Posts Tagged ‘Ultraje a Rigor

07
jun
18

In-Edit 2018 tem entre destaques Lynyrd Skynyrd, Nasi, Joelho de Porco e George Michael

in-Edit - Cartaz de Divulgação

Por Marcelo Moreira, do Combate Rock

Música para ouvir e também para ver. Mais do que um slogan ou uma frase de efeito, define com exatidão um dos eventos culturais mais importantes da cidade de São Paulo.

O In-Edit – Festival Internacional de Documentários Musicais, chega a sua 10ª edição brasileira consolidado e relevante mesmo em tempos de crise econômica e redução de ofertas do mesmo tipo de evento na capital paulista.

O evento ocorre de 7 a 17 de junho em várias salas de cinema da cidade.

CONTINUE LENDO AQUI!!!

25
fev
16

Um obituário artístico do Ultraje, antes que seja tarde

Roger Rocha Moreira - Foto: WikipédiaA mídia tem explorado bastante nos últimos dias o que seria uma polêmica em relação ao tratamento dispensado ao Ultraje a Rigor por parte da plateia e pelo staff dos Rolling Stones. Em um resumo bem grosseiro, o Ultraje foi abrir o show dos Stones no Rio, alguém na plateia chamou Roger Rocha Moreira de “coxinha” – melhor definição, a meu ver, inexiste – e o educadíssimo bandleader dedicou “Filho da Puta” depois de soltar um enigmático “vocês vão cair”.

Mais tarde, alegou ter sido tratado como “lixo” pelo staff dos Stones. Houve gente séria que comprou a versão de Roger no princípio da fofoca de coxia, mas aí foi olhar mais atentamente o histórico de um e de outro e percebeu que tinha coisa estranha na parada.

Os shows dos Rolling Stones no Brasil já foram abertos por ícones do rock nacional como Rita Lee, Barão Vermelho, Cássia Eller e Titãs. Até o monumental Bob Dylan abriu apresentações dos Stones por aqui.

E não havia relatos, até agora, de maus-tratos sem que houvesse provocação, seja por parte da banda inglesa, seja por seu staff.

Já Roger tem em seu histórico coisas como o “migué” dado na abertura de um show de Peter Gabriel no SWU. Num contraponto interessante, o cineasta Carlos Gerbase, ex-batera do Replicantes, relatou a experiência de sua banda ao abrir um show do Ultraje nos anos 1980.

A falsa polêmica comprada pela mídia ao menos serviu para o grande público descobrir – ou relembrar – que uma das bandas mais promissoras dos anos 1980 não consegue, há quase 30 anos, espaço em jornais, revistas, rádios, TVs ou internet por causa de sua música. O Ultraje a Rigor transformou-se em um cadáver ambulante que, por algum descuido coletivo, não foi sepultado com dignidade. O Roque Reverso decidiu então fazer um último esforço e publicar aqui o obituário artístico do Ultraje a Rigor.

O primeiro disco do Ultraje, “Nós Vamos Invadir Sua Praia”, saiu em 1985 com estrondoso sucesso. Era o primeiro redespertar do rock nacional. Salvo engano, todas as músicas do disco entraram nas paradas. Feito similar ao do RPM, a grande febre da juventude oitentista nacional. No ano em que o Brasil vivia o fim de uma ditadura civil-militar de mais de duas décadas, as letras de Roger chamaram a atenção pela irreverência, em uma época em que era cool dobrar a censura, que seria formalmente extinta apenas com a Constituição cidadã de 1988, esta mesma que garante as liberdades e os direitos de hoje e que alguns setores mais conservadores vêm tentando rasgar.

“Nós Vamos Invadir Sua Praia” é um discaço. Essencial em qualquer discoteca básica de rock nacional. O mais bacana para mim eram as guitarras de Carlo Bartolini, mais conhecido como Carlinhos. Rock é guitarra e o Ultraje tinha um dos melhores. Poucas vezes se viu no rock nacional um guitarrista com tanto bom gosto. Quem ouvir mais atentamente o disco vai perceber que Carlinhos tinha o timbre certo para cada ocasião, sem contar a excelente técnica e os belos arranjos.

Dois anos depois, veio “Sexo!!”. Outro sucesso estrondoso. Ainda que não tenha conseguido o mesmo feito do primeiro disco, “Sexo!!” emplacou vários hits além da faixa título. Um deles, “Pelado”, virou abertura de novela global, o máximo que um artista brasileiro podia almejar no Brasil dos Anos 1980.

Buscapé

Começou então o declínio. Carlinhos tinha saído da banda e, apesar de sucedido pelo também brilhante Sérgio Serra, a fonte de criatividade de Roger secou e a banda começou a cambalear. O terceiro trabalho, “Crescendo”, de 1989, emplacou duas músicas: “Filho da Puta” e “O Chiclete”. Mas não tinha mais a novidade, a mesma criatividade nem o mesmo apelo dos dois bons discos anteriores. Era o trabalho de uma banda com um contrato a cumprir com a gravadora e que precisava desovar a produção.

Depois disso os integrantes da banda foram saindo, as formações foram mudando e, ainda que tenha abrigado de excelentes músicos no decorrer dos anos, o Ultraje transformou-se num projeto pessoal de Roger. Pelas letras, é possível dizer que o líder do Ultraje envelheceu – como, aliás, acontece a todo ser humano -, mas não amadureceu. De 1989 em diante, Roger não produziu mais nada digno de nota. Nada disso, entretanto, desmerece a importância de Roger e do Ultraje para o rock brasileiro. Fazia parte do processo.

Até que, com o advento das redes sociais, Roger Rocha Moreira abdicou da posição de lenda viva do rock nacional e conseguiu, assim como Lobão, mais notoriedade pela exposição de opiniões ultrarreacionárias do que pela boa música que no passado teve o mérito de produzir. Deu vida própria ao “Rebelde Sem Causa”, ao reacionarismo assumido em “Eu Gosto de Mulher”, ao complexo de vira-latas evidente em “Inútil” e passou a enxergar comunistas embaixo da cama e dentro do armário.

Musicalmente, Roger parou no tempo. Ideologicamente, permaneceu na Guerra Fria. Por fim, transformou seu projeto pessoal em banda de apoio de um talkshow conduzido por um neofascista descontrolado. E antes que ele consiga transformar o Ultraje em uma nota de rodapé na história do rock nacional, o Roque Reverso presta aqui sua singela homenagem.

Descanse em paz!

05
fev
16

Definidas as bandas de abertura para os shows dos Stones no Brasil: Titãs, Cachorro Grande e Ultraje

Stones no Brasil - Cartaz de DivulgaçãoOs produtores dos shows que os Rolling Stones farão no Brasil entre o fim de fevereiro e o começo de março definiram as bandas de abertura das apresentações. Nesta sexta-feira, 5, foram confirmados os nomes do grupo Titãs para os shows em São Paulo; do Cachorro Grande para a apresentação em Porto Alegre; e do Ultraje a Rigor para o evento no Rio de Janeiro.

Na capital fluminense, por onde já passou três vezes, os Stones vão tocar no Estádio do Maracanã no dia 20 de fevereiro. Em São Paulo, onde já esteve duas vezes, o grupo fará show no Estádio do Morumbi, em duas datas: no dia 24 e 27 de fevereiro.

Na capital gaúcha, onde tocará pela primeira vez, os músicos farão show no Estádio Beira-Rio, no dia 2 de março.

Mais relevante dos três, o grupo Titãs terá o privilégio de abrir duas apresentações dos Stones na maior capital do País. A banda paulista ainda aproveita a boa repercussão do elogiado disco “Nheengatu”, de 2014, mas preparara um set list de 50 minutos com clássicos e grandes sucessos acumulados por de mais de 30 anos de carreira.

Mais novo dos três, o Cachorro Grande praticamente realizará um sonho, já que tem influência dos Stones em suas músicas. Além disso, a banda gaúcha tocará em casa em Porto Alegre.

O Ultraje a Rigor que vem, infelizmente, aparecendo no noticiário ultimamente mais pelas polêmicas políticas geradas pelo líder do grupo nas redes sociais e menos por músicas novas de qualidade, vai ter a oportunidade de resgatar para o grande público aquilo que fez a banda paulista ficar conhecida nacionalmente nos Anos 80: um rock irreverente.

Como bem destacou o Roque Reverso recentemente, os ingressos dos Stones estão perto de esgotar totalmente para os três shows. Por isso, vale correr para o site de venda para ver se ainda existe a entrada para a cidade desejada.

Os ingressos começaram a ser vendidos em dezembro de 2015 e foi em São Paulo que se esgotaram mais rapidamente, primeiro para o show do sábado e, depois para o da quarta-feira. No dia 15 de janeiro, a produtora Time For Fun informou que um lote adicional de entradas estava disponível e, claro, quem estava louco para ver as apresentações, foi correndo em busca dos ingressos.

Vale lembrar que, para os setores principais (Pista Vip e Pista Comum), as entradas inteiras custam ou custavam, respectivamente, R$ 900,00 e R$ 440,00 para as três capitais que receberão as apresentações.

Para o Rio de Janeiro, além dos valores já citados para Pista Vip e Pista Comum, os seguimentos são os das Cadeiras Maracanã Mais Leste Lounge e Maracanã Mais Oeste, com o preço de R$ 900,00. A Cadeira Inferior Leste e a Oeste tinha ingressos a R$ 580,00. A Cadeira Superior Leste tinha entradas no valor de R$ 380,00; e a Cadeira Inferior Sul, de R$ 340,00. A Cadeira Superior Nível 2 – Sul e a Cadeira Superior Nível 5 têm ingressos saindo por R$ 260,00.

Quanto aos shows de São Paulo, os valores, além dos já citados de Pista Vip e Pista Comum, foram os seguintes: Cadeira Superior 1, 2 e 3 (R$ 600,00); Inferior A e B (R$ 580,00); Arquibancada 1, 3 e 4 (R$ 280,00); e Arquibancada 2 (R$ 260,00).

Para a apresentação de Porto Alegre, os preços das entradas, além das já mencionadas, foram os seguintes: Cadeira Inferior (R$ 580,00); Cadeira Superior (R$ 350,00); e Cadeira Premium (R$ 650,00).

Além da possibilidade de compra pela internet (www.ticketsforfun.com.br), os fãs têm a opção das bilheterias oficiais (sem taxa de conveniência – Porto Alegre/Estádio do Beira-Rio, São Paulo/Citibank Hall, Rio de Janeiro/ Metropolitan) e nos demais pontos de venda do País.

A passagem dos Stones pelo Brasil faz parte da turnê pela América Latina que a banda realizará no primeiro trimestre. O grupo começará por Santiago, no Chile, no dia 3 de fevereiro. Depois, passará pela Argentina, onde tocará no Estádio Ciudad de La Plata, na província de Buenos Aires, em três datas: 7, 10 e 13 de fevereiro. Montevidéu, no Uruguai, também receberá os músicos no dia 16 de fevereiro.

Após os shows do Brasil, os Stones tocarão ainda em Lima, no Peru, no dia 6 de março; em Bogotá, na Colômbia, no dia 10 de março; e, na Cidade do México, no dia 14.

A turnê América Latina Olé dos Rolling Stones contará com um palco com um novo visual, customizado especialmente para os fãs latino-americanos, dez anos sem poder contar com o grupo.

Esta será a quarta passagem dos Stones pelo Brasil. O grupo esteve pela primeira vez no País na Voodoo Lounge Tour em 1995, quando tocou três noites no Estádio do Pacaembu e duas no Estádio do Maracanã. Em 1998, com direito à abertura de Bob Dylan, a banda trouxe a Bridges To Babylon Tour para o Rio de Janeiro, no Sambódromo, e, para a capital paulista, na pista de atletismo do Ibirapuera.

Por fim, em 2006, os Stones trouxeram a A Bigger Bang Tour ao Brasil num histórico show realizado na praia de Copacabana para cerca de 1,5 milhão de pessoas.

24
mar
15

Rock in Rio confirma edições de 2017 e 2019 e anuncia nomes do Palco Sunset para 2015

Palco SunsetOs organizadores do Rock in Rio anunciaram nesta terça-feira, dia 24 de março, as atrações do Palco Sunset, palco secundário do festival e que costuma trazer encontros, alguns deles inusitados, entre grandes nomes da música nacional e internacional e novos artistas. Entre os nomes de destaque, estão o Ministry, o Korn, o Deftones e o guitarrista Steve Vai.

Também foram confirmados outros nomes importantes do rock, como Dee Snider (vocalista do Twisted Sister), Doro Pesch, Nação Zumbi, Ira!, Angra, Michael Kiske, Moonspell, Lamb of God, Derrick Green e Nightwish.

Além dos artistas que integrarão o palco secundário, os produtores informaram que firmaram com a Prefeitura do Rio de Janeiro acordo para mais duas edições do festival na capital fluminense.

Os próximos festivais serão realizados em 2017 e 2019. A informação é bastante positiva e mostra que, a despeito de todas as toneladas de notícias negativas sobre a economia nacional que vêm sendo veiculadas por uma parte da imprensa que só quer ver o caos, há empresários que conseguem enxergar possibilidades interessantes para o País.

Quem se lembra da edição de 2013 do Rock in Rio, vai reconhecer que o Palco Sunset abrigou grandes apresentações e chegou até a surpreender. Shows do Living Colour e do grupo The Offspring foram só alguns que levaram o público ao delírio.

Na edição de 2015, serão, ao todo, 23 artistas internacionais e 18 nomes nacionais, que se apresentarão em 28 encontros, ao longo dos sete dias do festival. Convidados especiais como Korn, John Legend, Magic! e o Deftones se apresentarão individualmente.

Entre as parcerias de palco, o Ministry, que fez grande show no começo de março em São Paulo, receberá o cantor Burton C. Bell, do Fear Factor, no mesmo dia do show do Metallica no Palco Principal. Na mesma data, o Angra receberá ninguém menos que o vocalista do Twisted Sister, Dee Snider, e a cantora Doro Pesch.

Em comemoração aos 30 anos do Rock in Rio, o show que encerra o primeiro dia de apresentações no palco será uma homenagem à saudosa cantora Cassia Eller.

Os shows do Sunset começarão sempre a partir das 15h15. Devem terminar sempre antes do início das apresentações no Palco Mundo.

Por enquanto, conforme o que foi passado pelos organizadores, a distribuição das atrações do Palco Sunset está assim:

• Dia 18/9 -> Homenagem a Cassia Eller/ Lenine + Nação Zumbi + Martin Fondse / Ira! + Convidado / Donica + Arthur Verocai
• Dia 19/9 -> Korn / Ministry + Burton C. Bell / Angra + Dee Snider + Doro Pesch / Noturnall + Michael Kiske
• Dia 20/9 -> John Legend / Magic! / Baby do Brasil + Convidado / Alice Caymmi + Eumir Deodato
• Dia 24/9 -> Deftones / Lamb of God / Halestorm + convidado / Project 46 + John Wayne
• Dia 25/9 -> Steve Vai + Camerata Florianópolis / Nightwish + Jukka Nevelaine / Moonspell + Derrick Green / Clássicos do Terror (com André Abujamra, André Moraes, Constantine Maroullis e The Heavy Metal Allstars)
• Dia 26/9 -> Sergio Mendes + Convidado / Angelique Kidjo + Convidado / Erasmo Carlos + Ultraje a Rigor / Brothers of Brazil + Convidado
• Dia 27/9 -> Atração a confirmar / Al Jarreau + Convidado / Aurea + Boss AC / Suricato + Raul Midón

Palco Mundo quase completo

O Rock in Rio de 2015  será realizado no Rio de Janeiro em setembro, nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27. Com a confirmação de Rod Stewart no dia 20 de março, todos os headliners do festival foram definidos no Palco Principal e ele está quase completo.

No dia 18, quem fecha a noite será o Queen, com Adam Lambert nos vocais. Tocarão ainda o OneRepublic, The Script e uma infinidade de atrações nacionais que vão se revezar no Palco Mundo, num momento que fará um revival dos 30 anos.

No dia 19, é a vez do Metallica ser o headliner de uma das noites do rock pesado pela terceira edição consecutiva. Desta vez, a banda norte-americana terá a companhia do Mötley Crüe, do Royal Blood e do Gojira no palco principal.

No dia 20, só há por enquanto o nome de Rod Stewart, mas, no dia 24, o rock pesado volta. O System of a Down vem como atração principal e terá a companhia do Queens of The Stone Age e do Holywood Vampires, banda formada por ninguém menos que Alice Cooper, Johnny Depp e Joe Perry (Aerosmith). O grupo brasileiro CPM 22 tende a ser a banda deslocada da vez, já que não tem nada a ver com os demais.

No dia 25 de setembro, o peso continua, já que tocarão o De La Tierra, o Mastodon, o Faith No More e o headliner Slipknot.

No dia 26, a cantora pop Rihanna será a atração principal e terá a companhia de Sam Smith. No dia 27, é a vez de Kate Perry ser a headliner, depois das apresentações do grupo norueguês A-ha, e da banda brasileira Cidade Negra.

A edição comemorá os 30 anos do primeiro festival no Brasil, realizado em 1985. Após o esgotamento de 100 mil Rock in Rio Cards no dia 18 de novembro de 2014, as vendas para o público em geral começam logo após o término do tempo de escolha de quem comprou o Card, somente em abril de 2015, no dia 9.

O valor estipulado para os Rock in Rio Cards foi de R$ 320,00 (inteira) e R$ 160,00 (meia-entrada). Na fase comum de vendas, os ingressos custarão R$ 350,00 (inteira) e R$ 175,00 (meia-entrada)

Os fãs que compraram o cartão em novembro podem validar suas entradas desde este dia 3 de março. Têm o privilégio de escolher a data que pretendem usá-lo, por meio do site http://www.ingresso.com, antes que a venda oficial de ingressos seja aberta ao público em geral.

Cada cliente pode associar até quatro Rock in Rio Card, sendo até uma meia-entrada. É necessário ter cadastro na Ingresso.com e informar o CPF do comprador. Os clientes que adquiriram meia-entrada terão que apresentar o documento informado no momento da compra no acesso à Cidade do Rock, no dia do festival. A entrada para o Rock in Rio permite acesso a todas as áreas comuns e atrações do festival.

Clientes portadores do Rock in Rio Club e de cartões específicos do Itaucard já podem adquirir ingressos por meio da pré-venda e com desconto.

12
ago
12

Ultraje a Rigor e Raimundos divulgam clipes de sucessos de novo álbum gravado em parceria

Os grupos Ultraje a Rigor e Raimundos tiveram a grande sacada de lançar, em julho, um álbum, em parceria, com grandes sucessos de suas carreiras. No disco, uma banda faz uma versão da música da outra. São 14 canções, sendo 7 para cada lado.

“O Embate do Século: Ultraje a Rigor vs. Raimundos” traz algumas das grandes músicas destes dois grupos brasileiros que sempre foram marcados pela irreverência. “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”, executada pelo Ultraje, e “Rebelde Sem Causa”, tocada pelos Raimundos, tiveram clipes de divulgação lançados recentemente.

O primeiro clipe foi dirigido por  J.R. Wendell e Fábio Menezes. O segundo contou com a direção de Marco Mesquita.

O Ultraje é formado atualmente pelo eterno Roger Moreira (vocal e guitarra), Mingau (guitarra), Bacalhau (bateria) e Marcos Kleine (guitarra). O Raimundos conta Digão (vocal e guitarra), Canisso (baixo), Marquim (guitarra) e Caio Cunha (bateria).

Veja abaixo os dois clipes e a lista de faixas do álbum:

1. Puteiro Em João Pessoa – Ultraje a Rigor
2. O Pão Da Minha Prima – Ultraje a Rigor
3. Eu Quero Ver O Oco – Ultraje a Rigor
4. I Saw You Saying (That You Say That You Saw) – Ultraje a Rigor
5. Me Lambe – Ultraje a Rigor
6. Papeau Nuky Doe – Ultraje a Rigor
7. Selim – Ultraje a Rigor
8. Rebelde Sem Causa – Raimundos
9. Nós Vamos Invadir Sua Praia – Raimundos
10. Ciúme – Raimundos
11. Mim Quer Tocar – Raimundos
12. Inútil – Raimundos
13. Eu Gosto De Mulher – Raimundos
14. Nada A Declarar – Raimundos

25
jan
12

Paulistana da gema, banda 365 fará show de comemoração de 25 anos do 1º álbum

Se existe uma banda com a cara da aniversariante São Paulo, esta banda é o 365. Talvez, ao lado do já saudoso Ira!, o grupo seja um dos poucos do rock capazes de transformar os detalhes, fatos e marcas da maior metrópole do País em combustível para as boas músicas. Um pouco sumido do cenário roqueiro (gravou seu último disco em 2005), o 365 fará no sábado, dia 28 de janeiro, no Sesc Belenzinho, um show para comemorar os 25 anos de seu primeiro álbum: “365”, de 1987.

A imperdível apresentação marcará também o relançamento dos dois primeiros álbuns (o já citado e “Cenas de um Novo País”, de 1990) no projeto “2 em 1”, da Warner Music. O show contará com as participações de Mau (líder e vocalista do grande Garotos Podres), Fábio Golfetti (vocalista do não menos importante Violeta de Outono) e Mingau, atual baixista do Ultraje a Rigor que já passou pelo 365.

O show está marcado para começar às 21h30. Os ingressos custam R$ 24, sendo que há descontos para quem possui a carteirinha do Sesc: as entradas saem a R$ 12 e a R$ 6, dependendo do tipo de matriculo do usuário. O Sesc Belenzinho fica na Rua Padre Adelino, 1000, no Belenzinho.

O 365 foi fundado em 1983, no auge do movimento punk-rock e new wave no Brasil, que também ainda vivia seus últimos anos de ditadura. Inicialmente, o grupo foi composto por Miro de Melo (bateria), Tiquinho (guitarra), Adauto (baixo) e Oclinhos(voz). Em 1985, passou por uma reformulação com a entrada de Ari Baltazar (guitarra), Mingau (baixo) e Finho (vocal). Com um estilo voltado para o pós-punk, sua música foi intitulada por alguns críticos como “rock de combate”.

Antes do primeiro álbum, o 365 lançaria um disco-mix contendo as músicas “São Paulo” e “Canção para Marchar”. A canção “São Paulo” se tornaria um grande sucesso e, posteriormente, um clássico do rock nacional. Além disso, também se transformou em melodia obrigatória para comemorar o aniversário da capital paulista – no ótimo blog Combate Rock, do Grupo Estado, a música ganhou em 2012, em votação feita pela internet, como a que tem “a cara” da cidade.

Com a repercussão positiva do disco-mix de 1985, o grupo finalizou, em 1987, seu primeiro álbum homônimo, contendo entre outras músicas, uma versão inesquecível de “Grândola, Vila Morena”. A música do cantor e compositor português Zeca Afonso, em sua versão original, foi utilizada, na década de 70, como senha de sinalização durante a Revolução dos Cravos, em Portugal.

No ano de 1989, já com o baixista Callegari (ex-Inocentes) substituindo Mingau, o 365 lançou o segundo álbum, com destaque para as músicas “Cegos Movimentos” e “Anos 70”. Em 1995, participou da coletânea inglesa “Oi! It’s a World Invasion, vol. 2”, com as músicas “Pamela” e uma versão de “Violência e Sobrevivência” do Lixomania.

Após esta gravação, o baterista Miro de Melo lançou com a banda Fogo Cruzado um álbum homônimo. Já o vocalista Finho e o guitarrista Ari Baltazar formaram a banda M.M.D.C., que participou da coletânea “Urbanoise” e lançou o álbum “Non Ducor Duco”.

Em 1998, foi lançada a coletânea “365 – 1987/1997”, organizada por Miro de Melo contendo sucessos do grupo com materiais de fitas e gravações ao vivo. Em 2005, gravaram seu último álbum de inéditas: “Do Outro Lado do Rio”.

O Roque Reverso acredita que músicas do 365 são ótimas para comemorar os 458 anos que estão sendo completados por São Paulo neste dia 25 de janeiro. Para entrar na onda das homenagens a essa grande cidade e comemorar também o show da banda, escolhemos um vídeo do YouTube do grupo tocando, em 2011, a música “São Paulo” no Estúdio Show Livre.

Parabéns, Sampa!

13
nov
11

Chuva e briga de roadies do Ultraje e de Peter Gabriel marca 2º dia do SWU 2011

Como era esperado, a chuva caiu durante o dia em Paulínia no segundo dia do SWU Music & Arts Festival 2011. Este detalhe, somado aos ventos fortes que atingiram o local do festival, causou atraso de mais de uma hora no show do Ultraje a Rigor no Palco Consciência, já que o tipo de cobertura usada pela organização do SWU não deu conta do empecilho.

Com o atraso, o show da banda brasileira colou no do norte-americano Chris Cornell, programado para 18h30, e pressionou a grade de horários, que se completaria com show de Peter Gabriel, às 22h50.

Durante a apresentação do Ultraje, logo na primeira música, os roadies de Peter Gabriel arranjaram confusão com os da banda brasileira e rolou um quebra-pau entre eles.

Segundo os integrantes do Ultraje, a equipe do ex-vocalista do Genesis queria obrigar o grupo brazuca a fazer um show menor, com meia hora, em vez de uma apresentação de 1 hora, como estava programado desde o início. 

Um verdadeiro absurdo, digno de gringos idiotas que se acham melhores que os outros!!!

Para completar, o show do Ultraje foi interrompido no final pela própria organização quando o grupo ainda tocava a música “Marylou”. O sempre irreverente Roger Rocha Moreira, vocalista da banda brazuca, homenageou, durante o show, os gringos folgados com a música “Filho da Puta”.

Sem saber realmente o motivo da confusão, o público chegou a pensar que os roadies gringos eram de Chris Cornell. E sobrou até xingamento para o vocalista do Soundgarden, que nada tinha a ver com o problema. “Ei, Cornell, vai tomar no cú!”, gritou o plateia, totalmente do lado da banda brasileira, como realmente tinha que ser, só que com o alvo errado.

Após o show, Roger esclareceu que o problema era mesmo com Peter Gabriel e ainda escreveu no Twitter: “A equipe de Peter Gabriel queria que tocássemos só meia hora. Mandamos à merda. Colocamos os caras no lugar deles.”

Aqui neste link, você pode ter acesso à reportagem do G1, com os vídeos das entrevistas de Roger e de seu irmão, um dos roadies que se envolveu na briga e que deu um belo soco num dos gringos folgados.

O Roque Reverso está do lado da banda brasileira, que merece respeito pela sua história no rock nacional. Em homenagem ao Ultraje, fique com a dedicação especial para Peter Gabriel:

25
jan
11

A cidade mais rock and roll do País! Parabéns, Sampa!!!

Hoje é dia 25 de janeiro e aniversário da maior cidade brasileira, que faz 457 anos. Que me desculpem os brasilienses, os porto-alegrenses, os belo-horizontinos, os cariocas e os curitibanos, mas São Paulo é a terra do rock neste País. Brasília já foi berço de grandes bandas, o Rio marcou o ressurgimento da onda brazuca nos anos 80, Belo Horizonte já teve uma cena heavy metal inigualável e Porto Alegre e Curitiba também sempre mereceram respeito nesse assunto. Mas a capital paulista é o local onde o bicho pega no rock and roll. 

De Mutantes a Titãs; de Ira! a Ratos de Porão; de 365 a Ultraje a Rigor; de Inocentes a RPM; e de Premeditando o Breque ao Língua de Trapo, é em São Paulo que o rock sempre teve a atenção que em outros centros brasileiros costuma ficar relegado a segundo plano. Foi na capital paulista que muitas das principais bandas brasileiras da história apareceram. 

Também foi na cidade que muitos grupos de outros Estados encontraram espaço para tocar e chegar ao estrelato nacional. Tudo bem que isso também já aconteceu na música sertaneja, no pagode e em outros estilos, mas São Paulo tem cara de rock and roll. A própria pouca oferta de belezas naturais, a correria desenfreada da metrópole, as injustiças sociais ampliadas pelo número extraordinário de habitantes; tudo isso sempre foi combustível para garotos adolescentes ou jovens desempregados optarem pela guitarra, o baixo e a bateria para extravasar, seja em acordes pesados ou em letras de insatisfação. 

Caminhe pela Vila Pompeia, por exemplo, e você verá ainda uma ou outra banda ensaiando num porão de algum sobrado que ainda restou no bairro invadido por prédios. Vá para a zona leste e veja que existem várias casas roqueiras que reúnem muitas bandas covers ou de garagem sedentas por algum espaço que nem sempre é obtido em bairros mais próximos das baladas paulistanas. Visite a Galeria do Rock e se surpreenda com as raridades que podem ser encontradas pelos fanáticos dos mais diversos estilos do rock. 

Essa é a São Paulo que já foi descoberta há algum tempo pela bandas internacionais e que vem se tornando ponto obrigatório nas turnês. É nessa cidade que um Iron Maiden sabe que sempre se apresentará com estádio cheio; que um Aerosmith poderá voltar, mesmo que não esteja em grande fase; que um Metallica será obrigado a fazer show extra, seja num Estádio Palestra Itália ou num Morumbi, porque a legião de fãs é imensa; que um U2 consegue lotar três noites na mesma turnê e gerar a esperança de agendamento de quarto show. 

É claro que há espaço para porcarias, como essas bandas coloridas ou emos que invadiram o espaço “roqueiro”. Mas nem tudo é perfeito, em sintonia com a própria cidade, recheada de problemas, pela falta de planejamento ou pela má gestão de governantes nada preocupados em melhorar o local onde vivem e ganham votos. 

Política à parte, o Roque Reverso homenageia hoje o aniversário de São Paulo com alguns vídeos de algumas bandas. Para começar, claro que não poderíamos deixar de fora a música “São Paulo”, gravada originalmente pelo grupo 365, mas, regravada pelo Inocentes. 

Depois, como citamos o 365 e o grupo não tem um vídeo oficial para a tão famosa música, decidimos descolar uma montagem do YouTube para a ótima e histórica versão que a banda fez para a canção “Grândola Vila Morena”, que foi usada na Revolução dos Cravos em Portugal. Na sequencia, a mais paulistana das bandas, o Ira!, que infelizmente acabou e deixa saudade. Muitos apostariam em “Pobre Paulista”, mas optamos por “Pegue Esta Arma”, com um vídeo raríssimo encontrado no YouTube. Para fechar, Titãs nos bons tempos que a banda fazia rock, com “Lugar Nenhum”. Parabéns, Sampa!!!

30
mar
10

Álbum traz registros inéditos de Renato Russo

Se estivesse vivo, Renato Russo, o grande líder da banda Legião Urbana e um dos maiores nomes do rock nacional, teria feito 50 anos, no sábado passado (27). Como parte da série de lançamentos em homenagem ao ídolo morto em 1996, chega às lojas nesta semana o álbum “Duetos” (EMI) que, entre registros já conhecidos e outros inéditos, traz Renato Russo em 15 encontros em que divide os vocais com artistas como Dorival Caymmi, Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Marisa Monte e Cássia Eller.

No atual cenário fraquíssimo do rock nacional, a morte de Renato Russo é cada vez mais sentida. Já escutei muita gente classificando as letras dele como “letras para adolescentes”, mas, para quem realmente viveu esta fase da vida escutando o Legião no auge da carreira, este comentário é o que menos importa.

O cara bebia na fonte das coisas boas do rock. The Smiths e Joy Division são apenas alguns bons exemplos seguidos. E a banda tinha a companhia de outras boas aqui no Brasil, como o Ira!, o 365, Plebe Rude e Ultraje a Rigor, só para citar alguns dos grupos que tinham letras e melodias bem legais, com uma série de críticas à situação do País naquela década de 80.

Hoje, temos a companhia de Fresno, NX Zero e Banda Cine, só para citar as mais queridas da mídia, com músicas no maior estilo “breganejo” nas letras, mas com roupagem emocore.

Voltando ao álbum que faz homenagem a Renato Russo, o idealizador e produtor executivo do projeto é Marcelo Fróes. Há músicas aproveitadas de trabalhos de outros músicos que contaram com a participação especial de Renato, mas há também “duetos virtuais”, em que os convidados adicionaram voz posteriormente, a partir de gravações já existentes do ex-vocalista do Legião.

Um dos destaques é a participação de Caetano Veloso em “Change Partners”. Esta canção foi gravada por Tom Jobim e Frank Sinatra no álbum clássico lançado pelos dois em 1967.

O repertório de “Duetos” é o seguinte:

1 – “Like a lover”, com Fernanda Takai

2 – “Celeste”, com Marisa Monte

3 – “Vento no litoral”, com Cássia Eller

4 – “Mais uma vez”, com 14 Bis

5 – “A carta”, com Erasmo Carlos”

6 – “A cruz e a espada”, com Paulo Ricardo

7 – “Cathedral song/Catedral”, com Zélia Duncan

8 – “Change partners”, com Caetano Veloso

9 – “Strani amori”, com Laura Pausini

10 – “La solitudine”, com Leila Pinheiro

11 – “Come fa un’onda”, com Célia Porto

12 – “Só louco”, com Dorival Caymmi

13 – “Esquadros”, com Adriana Calcanhotto

14 – “Nada por mim”, com Herbert Vianna

15 – “Summertime”, com Cida Moreira

Em homenagem a Renato Russo, o Roque Reverso selecionou três vídeos que estão no Youtube de músicas do Legião que estão entre as preferidas deste blogueiro. Começamos com “Tempo Perdido”, depois seguimos com “Que País é Este” e terminamos com “Eu era um Lobisomem Juvenil”, esta uma montagem muito bem feita, com várias imagens da carreira da banda e do vocalista.




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