O Deep Purple anunciou na sexta-feira, 3 de abril, que a pandemia do novo coronavírus vai atrasar o lançamento do álbum, que a lendária banda britânica entregaria aos fãs ainda no primeiro semestre de 2020. Segundo o grupo, o lançamento, que aconteceria no dia 12 de junho, agora ficou para agosto, ainda sem uma data exata definida.
Segundo a banda, a pandemia atrasa todo o processo, já que tudo está paralisado.
“As linhas de distribuição – vendas físicas de CDs, vinil, cassetes (?) etc – e os pontos de venda estão fechados”, lembrou o vocalista Ian Gillan, em texto publicado nos canais oficiais do Deep Purple.
O Deep Purple anunciou nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, detalhes do seu novo álbum. “Whoosh!”, cuja capa acompanha este texto, é o nome do disco, que será lançado oficialmente no dia 12 de junho pela earMUSIC.
Será nada menos que o 21º álbum de estúdio do lendário grupo britânico.
A produção do disco será de Bob Ezrin, que já havia ficado responsável pelos álbuns anteriores.
“Infinite”, de 2017, e “Now What!?”, de 2013, trouxeram a banda em boa forma, deixando uma pulga atrás da orelha de quem pensava no fim do grupo, que completou 50 anos de carreira em 2018.
O Deep Purple voltou a São Paulo na quarta-feira, 13 de dezembro, para realizar uma grande apresentação no festival Solid Rock. Numa Arena do Palmeiras com um público bem longe de ameaçar a lotação máxima, a banda britânica fez um show digno e mostrou a todos o motivo de ser tão importante para a história do rock.
A apresentação fez parte da turnê de despedida do Purple. Intitulada “The Long Goodbye Tour”, ela também marca a turnê de divulgação do novo disco do grupo, “Infinite”, lançado em janeiro de 2017.
Ian Gillan completa 70 anos neste dia 19 de agosto. Considerada uma das maiores vozes do rock e de toda a música, o vocalista do Deep Purple, apesar de alguns fãs duvidarem, é humano como qualquer um e já convive com a idade mais elevada que atingiu outros companheiros de época.
Gillan entra para o clube dos grandes nomes da música que conseguiram completar os 70 anos, como Paul McCartney, Roger Waters, Mick Jagger, Keith Richards, Eric Clapton e seu eterno desafeto, o ex-companheiro de Purple, o guitarrista Ritche Blackmore.
Nascido em Londres, em 1945, Gillan é neto de um cantor de ópera e, como sua história confirmou, seguiu uma tradição familiar para se transformar no chamado “Silver Voice”, apelido que ganhou pelo poder vocal inacreditável que o consagrou.
Convidado pelo tecladista Jon Lord e por Blackmore para entrar no lugar do então vocalista do Deep Purple, Rod Evans, no fim dos Anos 60, Gillan participou do primeiro álbum do grupo somente em 1970 com o álbum “In Rock”.
O disco também foi o primeiro com a participação do baixista Roger Glover.
Ao lado de Lord, Blackmore, Glover e do baterista Ian Paice, o vocalista pertenceu à fase clássica do Deep Purple com a formação de maior sucesso que jamais será esquecida por quem gosta do grupo. Com eles, gravou discos sensacionais, como “Fireball”, de 1971, e “Machine Head”, de 1972.
Depois do álbum “Who Do We Think We Are”, de 1973, desentendimentos com o guitarrista Blackmore fizeram Gillan deixar o Purple. Na década de 80, ele chegou a participar do Black Sabbath e gravou com a banda o disco “Born Again”, de 1983.
Em 1984, numa reunião histórica do Purple, Gillan gravou o ótimo disco “Perfect Strangers”. Mas, em 1989, voltou a brigar com Blackmore e saiu do grupo novamente.
Um novo retorno aconteceu em 1992 e a gravação do álbum “The Battle Rages On…”, de 1993, marcou o último trabalho com o desafeto Blackmore, que deixou o grupo no mesmo ano.
Desde então, Gillan e o Purple lançaram diversos discos, como o ótimo “Purpendicular”, de 1996. Nas diversas vindas do grupo ao Brasil, foi possível admirar o talento do vocalista, que não era mais o “Silver Voice” dos Anos 70, mas que mantinha uma técnica incrível, mesmo na terceira idade.
Para homenagear os 70 anos de Ian Gillan, o Roque Reverso descolou 3 vídeos no YouTube. Fique inicialmente com o clássico “Highway Star”. Depois veja “Child in Time” num show gravado na Dinamarca em 1972. Para fechar, o clipe de “Trashed”, do Black Sabbath.
O início da segunda quinzena de setembro de 2014 compreende mais uma data de aniversário importante para o rock. Tudo porque o dia 16 de setembro marca os 30 anos do álbum “Perfect Strangers”, do lendário Deep Purple.
O disco é considerado um clássico muito mais pelo que representa do que pelas músicas gravadas, já que marcou o reencontro da formação clássica do Purple num álbum depois de 11 anos. Também foi o primeiro disco do grupo desde “Come Taste the Band”, de 1975.
A formação clássica em questão trazia simplesmente Ian Gillan nos vocais, Ritchie Blackmore na guitarra, Jon Lord nos teclados, Roger Glover no baixo e Ian Paice na bateria.
Antes de “Perfect Strangers”, o último disco com esta formação havia sido “Who Do We Think We Are”, de 1973. Depois do álbum da década de 70, muita aconteceu com o Purple, como, por exemplo, a saída de Gillan para a entrada de David Coverdale nos vocais.
“Perfect Strangers” pode não conter uma penca de hits como outros álbuns do Purple, mas conseguiu armazenar simplesmente duas músicas indispensáveis da carreira da banda: a faixa título e “Knocking at Your Backdoor”.
É justamente “Knocking at Your Backdoor” que vem com tudo no início do disco, com uma introdução matadora de Jon Lord e uma melodia muito bem construída para os vocais de Ian Gillan.
Em “Under The Gun”, os teclados de Jon Lord que já apareciam brilhantemente na faixa anterior tomam conta de uma parte maior da música e dão uma roupagem até mais pop, com direito até a um trecho rápido de “Pomp and Circustance” (clássica marcha composta para orquestra por Edward Elgar) , mas sem perder a pegada.
O teclado de Lord vem novamente em “Nobody’s Home”, mas a guitarra de Blackmore aparece forte no riff e no solo, com uma perfeita sintonia em relação às batidas de Paice.
Em “Mean Streak”, as batidas de Paice ficam mais cadenciadas e o mais desavisado poderá confundir o jeitão da música com “School’s Out”, de Alice Cooper.
A quinta faixa é simplesmente “Perfect Strangers” e aí qualquer ser humano com um mínimo de bom gosto será obrigado a reconhecer que está diante de um clássico do rock.
Com uma introdução matadora e contagiante, além de um riff que gruda na cabeça, a música tem uma levada que simplesmente justifica o retorno do Deep Purple com sua formação clássica. Não por acaso, esta faixa ainda hoje é uma das mais comemoradas pelo publico quando é tocada ao vivo.
Depois de “Perfect Strangers”, fica difícil do grupo se superar nas faixas restantes do álbum. Em “A Gypsy’s Kiss”, até vale ouvir os solos intermináveis de Blackmore e Lord e a boa sintonia entre os dois nestes momentos. “Wasted Sunsets” e “Hungry Daze” estão longe da classificação ruim, mas ficam claramente abaixo das demais do disco.
A versão em CD e fita cassete do álbum continha a faixa extra “Not Responsible” . O álbum foi remasterizado e relançado no dia 22 de junho de 1999 com a faixa bônus instrumental “Son Of Alerik”. Ela havia sido anteriormente disponível como um B-side no single de “Perfect Strangers” em 1984.
Para comemorar os 30 anos do álbum, o Roque Reverso, é claro, descolou clipes no YouTube. Fique inicialmente com o megaclássico “Perfect Strangers”. Na sequência, fique com os vídeos de “Knocking at Your Backdoor” e “Nobody’s Home”.
O Deep Purple estava, 40 anos atrás, naquele que poderia ser considerado seu auge. Vinha de três álbuns antológicos lançados num intervalo inferior a um ano, entre março de 1972 e janeiro de 1973: “Machine Head”, “Made In Japan” e “Who Do We Think We Are”.
Em junho de 1973, no entanto, Ian Gillan anunciou inesperadamente sua saída do Deep Purple. Roger Glover também sairia a seguir.
De um dia para o outro, em um de seus melhores momentos criativos, a banca britânica, precursora do heavy metal moderno ao lado de Black Sabbath e Led Zeppelin, estava sem vocalista e sem baixista.
Não sabiam eles, porém, que estavam ironicamente abrindo caminho para o melhor álbum de estúdio gravado pelo Deep Purple em quase meio século de estrada, “Burn”, que neste 15 de fevereiro completa 40 anos de seu lançamento.
Achar o substituto de Glover foi relativamente fácil. Ritchie Blackmore e Jon Lord encantaram-se com Glenn Hughes, então baixista do Trapeze. Além de mandar bem nas quatro cordas, Hughes cantava muito – como quem ainda não o conhecia viria a descobrir alguns meses depois.
Chegou-se a ventilar a possibilidade de Hughes cuidar sozinho dos vocais, mas a ideia de ter um frontman foi mais sedutora. Poderia ter sido Paul Rodgers, então vocalista do Free e que mais recentemente assumiu só os microfones do Queen. Mas ele rejeitou o convite.
Em meio a fitas e mais fitas recebidas pela banda, um tal David Coverdale, então um cabeludo de 21 anos de idade, chamou a atenção. Convidado a fazer um teste, passou. Semanas depois a nova formação do Purple foi anunciada.
A seguir, Blackmore, Lord, Coverdale, Hughes e o baterista Ian Paice trancafiaram-se para ensaiar e compor por duas semanas.
Com o material pronto, dirigiram-se a Montreux em novembro daquele ano para gravar “Burn”. Usaram a lendária unidade móvel de gravação dos Rolling Stones, a mesma com a qual haviam gravado “Machine Head”.
Voltaram para a Inglaterra com uma obra-prima na bagagem.
Muitos fãs de Gillan – e o próprio Gillan – torcem o nariz quando alguém cita “Burn” como o melhor álbum gravado pelo Deep Purple, mas o que Hughes e Coverdale fizeram nos vocais somado à forma técnica e à fase criativa de Blackmore e Lord (já reparou que ninguém nunca dá um crédito decente ao baterista?) proporcionou um disco genial do primeiro ao último acorde.
E na sequência ainda viria “Stormbringer”.
Descontado o fato de Coverdale já ter mostrado na magnífica “Mistreated” a vocação para músicas de dor-de-cotovelo que marcaria sua carreira, não é à toa que, passadas quatro longas décadas, Gillan ainda hoje recusa-se a cantar ao vivo as músicas com Coverdale e Hughes nos vocais.
Para comemorar os 40 anos do álbum “Burn”, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique inicialmente com a já clássica performance ao vivo da banda para a música “Burn” no California Jam, de 1974. Depois, do mesmo evento, fique com “Might Just Take Your Life” e “Mistreated”.
O rock n´roll está de luto. Jon Lord, ex-tecladista do Deep Purple e um dos maiores músicos da história do gênero, morreu neste dia 16 de julho, em Londres, na Inglaterra, por causa de uma embolia pulmonar. Ele tinha 71 anos de idade e lutava contra um câncer no pâncreas. Estava cercado pela família quando faleceu numa clínica da capital inglesa.
Fundador do Deep Purple e com passagens por outras bandas de peso, como o Whitesnake, Jon Lord era considerado um dos melhores tecladistas do rock; para alguns, o melhor.
No Deep Purple, fez parte da explosão da banda para o incrível sucesso nos anos 70; assistiu às inúmeras brigas de ego entre Ian Gillan e Ritchie Blackmore; além de ter visto o surgimento de David Coverdale e a importante passagem de Glenn Hughes pelo grupo.
Participou da reunião do conjunto em “Perfect Strangers” nos anos 80; viu novamente depois as idas e vindas dos incompatíveis Gillan e Blackmore; e presenciou a decisiva entrada de Steve Morse na banda nos anos 90. Mais tarde, cansado das turnês, optou pelo descanso, interrompido vez ou outra por seus trabalhos solos.
Sua maior batalha foi contra aquele que vem sendo mais fatal atualmente do que as overdoses que mataram tantas estrelas da música pop. Depois do grande baque sofrido pelo rock pesado com a morte de Ronnie James Dio, o câncer levou mais um nome importantíssimo para os fãs da boa música e deixou novamente os fãs órfãos.
Entre os músicos, tristeza geral, entre aqueles que trabalharam com Lord ou aqueles que despertaram para a música após ter ouvido o grande tecladista e seu grupo. “Triste dia no Rock n’ Roll, Jon Lord faleceu. Um dos maiores e mais pesados sons no Heavy Metal. Singular”, disse Slash, ex-guitarrista do Guns N’ Roses. “Foi uma absoluta alegria e um prazer conhecer e trabalhar com ele ao longo dos anos. Já sinto sua falta”, escreveu David Coverdale, em comunicado no site do Whitesnake.
O Roque Reverso descolou no YouTube três vídeos legais que mostram grandes momentos de Lord com o Purple. Para começar, fique o tecladista e a banda dando uma aula em “Lazy”, do álbum “Machine Head”, numa apresentação realizada em Melbourne (Austrália), em 1997. Na sequência, veja grupo tocando “Knocking At Your Back Door”, do álbum “Perfect Strangers” num show em Birmingham (Inglaterra) no ano de 1993. Para fechar, um grande momento do grupo em Copenhague (Dinamarca), em 1972, com “Highway Star”, também do “Machine Head”. Note no vídeo que Gillan diz que o sucesso era do então novo álbum do Purple e que todos estavam praticamente no auge da qualidade musical. R.I.P. Jon Lord!!!
O grande Deep Purple passou por São Paulo no dia 10 de outubro e, mais uma vez, encantou os fãs do bom e velho rock and roll com uma aula de música. Em plena segunda-feira, a banda britânica com mais de 40 anos de carreira lotou o Via Funchal com o público estimado de 6 mil pessoas e ingressos esgotados.
A repercussão do show foi ótima e os comentários e resenhas de outros veículos especializados foram os melhores possíveis. Mais uma vez, para calar a boca dos velhos críticos de plantão, que até ridicularizam o grupo pelas constantes vindas ao Brasil, o Deep Purple fez um show digno.
A palavra “digno” ganha ainda mais em importância quando lembramos o que o Guns N’ Roses fez no Rock in Rio. Se Axl Rose não consegue mais fazer nem o básico com sua voz na casa dos 40 anos, Ian Gillan quase se mata para conseguir honrar seus bons tempos de Deep Purple, isso com sua idade na casa dos 60 anos!
Se o Guns, virou praticamente uma banda cover de si mesma, o Purple mostra para todas as gerações que a música está acima de tudo, com uma verdadeira aula, recheada de improvisos de verdadeira lendas do rock, como Ian Paice, na bateria, Roger Glover no baixo e nada menos que Steve Morse na guitarra.
O Roque Reverso, infelizmente, não conseguiu participar do show, mas descolou três vídeos da apresentação do Deep Purple no Via Funchal para os fãs do grande grupo. Para começar, “Highway Star”. Depois, fique com os vídeos de “Perfect Strangers” e de “Black Night”.
Set list
Highway Star
Hard Lovin’ Man
Maybe I’m A Leo
Strange Kind Of Woman
Rapture Of The Deep
Mary Long
Contact Lost – Steve Morse solo
When a Blind Man Cries
The Well-Dressed Guitar
Knocking At Your Back Door
Lazy
No One Came
Don Airey solo
Perfect Strangers
Space Truckin’
Smoke On The Water
Going Down (intro) / Hush
Roger Glover solo
Black Night
O Deep Purple, uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, confirmou mais uma turnê pelo Brasil! De acordo com o site oficial do grupo, os shows acontecerão em outubro deste ano em São Paulo e em mais cinco cidades do País.
O primeiro show da turnê brasileira será realizado em Belém, no Cidade Folia (5/10). Na sequência, o Purple fará apresentações em Fortaleza, no Siará Hall (7/10); em Campinas, no Expo America (8/10); na capital paulista, no Via Funchal (10/10); em Belo Horizonte, no Chevrolet Hall (11/10); e, em Florianópolis, no Stage Music Park (12/10).*