O já tão desprestigiado rock nacional sofreu mais um baque. Nesta terça-feira, 17, o Barão Vermelho anunciou uma retomada, mas, ao mesmo tempo, a saída de ninguém menos que Frejat, principal nome do grupo após a saída na década de 80 de Cazuza.
Para o lugar de Frejat, o grupo carioca escolheu Rodrigo Suricato, da banda Suricato.
A saída de Frejat enfraquece mais uma banda tradicionalíssima do rock nacional. No ano passado, os Titãs já haviam sofrido uma baixa gigante com a saída de Paulo Miklos.
O próprio Barão sofreu uma baque com a morte do percussionista Peninha, em setembro de 2016.
A importância de Frejat para o Barão Vermelho é inegável. Desde os tempos de Cazuza, ele tinha papel fundamental no grupo e, após a saída do amigo, assumiu de vez a condição de figura principal da banda.
Com a carreira solo de Frejat e projetos paralelos de outros membros, o Barão, de tempos em tempos, vinha dando algumas paradas longas na carreira, deixando os fãs sedentos por shows e trabalhos novos de estúdio.
Há quem diga que a entrada de Rodrigo Suricato pode dar um novo gás ao Barão. E os comunicados e entrevistas da banda passam a ideia que os músicos remanescentes estão com um pique interessante para voltar aos trabalhos.
Da formação original, ainda restam Guto Goffi (bateria) e Mauricio Barros (teclado). Rodrigo Santos (baixo) e Fernando Magalhães (guitarra), que entraram no grupo após a fase clássica, mas têm anos de estrada, completam o Barão.
A ideia da banda, segundo Rodrigo Santos, é uma turnê comemorativa de 35 anos. Entre o fim de 2017 e o início de 2018, também seria gravado um novo álbum.
No Instagram, Rodrigo Suricato classificou a nova missão como “honroso e desafiador convite”. “Agora tenho tenho duas casas para me expressar: Barão Vermelho e Suricado”, escreveu, deixando claro que vai conciliar as duas bandas.
Apesar da notícia trazer o retorno do Barão aos palcos, eu, sinceramente, não curti.
Considero grande perda para a banda.