Posts Tagged ‘Kim Thayil

08
out
21

30 anos do ‘Badmotorfinger’, clássico disco do Soundgarden

O dia 8 de outubro de 2021 marca os 30 anos do lançamento do ótimo álbum “Badmotorfinger”, do Soundgarden. Terceiro da carreira da banda norte-americana de Seattle, o disco não apenas foi lançado num ano magnífico para o rock numa leva impressionante de trabalhos de qualidade, como aproveitou a onda de chegada de trabalhos marcantes da onda grunge e, acima de tudo, serviu para mostrar que o Soundgarden seguia por um caminho mais pesado que os demais grupos que surfavam naquele movimento avassalador que atingiu em cheio o bom e velho rock and roll.

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10
jun
21

The Pretty Reckless libera clipe com Matt Cameron e Kim Thayil do Soundgarden

A banda The Pretty Reckless lançou na quarta-feira, 9 de junho, o clipe da música “Only Love Can Save Me Now”. A faixa faz parte do mais recente disco do grupo norte-americano, “Death by Rock and Roll”, que chegou ao público em fevereiro de 2021.

O clipe e a música contam com participações de dois membros clássicos do Soundgarden: o guitarrista Kim Thayil e o baterista Matt Cameron, que também é do Pearl Jam.

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13
abr
14

Soundgarden preencheu lacuna histórica e saciou a vontade dos brasileiros no Lollapalooza

O público brasileiro aguardou décadas para ver o Soundgarden e essa espera valeu a pena, já que a banda norte-americana de Seattle fez um grande show no dia 6 de abril no Lollapalooza 2014. Para uma plateia que lotou o espaço destinado ao Palco Onix do festival, a banda, que, entre as grandes do festival era única inédita no País, trouxe inúmeros sucessos da carreira, especialmente dos grandes álbuns “Badmotorfinger”, de 1991, e “Superunknown”, de 1994.

Ninguém sabe explicar o motivo (nem mesmo o próprio Soundgarden) da lacuna histórica do grupo em palcos brasileiros. Eles já haviam chamado a atenção do público do heavy metal bem antes do Nirvana estourar no início da década de 90.

Aproveitaram toda a onda grunge de Seattle, alcançaram grande sucesso, acabaram e retornaram anos depois, já no século XXI.

Para sorte dos brasileiros, surgiu a grande oportunidade no Lollapalooza. Pontualmente às 18h55, Chris Cornell (vocal e guitarra), Kim Thayil (guitarra), Ben Shepherd (baixo) e Matt Chamberlain (bateria) subiram ao palco e tocaram durante 1h30, sem efeitos pirotécnicos e apostando apenas no bom e velho rock n’ roll.

A primeira da noite foi “Searching With My Good Eye Closed”, do álbum “Badmotorfinger”. A despeito de não ser tão badalada como outros hits do disco, que é considerado por muitos o melhor do Soundgarden, ela foi recebida pelos fãs como se fosse um clássico, tamanha a vontade de ver o grupo.

O som inicialmente parecia um pouco embolado, mas logo foi resolvido na segunda canção tocada, “Spoonman”, do disco “Superunknown”. A empolgação era grande no Autódromo de Interlagos e o clima ameno e o céu sem chance de chuva ajudaram a construir o cenário perfeito para a multidão apreciar o show.

Antes de “Spoonman”, Chris Cornell já havia agradecido ao público por “esperar tanto tempo” para ver a banda e, logo depois da antiga “Flower”, do longínquo disco de estreia “Ultramega OK”, de 1988, ele voltou a citar a demora, dizendo que “nunca era tarde demais”.

Na sequência, o Soundgarden emendou três músicas das mais admiradas pelos fãs da carreira da banda: “Outshined”, “Black Hole Sun” e “Jesus Christ Pose”, todas com clipes de sucesso imenso na TV, numa época que o YouTube nem existia.

Houve quem, especialmente nas redes sociais e vendo pela TV, criticasse a voz de Chris Cornell durante boa parte do show. Para quem estava em Interlagos, porém, o vocalista não comprometeu o show e cantou sem maiores problemas a maioria das canções.

Vale lembrar que Cornell está prestes a completar 50 anos (em 20 de julho). Não dá para exigir, portanto, performance idêntica do período da juventude do vocalista, quando ele estava entre as maiores vozes de Seattle e alcançava agudos quase sobrenaturais.

Soundgarden no Lollapalooza - Público - Foto: Renata Martins e Flavio

Antes de “Jesus Christ Pose”, clássico do “Badmotorfinger”, ele fez uma média com o público brasileiro, pois disse que a música não estava prevista inicialmente no set list, mas foi inserida no último ensaio da banda antes do show. Chegou a fazer o símbolo da cruz com a guitarra e o pedestal do microfone e ganhou mais uma vez a multidão.

A apresentação seguiu com “Like Suicide”, do “Superunknown”, e “Been Away Too Long”, a única do álbum mais recente da banda, “King Animal”, de 2012. Nem era preciso, mas o vocalista explicou que o pano de fundo do palco trazia exatamente a figura da capa do disco.

Depois do sucesso mais fresco, nada como resgatar três canções consecutivas do álbum mais vendido “Superunknown”, que completa 20 anos em 2014. “The Day I Tried to Live”, a ótima “My Wave” e a faixa-título foram executadas com perfeição e mostrou que os norte-americanos ainda têm anos de qualidade a oferecer aos fãs.

Se, para alguns, a voz de Cornell não é a mesma dos áureos tempos, a dupla Kim Thayil e Ben Shepherd continua com tudo. O primeiro mantém facilmente, ao lado de Jerry Cantrell, do Alice in Chains, o posto de melhor guitarrista da safra do grunge. O segundo traz com o baixo o complemento de peso que o Soundgarden precisa. O baterista Matt Chamberlain está apenas substituindo Matt Cameron, que excursiona com o Pearl Jam, mas, também com anos de estrada, mandou muito bem no instrumento.

As três músicas seguintes mantiveram o clima de Anos 90 no ar: “Blow Up the Outside World”, “Fell on Black Days” e “Burden in My Hand”. Enquanto a primeira e a terceira representaram o disco “Down on the Upside”, de 1996, quando o grupo caminhava para um período ruim da carreira,  “Fell on Black Days” foi tocada com enorme qualidade e deixou o público sem piscar.

Quando já havia uma sensação de que a apresentação chegava ao fim, Kim Thayil iniciou os acordes da frenética “Rusty Cage”, que elevou a energia da pista e gerou até pequenas rodas de mosh em lugares isolados. Esta talvez tenha sido a melhor do show e ainda contou com um bom jogo de luzes que a deixou ainda mais interessante.

Para fechar, o grupo tirou da manga ainda a música “Beyond the Wheel”, do primeiro disco. Durante a execução, Chris Cornell desceu do palco e foi literalmente para a galera, caminhando pelo corredor central que dividia a pista ao meio.

O saldo final do show foi bastante positivo, com elogios da crítica e do público presente. Com a apresentação no Lollapalooza, a banda preencheu uma lacuna histórica e saciou uma imensa vontade dos fãs. Resta agora saber se voltará ao País para uma performance exclusiva em alguma casa fechada, como fez o Alice in Chains recentemente em São Paulo.

Para relembrar o grande show do Soundgarden no Lollapalooza, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique inicialmente com “Black Hole Sun”. Depois veja “Jesus Christ Pose”, “My Wave” e “Fell on Black Days”, esta última filmada por nós direto do público. Para fechar, “Rusty Cage”.

Set list

Searching With My Good Eye Closed
Spoonman
Flower
Outshined
Black Hole Sun
Jesus Christ Pose
Like Suicide
Been Away Too Long
The Day I Tried to Live
My Wave
Superunknown
Blow Up the Outside World
Fell on Black Days
Burden in My Hand
Rusty Cage
Beyond the Wheel

08
mar
14

Álbum ‘Superunknown’, do Soundgarden completa 20 anos

O dia 8 de março de 2014 marca os 20 anos do álbum “Superunknown”, do Soundgarden. O disco, que sucedeu o ótimo “Badmotorfinger”, de 1991, levou a banda de Seattle, até então cultuada na cena alternativa e também do heavy metal, para o mainstream.

Para muitos, o álbum em questão não é o melhor do Soundgarden, mas é inegável o amadurecimento do grupo, que passou a captar influências musicais que até então não usava.

Se “Badmotorfinger”, considerado por muitos o melhor, era pesado e agradou em cheio o público da ala mais intensa do rock,  “Superunknown” trazia um som mais cadenciado e elaborado.

Ficava clara, portanto, a manutenção da qualidade que os músicos já haviam demonstrado nos discos anteriores.

A voz de Chris Cornell é um show à parte neste disco, pois traz uma clara evolução qualitativa para o vocalista que já era bastante respeitado desde que a banda começou a brilhar com as demais de Seattle. Na guitarra, o quieto e competente Kim Thayil trazia mais uma coleção de riffs e recebia o suporte dos não menos importantes Ben Shepherd (baixo) e Matt Cameron (bateria).

“Superunknown” é daqueles discos de deixar rolando e descobrir faixa após faixa que os músicos fizeram algo com o intuito claro de realmente levar o trabalho para um nível maior de sucesso. O interessante é que, a cada nova audição do álbum, o fã certamente encontrará elementos diferentes que enriquecem a experiência.

“My Wave”, “Fell on Black Days”, “Head Down”, “Black Hole Sun” e “Spoonman” trazem a primeira parte do disco numa sequência que gruda o ouvinte e o impede de pular as faixas. Na segunda parte do álbum, “Limo Wreck”, “The Day I Tried to Live”, “4th of July” e “Like Suicide” são algumas das músicas que mantêm a qualidade e trazem elementos “viajantes”.

A arte de capa do álbum (conhecida como ‘Screaming Elf’) é uma fotografia distorcida dos membros da banda. A foto foi tirada por Kevin Westenberg e traz na montagem uma imagem de uma floresta queimando de cabeça para baixo em preto-e-branco.

“Superunknown” foi sucesso comercial e de crítica. Com o disco, o Soundgarden ganhou dois Grammies em 1995. “Black Hole Sun” recebeu o prêmio de Melhor Performance Hard Rock e “Spoonman” recebeu o prêmio de Melhor Performance Metal.

A primeira música também chegou a ser nomeada na mesma premiação para Melhor Canção de Rock, mas perdeu para “Streets Of Philadelphia”, de Bruce Springsteen. O disco também foi nomeado para Melhor Álbum de Rock, mas perdeu para “Voodoo Lounge”, dos Rolling Stones.

Em 2003, a revista Rolling Stone colocou “Superunknown” na posição de nº 336 na lista dos “500 Melhores Álbuns de Sempre”. O disco também faz parte da lista do livro “1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer”, de 2006.

Como já adiantou o Roque Reverso, o álbum ganhará edições comemorativas em 2014. Para homenagear este bom trabalho do Soundgarden, que vem pela primeira vez este ano ao Brasil, descolamos vídeos no YouTube. Fique inicialmente com o clipe da faixa “Spoonman”. Depois, fique com o vídeo de “My Wave”. Para fechar, fique com o megahit “Black Hole Sun”.

07
nov
12

Novo álbum do Soundgarden já está disponível para ser ouvido na íntegra na internet

Quem está ansioso para ouvir o novo álbum do Soundgarden depois de um grande hiato já pode ter acesso ao novo trabalho do grupo norte-americano. Previsto para ser lançado em 13 de novembro, “King Animal”, cuja capa (e também a lista de faixas) você conseguiu ver aqui no Roque Reverso em setembro, já está disponível para audição, na íntegra, no modo streaming neste link do site da revista britânica New Music Express.

Este é o sexto álbum da grande banda de Seattle, o primeiro de inéditas desde “Down on the Upside”, de 1996.

“King Animal” marca definitivamente o retorno do grupo, que havia encerrado as atividades em 1997 e anunciou o retorno em 2010.

Destaque para a música de abertura, “Been Away Too Long”, que saiu como single no dia 27 de setembro, e também para algumas faixas com uma levada mais lenta e pesada, como “Blood On The Valley Floor” e “Bones of Birds”, ambas com um show de interpretação do vocalista Chris Cornell. Na bateria, Matt Cameron também vai muito bem e tem a companhia de Ben Shepherd (baixo) e do velho e bom Kim Thayil (guitarra).

O álbum não é um primor e não chega perto dos grandes discos que o Soundgarden fez nos tempos áureos, mas a banda mostra que continua boa, apesar do tempo parado. Ainda é muito melhor ouvir algo como “King Animal” do que aguentar algumas bandinhas fracas de adolescentes “alegres em demasia” que vêm pipocando no Brasil e no exterior.

Desde o seu retorno, o Soundgarden vinha fazendo shows e lançado algumas novidades. Em 2010,  trouxe o single “Black Rain“, grande música que fez parte da compilação “Telephantasm”, que traz vários sucessos da banda. Depois, ainda em 2010, também lançou o single “The Telephantasm”. Em 2012, mais precisamente em maio, foi a vez da banda presentear os fãs com o clipe da música Live to Rise, que faz parte da trilha sonora do filme “Os Vingadores”, mas não pertence ao novo disco.

17
set
12

Soundgarden revela capa de álbum que será lançado em novembro

O Soundgarden revelou a capa do seu novo disco, previsto para ser lançado no dia 13 de novembro. “King Animal” é o sexto álbum da grande banda norte-americana de Seattle, o primeiro de inéditas desde “Down on the Upside”, de 1996.

O novo trabalho marca definitivamente o retorno do grupo, que havia encerrado as atividades em 1997 e anunciou o retorno em 2010.

Chris Cornell (vocal e guitarra), Matt Cameron (bateria), Ben Shepherd (baixo) e Kim Thayil (guitarra) voltaram com tudo e produziram o álbum, ao lado de Adam Kasper, que já havia trabalhado na produção de “Down on the Upside”.

O primeiro single de “King Animal” será “Been Away Too Long”, exatamente a faixa que inicia o novo trabalho. Deverá ser lançado no dia 27 de setembro.

Desde o seu retorno, o Soundgarden vinha fazendo shows e lançado algumas novidades, mostrando que a tendência é de coisa boa por aí. Em 2010,  trouxe o single “Black Rain“, grande música que fez parte da compilação “Telephantasm”, que traz vários sucessos da banda.

Depois de “Black Rain”, ainda em 2010, também lançou o single “The Telephantasm”.

Em 2012, mais precisamente em maio, foi a vez da banda presentear os fãs com o clipe da música Live to Rise, que faz parte da trilha sonora do filme “Os Vingadores”. Esta música, por sinal, não fará parte do novo trabalho.

Veja abaixo a lista de faixas de “King Animal”:

1-Been Away Too Long
2-Non-State Actor
3-By Crooked Steps
4-A Thousand Days Before
5-Blood On The Valley Floor
6-Bones of Birds
7-Taree
8-Attrition
9-Black Saturday
10-Halfway There
11-Worse Dreams
12-Eyelid’s Mouth
13-Rowing




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