. Tal qual o estilo musical, o grupo se mantém e surpreende pela logevidade.
Apesar de completarem os 50 anos em 2012, o Stones só farão uma turnê comemorativa em 2013. Enquanto a aguardada tour não começa, as festas devem ficar concentradas no lançamento de um documentário e de uma biografia oficial.
O documentário deve ser lançado em setembro deste ano. É dirigido por por Brett Morgen, produzido por Victoria Pearman e co-produzido por Morgan Neville. A promessa é de horas de material inédito sobre a banda, retirado direto dos acervos pessoais dos músicos, que também trazem depoimentos ao filme.
Antes do documentário, o livro com a biografia oficial deve ser publicado em julho. Editado pela Thames & Hudson, terá fotos e também depoimentos de Mick Jagger, Keith Richards & Cia.
Para comemorar os 50 anos dos Stones, o Roque Reverso descolou três vídeos de três grandes hits do grupo. Fique com “It’s Only Rock’n Roll (But I Like It)”, “Gimme Shelter” e, claro, “(I Can’t Get No) Satisfaction”.
O Aerosmith mostrou ao público, ao vivo, a música “Legendary Child”, que é o primeiro single do seu novo álbum, “Music From Another Dimension”, previsto para ser lançado oficialmente no dia 28 de agosto. A exibição da canção foi feita na noite do dia 23 de maio, durante o final de temporada do American Idol, programa norte-americano que traz uma competição de calouros e que teve o vocalista do grupo, Steven Tyler como um dos jurados.
“Music From Another Dimension”, cuja capa você pode ver ao lado, é o primeiro disco do Aerosmith desde “Honkin’ on Bobo”, de 2004. Também é o décimo quinto álbum da banda e o primeiro só com músicas inéditas desde “Just Push Play”, de 2001.
O novo trabalho tem 14 faixas. Foi produzido por Jack Douglas, que já trabalhou com o grupo de hard rock em alguns álbuns, como “Toys In The Attic”, de 1975, e “Rocks”, de 1976.
Após a apresentação da banda no American Idol, o single foi disponibilizado para venda no iTunes. No mesmo local, a banda já iniciou a pré-venda do disco novo.
Veja abaixo o vídeo com a apresentação do Aerosmith no American Idol e a lista de faixas de “Music From Another Dimension”.
1. What Could Have Been Love
2. Beautiful
3. Street Jesus
4. Legendary Child
5. Oh Yeah
6. We All Fall Down
7. Another Last Goodbye
8. Out Go the Lights
9. Love Three Times a Day (Hello Goodbye)
10. Closer
11. Shakey Ground
12. Lover a Lot
13. Freedom Fighter
14. Up on the Mountain
O Metallica realmente não para. Depois de ficar no foco das atenções da mídia roqueira durante os anos de 2010 e 2011, com a turnê de divulgação do álbum “Death Magnetic”, encontro do Big Four, Rock in Rio, disco com Lou Reed e comemoração dos 30 anos, o grupo norte-americano de thrash metal mantém em 2012 sua extensa série de projetos audaciosos.
Não bastasse a lista de tarefas, como a ideia de realizar um filme 3D, previsto para 2013; a organização de um festival de música próprio; e o início da seleção de riffs e ideias novas para o próximo álbum; a banda vem dando sequência a uma série de shows na Europa para homenagear os 20 anos do “Black Album”, comemorados no ano passado.
Desde o dia 7 de maio, o Velho Continente está sendo palco de 16 apresentações do grupo. Até o dia 9 de junho, estes shows, terão o “Black Album” tocado na íntegra, não necessariamente com as músicas na ordem exata do disco lançado em 1991.
O Metallica já passou pela República Checa, Sérvia, Polônia, França e Itália. Nesta turnê europeia, também há apresentações na Noruega, Portugal (Rock in Rio Lisboa), Espanha, Bélgica, Suíça, Alemanha, Finlândia, Dinamarca, Inglaterra e Áustria, onde termina a longa jornada. No Rock in Rio Lisboa, por sinal, deve haver transmissão gratuita ao vivo do show, no dia 25 de maio, pelo YouTube, de maneira idêntica à verificada no Rock in Rio de 2011.
As apresentações vêm relembrando os tempos em que a banda rompeu de vez a fronteira do heavy metal com o mainstream. Até o famoso “Snake Pit”, buraco no meio do palco onde fãs privilegiados podiam assistir aos shows ao lado do grupo, foi ressuscitado.
Além de toda a produção para lembrar de maneira digna o “Black Album”, algumas músicas do disco que pouco foram tocadas naquela extensa turnê da década de 90 estão sendo vistas ao vivo pela primeira vez por muitos dos fãs. Bons exemplos são “My Friend of Misery” e “The Struggle Within”, que fechavam o álbum.
Quem foi, por exemplo, aos shows do Metallica em 1993 no Estádio do Palmeiras, em São Paulo, lembra que o então baixista Jason Newsted apenas usou a introdução de “My Friend of Misery” para iniciar seu solo. “The Struggle Within”, por sinal, nem deu as caras, assim como “Holier Than Thou”, “Don’t Tread On Me” e “The God That Failed”. Agora, em 2012, nos shows comemorativos, todas estão sendo tocadas.
Depois da Europa, o Metallica deve passar pela América do Norte. Há várias apresentações agendadas para os Estados Unidos, México e Canadá…Na América do Sul, por enquanto, não há nada previsto e as chances, infelizmente, são reduzidas.
Para que os fãs pudessem ter uma ideia do que está acontecendo no Velho Continente, o Metallica vem mantendo a tradição de postar vídeos de algumas músicas ao vivo de determinados shows em sua página específica de turnê. O mais recente trouxe exatamente “The Struggle Within”, em Praga, com direito a trechos de passagens de som e do meet & greet tradicional antes das apresentações, com os fãs vibrando com aquele momento único.
Fique abaixo com este vídeo oficial e com um outro feito, no estilo multicam, feito por fãs, também em Praga, de “My Friend of Misery”, uma das melhores músicas do “Black Album”, com direito ao duelo de guitarras de James Hetfield e Kirk Hammett.
A produtora Time For Fun já divulgou os preços dos ingressos para os shows que o G3 fará no Brasil em outubro. O trio de guitarristas, formado por nada menos que Joe Satriani, John Petrucci e Steve Morse fará apresentações no dia 11 de outubro, no Citibank Hall (Rio de Janeiro), e no dia seguinte, no Credicard Hall, em São Paulo.
Na capital fluminense, o valor das entradas vai de R$ 80,00 (meia, para cadeira lateral) a R$ 420,00 (inteira para camarote e cadeira vip).
Na capital paulista, os preços vão de R$ 40,00 (meia para plateia superior com visão parcial) a R$ 350,00 (inteira para o camarote I).
Depois da pré-venda exclusiva que aconteceu entre os dias 7 e 13 de maio para clientes Credicard, Citibank e Diners, o público em geral já pode adquirir os ingressos desde o dia 14 de maio.
Originalmente organizado pelo excelente guitarrista Joe Satriani, o G3 já contou com a participação de Steve Vai, Eric Johnson, Kenny Wayne Shepherd, Robert Fripp e Yngwie Malmstein, entre muitos outros mestres do instrumento.
Satriani é considerado um dos maiores guitarristas de todos os tempos e teve nada menos que Kirk Hammett, do Metallica, como um de seus alunos mais famosos. Em 2009, juntou-se a Sammy Hagar e Michael Anthony, ambos ex-integrantes do Van Halen, além de Chad Smith do Red Hot Chili Peppers, para formar o grupo Chickenfoot, que fez trabalhos recentes muito elogiados por crítica e público.
John Petrucci, é simplesmente um dos fundadores da banda de metal progressivo Dream Theather, que dispensa apresentações. Steve Morse é conhecido por seu trabalho impecável no Dixie Dregs e mais recentemente no lendário Deep Purple.
Segundo a Time For Fun, os respectivos locais dos shows têm as bilheterias oficiais que não cobram taxa de conveniência e de entrega dos ingressos. Nos demais locais de venda deste link, há a cobrança. As entradas podem ser adquiridas também pelo telefone 4003-5588 (válido para todo o país) ou no site da Tickets For Fun: www.ticketsforfun.com.br.
Veja abaixo os valores dos ingressos detalhados por setor:
O aguardado segundo disco solo do saudoso Joey Ramone já está disponível para audição gratuita na internet. “…Ya Know?”, que tem o dia 22 de maio como data oficial de lançamento, pode ser ouvido porque a revista Rolling Stone disponibilizou um arquivo em streaming com todas as 15 faixas deste segundo álbum póstumo do eterno vocalista dos Ramones.
O trabalho traz faixas inéditas que Joey estava trabalhando antes de falecer em 15 de abril de 2001, vítima de um linfoma, aos 49 anos.
As músicas “Merry Christmas (I Don’t Want To Fight Tonight)” e “Life’s A Gas” são regravações dos Ramones. Em abril, a faixa “Rock ‘N’ Roll Is The Answer”, já havia sido liberada para público e chegou a agradar bastante.
Mickey Leigh, irmão do vocalista, é a figura mais importante neste grande resgate das faixas e um dos responsáveis pela produção do CD. Ao lado dele está Ed Stasium, que já trabalhou em álbuns dos Ramones, como “Rocket to Russia” e “Road to Ruin”.
Participam do álbum algumas figuras da música, como Joan Jett, Richie Ramone (ex-baterista da banda), Lenny Kaye (do Patti Smith Group), a artista punk Holly Beth Vincent e a banda The Dictators, entre outros.
Antes de “…Ya Know?”, o primeiro trabalho solo de Joey havia sido “Don’t Worry About Me”, lançado em 2002, também depois da morte do vocalista. Naquele álbum, a faixa “What a Wonderful World”, que ficou marcada inicialmente na voz de Louis Armstrong, ganhou uma cara rock n’ roll e fez muito sucesso.
Quando se ouve o novo álbum do grande vocalista, é impossível não ter saudades dele e dos Ramones. “…Ya Know?” já é forte candidato a grande álbum do ano. Daqueles discos para você deixar rolando direto. Você pode escutá-lo neste link aqui.
A lista de faixas é a seguinte:
1- Rock ‘N’ Roll Is The Answer
2- Going Nowhere Fast
3 -New York City
4 -Waiting For That Railroad
5- I Couldn’t Sleep
6- What Did I Do To Deserve You?
7- Seven Days Of Gloom
8 – Eyes Of Green
9 – Party Line
10 – Merry Christmas (I Don’t Want To Fight Tonight)
11 – 21st Century Girl
12 – There’s Got To Be More To Life
13 – Make Me Tremble
14 – Cabin Fever
15 – Life’s A Gas
A banda Duran Duran passou pela cidade de São Paulo e se apresentou no Credicard Hall no dia 2 de maio. Para um público que não chegou a lotar a casa de shows paulistana, mas estava em bom número, o grupo britânico de pop rock ofereceu uma farta seleção de hits dos anos 80.
A vinda da banda para a capital paulista representou o encerramento da pequena turnê brasileira realizada pelos músicos. Antes, eles haviam tocado no dia 28 de abril em Brasília e, no dia 30 do mesmo mês, no Rio de Janeiro.
A volta do Duran Duran ao País aconteceu menos de um ano após o show realizado no SWU Music & Arts, em novembro de 2011.
Por sinal, o set list de São Paulo e das demais cidades, em 2012, foi um pouco mais amplo que o do festival. Tudo porque a banda, numa turnê própria, não precisa se preocupar com o tempo e as exigências de um evento com outros grupos. Era simplesmente a atração principal, sem concorrentes.
A grande surpresa da noite foi a banda executar a faixa “Save a Prayer”, que não estava no set list original. Segundo relataram alguns veículos de imprensa, a música entrou no show depois dos pedidos de alguns fãs que se encontraram com os músicos no camarim antes da apresentação.
De maneira idêntica à que foi verificada em Brasília e no Rio, a vocalista Fernanda Takai, do grupo brasileiro Pato Fu, fez dueto com o vocalista Simon LeBon em “Ordinary World”.
Le Bon, por sinal, estava bastante gripado e precisou sair algumas vezes do palco para se recuperar. O show, entretanto, não chegou a ser prejudicado, mostrando o grande profissionalismo do vocalista.
O Roque Reverso não esteve na apresentação do Duran Duran. Descolou, entretanto, o set list, fotos oficiais da produtora Time For Fun e vídeos no YouTube. Veja abaixo a banda executando “Save a Prayer” e “Ordinary World”, está última com Fernanda Takai.
Set list
Before the Rain
Planet Earth
A View to a Kill
All You Need Is Now
The Reflex
Come Undone
Safe (In the Heat of the Moment)
Is There Something I Should Know?
Girl Panic!
Tiger, Tiger
Save a Prayer
Notorious
White Lines (Grandmaster Flash & Melle Mel cover)
Ordinary World
Hungry Like the Wolf
(Reach Up for the) Sunrise
Wild Boys / Relax (Frankie Goes to Hollywood cover)
Após dois cruzeiros marítimos de grande sucesso, os criadores do 70.000 Tons of Metal decidiram ir além e fazer algo voltado ao metal mais extremo. Com 40 bandas escaladas, o Barge To Hell pretende reunir 2 mil headbangers em um navio numa viagem de 5 dias e 4 noites que vai de Miami, na Flórida, até Nassau, nas Bahamas, entre os dias 3 e 7 de dezembro deste ano.
A diferença entre o Barge To Hell e as duas edições anteriores do 70.000 Tons of Metal é simplesmente a concentração de bandas mais pesadas, de death e thrash metal, já que os cruzeiros anteriores eram mais variados, com nomes de vários estilos do heavy metal.
Na lista do Barge To Hell, há nomes do thrash metal que muita gente gostaria de ver por aqui no Brasil. Destaque maior para o grande grupo norte-americano Sanctuary, que era respeitadíssimo na cena metálica dos anos 80, encerrou as atividades em 1991 e anunciou a volta em 2010 com seu vocalista Warrel Dane (do Nevermore).
Outra banda oitentista dos EUA que promete abalar as estruturas é o Sacred Reich. Marcado pelas ótimas letras com temas sociais e políticos, o grupo de thrash terminou em 2000 e voltou a se reunir em 2007 para diversos shows.
Do Brasil, vale destacar a presença de dois nomes de grande respeito no metal mundial: o Sepultura, também do thrash, e o Krisiun, do death metal. Falando em letras politizadas, outra atração nobre é o Napalm Death, seminal grupo britânico de grindcore.
Por enquanto, outros nomes anunciados são o Paradise Lost, o Possessed, Sodom, Six Feet Under, Rottin Christ, Hypocrisy, Moonspell, Morgoth, All at the Gates, Artillery, Enslaved, Hackneyed, Hypocrisy e Loudblast. E outras atrações devem ser chamadas. Mais informações sobre o Barge To Hell podem ser acessadas no site do festival: http://www.bargetohell.com
Já que algumas grandes bandas do metal foram citadas, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube para homenageá-las. Para começar, o Sanctuary, com um dos clipes mais clássicos do thrash, da música “Future Tense”, do álbum “Into the Mirror Black”, de 1990. Depois, fique com o clipe mais famoso do Sacred Reich: da música “The American Way”, do disco do mesmo nome, também de 1990.
Na sequência, veja o vídeo da música “Mind War”, do álbum “Roorback”, de 2003, do Sepultura. Para fechar, fique com um clipe do Napalm Death: a paulada “The World Keeps Turning”, do álbum “Utopia Banished”, de 1992.
O sucesso nas vendas dos ingressos para o show do dia 2 de junhoque o Apocalyptica fará no Carioca Club foi tão grande que fez com que uma apresentação extra, no dia 3 de junho, fosse agendada pela produtora Dark Dimensions. A data, por sinal, havia sido anunciada anteriormente para um show em Porto Alegre no site da banda, mas a cidade simplesmente sumiu da lista de apresentações da turnê do grupo finlandês.
O show extra em São Paulo não será no Carioca Club, mas em outro espaço que, como a casa do bairro de Pinheiros, também tem a tradição de receber apresentações de pagode: o Espaço Santa Clara, localizado no bairro de Perdizes.
Segundo a Dark Dimensions, restam poucos ingressos para o show no Carioca Club. Para a apresentação extra no Santa Clara, o valor das entradas é de R$ 85,00 para a Pista (promocional) e de R$ 120,00 para o Camarote.
Estes ingressos para a casa de Perdizes podem ser adquiridos por meio da loja virtual da produtora (http://darkdimensions.webstorelw.com.br/) ou nas lojas Ladysnake e Rockland da Galeria do Rock. Se quiser conhecer o Santa Clara, entre aqui.
As duas apresentações do Apocalyptica em São Paulo serão uma forma de o grupo pagar uma dívida prometida aos fãs brasileiros. No começo de 2012, a banda cancelou uma apresentação que faria no País em 12 de janeiro.
Na ocasião, o Apocalyptica alegou que problemas com o produtor responsável pelos shows no Brasil e no Chile foram os motivos do cancelamento. Aquela apresentação estava prevista inicialmente para acontecer no Via Funchal, em São Paulo, mas, depois, de uma hora para outra, mudou para o Guarujá (???), com entrada gratuita (???), algo que realmente parecia inacreditável num momento de ingressos tão caros por aqui.
Para quem ainda não conhece o grupo ou chegou de Marte, o Apocalyptica toca heavy metal com instrumentos de música clássica, mais precisamente o violoncelo. Todos os formadores da banda frequentaram a Academia Sibelius, localizada em Helsinque, na Finlândia e considerada um dos maiores conservatórios europeus.
A banda finlandesa é formada atualmente por três violoncelistas (Eicca Toppinen, Paavo Lötjönen e Perttu Kivilaakso) e, desde 2005, por um baterista: Mikko Sirén.
Em 2005, o Apocalyptica veio pela primeira vez ao Brasil. Em São Paulo, o grupo abriu o show do Megadeth no Credicard Hall e deixou o público impressionado com tamanha qualidade musical.
O início de maio já veio com um presente aos fãs do Soundgarden. A banda norte-americana de Seattle lançou o clipe da música “Live to Rise”, que faz parte da trilha sonora do filme “Os Vingadores”, que estreou recentemente nos cinemas brasileiros.
É nada menos que o clipe da terceira música nova de estúdio do Soundgarden em 15 anos. O grupo, que fez grande sucesso nos Anos 90 e havia encerrado as atividades em 1997, anunciou o retorno em 2010.
Desde então, vem fazendo shows e gravando um álbum de estúdio que deve ser lançado até o final de 2012. A princípio, a informação é de que “Live to Rise” não fará parte deste disco novo.
Vale lembrar que, antes de “Live to Rise”, o grupo havia lançado, em 2010, o single de “Black Rain“, uma grande música que fez parte da compilação “Telephantasm”, que traz vários sucessos da banda. Depois de “Black Rain”, ainda em 2010, também lançou o single “The Telephantasm”.
Enquanto o álbum não sai, o Soundgarden tem vários shows agendados na Europa.
O grupo vai tocar, por exemplo, no Sonisphere Madrid no dia 25 de maio; no Rock Am Ring da Alemanha no dia 1º de junho; e no Download Festival, em Donington Park, na Inglaterra, no dia 10 de junho.
Veja abaixo o clipe da nova música do Soundgarden:
Abril ficou para trás, mas, para os headbangers paulistanos, já ficou marcado, por enquanto, como o mês do thrash metal em 2012. Tudo porque a capital paulista recebeu vários ícones do estilo, como o Annihilator e o Exodus, e fechou o período com chave de ouro, presenteada com um grande show do Anthrax, banda clássica do Big Four do thrash, que é formado também pelo Metallica, Slayer e o Megadeth.
Para um HSBC Brasil lotado, o já veterano grupo norte-americano fez uma apresentação simplesmente ensurdecedora e bastante vibrante, empolgando os fãs que compareceram à casa de shows no dia 27 de abril.
A noite contava com vários atrativos para quem gosta da banda e do thrash metal com um todo. Para começar, o Anthrax voltava à cidade depois de longos 7 anos. Além disso, o show marcava a primeira vez do clássico vocalista Joey Belladonna com o grupo em São Paulo, já que, nas duas vezes anteriores, em 1993 e 2005, quem estava nos vocais era o ótimo John Bush. Para completar, o público teria a oportunidade de assistir a um show da turnê de divulgação do álbum “Worship Music”, lançado em 2011 com grande aceitação dos fãs e da mídia.
Como era uma sexta-feira e véspera de feriado prolongado, temia-se uma grande dificuldade para o público chegar ao HSBC. Durante a manhã, a capital paulista já havia ficado praticamente parada com o enorme trânsito. O que se viu, no entanto, foi bem menos problemas do que se imaginava para os fãs chegarem no período da noite.
Além do Anthrax, o HSBC recebeu o grupo brasileiro Torture Squad e o lendário Misfits, grupo norte-americano de horror punk que já havia se apresentado em São Paulo no ano passado na Virada Cultural. Chamou a atenção na casa de shows o grande número de adolescentes com camisa da banda dos EUA, o que mostra que esta nova geração não está tão perdida como se imagina, num tempo em que coloridos e emos ainda aparecem na mídia com maior destaque que grupos com postura mais condizente com o rock.
Com o HSBC repleto de gente, o Anthrax subiu ao palco. E, aproveitando o lançamento do “Worship Music”, já começou a apresentação com duas faixas do novo álbum: “Earth on Hell” e “Fight ´Em Till You Can´t”.
Inicialmente, o público parecia querer avaliar como a banda executava ao vivo aquelas duas boas músicas do excelente novo disco. As rodas de mosh ainda estavam em um número aquém do esperado e já havia um consenso no HSBC: o som estava absurdamente alto, às vezes até um pouco embolado, trazendo a impressão que os técnicos haviam exagerado um pouco na dose.
Não foi difícil lembrar do show que o Manowar fez no saudoso Olympia em 1996, quando o volume era tão elevado que parecia que os tímpanos explodiriam durante a apresentação.
A partir da terceira música, o show do Anthrax começou a esquentar pra valer. Tudo porque a banda executou o primeiro clássico do metal da noite: “Caught in a Mosh”, da obra-prima “Among the Living”, de 1987. Foi quando a primeira roda de mosh relevante se abriu no HSBC. Era simplesmente impossível ficar quieto naquele momento do show e a cabeça automaticamente era balançada até pelos mais comportados.
O clima foi mantido em “Antisocial”, a mais famosa do disco “State of Euphoria”, de 1988, e que é cover do Trust. Se você esteve lá no HSBC, fatalmente ficou com o coro do público (puxado por Belladonna antes do início da música) no ouvido. A interação do vocalista com a plateia foi, por sinal, um dos fatos marcantes do show. E jogou por terra a tese dos que diziam que Joey estava velho e sem o pique necessário para uma apresentação do Anthrax.
“I’m Alive”, do disco novo, é considerada por muitos com uma das melhores do “Worship Music”. Foi tocada de maneira impecável pela banda e abriu caminho para um dos maiores momentos da noite: nada menos que “Indians”, do “Among de Living”.
Belladonna gritava: “Cry for!” E a galera respondia: “Indians!” Charlie Benante fazia o HSBC tremer com os bumbos. Frank Bello, ausente em 2005 por aqui, tinha, para variar, grande presença de palco e detonava no baixo. E Rob Caggiano e o mestre Scott Ian iniciavam na guitarra os acordes deste grande clássico do heavy metal, levando todos ao delírio!
Rodas de mosh pipocavam por todos os lados da casa de shows, mas Scott Ian queria organizar uma verdadeira “Wardance”, como ele mesmo definiu! Ele interrompeu a música, foi aos microfones e pediu para que todos se envolvessem como nunca com aquele momento, batendo cabeça, pulando, levantando os punhos cerrados ou se movendo como loucos na pista!
Quando ele retomou o riff, uma imensa roda se formou no meio do HSBC e realmente não havia como não entrar nela, pois aquilo era necessário para qualquer fã de thrash metal. Este jornalista, com quase 40 anos completados, voltou 20 anos no tempo no meio daquela roda. O mais incrível foi encontrar outros caras das antigas também lá no meio, ao lado da molecada mais nova que talvez nem era nascida quando o Anthrax começou. Que grande momento, meus amigos! E tudo sem violência, numa super boa, com todos se respeitando e curtindo, como deve ser…
Aquele foi precocemente o momento máximo do show, tanto que a galera levou um certo tempo para voltar a proporcionar uma agitação semelhante. O Anthrax, por sua vez, continuava tocando e detonando no palco. “In the End”, do novo álbum, e as antigonas “Got the Time”, “Deathrider”, “Medusa” (esta bastante aguardada), e “Among the Living” mantiveram o público vidrado, empolgado e cantando junto.
Depois de mandar ver em “Be All, End All” e puxar novo coro da plateia, Joey Belladonna arriscou cantar, no início da clássica música “Madhouse”, um trecho de “The Ripper”, do Judas Priest. Ficou só no quase, mas deu um molho interessante a uma canção que está entre as preferidas dos fãs do Anthrax. “Metal Thrashing Mad” seria a próxima e também levaria os fãs mais antigos ao delírio.
O bis final viria na sequência com mais três petardos do thrash: dois do Anthrax e um do Sepultura, numa clara homenagem a Andreas Kisser, que substituiu Scott Ian no ano passado em alguns shows dos norte-americanos. A primeira foi “I’m The Man”, que relembrou a mistura de rap com heavy metal que alguns já chegaram a torcer o nariz algum dia.
Em “Refuse/Resist” a homenagem foi muito legal, já que mostra o respeito de um grupo clássico do thrash a outra banda que é orgulho brasileiro e que seria facilmente o quinto membro do Big Four, se ele se chamasse Big Five. Depois de dividir os vocais com Frank Bello em “I’m The Man”, Scott Ian mandou muito bem cantando o clássico do Sepultura sozinho.
Para fechar, “I am the Law”, do “Among the Living”, trazendo mais uma vez Belladonna e todos os componentes da banda bastante estrosados. Chegava ao fim mais um grande show em São Paulo e outro candidato para ficar entre os melhores de 2012 na capital paulista.
O saldo final era um público realizado por ver o vocalista clássico do Anthrax pela primeira vez com a banda por aqui em uma turnê que divulgava um ótimo disco. Dor no pescoço, rouquidão e principalmente um zunido no ouvido foram as marcas que ficaram no corpo no dia seguinte daqueles que se divertiram demais naquela véspera de feriado prolongado.
Para relembrar grandes momentos do show, o Roque Reverso descolou vídeos postados no YouTube. Para começar, fique com “Antisocial”. Depois, veja a grande roda formada em “Indians”. Para fechar, mais dois vídeos: o primeiro traz “Be All, End All” e “Madhouse”. O segundo traz o bis final inteiro, com “I´m the Man”, “Refuse/Resist” e “I am the Law”.
Set list
Earth on Hell
Fight ´Em Till You Can´t Caught in a Mosh Antisocial I´m Alive Indians In the End Got the Time Deathrider MedusaAmong the LivingBe All, End AllMadhouse Metal Thrashing Mad
Um restante de sexta-feira e um fim de semana com muito rock and roll a todos!!! Sonic Youth, com "100%", ao vivo,… twitter.com/i/web/status/1…3 days ago