Geoff Tate fará dois shows no Brasil em janeiro de 2023. O ex-vocalista do Queensrÿche vai se apresentar em São Paulo e no Rio de Janeiro, trazendo na íntegra dois álbuns de sua antiga banda: “Rage for Order”, de 1986, e o clássico “Empire”, de 1990.
Em São Paulo, o show será no Tokio Marine Hall no dia 20 de janeiro. Antes, no dia 19, ele tocará no Rio de Janeiro na casa Solar de Botafogo.
Essas apresentações de Geoff Tate, na verdade, deveriam ter acontecido em agosto, mas tiveram que ser adiadas por motivos de saúde do cantor, que precisou passar por um procedimento cardíaco.
O cantor Geoff Tate voltará ao Brasil no segundo semestre do ano que vem para dois shows. O ex-vocalista do Queensrÿche vai se apresentar em São Paulo e no Rio de Janeiro em agosto de 2022.
Tate fará os shows com apresentação na íntegra de dois álbuns de sua antiga banda: “Rage for Order”, de 1986, e o clássico “Empire”, de 1990.
Em São Paulo, o show será no Tom Brasil no dia 6 de agosto. Antes, no dia 4, ele tocará no Rio de Janeiro na casa Solar de Botafogo.
Os ingressos para a apresentação na capital paulista podem ser adquiridos no site da Evetim ou do próprio Tom Brasil.
Atração de abertura dos shows que a banda norte-americana Mr. Big realizará em São Paulo e Belo Horizonte em agosto, o cantor Geoff Tate executará o clássico álbum “Operation: Mindcrime”, de sua antiga banda, o Queensrÿche, na íntegra.
Segundo a produtora Free Pass Entretenimento, a decisão de tocar o disco na íntegra é uma resposta aos inúmeros pedidos que fãs fizeram para que isso ocorresse.
A banda convidada para acompanhar o ex-vocalista do Queensrÿche será formada por Felipe Andreoli (baixo-Angra), Leo Mancini (Tempestt – guitarra), Edu Cominato (SOTO -bateria), Dalton Santos (guitarra) e Bruno Sá (teclados).
O Mr. Big voltará ao País em agosto para quatro shows em quatro capitais. A banda norte-americana tocará em Manaus, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Na capital amazonense, o Mr. Big vai se apresentar no Porão do Alemão no dia 17 de agosto. Na capital paulista, tocará no Tom Brasil no dia 19.
O Mr. Big voltará ao País em agosto para quatro shows em quatro capitais. De acordo com a produtora Free Pass Entretenimento, a banda norte-americana tocará em Manaus, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Na capital amazonense, o Mr. Big vai se apresentar no Porão do Alemão no dia 17 de agosto. Na capital paulista, tocará no Tom Brasil no dia 19. Na capital mineira, o grupo fará show no Music Hall no dia 20. Na capital gaúcha, tocará no Opinião no dia 22 de agosto.
Segundo a Free Pass, especificamente em São Paulo e Belo Horizonte, os shows do Mr. Big contarão com a abertura mais do que especial de Geoff Tate, ex-vocalista do Queensrÿche.
No fim de 2016, Tate chegou a adiar, de janeiro para agosto, uma apresentação que faria em São Paulo. Ainda não havia a definição de uma data e, com o anúncio deste domingo, 19 de fevereiro sobre os shows do Mr. Big, tudo foi resolvido.
Novidades não muito boas para quem já aguardava o show que Geoff Tate faria em janeiro de 2017 em São Paulo. Nesta quarta-feira, 21 de dezembro, a produtora Free Pass Entretenimento informou que a apresentação do ex-vocalista do Queensrÿche foi adiado para o segundo semestre do ano que vem, mais precisamente em agosto.
Segundo os organizadores, “motivos de compromissos pessoais não previstos pelo artista” levaram ao adiamento do show. A promessa é de que uma nova data e um novo local sejam anunciados em breve.
Tate se apresentaria no dia 21 de janeiro no Carioca Club. Ele realizar um show que pertence à turnê ‘Story Teller’, na qual conta histórias sobre músicas e acontecimentos inusitados de toda a sua carreira.
De acordo com a Free Pass, os ingressos já adquiridos continuam válidos para a nova data do show. Para aqueles que preferirem o reembolso, o mesmo deverá ser feito por meio dos canais e pontos de venda do Clube do Ingresso: http://www.clubedoingresso.com
Geoff Tate, vocalista original e principal compositor do Queensrÿche, virá ao Brasil no começo de 2017 para realizar uma apresentação que pertence à turnê ‘Story Teller’. De acordo com a produtora Free Pass Entretenimento, o show acontecerá no dia 21 de janeiro no Carioca Club.
Na turnê, o músico contará histórias sobre músicas e acontecimentos inusitados de toda a sua carreira. A banda de Tate é formada por músicos norte-americanos e irlandeses, sendo 3 guitarristas, bandolim, violoncelo, saxofone, violino e vários instrumentos de percussão para produzir uma versão acústica de alta energia de todos os clássicos do Queensrÿche, e também das musicas mais reconhecidas do heavy metal.
Os ingressos estão à venda no site Clube do Ingresso. Sem taxa de conveniência, há a opção do fã comprar as entradas na própria bilheteria do Carioca Club.
Os valores dos ingressos inteiros para a Pista saem por R$ 160,00 (1º Lote), R$ 200,00 (2º Lote) e R$ 240,00 (3º Lote). A entrada para o Mezanino custa R$ 320,00.
Sem seu vocalista-símbolo Geoff Tate, o novo Queensrÿche lançará seu aguardado álbum no dia 2 de outubro. “Condition Hüman” chegará às lojas pela Century Media e marcará a nova fase da banda de heavy metal progressivo sem Tate e com os membros remanescentes.
O disco novo foi gravado em Washington e contou com produção de Zeuss, que já trabalhou com Rob Zombie, Hatebreed e Sanctuary, entre outros nomes do metal.
Como amostra do que está por vir, o Queensrÿche liberou para audição a faixa “Arrow of Time”, que abre o álbum e pode ser ouvida aqui neste link.
A atual formação da banda norte-americana traz Todd LaTorre nos vocais; Michael Wilton e Parker Lundgren nas guitarras; Eddie Jackson no baixo; e Scott Rockenfield na bateria.
O lançamento é mais um capítulo da saga iniciada com a histórica briga que chegou a desmembrar o Queensrÿche em duas bandas e gerar uma imensa confusão para os fãs.
Só para lembrar da bagunça, a relação entre o antigo e tradicional vocalista Geoff Tate e os demais membros do Queensrÿche foi se desgastando com o tempo até chegar ao limite na véspera do grande show que o grupo realizou em São Paulo em abril de 2012. Na ocasião, poucas horas antes de a banda se apresentar no HSBC Brasil, Tate agrediu com socos Scott Rockenfield e Michael Wilton, depois de saber que os membros não o queriam mais no Queensrÿche.
Após o ocorrido, o vocalista foi para um lado e os demais membros caminharam para o outro. Numa situação de conflito ambas as novas bandas formadas usaram o nome de Queensrÿche, a ponto de o vocalista vir tocar no Monsters of Rock de 2013 com uma formação que chegou a ser denominada como Geoff Tate’s Queensrÿche.
Depois de uma briga judicial sobre o nome Queensrÿche, Tate e os outros membros chegaram a um “acordo amigável”. De um lado, os membros remanescentes ficaram com o nome do grupo e compraram as contribuições feitas pelo ex-vocalista no Queensrÿche. Por outro, entre outros pontos do acordo, deram o direito a Tate de ser o único a executar os álbuns clássicos “Operation: Mindcrime” e “Operation Mindcrime II” em sua totalidade.
No começo de julho de 2015, Geoff Tate disse que sua nova banda, o Operation: Mindcrime, lançará o disco de estreia no dia 18 de setembro. “The Key” é o nome do álbum, que, é claro, despertará comparações com o novo disco do atual Queensrÿche.
O Operation: Mindcrime, novo grupo de Geoff Tate, lançará o disco de estreia no dia 18 de setembro. “The Key” é o nome do álbum, cuja capa pode ser vista ao lado.
A nova banda do ex-vocalista do Queensrÿche é formada por Kelly Gray e Scott Moughton nas guitarras, John Moyer no baixo, Randy Gane nos teclados e Simon Wright na bateria.
Outro baterista (Brian Tichy) também participou da gravação do disco e também é apresentado como membro da banda.
O grupo novo de Tate é, na verdade, mais um capítulo da saga iniciada com a histórica briga que desmembrou o Queensrÿche em duas bandas.
Para quem não se lembra da confusão, a relação entre Geoff Tate e os demais membros do Queensrÿche foi se desgastando com o tempo até chegar ao limite do sustentável exatamente na véspera do grande show que o grupo realizou em São Paulo em abril de 2012. Na ocasião, poucas horas antes de a banda se apresentar no HSBC, o vocalista agrediu com socos Scott Rockenfield e Michael Wilton, depois de saber que os membros não o queriam mais no Queensrÿche.
Após a confusão, Tate foi para um lado e os demais membros caminharam para o outro. O detalhe é que ambas as novas bandas formadas usaram o nome de Queensrÿche, a ponto de o vocalista vir tocar no Monsters of Rock de 2013 com uma formação que chegou a ser denominada como Geoff Tate’s Queensrÿche.
Depois de uma briga judicial sobre o nome Queensrÿche, Tate e os outros membros chegaram a um “acordo amigável”. De um lado, os membros remanescentes ficaram com o nome do grupo e compraram as contribuições feitas pelo ex-vocalista no Queensrÿche. Por outro, entre outros pontos do acordo, deram o direito a Tate de ser o único a executar os álbuns clássicos “Operation: Mindcrime” e “Operation Mindcrime II” em sua totalidade.
Veja abaixo um trailer que traz uma amostra do primeiro álbum do Operation: Mindcrime:
O Queensrÿche passou por São Paulo no dia 20 de outubro para se apresentar na edição de 2013 do Monsters of Rock. A banda de Geoff Tate tocou no segundo dia do festival realizado na Arena Anhembi sob um forte sol e precisou driblar o imenso calor que atingiu o local. Para muitos que viram performances anteriores do grupo, o show deixou a desejar e foi um pouco decepcionante, apesar do claro esforço dos músicos para dar ao público algo digno.
Após a histórica briga que desmembrou o Queensrÿche em duas bandas com o mesmo nome e deixou Geoff Tate de um lado e o restante dos músicos do outro, havia muita curiosidade dos brasileiros de como poderia soar o lado capitaneado pelo eterno vocalista. O repertório escolhido foi amparado em vários clássicos do grupo e, justamente por isso, ficou escancarada a dificuldade dos novos membros em reproduzir os sucessos da maneira que o público ficou acostumado a ouvir.
Para quem havia visto o Queensrÿche em 2012 no ótimo showrealizado no HSBC, em São Paulo, a diferença foi brutal, já que, naquela ocasião, com o guitarrista Michael Wilton e os antigos componentes, a impressão era a de uma audição de CD.
Não que os novos componentes fossem pessoas inexperientes. Muito pelo contrário, já que o baterista atual, Simon Wright, tem passagens pelo AC/DC e Dio e os irmãos Rudy (baixo) e Robert Sarzo (guitarra) tocaram com outros vários grandes nomes do rock. O que ficou claro foi uma certa falta de familiaridade com os sucessos do Queensrÿche, fato que pode, com o tempo, ser melhorado com as turnês que devem ser realizadas pelo grupo de Geoff Tate.
Este, por sinal, continua soberano nos vocais. Mas, infelizmente, com o calor da tarde do domingo na Arena Anhembi, também ficou claro que Tate, que não é mais um menino, estava quase derretendo ao vivo.
A despeito de todos esses fatores importantes citados, foi muito clara a tentativa de todos os integrantes do Queensrÿche trazerem uma boa apresentação para o público paulistano. Justamente por isso, a plateia presente apoiou bastante a banda e compreendeu o novo momento vivido por Geoff Tate.
Para relembrar o show do Queensrÿche no Monsters of Rock, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique inicialmente com “Best I Can”. Depois veja os vídeos de “Silent Lucidity” e de “Jet City Woman”.
Set list
Best I Can
Breaking The Silence
Cold
Another Rainy Night (Without You)
Big Noize
The Mission
I Don’t Believe In Love
Silent Lucidity
Jet City Woman
Empire
Eyes Of A Stranger
O site oficial do Queensrÿche trouxe no dia 1º de setembro uma nota do vocalista Geoff Tate, anunciando a nova formação da banda. De acordo com o texto, além de Tate, o grupo norte-americano de heavy progressivo é formado agora por Rudy Sarzo (baixo), Bobby Blotzer (bateria), Glen Drover (guitarra), Kelly Gray (guitarra) e Randy Gane (teclado). Com este anúncio, o impasse sobre o futuro da banda cresce ainda mais, já que, do outro lado do “ringue”, estão os músicos que até pouco tempo atrás estavam ao lado do vocalista: Michael Wilton (guitarra), Eddie Jackson (baixo), Scott Rockenfield (bateria) e Parker Lundgren (guitarra).
Estes membros do outro lado lutam para ter o direito de usar o nome “Queensrÿche”, enquanto Tate defende a tese de que é o compositor da maioria das músicas da grande banda.
Wilton, Jackson, Rockenfield e Lundgren seguem com uma outra versão do grupo, juntamente com com o vocalista Todd La Torre, com quem formaram há alguns meses o projeto Rising West. Eles se apresentam focando apenas o repertório dos cinco primeiros registros de estúdio do Queensrÿche.
Para quem ainda não sabe da confusão, a relação entre Geoff Tate e os antigos membros foi se desgastando com o tempo até chegar ao limite do sustentável exatamente na véspera do grande show que a banda realizou em São Paulo em abril de 2012. Na ocasião, poucas horas antes de o grupo se apresentar no HSBC, o vocalista agrediu com socos Scott Rockenfield e Michael Wilton, depois de saber que os membros não o queriam mais no Queensrÿche.
Depois de a história vazar na internet, o futuro em conjunto dos músicos ficou praticamente inimaginável e as disputas entraram num processo sem fim. Wilton & Cia acusam Tate, por exemplo, de ter o acesso do site oficial e da página da banda no Facebook, impedindo que eles se manifestem de maneira oficial pelo Queensrÿche. De fato, desde a briga, não há nada mais nas páginas do que as postagens de Tate.
No texto divulgado com a nova formação do Queensrÿche, Geoff Tate escreveu que há “várias perguntas e poucas respostas” e reconheceu o “momento frustrante” para ele e para os fãs da banda. “O desafio, quando você está em um ambiente criativo, é manter as coisas frescas e revigorantes. E, depois de trabalhar com as mesmas pessoas por 30 anos, isso torna-se muito difícil. Você entra na sala, e todo mundo sabe que todo mundo vai fazer . Não há faísca, a química fica muito gasta e você apenas chega sempre com os mesmos modos de se expressar.”
Segundo o vocalista, o projeto garante ideias novas e agora, com a nova formação. No texto, ele disse ainda que está ansioso para ver os fãs em turnê.
Pelo lado de Wilton & Cia, há cada vez mais relevações de deixar qualquer um de cabelo em pé. Em julho, os músicos entraram com um recurso para anular o pedido Tate de impedi-los de usar o nome “Queensrÿche”. O recurso, de 14 páginas, contém detalhes lamentáveis sobre as circunstâncias que levaram à separação da banda e foi traduzido e resumido aqui pela conceituada revista brasileira Roadie Crew.
O Roque Reverso deseja que este impasse chegue ao fim e que os fãs sejam contemplados com uma surpresa positiva. Tate é um dos maiores vocalistas do heavy metal e os demais músicos também são excelentes. Sorte do público brasileiro que teve o privilégio de ver uma das últimas apresentações do Queensrÿche antes da grande briga.
O grupo norte-americano Queensrÿche se apresentou no HSBC Brasil no sábado, dia 14 de abril. Para alegria dos fãs, a banda do vocalista Geoff Tate fez um show impecável, que uniu técnica, grande qualidade de som e simpatia dos integrantes com o público presente.
Tate, por sinal, foi o grande destaque da noite e deixou todos boquiabertos com sua excelente performance, digna das grandes vozes do rock pesado.
Para completar a noite de celebração ao heavy metal progressivo, a casa de shows paulistana teve a honra de receber, como grupo convidado de abertura, o Fates Warning, um dos responsáveis pela criação do estilo.
Com um bom público, o também norte-americano Fates Warning se apresentou pela primeira vez no Brasil. Não bastasse este detalhe, ainda trouxe como baterista convidado nada menos que Mike Portnoy, ex-Dream Theater, que vem se transformando, para sorte de quem admira os grandes músicos, numa figurinha carimbada em shows pelo Brasil. Vale lembrar que há menos de 1 ano, ele esteve no Rock in Rio para se apresentar com o Stone Sour e que, em 2010, tocou no SWU Music & Arts, em Itu, com o Avenged Sevenfold.
Durante o show, o Fates Warning presenteou o público com vários de seus sucessos e agradou até mesmo quem só estava ali para assistir ao Queensrÿche. Portnoy, para variar, deu mais uma de suas aulas de batera e deixou a apresentação ainda mais agradável, preparando o terreno para a grande atração da noite.
Perto das 23h30, o Queensrÿche subiu ao palco para uma plateia que não lotava o HSBC, mas que ficou muito perto disso, apesar dos salgados preços dos ingressos. A banda iniciou a apresentação com a música “Get Started”, do seu mais recente álbum “Dedicated to Chaos”, lançado em 2011. Na sequência, executou “Damaged”, do disco “Promised Land”, de 1994.
Se, em 2008, no Credicard Hall, a qualidade do som do show do Queensrÿche surpreendeu para o bem (e muito), em 2012, já dava para perceber que, no HSBC, a história seria repetida, com um detalhe que não passou batido: Geoff Tate, já com inacreditáveis 53 anos, parecia estar cantando ainda melhor! E com uma segurança no palco que impressionava.
Com “I Don’t Believe in Love”, do clássico álbum “Operation: Mindcrime”, de 1988, a recepção do público, que já era boa, ficou ainda melhor, com todos do HSBC cantando o refrão de maneira contagiante. Vale citar que, além de Tate, toda a banda mostrou entrosamento perfeito, com destaque para o guitarrista Michael Wilton, acompanhado com maestria pelo parceiro de instrumento Parker Lundgren e também por Eddie Jackson (baixo) e Scott Rockenfield (bateria).
Trinta anos de carreira estavam sendo comemorados em solo paulistano. E várias faixas de diferentes álbuns foram tocadas, como “Hit the Black”, “I’m American”, “Real World”, “NM 156”, “Screaming in Digital”, “The Lady Wore Black”. Tal qual o cenário de 2008, no Credicard Hall, Geoff Tate dava um show particular de simpatia, coversando com a plateia em diversos momentos e até dizendo que “amava” algumas meninas da fila do gargarejo.
Na verdade, Tate até parecia que estava ainda mais “de bem com a vida” do que em 2008. Para quem esteve no Estádio do Palmeiras em 1997, quando a banda tocou na mesma noite que o Megadeth e o Whitesnake, este “novo e careca” vocalista era algo inimaginável, já que, naquela apresentação, o Queensrÿche ficou devendo um show digno de sua história e o próprio Tate era o oposto do indivíduo de 2012.
Depois de contagiar novamente o público com a música “Walk in the Shadows”, do álbum “Rage for Order”, de 1986, e mandar na sequência a faixa “The Right Side of My Mind”, do álbum Q2K (1999), o show entrou em seu momento máximo. Tudo porque foi a vez da música de maior sucesso comercal da banda: “Silence Lucidity”, do ótimo álbum “Empire”, de 1990.
Você pode até achar que o hit é muito pop para a carreira do Queensrÿche, mas jamais vai poder negar que há qualidade nesta canção. Dos acordes iniciais até os trechos orquestrados, passando pela interpretação exemplar de Geoff Tate, não há como não ficar vidrado na execução deste grande hit dos bons tempos da MTV.
Depois do grande momento com “Silence Lucidity”, o set list normal do show não poderia ser melhor encerrado do que foi com “Take Hold of the Flame”, do primeiro álbum do grupo, “The Warning”, de 1984. Com a plateia empolgada e cantando o refrão junto, Tate até se surpreendeu com a energia dos fãs, mostrando clara satisfação com aquele momento.
Após a pausa para o descanso, o Queensrÿche voltou para um bis para saciar qualquer fã de heavy metal, com músicas do “Empire” e do “Operation: Mindcrime”. Todos foram ao delírio com “Jet City Woman” e viram mais uma grande performance, com “Empire”.
Para fechar o show, nada menos que a ótima “Eyes of a Stranger”, seguida pelo grande final com “Anarchy-X”. Depois do encerramento, Geoff Tate ainda voltou do camarim com uma taça de vinho e fez um brinde à plateia, que saiu do HSBC Brasil ciente de ter visto uma apresentação já candidata a uma das melhores do ano em SP.
O Roque Reverso selecionou para os fãs do Queensrÿche alguns dos grandes momentos do show na capital paulista captados por vídeos postados no YouTube. Para começar, fique com um de grande qualidade de “Silence Lucidity”. Depois, veja “Jet City Woman” e o final com “Eyes of a Stranger” e “Anarchy-X”.
Set list
Get Started
Damaged
I Don’t Believe in Love
Hit the Black
I’m American
My Empty Room/At 30,000 ft.
Desert Dance
Real World
NM 156
Screaming in Digital
The Lady Wore Black
Walk in the Shadows
The Right Side of My Mind
Silent Lucidity
Take Hold of the Flame
Jet City Woman
Empire
Eyes of a Stranger/Anarchy-X