Pouco mais de 6 meses após chutar a porta do rock e praticamente instituir o heavy metal com seu álbum de estreia, o Black Sabbath aproveitou o sucesso e consolidou sua imagem com o disco “Paranoid”. Lançado em 1970, o álbum completa 50 anos nesta sexta-feira, 18 de setembro de 2020, e continua com a merecida fama de clássico do estilo.
Se o disco “Black Sabbath” serviu para balançar o rock e ficou marcado como o que simbolizou o início do heavy metal, “Paranoid” foi fundamental para mostrar que a banda britânica não era apenas uma promessa ou um grupo de sucesso passageiro.
Mais do que isso, “Paranoid” foi o álbum de maior sucesso em vendas do Black Sabbath.
Um duende aparece na vida da última banda que realmente criou um gênero musical e a transforma por completo, resgatando-a da ruína e do ostracismo. E o anjo do inferno surgiu para o Black Sabbath em Los Angeles para catapultar a banda mais pesada que já existiu a uma nova vida, a um improvável recomeço e a um novo capítulo da história do rock.
“Heaven and Hell”, lançado no dia 25 de abril e que completa 40 anos de existência, não poderia ser um título mais apropriado para o disco do Sabbath em 1980, promovendo a estreia de Ronnie James Dio nos vocais substituindo o instável e insano Ozzy Osbourne.
O dia 13 de fevereiro de 2020 marca os 50 anos daquele que é o primeiro álbum do Black Sabbath. Denominado simplesmente “Black Sabbath”, o disco representa não apenas o trabalho inicial de estúdio da lendária banda britânica, mas também simboliza o início de um dos gêneros com mais apreciadores de toda música: o heavy metal.
Representante da tríade sagrada do rock pesado, que conta também com o Deep Purple e o Led Zeppelin, o Black Sabbath foi o grupo que trouxe o álbum de estreia bem depois dos outros dois.
Enquanto o Deep Purple já havia lançado três discos e ainda não tinha Ian Gillan nos vocais e enquanto o Led Zeppelin já havia trazido seus dois primeiros álbuns, entre eles o pesado e essencial “Led Zeppelin II”, dando a deixa ainda
no fim dos Anos 60 do que poderia vir na década
seguinte, o Black Sabbath já iniciou carreira e
os Anos 70 com o pé na porta, com um som um
pouco mais pesado.
O show que marcou a despedida do Black Sabbath dos palcos e o fim da carreira da lendária banda de heavy metal será exibido nos cinemas de todo o mundo no dia 28 de setembro. No Brasil, diversas salas de várias redes de cinema também participam deste grande momento do rock n’ roll.
A histórica apresentação em questão foi realizada em Birmingham, na Inglaterra, em fevereiro deste ano, e representou o último show da turnê “The End”, que passou pelo Brasil em dezembro de 2016.
Denominado “Black Sabbath: The End Of The End”, o documentário traz, além da apresentação derradeira da banda, depoimentos dos integrantes do grupo de heavy metal e imagens da ida do Black Sabath ao Angelic Studios para apresentar sucessos antigos.
Na maioria das salas, o valor do ingresso inteiro será de R$ 40,00. Em várias dessas redes, além da meia-entrada concedida a estudantes e maiores de 60 anos, é possível adquirir descontos por meio de promoções relacionadas às empresas parceiras dos respectivos cinemas.
Quem viu, viu. The end. Num show curto, pontual, mas muito poderoso, o Black Sabbath pisou no sábado, dia 2 de dezembro, no Rio de Janeiro pela terceira vez em sua história – as outras foram em 1992, com Ronnie James Dio nos vocais, no Canecão, e em 2013, com a mesma formação do sábado passado.
Set list previsível? Sim, mas não tinha como dar errado: a banda jogou para a plateia na Praça da Apoteose, parecia meio no automático e apresentou as mesmas canções dos seis shows anteriores da turnê The End. Mas e daí?
Previsível, mas incrível, com alguns elementos fora do eixo. Ou seria clichê iniciar um show com uma música que começa arrastada, como “Black Sabbath”?
Os rumores eram fortes, alguns jornalistas respeitados já haviam adiantado a informação, mas faltava a informação oficial. Nesta terça-feira, 12 de abril, a confirmação aconteceu: o Black Sabbath trará a última turnê de sua história ao Brasil.
De acordo com a produtora Time For Fun, a lendária banda britânica se apresentará em três capitais do País: Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.
Na capital paranaense, o grupo tocará no dia 30 de novembro na Pedreira Paulo Leminski. No Rio de Janeiro, o show será realizado no dia 2 de dezembro na Praça da Apoteose. Na capital paulista, a apresentação será feita no dia 4 de dezembro no Estádio do Morumbi.
Os três shows fazem parte da turnê “The End”, que marca a despedida do Sabbath e que foi anunciada em setembro do ano passado. Para abrir as apresentações do grupo, uma atração internacional importante no atual cenário do rock, o Rival Sons.
Os ingressos estarão disponíveis ao público a partir da 0h01 do dia 18 de abril pela internet (www.ticketsforfun.com.br); e a partir das 10 horas nas bilheterias oficias (sem taxa de conveniência – Pedreira Paulo Leminski (até 24/4) e Fnac Curitiba (a partir de 25/4) em Curitiba, Metropolitan no Rio de Janeiro e Citibank Hall em São Paulo) e demais pontos de vendas no Brasil.
Para o show de Curitiba, que tem previsão de um público total de 25 mil pessoas, os ingressos (inteira) custarão R$ 650,00 (Pista Premium) e R$ 380,00 (Pista Comum).
Já o show do Rio de Janeiro, cuja capacidade estipulada é de 35 mil pessoas, terá para as entradas inteiras o valor de R$ 680,00 (Pista Premium) e R$ 370,00 (Pista Comum).
Quanto à apresentação de São Paulo, a capacidade aguardada é de um público de 68 mil pessoas. Os ingressos custarão R$ 700,00 (Pista Premium), R$ 380,00 (Pista Comum), R$ 520,00 (Cadeira Superior 1, 2 e 3), R$ 450,00 (Cadeira Inferior A e B), R$ 270,00 (Arquibancada 1, 3 e 4) e R$ 250,00 (Arquibancada 2).
Vale destacar que as compras poderão ser parceladas em até 3 vezes no cartão. Sem a taxa de conveniência, a opção são apenas as bilheterias oficiais.
Para a turnê de despedida, a banda continua contando com três dos quatro integrantes da formação original: Ozzy Osbourne nos vocais; Tony Iommi na guitarra; e Geezer Butler no baixo.
O baterista original, Bill Ward, continua de fora, pois não resolveu suas pendências com Ozzy. Até segunda ordem, não participará da turnê.
Tommy Clufetos foi o músico que assumiu as baquetas nos shows do Sabbath na tour recente que marcou o retorno da banda.
Justamente com esta formação, o grupo passou pelo Brasil em 2013 e realizou apresentações em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Na capital paulista, o show contou com a cobertura do Roque Reverso e simplesmente hipnotizou os 70 mil fãs presentes no Campo de Marte.
Em 2015, Ozzy Osbourne fez sua passagem mais recente no País. Foi um dos headliners do Monsters of Rock, promovendo uma verdadeira festa na Arena Anhembi, em São Paulo.
Em 2016, o Black Sabbath informou que lançaria em edição limitada, um CD especial com quatro canções inéditas. Intitulado também como “The End”, o álbum traz um total de oito faixas, sendo quatro inéditas.
O esperado disco de despedida do Black Sabbath já chegou rapidamente a internet. O álbum já foi disponibilizado por abençoados fãs que assistiram aos primeiros shows da última turnê da banda e adquiram as edições limitadas que estão sendo vendidas nos shows. Para quem escuta as músicas novas, a conclusão é imediata: as faixas trazem o lendário grupo com riffs nervosos e fortalecem a imagem de uma despedida digna daqueles que são considerados os pais do heavy metal.
Como já havia sido noticiado na metade do mês de janeiro aqui neste Roque Reverso, o disco final do Black Sabbath tem o nome de “The End”, que é o mesmo nome da turnê de despedida. O álbum traz um total de oito faixas.
As primeiras quatro são de estúdio e não haviam sido aproveitadas no último álbum completo do Sabbath, o ótimo“13”, que foi lançado em 2013. As quatro restantes são faixas ao vivo executadas na turnê de divulgação mais recente.
O CD “The End” conta com o trio clássico Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo). A bateria, sem o quarto membro clássico Bill Ward, conta com Brad Wilk, do Rage Against The Machine, nas faixas de estúdio, tal qual foi visto em “13”. As faixas ao vivo contam com Tommy Clufetos, tal qual foi visto durante a turnê.
O mago da produção Rick Rubin, que já havia cuidado de “13”, foi o responsável pelas músicas de estúdio inéditas, que são, pela ordem: “Season Of The Dead”, “Cry All Night”, “Take Me Home” e “Isolated Man”.
As faixas ao vivo, todas de abril de 2013, são, também pela ordem: “God Is Dead?”, gravada em Sydney, na Austrália; “Under The Sun” (em Auckland, na Nova Zelândia); “End Of The Beginning” (gravada em Hamilton, no Canadá) e “Age Of Reason”, captada também no mesmo show.
Entre as inéditas, os riffs de Tony Iommi e a performance do espetacular guitarrista são o grande destaque e faz o fã de heavy metal entender o porquê deste músico ser tão respeitado e venerado por 10 entre 10 admiradores do instrumento de 6 cordas.
Numa constatação empolgante, mas, ao mesmo tempo preocupante, pode ser dito que as quatro músicas novas do Black Sabbath trazem qualidade musical superior à maioria das canções de rock de grupos novos que vêm dando gás ao estilo. Mesmo em relação a lançamentos recentes de outras bandas grandes do heavy metal, as faixas novas do lendário conjunto trazem algo mais e é difícil não começar a mexer a cabeça, seguindo os riffs matadores.
Até mesmo a voz de Ozzy, que vem dando claros sinais ao vivo de que a idade está influenciando, está bem captada em “The End”. Geezer Butler, por sua vez, ataca com a agressividade de sempre o baixo.
O CD novo do Black Sabbath traz a arte de Shepard Fairey na capa. O Sabbath ainda vai contar com pôsteres de diferentes artistas para cada show da turnê.
As apresentações agendadas até o momento pela banda trazem na lista os Estados Unidos, o Canadá, países da Europa, além da Austrália e da Nova Zelândia. Nada de Japão, México e América do Sul, por enquanto.
No Brasil, o Black Sabbath passou em 2013 e realizou apresentações memoráveis em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Na capital paulista, o show contou com cobertura do Roque Reverso e simplesmente hipnotizou os 70 mil fãs presentes no Campo de Marte.
Em 2015, Ozzy Osbourne fez sua passagem mais recente pelo País. Foi um dos headliners do Monsters of Rock, promovendo uma verdadeira festa na Arena Anhembi, em São Paulo, apesar dos claros sinais da voz cansada.
As faixas de “The End” estão no YouTube, mas não será surpresa se, por questões de direitos autorais, seja retirada da rede. Portanto, se o fã brasileiro quiser ouvir o disco sem ter que viajar para a turnê de despedida para comprar o exemplar, precisa correr.
O Roque Reverso se compromete a renovar o link do álbum novo (claro, se uma outra boa alma deixar disponível) todas as vezes que ele sair do ar. Por um respeito à história do heavy metal, o Black Sabbath deveria deixá-la online eternamente.
Se o heavy metal tivesse uma data comemorativa na cidade de São Paulo, o dia 11 de outubro seria um forte candidato para marcar anualmente o gênero mais pesado do rock. Tudo porque, em 2013, no Campo de Marte, a capital paulista foi palco de um verdadeiro culto às origens do metal comandado pela banda que plantou a semente de tudo: o Black Sabbath.
Para um público de 70 mil felizardos, o lendário grupo britânico ofereceu uma histórica apresentação que, dificilmente, será esquecida para quem participou de tudo aquilo.
Com a até então inédita vinda de Ozzy Osbourne numa turnê com a banda para o País, o Black Sabbath reuniu várias gerações de fãs no Campo de Marte. Ao lado do chamado “Príncipe das Trevas”, o mago dos riffs Tony Iommi na guitarra e o grande baixista Geezer Butler completaram a tríade criativa que influenciou um número incalculável de bandas seguidoras e diversas vertentes dentro do próprio heavy metal.
Para termos a ideia da importância deste evento, os ingressos para o show de São Paulo estavam esgotados havia 3 meses. Durante a semana, com a proximidade da apresentação, não se falava em outra coisa entre os fãs de heavy metal. Na chegada ao local, era possível sentir a ansiedade do público presente e perceber o quanto aquele momento era importante.
Estrutura e organização
A chegada ao local, por sinal, mais uma vez, merece comentários à parte. De modo idêntico ao mal organizado show do Iron Maiden na Arena Anhembi, a infeliz ideia de realizar o evento do Black Sabbath em plena sexta-feira, trouxe, é claro, vários transtornos ao público paulistano. Só para citar um exemplo, este jornalista que vos escreve demorou cerca de 1 hora para chegar ao Campo de Marte, de carro, mesmo tendo saído da sede da Agência Estado, no bairro do Limão, às 17h50. O que dizer, por exemplo, do fã que se descolou de uma zona sul ou zona leste?
Sim, é claro que havia o metrô como solução, mas, ainda assim, o sujeito que se dirigiu ao local do evento precisou sair mais cedo do trabalho para conseguir ver o não menos imperdível show de abertura, que era do Megadeth, e que estava marcado para as 19h45. O Roque Reverso ouviu diversos relatos de pessoas que só conseguiram passar pelas catracas do Campo de Marte quase no fim da apresentação da banda de thrash metal.
Espaço novo para shows, o Campo de Marte passou a imagem de que é possível fazer um grande evento naquele local. Mas, especificamente em relação ao show do Black Sabbath, as críticas pipocaram. A começar pela localização do palco, que parecia ter sido enxertado no primeiro espaço disponível visto e no final de um terreno íngreme. Para aquela quantidade de pessoas, será que o mais recomendável não era um terreno plano?
A ideia de colocar o palco mais baixo no que pareceu uma ladeira é boa quando todo o terreno segue esse padrão, como se fosse um Via Funchal bem maior, que, quando existia, fornecia uma ótima visão em todos os cantos da pista. O problema é que o topo do terreno no Campo de Marte era exatamente na divisa da Pista Vip com a Comum, exatamente onde este jornalista conseguiu ficar. O resultado é que, quem estava lá atrás (e estamos falando de um show com 70 mil pessoas), teve dificuldades até para ver os telões de cada canto do palco.
O som, que foi vergonhoso no show do Iron Maiden, estava muito melhor nos eventos do Megadeth e no do Black Sabbath. Mas houve relatos de pessoas que, dependendo do local onde estavam, notaram o vento gerando um sobe-e-desce no volume durante as apresentações. Enquanto tentava “conquistar território” no show do Megadeth, este jornalista chegou a ver isso acontecendo, especialmente no começo da apresentação da banda norte-americana.
Tirando esses detalhes, fundamentais quando o preço mínimo dos ingressos inteiros é de R$ 300,00, tudo aconteceu na maior tranquilidade para a noite histórica do Black Sabbath na capital paulista.
O show
Dez minutos antes do que era previsto oficialmente pela Time For Fun, o Black Sabbath subiu ao palco por volta das 21h05. Com uma explosão de êxtase imediata da plateia, a primeira música executada da noite foi nada menos que “War Pigs”, do segundo álbum do grupo, “Paranoid”, de 1970. Vale destacar que a participação da plateia foi extraordinária, gerando um imenso coro que arrepiava os mais frio dos headbangers.
Ozzy andava no palco de um lado para o outro, regia a plateia e mostrava que sua voz continua entre as mais poderosas do heavy metal. Tony Iommi empunhava a guitarra e tirava o som grave e rasgado que consolidou o estilo. Geezer Butler atacava o baixo ferozmente e trazia um peso adicional inacreditável ao que era proporcionado pelo parceiro de décadas. E, para completar, Tommy Clufetos, baterista da turnê, espancava a bateria com gosto e mostrava grande técnica no instrumento.
Ao final da música, Ozzy fez o público cantar o famoso “olê, olê, olê” de estádios de futebol e a banda imediatamente emendou “Into the Void”, do disco “Master of Reality”, de 1971. O som de ótima qualidade, aliado à performance arrasadora dos músicos, fazia com que o peso da canção ficasse muito mais forte.
Tony Iommi dava, para variar, uma verdadeira aula de como tocar um riff de heavy metal com classe e comovia. Era impossível não lembrar que ali estava um sujeito que luta contra um câncer e que poderia estar em casa descansando e se recuperando. Mas ele demonstrava que estava vivendo demais aquele momento, para sorte do público.
O momento era de resgatar as coisas antigas. E foi do disco “Black Sabbath Vol. 4”, de 1972, que o grupo tirou as duas músicas seguintes: “Under the Sun” e “Snowblind”. Era impressionante o peso que era gerado por aquela mistura Iommi-Butler-Clufetos e isso deixava o público vidrado e boquiaberto.
De um lado, Tony Iommi tocava a guitarra como se estivesse fazendo a coisa mais simples do mundo. Clufetos marretava a bateria como se aquele ato fosse salvar o mundo. Geezer Butler, em contrapartida, dedilhava com força as cordas do baixo, como se elas fossem de papel ou coisa ainda mais frágil.
A turnê do Black Sabbath está ligada à divulgação do excelente álbum “13”, lançado em junho deste ano. Depois dos quatro petardos dos Anos 70 tocados inicialmente, foi a vez de a banda executar a boa “Age of Reason”, do novo trabalho. Alguns fãs que ainda não estavam familiarizados com o disco até pensaram que se tratava de mais um sucesso de começo de carreira do grupo.
O ponto máximo
Foi então que, depois desta pausa nos clássicos, o Sabbath executou aquele que sintetiza a alma da banda: “Black Sabbath”, a primeira música do primeiro álbum, lançado em 1970 com nome idêntico. O momento em questão, para muitos, foi o maior de todo o show, pois o que se viu no Campo de Marte foi uma contemplação de algo histórico.
Enquanto Tony Iommi tirava os acordes e Ozzy cantava, a impressão era de que o planeta havia momentaneamente parado de rodar para que a origem do heavy metal fosse apreciada por todos.
Foi nessa parte do show que há tempos não se via tanto marmanjo com os olhos marejados ou chorando sem vergonha alguma, compreendendo que, talvez, estava presenciando algo fantástico pela primeira vez e que também nunca mais veria aquele momento.
Mais peso
Se o show terminasse ali, seria capaz de o público sair sem reclamar, mas o grupo trouxe mais duas do “Black Sabbath Vol. 4”: “Behind the Wall of Sleep” e “N.I.B.”, que, mais uma vez, mostraram o quanto Geezer Butler precisa ser reverenciado como um “monstro” do baixo.
Na sequência, foi a vez de o Black Sabbath trazer aquela que, para este jornalista, é a melhor música do novo álbum “13”. Com estrutura e cadência musical que lembra bastante a música “Black Sabbath”, “End of the Beginning” foi executada. Tal qual o cenário visto na maioria das demais músicas tocadas no Campo de Marte, era admirável o poder da guitarra de Tony Iommi. Enquanto várias bandas se matam, com dois destes instrumentos, para trazer algo de peso, o mago do riffs brincava e gerava um som recheado de vibração num volume bastante alto.
De volta ao disco “Paranoid”, o grupo executou duas do grande álbum: “Fairies Wear Boots” e “Rat Salad”. Ozzy se divertia demais com o público. Puxava coros, mandava a plateia erguer os braços e era seguido sem resistência. A segunda canção, instrumental, serviu para o vocalista dar uma breve descansada e, mais para o final, o mesmo ser feito por Iommi e Butler. Com um solo estupendo de bateria,Tommy Clufetos fez os 70 mil presentes esquecerem da ausência do Bill Ward, num show particular com técnica e peso.
Após o descanso do incrível trio, o público foi presenteado com o megaclássico “Iron Man”, também do “Paranoid”. Com um coro ensurdecedor que acompanhava os acordes de Tony Iommi, mais um grande momento da apresentação foi registrado na mente dos fãs. As vozes de 70 mil pareciam bater no palco e voltar com se fossem uma onda sonora. “São Paulo Rocks!”, gritou Ozzy, curvando-se à sempre vibrante plateia paulistana.
Na sequência, a banda trouxe “God Is Dead?”, do novo disco, e “Dirty Women”, do álbum “Technical Ecstasy”, de 1976. Elas foram bem recebidas pelo público, mas, de todo o set list, ambas poderiam ter sido trocadas por algum outro clássico não tocado, como “Symptom of the Universe”. Em “Dirty Women”, destaque para os vídeos de garotas nuas que fizeram sucesso no telão central do palco.
Para fechar o set list, um megaclássico do heavy metal: “Children of the Grave”. Já sinalizando o encerramento da apresentação, Ozzy pediu à plateia uma dose extra de fôlego e foi correspondido. Tirando forças mesmo com o cansaço de duas horas de show, o público vibrou demais com o tradicional riff e várias rodas chegaram a ser abertas na pista.
Após uma breve pausa para o descanso e vários gritos para o retorno do grupo, os músicos voltaram ao palco e Tony Iommi deixou todos os presentes na vontade quando executou os acordes de “Sabbath Bloody Sabbath”. Ficou só na ameaça, já que a banda logo iniciou outro superclássico: nada menos que “Paranoid”, que fechou definitivamente o show e levou o Campo de Marte inteiro ao delírio extremo, com todos pulando, cantando e realizando mais um sonho.
Fim da apresentação e a constatação de que todos haviam visto um show épico, capaz de peitar e até superar outras grandes apresentações que a cidade de São Paulo viu ao longo de sua história, como as do AC/DC em 1996 e dos Rolling Stones em 1995. Quem viu, jamais esquecerá o que o Black Sabbath realizou no Campo de Marte e contará para filhos e netos o quanto foi importante a experiência inacreditável de ter acompanhado os inventores do heavy metal.
Resta a torcida para a saúde de Tony Iommi melhorar e para que os demais membros tenham condições de continuar a carreira novamente juntos, levando esse som tão importante do rock para o mundo inteiro e, se bobear, voltando novamente ao Brasil.
O Roque Reverso descolou uma penca de vídeos amadores de qualidade no YouTube. Fique inicialmente com “War Pigs”. Depois veja “Snowblind”, o momento épico de “Black Sabbath”, “End of the Beginning”, “Iron Man”, “Children of the Grave” e “Paranoid”. \m/
Set list
War Pigs
Into the Void
Under the Sun
Snowblind
Age of Reason
Black Sabbath
Behind the Wall of Sleep
N.I.B.
End of the Beginning
Fairies Wear Boots
Rat Salad / Drum Solo
Iron Man
God Is Dead?
Dirty Women
Children of the Grave
Os rumores nas redes sociais estavam cada vez mais intensos e a confirmação foi feita nesta quarta-feira, dia 14 de agosto, pela produtora Time For Fun: depois do sucesso das vendas de ingressos para as apresentações e Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, o Black Sabbath fará um quarto show no Brasil, mais precisamente em Belo Horizonte, no dia 15 de outubro.
O evento na capital mineira acontecerá na Esplanada do Mineirão. De maneira idêntica às demais capitais citadas, a abertura ficará com o grande Megadeth.
Os ingressos para as apresentações de Porto Alegre e de São Paulo já estão esgotados. No Rio de Janeiro, há disponibilidade apenas para o setor Pista.
Para o show de Belo Horizonte, a venda de ingressos terá início em 19 de agosto: a partir da 00h01 pela internet; a partir das 9 horas pelo telefone; e a partir das 10 horas na bilheteria do Chevrolet Hall e pontos de venda físicos.
Quanto aos valores, as entradas para a Pista custam R$ 300,00 e os ingressos para a Pista Premium têm o valor de R$ 600,00. A bilheteria do Chevrolet Hall é o único local que não cobra taxa de conveniência.
O lendário grupo britânico vem ao País desta vez com três de seus quatro membros originais: Ozzy Osbourne, o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler.
A volta do Black Sabbath, que esteve no Brasil em 1992, com Dio, e 1994, com Tony Martin no Monsters of Rock daquele ano, acontecerá pouco tempo depois do lançamento de seu aguardado novo álbum com o vocalista, Iommi e Butler. “13” é o nome do disco, que chegou para os fãs em junho.
O único que ficou de fora foi o baterista Bill Ward, que não conseguiu assinar um contrato satisfatório com os demais ex-companheiros. No seu lugar, como músico convidado para o álbum, está nada menos que Brad Wilk, do Rage Against The Machine.
Quanto ao Megadeth, a banda de Dave Mustaine vem ao Brasil pela décima segunda vez! Desde que tocou no Rock in Rio de 1991, o grupo voltou ao País em 1994, quando fez turnê própria; em 1995, quando tocou no segundo Monsters of Rock; em 1997, quando se apresentou no Estádio do Palmeiras, no Aniversário da 89FM; em 1998, quando tocou no quarto e último Monsters of Rock; e, em 2005 e 2008, quando voltou novamente em turnê própria.
Neste post, que o Roque Reverso divulgou sobre os ingressos para os shows do Black Sabbath, os leitores podem conferir mais detalhes e ver os mapas de cada local que receberá as apresentações.
Enquanto a banda não vem, o leitor pode conferir o vídeo da ótima música “End of the Beginning”, que abre o disco novo da banda:
Estão esgotados os ingressos para a apresentação que o Black Sabbath fará em São Paulo no dia 11 de outubro. A informação foi divulgada nesta terça-feira, dia 18 de junho, pela produtora Time For Fun, que espera um público de 70 mil pessoas para o Campo de Marte, na zona norte da capital paulista.
De acordo com a produtora, os fãs brasileiros só encontrarão entradas agora para as apresentações que o Sabbath fará em Porto Alegre, no dia 9 de outubro, no Estacionamento da Fiergs, e no Rio de Janeiro, no dia 13, na Apoteose. Mas já há setores com ingressos esgotados.
Para a capital gaúcha, onde são aguardadas 30 mil pessoas, há entradas para a Pista Comum – Terceiro Lote (R$ 220,00) e para a Pista Premium (R$ 500,00). Para a capital fluminense, onde são esperadas 35 mil pessoas, só restaram ingressos para a Pista Comum (R$ 300,00).
O lendário grupo britânico vem ao País desta vez com três de seus quatro membros originais: Ozzy Osbourne, o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler. A banda de abertura convidada é simplesmente o Megadeth.
Segundo a Time For Fun, as entradas restantes podem ser adquiridas nas bilheterias oficiais; pela internet www.ticketsforfun.com.br; pelo telefone 4003-5588; demais pontos de venda em todo o Brasil.
Até 1º de julho, todos os ingressos poderão ser comprados à vista ou parcelados em até 3 vezes, com qualquer cartão de crédito aceito nos canais de venda Tickets for Fun.
A volta do Black Sabbath, que esteve no Brasil em 1992, com Dio, e 1994, com Tony Martin no Monsters of Rock daquele ano, acontecerá pouco tempo depois do lançamento de seu aguardado novo álbum com o vocalista, Iommi e Butler. “13” é o nome do disco, que, conforme já foi destacado pelo Roque Reverso chegará para os fãs em junho.
O único que ficou de fora foi o baterista Bill Ward, que não conseguiu assinar um contrato satisfatório com os demais ex-companheiros. No seu lugar, como músico convidado para o álbum, está nada menos que Brad Wilk, do Rage Against The Machine.
Quanto ao Megadeth, a banda de Dave Mustaine vem ao Brasil pela décima segunda vez! Desde que tocou no Rock in Rio de 1991, o grupo voltou ao País em 1994, quando fez turnê própria; em 1995, quando tocou no segundo Monsters of Rock; em 1997, quando se apresentou no Estádio do Palmeiras, no Aniversário da 89FM; em 1998, quando tocou no quarto e último Monsters of Rock; e, em 2005 e 2008, quando voltou novamente em turnê própria.
Neste post anterior que o Roque Reverso divulgou sobre os ingressos para os shows do Black Sabbath, os leitores podem conferir mais detalhes e ver os mapas de cada local que receberá as apresentações.
Um dia antes do lançamento oficial de seu aguardado novo álbum “13”, o Black Sabbath liberou o clipe da música “God is Dead?”, que você já havia escutado aqui no Roque Reverso. Dirigido por Peter Joseph, o vídeo traz imagens novas e antigas do grupo britânico junto a um cenário de guerras e de degradação da sociedade.
Conforme já foi amplamente destacado pelo Roque Reverso, o novo disco do Sabbath terá três dos quatro membros originais presentes: Ozzy Osbourne, o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler.
O baterista Bill Ward ficou de fora, já que não conseguiu assinar um contrato satisfatório com os demais ex-companheiros. No seu lugar, como músico convidado, está nada menos que Brad Wilk, do Rage Against The Machine.
O álbum novo tem a produção Rick Rubin e é o primeiro com Ozzy, Iommi e Butler juntos em 35 anos.
A despeito de já ter sido liberado para audição na íntegra no iTunes, será lançado em diversos formatos físicos no dia 11 de junho. Além da versão em CD convencional, há, por exemplo, uma outra em soft pack, com um segundo disco de material bônus em áudio.
“13” também representa a superação de Tony Iommi, que foi diagnosticado com câncer no início de 2012.
A banda também é bastante aguardada aqui no Brasil em outubro. Tudo porque se apresentará em três capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, com a abertura do Megadeth.
A produtora Time For Fun divulgou os locais exatos, as datas e os valores dos ingressos para os três shows que o Black Sabbath fará no Brasil em outubro nas cidades de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com os organizadores, a apresentação na capital gaúcha acontecerá no Estacionamento da Fiergs no dia 9; o show na capital paulista será realizado no Campo de Marte no dia 11; e o evento na capital fluminense será na Apoteose no dia 13.
O lendário grupo britânico vem ao País desta vez com três de seus quatro membros originais: Ozzy Osbourne, o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler. Se já não bastasse esse ingrediente imperdível, a banda de abertura convidada é simplesmente o Megadeth.
Segundo a Time For Fun, a venda geral de ingressos será iniciada em 6 de maio e as entradas poderão ser adquiridas nas bilheterias oficiais; pela internet www.ticketsforfun.com.br; pelo telefone 4003-5588; demais pontos de venda em todo o Brasil.
Até 1º de julho, todos os ingressos poderão ser comprados à vista ou parcelados em até 3 vezes, com qualquer cartão de crédito aceito nos canais de venda Tickets for Fun.
Para Porto Alegre, a produtora aguarda um público de 30 mil pessoas. Os valores e setores para os ingressos são os seguintes: Pista Premium (R$ 500,00); Pista Comum – Primeiro Lote (R$ 180,00); Pista Comum – Segundo Lote (R$ 200,00); e Pista Comum – Terceiro Lote (R$ 220,00).
Importante ressaltar que a produtora determinou que estudantes terão desconto de apenas 20% e os idosos, de 50%. Entre os dias 6 e 7 de maio, a bilheteria oficial está no Estádio Olímpico, onde não há taxa de conveniência. Depois desta data, o local com esta vantagem passa a ser a Multisom (Rua dos Andradas,1001 – Centro).
Outros locais de venda, com taxa de conveniência, em todo o Brasil, podem ser acessados aqui. E eles valem também para os ingressos de São Paulo e Rio de Janeiro.
Para a capital paulista, o público esperado é de 70 mil pessoas no Campo de Marte, local que nunca teve um show de rock desta magnitude e que pode ser uma boa opção para este tipo de evento. A bilheteria oficial está no Credicard Hall, onde não há a taxa de conveniência.
Quanto aos preços dos ingressos, a Pista Premium sai por R$ 600,00 e a Pista Comum sai por R$ 300,00. Em São Paulo, haverá meia-entrada para estudantes e idosos.
Para o Rio de Janeiro, a expectativa da Time For Fun é de 35 mil pessoas. Para a Pista Premium, as entradas custam R$ 600,00. Para a Pista Comum e Arquibancada, os valores são de R$ 300,00. A bilheteria oficial é o Citibank Hall e há meia-entrada para estudantes e idosos.
A volta do Black Sabbath, que esteve no Brasil em 1992, com Dio, e 1994, com Tony Martin no Monsters of Rock daquele ano, acontecerá pouco tempo depois do lançamento de seu aguardado novo álbum com o vocalista, Iommi e Butler. “13” é o nome do disco, que, conforme já foi destacado pelo Roque Reverso chegará para os fãs em junho.
O único que ficou de fora foi o baterista Bill Ward, que não conseguiu assinar um contrato satisfatório com os demais ex-companheiros. No seu lugar, como músico convidado para o álbum, está nada menos que Brad Wilk, do Rage Against The Machine.
Quanto ao Megadeth, a banda de Dave Mustaine vem ao Brasil pela décima segunda vez! Desde que tocou no Rock in Rio de 1991, o grupo voltou ao País em 1994, quando fez turnê própria; em 1995, quando tocou no segundo Monsters of Rock; em 1997, quando se apresentou no Estádio do Palmeiras, no Aniversário da 89FM; em 1998, quando tocou no quarto e último Monsters of Rock; e, em 2005 e 2008, quando voltou novamente em turnê própria.
Abaixo, você pode dar uma olhada no mapa de cada local de evento dos shows em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Basta clicar na foto para ampliá-la.