Glenn Hughes anunciou na terça-feira, 20 de agosto, o cancelamento completo da turnê sul-americana que passaria pelo Brasil em outubro. A passagem do músico pelo País aconteceria em nada menos que 9 capitais brasileiras: Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Belém, Brasília e Goiânia.
O anúncio foi feito por Hughes em suas redes sociais e não veio por parte da produtora.
“Devido ao fracasso do promotor sul-americano em cumprir as obrigações contratuais exigidas, Glenn Hughes não fará sua turnê pela América do Sul em setembro e outubro”, disse o músico no comunicado.
Hughes retornaria ao País para a segunda parte de sua bem sucedida tour “Classic Deep Purple Live”.
Desta vez, o renomado músico britânico apresentaria o clássico disco “Burn” de ponta a ponta em comemoração aos 45 anos de lançamento do álbum, além de outros clássicos do Deep Purple.
Glenn Hughes voltará ao Brasil no segundo semestre de 2019 para nada menos que oito shows em oito capitais. A turnê do músico passará em outubro por Vitória, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Belém, Brasília e Goiânia.
Em Vitória, Hughes tocará no dia 8 de outubro no Espaço Patrick Ribeiro. Na capital paulista, vai se apresentar no dia 12 no Tropical Butantã. Na capital gaúcha, o show será no dia 16 no Opinião. Na capital pernambucana, tocará no dia 19 no Baile Perfumado.
Na sequência da turnê pelo Brasil, Hughes vai se apresentar no dia 20 de outubro em Fortaleza no Armazém. Em Belém, o show será no dia 22 no Botequim.
Em Brasília, tocará no dia 24 no Toinha Brasil Show. Em Goiânia, o músico fecha a passagem pelo País no dia 25 no Madre Esperança Garrido.
O Deep Purple estava, 40 anos atrás, naquele que poderia ser considerado seu auge. Vinha de três álbuns antológicos lançados num intervalo inferior a um ano, entre março de 1972 e janeiro de 1973: “Machine Head”, “Made In Japan” e “Who Do We Think We Are”.
Em junho de 1973, no entanto, Ian Gillan anunciou inesperadamente sua saída do Deep Purple. Roger Glover também sairia a seguir.
De um dia para o outro, em um de seus melhores momentos criativos, a banca britânica, precursora do heavy metal moderno ao lado de Black Sabbath e Led Zeppelin, estava sem vocalista e sem baixista.
Não sabiam eles, porém, que estavam ironicamente abrindo caminho para o melhor álbum de estúdio gravado pelo Deep Purple em quase meio século de estrada, “Burn”, que neste 15 de fevereiro completa 40 anos de seu lançamento.
Achar o substituto de Glover foi relativamente fácil. Ritchie Blackmore e Jon Lord encantaram-se com Glenn Hughes, então baixista do Trapeze. Além de mandar bem nas quatro cordas, Hughes cantava muito – como quem ainda não o conhecia viria a descobrir alguns meses depois.
Chegou-se a ventilar a possibilidade de Hughes cuidar sozinho dos vocais, mas a ideia de ter um frontman foi mais sedutora. Poderia ter sido Paul Rodgers, então vocalista do Free e que mais recentemente assumiu só os microfones do Queen. Mas ele rejeitou o convite.
Em meio a fitas e mais fitas recebidas pela banda, um tal David Coverdale, então um cabeludo de 21 anos de idade, chamou a atenção. Convidado a fazer um teste, passou. Semanas depois a nova formação do Purple foi anunciada.
A seguir, Blackmore, Lord, Coverdale, Hughes e o baterista Ian Paice trancafiaram-se para ensaiar e compor por duas semanas.
Com o material pronto, dirigiram-se a Montreux em novembro daquele ano para gravar “Burn”. Usaram a lendária unidade móvel de gravação dos Rolling Stones, a mesma com a qual haviam gravado “Machine Head”.
Voltaram para a Inglaterra com uma obra-prima na bagagem.
Muitos fãs de Gillan – e o próprio Gillan – torcem o nariz quando alguém cita “Burn” como o melhor álbum gravado pelo Deep Purple, mas o que Hughes e Coverdale fizeram nos vocais somado à forma técnica e à fase criativa de Blackmore e Lord (já reparou que ninguém nunca dá um crédito decente ao baterista?) proporcionou um disco genial do primeiro ao último acorde.
E na sequência ainda viria “Stormbringer”.
Descontado o fato de Coverdale já ter mostrado na magnífica “Mistreated” a vocação para músicas de dor-de-cotovelo que marcaria sua carreira, não é à toa que, passadas quatro longas décadas, Gillan ainda hoje recusa-se a cantar ao vivo as músicas com Coverdale e Hughes nos vocais.
Para comemorar os 40 anos do álbum “Burn”, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique inicialmente com a já clássica performance ao vivo da banda para a música “Burn” no California Jam, de 1974. Depois, do mesmo evento, fique com “Might Just Take Your Life” e “Mistreated”.
O baixista e vocalista Glenn Hughes chega ao Brasil na próxima semana para apresentações em São Paulo e em Santa Catarina. Também conhecido como “The Voice of Rock”, Hughes teve passagens pelo Trapeze e marcou época na década de 70 pelo Deep Purple no clássico álbum “Burn” e nos bons “Stormbringer” e “Come Taste the Band”.
Conforme informações do site Whiplash, os show confirmados são estes:
14/12/2009 – São Paulo/SP
Show acustico – “An evening with Glenn Hughes”
Rhino Pub: http://www.rhinopub.com.br
16/12/2009 – São Paulo/SP
Glenn Hughes & Casa das Máquinas
Carioca Club
Postos de vendas: Galeria do Rock, em São Paulo (lojas Die Hard / Aqualung / Consulado do Rock) e loja Metal Mania em Campinas/ SP
Vendas online: http://www.ticketbrasil.com.br
Para relembrar, os tempos de Deep Purple, temos um vídeo capturado no Youtube da clássica “Burn” em um festival em 1974, com Hughes no baixo e cantando ao lado do então iniciante David Coverdale, que depois montaria o Whitesnake. Dê uma olhada no que o cara fazia com a voz ao vivo e sem contar com os equipamentos modernos de hoje, que conseguem fazer milagres com algumas vozes dos mais famosos vocalistas do rock.
Um restante de sexta-feira e um fim de semana com muito rock and roll a todos!!! Sonic Youth, com "100%", ao vivo,… twitter.com/i/web/status/1…3 days ago