Posts Tagged ‘David Ellefson

25
jul
22

Com participação de Ice-T, Megadeth lança clipe da música ‘Night Stalkers’

O Megadeth lançou na sexta-feira, 22 de julho, o clipe da música “Night Stalkers”. É a segunda amostra de faixa integrante do novo álbum que o grupo norte-americano trará aos fãs ainda neste segundo semestre de 2022.

O clipe contou com direção do brasileiro Leo Liberti e com produção do compatriota Rafael Pensado.

É a mesma dupla que já havia sido responsável pelo clipe da música “We’ll Be Back”, a primeira amostra do novo disco.

Os dois clipes, além de um terceiro que está por vir, fazem parte de uma trilogia que conta a história do mascote do Megadeth, Vic Rattlehead.

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14
jul
22

30 anos do ‘Countdown to Extinction’, álbum clássico do Megadeth

O disco “Countdown to Extinction”, do Megadeth, completou 30 anos nesta quinta-feira, 14 de julho de 2022. Quinto álbum de estúdio da carreira da banda norte-americana de thrash metal e segundo com a formação clássica, é considerado um dos melhores do grupo.

Com músicas que se transformaram obrigatórias nos repertórios de shows do Megadeth, “Countdown to Extinction” foi o maior sucesso comercial da banda até aquele período e ratificou um dos períodos mais criativos do grupo.

“Symphony of Destruction”, “Sweating Bullets” e “Skin o’ My Teeth”, todas com clipes famosos e que passaram exaustivamente nos programas de heavy metal da MTV e de outros canais musicais de TV, são os maiores sucessos do álbum e fundamentais para alavancar as vendas.

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26
jun
22

‘We’ll Be Back’ é o primeiro single de álbum novo do Megadeth previsto para setembro

O Megadeth lançou oficialmente na quinta-feira, 23 de junho, o primeiro single de seu futuro álbum. “We’ll Be Back” é o nome da música, que ganhou um vídeo especial dirigido pelo brasileiro Leo Liberti e que contou com produção do compatriota Rafael Pensado.

“The Sick, The Dying… And The Dead!” é o nome do disco, cuja capa acompanha este texto, e que tem o dia 2 de setembro como data oficial de lançamento.

O álbum romperá um hiato de pouco mais de 6 anos sem um disco de inéditas do Megadeth e sucederá o elogiado e premiado “Dystopia”, que o grupo norte-americano de thrash metal lançou em 2016.

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11
ago
21

Megadeth anuncia retorno do baixista James LoMenzo para o lugar de David Ellefson em turnê

O Megadeth anunciou nesta quarta-feira, 11 de agosto, o retorno do baixista James LoMenzo para a banda. Ele substituirá David Ellefson, dispensado pelo líder, vocalista e guitarrista, Dave Mustaine, em maio, após envolvimento em um escândalo sexual.

De acordo com a banda norte-americana de thrash metal, LoMenzo voltará para assumir o baixo na turnê que o Megadeth iniciará nos Estados Unidos no dia 20 de agosto, a Metal Tour of the Year.

A turnê traz a banda junto com o Lamb of God e tem a abertura dos grupos Trivium e Hatebreed.

LoMenzo foi integrante do Megadeth entre 2006 e 2010. No período, ele participou de turnês e gravou dois álbuns com o grupo: “United Abominations”, de 2007, e “Endgame”, de 2009.

Em 2010, ele foi substituído justamente por Ellefson, que retornou à banda e ficou até o anúncio feito agora em 2021.

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24
maio
21

Megadeth anuncia saída de baixista David Ellefson após escândalo sexual

O Megadeth anunciou nesta segunda-feira, 24 de maio, a saída do baixista David Ellefson, envolvido recentemente em um escândalo sexual. Em nota oficial assinada pelo líder, vocalista e guitarrista Dave Mustaine, a banda de thrash metal norte-americana disse que a decisão não foi algo fácil e que, apesar de não conhecer todos os detalhes do caso, o que foi revelado já é suficiente para que o trabalho juntos não seja possível.

Cofundador do Megadeth ao lado de Mustaine, o baixista foi acusado de enviar vídeos íntimos a uma garota que seria, conforme as informações iniciais, menor de idade.

Atualmente com 19 anos, a garota interagia com o músico desde os 17 anos, de acordo com o perfil do Twitter que divulgou o conteúdo.

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24
set
20

30 anos do ‘Rust in Peace’, obra-prima do Megadeth e primeiro álbum com a formação clássica

O álbum “Rust in Peace” completa 3 décadas nesta quinta-feira, 24 de setembro de 2020. Lançado num ano repleto de ótimos discos de rock pesado, o álbum é considerado a obra-prima do Megadeth e um dos melhores da história do heavy metal.

“Rust in Peace” também marca a consolidação definitiva do Megadeth como banda grande do thrash metal ao lado de Metallica, Slayer e Anthrax, além de representar o primeiro álbum com a formação clássica da banda.

A partir do disco, que é o quarto da carreira do Megadeth, o guitarrista Marty Friedman e o saudoso baterista Nick Menza, que morreu em 2016, juntaram-se ao líder, vocalista e guitarrista Dave Mustaine e a seu fiel escudeiro, o baixista David Ellefson.

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17
jul
20

Livro de Dave Mustaine sobre álbum ‘Rust in Peace’ será lançado em setembro

O vocalista, guitarrista e líder do Megadeth, Dave Mustaine, aproveitará o aniversário de 30 anos do álbum “Rust in Peace” para lançar um livro sobre o disco clássico da banda de thrash metal norte-americana. Segundo confirmação feita por Mustaine nesta sexta-feira, 17 de julho, a publicação chegará aos fãs no dia 8 de setembro, poucos dias antes do aniversário de 3 décadas do álbum, originalmente lançado no dia 24 de setembro de 1990.

“Rust in Peace: The Inside Story of the Megadeth Masterpiece”, cuja capa acompanha este texto, é o nome original do livro que será lançado. Por enquanto, não há informação ainda se o livro será publicado em português.

Escrito por Mustaine em companhia com Joel Selvin, o livro traz todo o processo para a montagem da considerada “formação clássica” do Megadeth, com o vocalista, o baixista David Ellefson, o guitarrista Marty Friedman e o saudoso baterista Nick Menza, que morreu em 2016.

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01
nov
17

Com repertório clássico do thrash de tirar o fôlego, Megadeth esbanja categoria em grande show em SP

Megadeth em SP - Foto: Reprodução do YouTubeNa sua 15ª vinda ao Brasil, o Megadeth fez uma grande apresentação na terça-feira, 31 de outubro, na capital paulista. Com um set list escolhido a dedo para o fã do bom e velho thrash metal, a banda norte-americana trouxe faixas de boa parte da carreira e esbanjou categoria no Espaço das Américas.

Pouco mais de um ano após ter tocado exatamente no mesmo local no inicio da turnê do ótimo álbum “Dystopia”, o Megadeth trouxe mais um show da mesma turnê.

Desta vez, optou pela execução de menos músicas do disco de 2016 e trouxe um set list recheado de clássicos.

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08
ago
16

Pela 1ª vez com Kiko Loureiro no País, Megadeth mostra em SP estar mais vivo do que nunca

Kiko Loureiro com o Megadeth em SP - Foto: Divulgação/MegadethO Megadeth se apresentou em São Paulo no domingo, 7 de agosto, e entregou ao público um show de alta qualidade. Para um Espaço das Américas praticamente lotado, a banda liderada pelo vocalista e guitarrista Dave Mustaine trouxe a primeira apresentação da turnê de divulgação do grande álbum “Dystopia” ao País e, de quebra, proporcionou um momento histórico: a primeira vez do guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, com o grupo de thrash metal norte-americano, em sua terra natal.

Com todos esses ingredientes, incrementados com a vinda do novo e ótimo baterista Dirk Verbeuren (do grupo sueco Soilwork), com um palco caprichado de efeitos e com a execução da rara em shows “Mechanix”, o Megadeth mostrou que está mais vivo do que nunca.

A constatação é de que a nova formação ainda tem muito a oferecer aos amantes de um thrash metal bem elaborado.

O show em São Paulo começou com pouco mais de meia hora de atraso. Mantendo a abertura que vem sendo adotada no set list da turnê e repetindo a estratégia das duas vindas anteriores ao Brasil, o grupo iniciou com o clássico “Hangar 18”, gerando a empolgação natural do público, que já estava extremamente ansioso e inquieto no quente Espaço das Américas, que tem capacidade para 8 mil pessoas e chegou bem perto de conseguir a ocupação plena.

Foi a 14ª vinda do Megadeth ao País, sendo a 11ª somente na cidade de São Paulo. A possibilidade de a banda seguir algum script anterior e repetitivo não passava pela cabeça dos fãs. Tudo porque havia grande expectativa em relação às músicas do ótimo “Dystopia”, para muitos, o melhor do grupo desde o “Youthanasia”.

Sem decepção, o que se viu após “Hangar 18” foi uma apresentação que só perdeu em solo nacional para as da fase que contou com a formação clássica da banda (Mustaine-David Ellefson-Marty Friedman-Nick Menza) e para o show de comemoração de 20 anos do “Rust in Peace” no Credicard Hall, com a formação Mustaine-Ellefson-Chris Broderick-Shawn Drover).

“The Threat Is Real”, do disco novo, foi a segunda da noite e mostrou que o Megadeth estava tinindo novamente. Mustaine e Ellefson juntaram sua vasta experiência a um Kiko Loureiro afiado na guitarra e a uma das boas surpresas da noite: o novo batera, que assumiu a bucha recente de substituir o competente Chris Adler.

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26
nov
14

Guitarrista Chris Broderick e baterista Shawn Drover deixam o Megadeth

Chris Broderick e Shawn Drover Uma bomba abalou uma das mais importantes bandas do thrash metal nesta quarta-feira, dia 26 de novembro. Numa atitude inesperada por muitos dos fãs, o Megadeth perdeu o ótimo guitarrista Chris Broderick  e o competente baterista Shawn Drover. Ambos os músicos anunciaram a saída da banda norte-americana liderada por Dave Mustaine, que não divulgou comunicado algum sobre o assunto.

Com a perda dos integrantes, o Megadeth segue momentaneamente com 50% de suas forças, tendo, além do líder, vocalista e guitarrista Mustaine, seu eterno escudeiro, o baixista David Ellefson.

No comunicado, Shawn Drover alegou a “busca de outros interesses musicais”.  Chris Broderick, por sua vez, “citou diferenças musicais e artísticas”.

Apesar da saída e dos motivos citados, os dos músicos desejaram o melhor para a banda e não detonaram Mustaine, pelo menos no comunicado.

Shawn Drover ficou no Megadeth por 10 anos, e gravou os álbuns “United Abominations” (2007), “Endgame” (2009), “Thirteen” (2011) e “Super Collider” (2013). Chris Broderick, que entrou em 2008, participou das gravações dos três últimos.

A formação atual durou cerca de quatro anos, já que Ellefson ficou um tempo fora do grupo e só voltou em 2010. Resta agora algum pronunciamento de Mustaine para acalmar os fãs.

23
out
13

Eficiente, Megadeth fez abertura de luxo para o Black Sabbath em SP

O Megadeth voltou a São Paulo no dia 11 de outubro, quando realizou uma abertura de luxo para o aguardadíssimo e histórico show do Black Sabbath no Campo de Marte. Eficiente e com um set list direto ao ponto, a banda liderada pelo vocalista e guitarrista Dave Mustaine fez uma apresentação bastante curta, mas satisfatória, tanto para quem esperava ansiosamente pelo grupo de Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler como para os próprios fãs.

Para quem gosta da banda de thrash metal norte-americana, shows do Megadeth vêm virando uma rotina no Brasil. Tudo porque foi a décima segunda vez do grupo no País. Desde que tocou no Rock in Rio de 1991, o conjunto voltou ao solo nacional em 1994, quando fez turnê própria; em 1995, quando tocou no segundo Monsters of Rock; em 1997, quando se apresentou no Estádio do Palmeiras, no Aniversário da 89FM; em 1998, quando tocou no quarto e último Monsters of Rock; e, em 2005 e 2008, quando voltou novamente em turnê própria.

Mais recentemente, o Megadeth passou pelo País em 2010, para o  show de comemoração de 20 anos  álbum “Rust in Peace”. Também retornou em 2011, quando se apresentou no SWU Festival Music & Artsem abril de 2012, quando esteve no lamentável Metal Open Air e fez um show curto por causa da série de problemas do festival no Maranhão; e, em setembro do mesmo ano, quando trouxe a São Paulo o show de comemoração de 20 anos do álbum “Countdown To Extinction”. Os fãs da banda, portanto, não tem o que reclamar.

De maneira diferente das mais recentes apresentações que realizou em solo nacional, o Megadeth deixou de utilizar na abertura a música “Trust”, do álbum “Cryptic Writings”, de 1997. Repetindo o script da atual turnê latino-americana, o grupo executou o clássico “Hangar 18”, do disco “Rust in Peace”, de 1990.

Como o show era curto, a banda desfilou uma penca de músicas importantes da carreira. A dobradinha “Wake Up Dead”, do disco “Peace Sells… but Who’s Buying?” (1986), e “In My Darkest Hour”, do álbum “So Far, So Good … So What!”, de 1988, fez a alegria dos fãs mais antigos, que vibraram muito neste momento da apresentação.

Num salto para os Anos 90, o Megadeth trouxe a ótima “She-Wolf”, do  “Cryptic Writings”, e a sempre empolgante “Sweating Bullets” do “Countdown To Extinction”, de 1992.

Vale destacar que o grupo vem, nas mais recentes turnês, incrementando as performances com um belo fundo de palco formado pelo telão central, que reproduzia imagens ligadas às músicas e até trechos de videoclipes históricos da banda. Em dado momento, o fã mais atento percebeu que até cenas do clipe da música “Go To Hell”, do excelente EP “Hidden Treasures”, de 1995, foram aproveitadas.

Após executar a nova música “Kingmaker”, do recém-lançado disco “Super Collider”, a banda norte-americana trouxe a maravilhosa “Tornado of Souls”, do “Rust in Peace”, que deveria ser obrigatória em todos os set lists. Com respeito, o público admirava a boa apresentação do Megadeth, tendo um comportamento bem mais digno do que se viu quando o Slayer abriu o show do Iron Maiden e recebeu algumas incompreensíveis vaias.

Na sequência, “Symphony of Destruction”, do “Countdown To Extinction”, manteve a tradição de fazer a plateia pular e cantar até o riff tradicional.

Com o pouco tempo disponível para se apresentar, o grupo pouco interagiu com o público, com raras falas de Mustaine durante o show. Pouco antes de iniciar os acordes de seu poderoso baixo, o ótimo David Ellefson chegou a cumprimentar os presentes com o tradicional “e aí, São Paulo!”. Em seguida, ele trouxe o começo de “Peace Sells”, que levantou mais uma vez boa parte do Campo de Marte.

Após uma breve pausa, o pequeno bis ficou com a execução de “Holy Wars… The Punishment Due”, que chegou a gerar pequenas rodas de mosh em alguns pontos da pista. Em uma das suas raras intervenções nessa apresentação, Mustaine chegou a dizer que São Paulo tinha a plateia que cantava mais alto na turnê.

Fim do rápido show e a avaliação geral foi a de que o Megadeth fez uma apresentação digna. Sabendo que sua condição dessa vez era de coadjuvante, o grupo deu o que o público queria na medida certa, sem qualquer tentativa de ficar em maior evidência do que a atração principal da noite: o Black Sabbath.

Para relembrar o show do Megadeth no Campo de Marte, o Roque Reverso descolou três vídeos no YouTube. Fique inicialmente com “Tornado of Souls”. Depois veja os vídeos de “Peace  Sells” e de “Holy Wars… The Punishment Due”.

Set list

Hangar 18
Wake Up Dead
In My Darkest Hour
She-Wolf
Sweating  Bullets
Kingmaker
Tornado of Souls
Symphony of Destruction
Peace  Sells
Holy Wars… The Punishment Due

09
set
12

Megadeth toca ‘Countdown To Extinction’ na íntegra e faz a alegria de um Via Funchal lotado

A cidade de São Paulo, mais uma vez, teve o privilégio de testemunhar um momento histórico do heavy metal no dia 5 de setembro, quando o Megadeth tocou, na íntegra, o álbum “Countdown To Extinction”. Para um Via Funchal lotado e abafado em plena noite de quarta-feira, o grupo norte-americano de thrash metal presenteou os fãs com um bom show, que fez parte da comemoração de 20 anos de lançamento do disco e tende a ser lembrado para sempre por quem esteve no local, a despeito de alguns problemas de som observados.

Mesmo estando na lista das bandas internacionais de rock que mais puseram os pés em solo brasileiro em toda a história, o Megadeth nunca havia estado no Via Funchal, casa predileta de muitos fãs do metal pela melhor localização e por uma facilidade de acesso superior ao Credicard Hall e ao HSBC Brasil. O show em São Paulo, por sinal, marcou algo raro por aqui com grupos de fora do Brasil, pois foi a segunda vez no mesmo ano que os músicos liderados por Dave Mustaine passaram pelo País.

Em abril, no vergonhoso Metal Open Air, o Megadeth foi uma das poucas bandas que não cancelaram a apresentação. Mesmo com toda a desorganização e até com vários problemas de som, o grupo subiu ao palco e esbanjou profissionalismo. Vale lembrar que Mustaine & Cia haviam tocado também, em novembro de 2011, no SWU Festival, realizado em Paulínia, onde fizeram outro bom show, porém curto.

A apresentação no Via Funchal gerava grande expectativa, pois “Countdown To Extinction” fez parte de uma fase bastante criativa do Megadeth, que, na época, ainda contava com sua formação mais clássica, com Mustaine, o eterno baixista David Ellefson e os excelentes Nick Menza (bateria) e Marty Friedman (guitarra). Estes dois últimos deixaram a banda há algum tempo e nunca mais deram sinal de que voltarão.

Quem viu o grupo detonar no show de comemoração de 20 anos do ainda mais cultuado “Rust in Peace”, em 2010, no Credicard Hall, queria ter de novo o prazer de assistir a mais um momento histórico. Não por acaso, quem chegou ao Via Funchal pouco antes do horário marcado para o início, às 22 horas, ainda viu e foi obrigado a enfrentar uma enorme fila formada para entrar na casa. Dentro do local, era difícil até se deslocar, tamanha a quantidade de pessoas.

A abertura do show foi idêntica às das apresentações no Metal Open Air e no SWU. Com “Trust”, do bom álbum “Cryptic Writings”, de 1997, Mustaine, Ellefson, o guitarrista Chris Broderick e o baterista Shawn Drover entraram com tudo no palco e levaram ao delírio a multidão presente, que cantava letras e riffs com uma sintonia incrível.

Logo de cara, chamaram muito a atenção os detalhes do palco. Pela primeira vez, um show do Megadeth em São Paulo contou com telões modernos, que traziam efeitos legais, desenhos doidos e trechos de videoclipes das músicas.

Interessante também que, comparando com outras apresentações do Megadeth por aqui, as guitarras pareciam estar num tom diferente do comum e até levemente menos aceleradas. Se você comparar “Trust”, por exemplo, com a apresentação no SWU do ano passado, vai notar essa diferença, que, no entanto, não comprometia o show.

As duas músicas seguintes também seguiram a ordem da apresentação do Metal Open Air. “Hangar 18”, do “Rust in Peace”, e “She-Wolf”, também do “Cryptic Writings”, mantiveram os fãs vidrados e animados, com aqueles riffs tradicionais do Megadeth que fazem as cabeças balançarem automaticamente.

O som do Via Funchal não chegou a sumir para o público como no show do ano passado do Slayer. Mas era bastante claro que a guitarra de Chris Broderick estava mais baixa que a de Mustaine, que, por sinal, tinha o volume de seu microfone também aquém do ideal. O público, por sua vez, continuava a cantar todas as músicas e não foi diferente na sempre ótima “A Tout Le Monde”, do “Youthanasia”, de 1994, em um grande momento da apresentação.

Após este megaclássico, o Megadeth aproveitou para tocar duas de seu mais recente álbum, “TH1RT3EN”, lançado no ano passado pouco antes do SWU. “Whose Life (Is It Anyways?)” e “Public Enemy No. 1” foram as últimas antes do grande momento da noite.

Foi quando Mustaine se dirigiu ao microfone e avisou que a banda começaria a tocar “Countdown to Extinction”. Com o telão de fundo trazendo a capa clássica do grande álbum, o públicou viu, numa tacada só e na ordem exata de gravação, o Megadeth fazer história no Via Funchal.

“Skin o’ My Teeth”, “Symphony of Destruction”, “Architecture of Aggression”, “Foreclosure of a Dream”, “Sweating Bullets”, “This Was My Life”, “Countdown to Extinction”, “High Speed Dirt”, “Psychotron”, “Captive Honour” e “Ashes in Your Mouth”. Todas elas estavam lá, para a realização do sonho de muitos.

Se as duas primeiras e “Sweating Bullets” são frequentes e quase obrigatórias no repertório tradicional do Megadeth, as demais dificilmente ou quase nunca haviam sido tocadas ao vivo. E vale destacar que, de maneira diferente do “Rust in Peace”, o disco “Countdown to Extinction” teve algumas músicas que não funcionaram tão bem no show como se imaginava, como “Foreclosure of a Dream” e “Captive Honour”, talvez até pela maior complexidade dos acordes ou até por não serem das mais agitadas.

É claro que, em “Skin o’ My Teeth” e  “Symphony of Destruction”, a banda mandou, como sempre, bem, sendo que na última, o público, mais uma vez, arrasou, cantando “Megadeth” a cada riff gerado pelas guitarras de Mustaine e Broderick. Em “Sweating Bullets”, a mesma multidão também cantava cada sílaba, mantendo a tradição.

“This Was My Life” talvez tenha sido uma das melhores do “Countdown to Extinction” da noite. Ela havia sido tocada na turnê que o Megadeth fez na América do Sul em 1994 para a divulgação do álbum “Youthanasia” (que passou pelo saudoso Olympia em São Paulo). No Via Funchal, o público conseguiu ver a combinação perfeita de acordes magníficos e efeitos muito legais no telão especial do fundo do palco.

Na sequência, enquanto a banda dava uma ligeira pausa, o público puxou um dos vários “olê, olê, olê, Mustaine, Mustaine” da noite. Simpático, como vem sendo observado nos últimos shows que fez pelo Brasil, o líder da banda perguntou se já havia dito que amava os brasileiros, para delírio da plateia. Também lembrou que foi no País que o grupo tocou pela primeira vez na América do Sul, no longínquo Rock in Rio de 1991, quando a simpatia de hoje era algo raro.

Foi então que mais um sonho do público foi realizado, com a execução da música título do álbum que estava sendo homenageado na noite. Melodiosa como outras grandes faixas do Megadeth, “Countdown to Extinction” emocionou muito marmanjo, com direito a novos efeitos bem interessantes nos telões.

No final desta, Mustaine se dirigiu ao público que estava na famigerada Pista Vip e pegou uma bandeira do Brasil, para novo delírio da plateia. Depois de amarrar o símbolo nacional no pedestal do microfone, a banda ainda tocou as faixas restantes do disco.

Nestas últimas, os destaques foram “Psychotron” e  “Ashes in Your Mouth”, ambas daquelas típicas para detonar o pescoço. Enquanto “Psychotron” era tocada pela primeira vez no País, a segunda já havia sido executada em 2008, no Credicard Hall.

Terminada a apresentação comemorativa do álbum, o batera Shawn Drover e o baixista David Ellefson permaneceram no palco para preparar a plateia para aquela que seria a melhor música de toda a noite do show.

Com baixo de Ellefson, a banda começou uma de suas mais antigas faixas, “Peace Sells”, do álbum “Peace Sells… but Who′s Buying?”, de 1986. A reação do público foi imediata e algumas rodas de mosh chegaram a ser vistas no Via Funchal, enquanto o mascote Vic Rattlehead subia ao palco e o telão trazia ainda mais efeitos e vídeos.

Show do Megadeth sem “Holy Wars…The Punishment Due” não é show do Megadeth. E foi com ela que o grupo voltou para o bis, já com a plateia gritando sem parar, depois que Dave Mustaine criou uma disputa entre os lados direito e esquerdo para ver quem era mais barulhento.

Empunhando aquela linda guitarra com o desenho do álbum “Rust in Peace”, o líder da banda, prestes a completar os 51 anos, mostrou que ainda pode proporcionar grandes momentos sonoros, apesar da cirurgia que fez no pescoço em 2011.

Certamente, o Megadeth chegou a fazer apresentações melhores no Brasil, como a imbatível de 1997 no Estádio do Palmeiras, a de 1994 no Olympia, as duas no Monsters of Rock e, claro, a de comemoração dos 20 anos do álbum “Rust in Peace”. Quem foi ao Via Funchal, no entanto, sabe muito bem que aquele show do dia 5 de setembro foi único e, dificilmente, acontecerá novamente.

Ao lado do fiel escudeiro Ellefson, de Shawn Drover e de Chris Broderick, Mustaine deixou claro que o Megadeth ainda tem muito a fazer de bom no heavy metal. A torcida agora fica para que a banda, além de continuar produzindo álbuns legais, possa homenagear os 20 anos do excelente “Youthanasia”, que, também está na lista dos melhores do grupo.

Para lembrar dos grandes momentos da apresentação no Via Funchal, o Roque Reverso selecionou vídeos amadores no YouTube. Fique com um que traz a abertura e a dobradinha de “Trust” e “Hangar 18”. Depois, veja gravações de “This Was My Life”, “Countdown to Extinction”, “Peace Sells” e “Holy Wars…The Punishment Due”.

As fotos desta resenha foram gentilmente cedidas a este veículo de informação pelo ótimo fotógrafo Renan Facciolo. Ele já havia liberado grandes imagens para o Roque Reverso para a resenha da apresentação histórica do Annihilator em São Paulo e vem a cada dia se tornando num dos melhores profissionais para retratar os shows de rock no País.

Set list

Trust
Hangar 18
She-Wolf
A Tout Le Monde
Whose Life (Is It Anyways?)
Public Enemy No. 1
Skin O’ My Teeth
Symphony Of Destruction
Architecture Of Aggression
Foreclosure Of A Dream
Sweathing Bullets
This Was My Life
Countdown To Extinction
High Speed Dirt
Psychotron
Captive Honour
Ashes In Your Mouth
Peace Sells

Holy Wars…The Punishment Due




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