Depois da conturbada pré-venda de ingressos para internautas cadastrados no site oficial do evento, a venda para o público em geral da versão brasileira para o Lollapalloza começará no dia 5 de dezembro. De maneira diferente da pré-venda, quando os fãs tiveram que gastar R$ 500 com um passaporte válido para os dois dias do evento, o público em geral poderá comprar as entradas de maneira separada, para cada um dos dias de shows, por meio de um valor pouco menos salgado, de R$ 300. A versão brazuca do Lollapalooza acontecerá em São Paulo, nos dias 7 e 8 de abril de 2012, no Jockey Club. A expectativa é de 70 mil pessoas para cada dia do festival, que, para felicidade geral da nação, não terá Pista Vip.
Só para fazer uma comparação com o Rock in Rio 2011 e com o SWU deste ano, o valor das entradas para o festival da cidade fluminense era de R$ 190. Já os ingressos para o SWU custavam R$ 210 no primeiro lote e chegaram, no máximo a R$ 290, na última fase de venda. Ou seja, as entradas para o Lollapalooza estão muito mais caras.
O início das vendas para o evento no Jockey Club paulistano será feito no horário de 00h01 do dia 5 de dezembro no site oficial do evento. Às 10 horas, o público poderá fazer as compras nos lugares físicos.
A bilheteria oficial do evento (a única que não cobra taxa de conveniência) está localizada na sede do próprio Jockey Club (Av. Lineu de Paula Machado, 1263). Há outros pontos também espalhados em todo o Brasil: em São Paulo, os pontos são o Estádio do Morumbi (Bilheteria 3) e o Estádio Palestra Itália (Bilheteria Turiaçu); no Rio de Janeiro, a venda acontece em General Severiano (Av. Venceslau Bras, 72) e no Estádio do Engenhão (Bilheteria Norte); em Florianópolis, os ingressos serão vendidos no Orlando Scarpelli (Bilheteria C); e, em Recife, no Estádio da Ilha do Retiro (Bilheteria dos Sócios).
O Foo Fighters é o grande nome do Lollapalooza. Além do grupo norte-americano, os destaques internacionais do rock do festival no Brasil são o Arctic Monkeys, o Jane’s Addiction e Joan Jett & The Blackhearts! Outros nomes anunciados são TV On The Radio, MGMT, Peaches, Foster the People, Skrillex, Friendly Fires, Tinnie Tempah, Calvin Harris, Thievery Corporation, Gogol Bordello, Band of Horses, Pretty Lights, Rhythm Monks, The Crystal Method e Cage The Elefant.
Quanto às atrações brasileiras, a organização do Lollapalooza anunciou os nomes de O Rappa, Plebe Rude, Wander Wildner, Marcelo Nova, Racionais MC’s, Cascadura, Pavilhão 9, Balls, Bluebell, Veiga & Salazar, Tipo Uísque, Sucava, Velhas Virgens e o Garage Fuzz. As atrações serão distribuída em cinco palcos (Butatã, Cidade Jardim, Kidzapalooza, Perry’s Stage e Palco Alternativo).
Veja aqui as atrações divididas em cada um dos dias.
O Megadeth foi o legítimo representante do thrash metal no SWU Music & Arts de 2011. Mesmo com o curto espaço de tempo disponível, o grupo norte-americano liderado por Dave Mustaine fez a festa dos fãs do estilo que estiveram em grande número para prestigiar um dos ícones do Big Four na terceira e última noite do festival, no dia 14 de novembro.
Sem dúvida, foi um dos shows mais curtos que o Megadeth fez dentre suas várias passagens pelo Brasil.
O Roque Reverso faz 2 anos de existência nesta quinta-feira!!! Se, quando comemoramos o primeiro aniversário, o total de mais de 26 mil acessos já foi uma grande alegria, o que dizer dos mais de 83 mil alcançados atualmente???!!!!
“Long live rock’n’roll”, cantaria o saudoso Ronnie James Dio, que nos deixou no ano passado para ficar ao lado de Jimi Hendrix, Jim Morrison e Janis Joplin em outras paradas.
A cada acesso computado e a cada busca no Google que acaba caindo neste blog, é imensa a nossa satisfação de poder estar levando informação e divertimento aos tantos fãs deste estilo tão maltratado atualmente, especialmente no Brasil, onde os grandes meios de comunicação são obrigados a recorrer ao passado para ter algo interessante do estilo para tocar.
Vocês, queridos leitores, não imaginam o quanto é gratificante ver, por exemplo, um fã escrever que nossas resenhas reproduziram com fidelidade o show que ele participou. Ou como é legal saber que o blog já é um local de procura de set lists das várias apresentações que estão sendo vistas no Brasil nesta verdadeira explosão de shows internacionais. Com tudo isso, a nossa responsabilidade em manter a qualidade e trazer informações diferenciadas aumenta a cada dia.
Mais uma vez, agradecemos aos amigos que sempre nos incentivaram; aos outros novos amigos que conhecemos em shows de rock e arriscaram entrar no blog para conhecer nossos textos; e ao grupo de amigos online que nunca vimos pessoalmente, mas que participam das nossas discussões deste espaço ativamente.
Para comemorar o segundo aniversário do Roque Reverso, decidimos escolher vídeos de alguns dos grandes momentos que marcaram o rock aqui no Brasil neste período. Para começar, fique com dois grandes acontecimentos do Rock in Rio 2011: momentos apoteóticos do Slipknot com “Duality”, num dos shows que entraram para a história do festival, e, claro, o Metallica na sequência, com o encerramento da apresentação histórica com “Seek & Destroy”.
Na sequência, fique com dois grandes momentos do rock vistos especialmente em São Paulo: o U2 no Estádio do Morumbi com a dobradinha “All I Want Is You/Where The Streets Have No Name”, no último dos 3 dias de shows na cidade pela incrível “360° Tour”; e o Pearl Jam, com a última música da apresentação do segundo dia no mesmo estádio: “Yellow Ledbetter”. “Long live rock’n’roll!”
O Sonic Youth foi o grupo que melhor representou o lado alternativo do SWU Music & Arts Festival 2011. Em pouco mais de 1 hora de apresentação, a banda norte-americana desfilou uma mistura de guitarras barulhentas, som bastante distorcido, experimentalismo e tudo aquilo que marcou sua extensa história iniciada em 1981. De maneira diferente do que poderia se imaginar para um festival, o grupo não se prendeu a um repertório de hits consagrados, contrariando a expectativa de muitos que julgavam que aquele poderia ser o último show da banda.
O Stone Temple Pilots foi uma das atrações do terceiro e último dia do SWU Music & Arts Festival. Depois de passar pelo Brasil em dezembro de 2010 e fazer grandes show em São Paulo e no Rio de Janeiro, o grupo voltou para se apresentar em pouco mais de 50 minutos no festival realizado em Paulínia, no interior paulista, na noite de 14 de novembro.
Antes do Stone Temple Pilots subir ao palco, o público já havia visto, entre as atrações principais do dia, bons shows, como os do Down, do Sonic Youth, do Primus e do Megadeth.
Depois do peso destas apresentações anteriores, a vinda da banda do vocalista Scott Weiland serviu para o descanso de muita gente, mas, ao mesmo tempo, para ver que os norte-americanos continuam em forma.
A banda trouxe ao público os grande hits que marcaram sua carreira desde os anos 90. Não ficaram de fora músicas, como “Vasoline”, “Plush e “Sex Type Thing”. A novidade foi a inclusão do hit “Big Bang Baby”, com guitarras bem mais pesadas.
O Roque Reverso presenciou o show do STP, sob chuva, pelos telões do SWU, já que havia todo um planejamento para o blog cobrir determinados shows, como o do Alice in Chains, que viria logo a seguir no palco em frente. Descolamos, no entanto, para relembrar a apresentação, alguns vídeos que mostram a boa passagem da banda pelo festival. Fique abaixo com “Vasoline”, “Plush” e “Big Bang Baby”.
Set list
Crackerman
Wicked Garden
Vasoline
Heaven & Hotrods
Between The Lines
Hickory
Still Remains
Big Empty
Silvergun Superman
Plush
Interstate Love Song
Big Bang Baby
Down
Sex Type Thing
Dead & Bloated
Trippin’ in hole in a paper heart
A organização do Lollapalooza anunciou nesta segunda-feira o line-up da primeira edição brasileira do festival na história. Entre os nomes divulgados, o grande destaque é o Foo Fighters, que tocou no País no Rock in Rio de 2001. A versão brazuca do Lollapalooza acontecerá em São Paulo, nos dias 7 e 8 de abril de 2012, no Jockey Club. A expectativa é de 70 mil pessoas para cada dia do festival, que, para felicidade geral da nação, não terá Pista Vip.
Além do ótimo Foo Fighters, de Dave Grohl, os destaques internacionais do rock do festival no Brasil são o Arctic Monkeys, o Jane’s Addiction e Joan Jett & The Blackhearts! Outros nomes anunciados são TV On The Radio, MGMT, Peaches, Foster the People, Skrillex, Friendly Fires, Tinnie Tempah, Calvin Harris, Thievery Corporation, Gogol Bordello, Band of Horses, Pretty Lights, Rhythm Monks, The Crystal Method e Cage The Elefant.
Quanto às atrações brasileiras, a organização do Lollapalooza anunciou os nomes de O Rappa, Plebe Rude, Wander Wildner, Marcelo Nova, Cascadura, Pavilhão 9, Balls, Bluebell, Veiga & Salazar, Tipo Uísque, Sucava, Velhas Virgens e o Garage Fuzz. As atrações serão distribuída em cinco palcos (Butatã, Cidade Jardim, Kidzapalooza, Perry’s Stage e Palco Alternativo).
O passaporte do festival, denominado “Lollapass”, custará R$ 500 e dará acesso aos dois dias do evento. Estará disponível apenas para pré-cadastrados online a partir de amanhã, dia 22, às 0h01, no sitewww.lollapaloozabr.com. Bilhetes à venda para o público em geral estarão disponíveis a partir de 5 de dezembro pelo mesmo local e em diversos pontos de venda que serão divulgados brevemente pela organização.
O Lollapalooza começou há duas décadas, quando Perry Farrell, vocalista da lendária banda de rock alternativo, Jane´s Addiction, começou a planejar uma turnê de despedida do grupo. A ideia se transformou em um roadshow musical que trazia música e cultura aos fãs norte-americanos, antes do festival se tornar fixo em Chicago, no histórico Grant Park, em 2005.
Em 2011, o Lollapalooza ganhou sua primeira versão latina. O evento aconteceu em Santiago, no Chile, em abril, com shows de Kanye West, The Killers, Flaming Lips e Jane’s Addiction. Em 2012, será a vez do Brasil!
O Primus se apresentou na terceira e última noite do SWU Music & Arts de 2011. Num dia recheado de atrações bastante conhecidas do rock pesado e de grupos que estouraram nos anos 90, coube à banda liderada pelo excelente baixista Les Claypool o papel de representante do rock virtuose e diferente do que foi visto nos palcos principais do festival realizado em Paulínia.
Com técnica incrível, especialmente de seu líder, que também é o vocalista, o grupo conseguiu conquistar novos fãs na sua primeira passagem pelo Brasil, depois de mais de 25 anos de espera do público mais antigo conhecedor do trabalho da banda desde seu início, em 1984.
Tal qual o observado nos shows de outros nomes fortes do dia, como o Down e o Megadeth, o Primus foi obrigado a fazer uma apresentação bastante curta, de cerca de 1 hora. O grupo norte-americano tocou músicas de vários períodos da carreira, mas, justamente por causa do tempo escasso, alguns sucessos que o público estava ansioso para ver ficaram de fora.
A ausência mais sentida da noite foi “Tommy the Cat”, do álbum “Sailing The Seas of Cheese”, de 1991. Grande hit dos bons tempos da MTV, infelizmente vai ficar para uma outra oportunidade, que poderia ser aproveitada pelas empresas produtoras, já que a banda tem um público específico capaz de encher uma casa média de shows de São Paulo, por exemplo.
Se “Tommy the Cat” não foi executada, foi com uma música do mesmo álbum que o Primus iniciou sua apresentação: “Those Damned Blue-Collar Tweekers”. Les Claypool nunca foi um grande vocalista, mas seu talento no baixo é a marca principal da banda e vale cada centavo gasto em seus discos e shows.
Ao lado de seu fiel e eterno escudeiro, o guitarrista Larry LaLonde, Claypool consegue tirar sons pouco convencionais, mas longe de ser considerado algo “chato”. Completa a banda atualmente o baterista Jay Lane, que não é da formação original, mas que mostrou qualidade nas baquetas.
Na sequência do show, o Primus desfilou várias de suas músicas complexas: “Pudding Time”, “Prelude to a Crawl”, “Eyes of the Squirrel”, “Wynona’s Big Brown Beaver”, “Jilly’s on Smack”, “Over The Falls” e “Lee Van Cleef”.
Na parte final da apresentação, espaço reservado para três grandes sucessos, que bombaram nos programas alternativos da MTV da década de 90 para cá. Primeiro, o maior hit da banda: “Jerry Was A Race Car Driver”, que colocou a galera para pular. Depois, “My Name Is Mud” e para fechar, “John the Fisherman”, que trouxe mais uma aula de baixo de Claypool.
O Roque Reverso descolou no YouTube um vídeo que traz “Jerry Was A Race Car Driver” e outro que traz “John the Fisherman”. Se preferir, vá ao último vídeo, que traz simplesmente a apresentação do SWU na íntegra.
Set list
Those Damned Blue-Collar Tweekers
Pudding Time
Prelude to a Crawl
Eyes of the Squirrel
Wynona’s Big Brown Beaver
Jilly’s on Smack
Over The Falls
Lee Van Cleef
Jerry Was A Race Car Driver
My Name Is Mud
John the Fisherman
A banda norte-americana Down fez um grande show no SWU Music & Arts 2011 no dia 14 de novembro. Depois de 20 anos de espera, o grupo liderado por Phil Anselmo (ex-vocalista do Pantera) finalmente estreou no Brasil.
Com o repertório todo formado pelo primeiro disco da carreira, “NOLA”, a banda fez, sem a menor sombra de dúvida, o show mais pesado do festival realizado em Paulínia, no interior paulista.
Havia grande expectativa para a apresentação do Down. Além da estreia no País, Phil Anselmo voltaria para cá depois de muito tempo ausente para cantar, já que havia sido em 1995 sua última passagem pelos palcos daqui, ainda com o Pantera, na turnê do álbum “Far Beyond Driven”.
A própria formação do Down já era um convite ao público. Além de Anselmo, o grupo é composto por nada menos que Pepper Keenan (guitarrista e vocalista do Corrosion of Conformity), Kirk Windstein (guitarrista e vocalista de Crowbar), Pat Bruders (baixista de Crowbar), e Jimmy Bower (baterista de Crowbar). Ou seja, só tinha gente do mais alto calibre para executar a junção de peso e técnica desejada pelos fãs do rock pesado.
Logo no começo do show, Phil Anselmo, que estava com uma bandeira do Brasil pendurada na cintura, alegrou a galera, avisando que o dia era especial e que o álbum “NOLA” seria tocado na íntegra. Na verdade, pelo tempo curto oferecido à banda (de cerca de 1 hora), o Down deixou três músicas do disco de fora da apresentação: “Rehab”, “Pray for the Locust” e “Swan Song”. O próprio tempo pequeno fez a banda executar um set menor do que o repertório original divulgado à organização.
“Temptations Wings” foi a primeira música do show e já mostrou que os caras estavam no pique de fazer algo marcante. Anselmo continua sendo um espetacular frontman e tem o poder de agitar o público como poucos. A dupla Pepper Keenan e Kirk Windstein traz um peso imenso às guitarras, sem deixar a técnica de lado. Para completar Bruders e Bower fazem uma grande cozinha, com destaque para o baterista, que se entrega totalmente ao instrumento.
Na sequência, Anselmo dedicou a música “Lifer” ao saudoso guitarrista do Pantera, Dimebag Darell, assassinado em pleno palco em 2004, quando se apresentava com sua banda Damageplan, no Estado de Ohio, nos Estados Unidos. O público vibrou e o Down trouxe mais uma porrada sonora. Foi nesta música, por sinal, que o vocalista cortou a testa, depois de seguidas batidas feitas com o microfone.
A plateia estava ganha e, depois de ouvir o nome do Down gritado após o final da ótima “Pillars of Eternity”, Phil Anselmo tirou a bandeira brasileira da cintura e colocou a mesma no peito, mostrando imensa simpatia. Logo em seguida, depois de ouvir seu próprio nome gritado, também se ajoelhou, fazendo uma reverência ao público, que foi, claro, ao delírio. “São Paulo, São Paulo”, gritou o vocalista, para depois interromper a galera inflamada, dizendo que o grupo tinha um curto tempo para se apresentar e que o negócio ali era “tocar música”.
A simpatia continuava e o vocalista do Down decidiu homenagear os amigos do Sepultura. Ele dedicou a música “Hail The Leaf” à banda brasileira e citou os nomes do baixista Paulo Jr. e do guitarrista Andreas Kisser.
Na sequência, mais três petardos: “Underneath Everything”, “Losing All” e “Eyes Of The South” – todas com a banda dando uma aula do mais puro metal pesado!
“Stone The Crow”, o maior sucesso do grupo viria logo a seguir. No refrão da música, Anselmo deixou a galera cantar várias vezes, num grande momento do show.
Outro momento legal veio após o final da música. O vocalista disse que eles só tinham tempo para mais uma música. O público, por sua vez, já pedia uma música do Pantera e as câmeras do SWU focalizaram um fã que havia tatuado um imenso logo da banda no peito! Anselmo quase não acreditou no que viu e fez nova reverência, desta vez ao eterno fã.
O Down então iniciou os acordes de “Walk”, do Pantera, com Anselmo cantando o refrão da música. Uma inacreditável roda se abriu no meio da pista e a galera foi ao delírio de novo. Mas ficou só o gostinho de “quero mais”, pois o grupo só tocou um trecho rápido da música…
A última canção da noite foi “Bury Me In Smoke”. Este momento do show contou com uma participação inusitada dos membros da banda de Duff McKagan (ex-Guns N’ Roses), que havia se apresentado horas antes no mesmo SWU. Inicialmente, o público pensou que os roadies do Down estavam nos instrumentos, mas, quando McKagan apareceu no palco, ficou claro que era uma participação especial.
Desta maneira, terminou o show do Down. Após a apresentação, em algumas entrevistas, os músicos deixaram claro que adoraram vir ao Brasil e que desejam voltar para cá. Fica a dica para os produtores, já que a banda tem plenas condições de encher um Via Funchal, por exemplo, só com o carisma de Phil Anselmo. Poderíamos ter um show de duas horas de duração e com músicas de outros álbuns sendo tocadas.
Para relembrar o show do Down, o Roque Reverso descolou alguns vídeos do YouTube. Fique com “Lifer”, “Stone The Crow” e “Bury Me In Smoke”, com o trecho de “Walk” no começo . Se quiser ver a apresentação na íntegra, vá para o último vídeo. Altamente recomendável!
Set list anunciado
Temptations Wings
Lifer
Pillars of Eternity
Rehab
Hail The Leaf
Underneath Everything
Losing All
Swan Song
Eyes Of The South
Stone The Crow
Bury Me In Smoke
Set list executado
Temptations Wings
Lifer
Pillars of Eternity
Hail The Leaf
Underneath Everything
Losing All
Eyes Of The South
Stone The Crow
Walk (trecho)
Bury Me In Smoke
O Lynyrd Skynyrd se apresentou na segunda noite do SWU 2011, no dia 13 de novembro. A banda dos anos 60, considerada uma das mais celebradas e importantes da cena southern rock norte-americana, empolgou os fãs do festival realizado em Paulínia, no interior paulista.
Antes do Lynyrd Skynyrd subir ao palco, o público viu, entre as atrações principais do dia, os shows de Zé Ramalho, do Ultraje a Rigor, da Tedeschi Trucks Band, Chris Cornell (vocalista do Soudgarden), Duran Duran e Peter Gabriel.
Vários clássicos do grupo norte-americano foram executados. Os destaques, é claro, ficaram por conta de “Sweet Home Alabama” e “Free Bird”. Esta última, por sinal, contou com uma versão de mais de 12 minutos no SWU.
O Roque Reverso não esteve neste segundo dia do SWU. Descolou, no entanto, o set list do show do Lynyrd Skynyrd, além de vídeos do YouTube justamente de “Sweet Home Alabama” e “Free Bird”.
Set list
Workin’ For MCA
I Ain’t The One
Skynyrd Nation
What’s Your Name
Down South Jukin
That Smell
Same Old Blues
I Know a Little
Simple Man
T For Texas
Gimme Three Steps
Call Me The Breeze
Sweet Home Alabama
Free Bird
Mais uma vez os grandes shows de rock compensaram as trapalhadas da organização do SWU Festival. Se não fossem o profissionalismo, a técnica e a competência das bandas, a ira se instalaria entre os fãs no terceiro dia da edição de 2011. Nos 2 palcos principais, o público vibrou com a pesada e marcante apresentação do Down, teve o privilégio de ver um show cheio de efeitos sonoros clássicos do Sonic Youth, assistiu ao virtuosismo do Primus pela primeira vez no País, foi ao delírio com a perfeita apresentação do Megadeth, presenciou um show competente do Stone Temple Pilots, ficou encantado com os vocais dobrados grandiosos do Alice in Chains e viu o festival ser fechado com chave de ouro pelo grande Faith no More.
Se, em 2010, o primeiro dia do festival ficou marcado pelo absurdo descaso em Itu com o transporte coletivo dos usuários; em 2011, foi a vez da chuva, no último dia, transformar o espaço escolhido para o evento em Paulínia num show de lama, principalmente nos caríssimos estacionamentos oficiais, deixando clara a sensação de que ninguém previu que uma quantidade grande de água despencando do céu poderia trazer alguns transtornos aos usuários.
Ninguém aqui está exigindo um festival limpinho e cheiroso depois da insistente chuva que caiu sobre Paulínia. Na Europa, grandes festivais de rock do continente tradicionalmente contam com a lama entre seus ingredientes e isso não é motivo para afastar as pessoas…Mas um pouquinho de boa vontade dos organizadores do SWU evitaria dores de cabeça desnecessárias para quem pagou um ingresso de mais de R$ 2o0 para entrar no local do evento e de R$ 50 a R$ 100 para colocar o carro no estacionamento oficial.
O primeiro problema gerado pela chuva no festival foi visto nos banheiros. Para quem precisou usar alguns deles, especialmente os mais próximos dos palcos principais, havia um cenário que parecia muito mais um pântano em torno das cabines. No caso dos mais próximos à Praça de Alimentação, o cenário era menos preocupante, já que havia um piso formado por pedras que evitava o caos.
O segundo problema foi observado na pista dos palcos principais. Sim, é claro, que o piso asfaltado evitou o absurdo visto, por exemplo, no caótico show do Iron Maiden, em 2009, em Interlagos, onde se podia enfiar a perna na lama até as canelas em plena Pista Vip de R$ 500. Mas, nas laterais e no meio da pista, verdadeiros rios de lama foram observados, fazendo com que as pessoas tivessem que praticar uma caminhada com obstáculos para conseguir se locomover de um palco a outro.
O terceiro e mais incrível problema foi, como já adiantamos, o estacionamento oficial do SWU 2011, que teve a empresa Estapar como responsável. Quando chegamos ao local, por volta das 16h30, já havia sinais de que o terreno viraria um enorme pântano, se a chuva continuasse por um bom tempo. Nossa sorte foi conseguir um dos poucos locais gramados para deixar o carro, o que evitou o atolamento do mesmo, mas não o exercício de equilíbrio sobre a lama para simplesmente chegar ao veículo, num local, ás 4h30 da manhã sem uma iluminação adequada e sem um funcionário sequer para ajudar com informações ou com algum resgate dos carros em situação de risco.
Deu dó de ver gente com carros totalmente atolados, sem a perspectiva de um resgate. Muitos só conseguiram sair do estacionamento por volta das 11 da manhã, pagando R$ 50 para um trator retirar o veículo. Mais uma vez algumas perguntas: por que não colocaram as tradionais pedrinhas no estacionamento para evitar o caos? Asfaltá-lo não seria uma alternativa para a edição que deve ser confirmada para 2012?
Fora da lama, outra crítica ao SWU 2011 ficou por conta da distância entre os espaços. Tente acompanhar vários shows e ainda ter que passar por longas caminhadas para conhecer melhor o local do evento. Ou você fica caminhando e conhecendo as propostas de sustentabilidade ou você fica na pista para garantir um bom lugar. Em 2010, a Arena Maeda contou com um layout melhor e não se caminhava tanto para conhecer as atrações e propostas.
A segurança também deixou muito a desejar. Se, no primeiro dia do evento deste ano, a imprensa noticiou uma série de furtos e tentativas de arrastão do lado de fora, no terceiro, vimos pessoas reclamando de celulares e carteira roubadas. Não se via um policial sequer por perto e os seguranças eram muito mal preparados, para variar…
É claro que não podemos deixar de citar alguns progressos em relação a 201o. A Praça de Alimentação foi um grande exemplo. Se, em Itu, foi sinal de caos, em Paulínia foi um sucesso, com várias opções de comida que superou até o Rock in Rio, sem filas e com facilidade para a compra das fichas. O preço continuou infelizmente altíssimo. R$ 7 por uma cerveja e R$ 5 para tomar água ainda está longe do ideal.
Outros pontos positivos foram a qualidade do som e a montagem dos palcos principais, com os dois virados um para o outro, dirente da versão de 2010, quando os palcos ficavam lado a lado.
Nos próximos dias, enquanto o editor se recupera fisicamente dos shows, o blog trará as resenhas detalhadas das apresentações do terceiro dia do SWU 2011, com vídeos, fotos, set list e tudo que os leitores estão acostumados a ver neste espaço. Fica a torcida para que, em 2012, a organização do evento aprenda com os erros deste ano e traga um festival ainda melhor, sem os dramas gerados pela chuva.
O Duran Duran se apresentou na segunda noite do SWU 2011. O grupo britânico de pop rock foi prestigiado por uma grande quantidade de fãs que não se importaram em se deslocar para a cidade de Paulínia para ver a banda que brilhou muito nos anos 80.
Antes do Duran Duran pisar no palco, o público viu, entre as atrações principais do dia, os shows de Zé Ramalho, do Ultraje a Rigor, da Tedeschi Trucks Band e de Chris Cornell, vocalista do Soudgarden, que prometeu trazer a banda no festival do ano que vem.
Com muita simpatia e boa comunicação com o público, o Duran Duran não fez feio e mostrou que ainda tem lenha para queimar. Vários hits do grupo foram tocados, como “A View to a Kill”, “Notorious”, “Hungry Like a Wolf”,”The Wild Boys” e “Rio”. Entre as ausências sentidas, “Save a Prayer” foi a maior delas.
O Roque Reverso não esteve neste segundo dia do SWU, mas descolou o set list do show, além de vídeos do YouTube com as músicas “A View To Kill” e “Wild Boys”.
Set list
Planet Earth
A View to a Kill
All You Need Is Now
Safe
Come Undone
The Reflex
Girl Panic!
The Chauffeur
Ordinary World
Notorious
Hungry Like The Wolf
(Reach Up For The) Sunrise
The Wild Boys
Rio
Como era esperado, a chuva caiu durante o dia em Paulínia no segundo dia do SWU Music & Arts Festival 2011. Este detalhe, somado aos ventos fortes que atingiram o local do festival, causou atraso de mais de uma hora no show do Ultraje a Rigor no Palco Consciência, já que o tipo de cobertura usada pela organização do SWU não deu conta do empecilho.
Com o atraso, o show da banda brasileira colou no do norte-americano Chris Cornell, programado para 18h30, e pressionou a grade de horários, que se completaria com show de Peter Gabriel, às 22h50.
Durante a apresentação do Ultraje, logo na primeira música, os roadies de Peter Gabriel arranjaram confusão com os da banda brasileira e rolou um quebra-pau entre eles.
Segundo os integrantes do Ultraje, a equipe do ex-vocalista do Genesis queria obrigar o grupo brazuca a fazer um show menor, com meia hora, em vez de uma apresentação de 1 hora, como estava programado desde o início.
Um verdadeiro absurdo, digno de gringos idiotas que se acham melhores que os outros!!!
Para completar, o show do Ultraje foi interrompido no final pela própria organização quando o grupo ainda tocava a música “Marylou”. O sempre irreverente Roger Rocha Moreira, vocalista da banda brazuca, homenageou, durante o show, os gringos folgados com a música “Filho da Puta”.
Sem saber realmente o motivo da confusão, o público chegou a pensar que os roadies gringos eram de Chris Cornell. E sobrou até xingamento para o vocalista do Soundgarden, que nada tinha a ver com o problema. “Ei, Cornell, vai tomar no cú!”, gritou o plateia, totalmente do lado da banda brasileira, como realmente tinha que ser, só que com o alvo errado.
Após o show, Roger esclareceu que o problema era mesmo com Peter Gabriel e ainda escreveu no Twitter: “A equipe de Peter Gabriel queria que tocássemos só meia hora. Mandamos à merda. Colocamos os caras no lugar deles.”
Aqui neste link, você pode ter acesso à reportagem do G1, com os vídeos das entrevistas de Roger e de seu irmão, um dos roadies que se envolveu na briga e que deu um belo soco num dos gringos folgados.
O Roque Reverso está do lado da banda brasileira, que merece respeito pela sua história no rock nacional. Em homenagem ao Ultraje, fique com a dedicação especial para Peter Gabriel:
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Uma sexta-feira e um fim de semana com muito rock and roll a todos!!!
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