O dia 21 de agosto de 2020 marca o aniversário de 30 anos do disco “Persistence of Time”, do Anthrax, o quinto da carreira de sucesso do conjunto musical. O álbum é considerado um dos mais complexos da banda norte-americana de thrash metal e representa o fechamento da fase de ouro do grupo, que concentra também os discos “Among the Living” , de 1987, e “State of Euphoria”, de 1988.
“Persistence of Time” também foi o último álbum com a formação clássica do Anthrax, já que o vocalista Joey Belladonna deixaria a banda em 1991 para voltar ao grupo definitivamente apenas em 2010, já sem a presença do bom guitarrista Dan Spitz – este saiu da banda alguns anos depois, em 1995, e até voltaria momentaneamente entre 2005 e 2007, mas não gravaria discos de estúdio novamente
com os históricos parceiros musicais.
A cidade de São Paulo foi palco de duas exibições do mais alto quilate na quinta-feira, 9 de novembro, quando o Accept e o Anthrax se apresentaram no Tom Brasil. A banda alemã e o grupo norte-americano trouxeram shows pesados e de grande qualidade, mantendo a tradição das recentes vindas ao Brasil.
Quem esteve na casa de shows paulistana viu um Accept com um som ensurdecedor e o Anthrax com uma empolgação que contagiou a todos que estavam no local.
O dia 22 de março de 2017 marca o aniversário de 30 anos do álbum “Among the Living”. Lançado num período efervescente do thrash metal, o disco representa o grande trabalho de estúdio do Anthrax e capaz de colocar a banda norte-americana definitivamente entre as maiores do estilo, ao lado de Metallica, Slayer e Megadeth, formando assim o hoje denominado Big Four.
Faltava ao Anthrax um álbum que marcasse pra sempre a carreira da banda e o thrash metal. Metallica e Slayer já haviam dado de presente para a história da música nada menos que o “Master of Puppets” e o “Reign in Blood”, respectivamente, considerados pela maioria dos fãs do estilo os dois grandes discos do thrash.
Não é toda hora que o fã de heavy metal pode ver numa mesma noite a apresentação de duas grandes bandas do quilate do Iron Maiden e do Anthrax. No sábado, dia 26 de março, no Allianz Parque, os sortudos que estavam presentes tiveram a oportunidade de ver o Iron como a atração principal da noite, mas tiveram uma espécie de “aperitivo de luxo” com um curto, mas ótimo show de abertura dos norte-americanos do Anthrax.
A apresentação do veterano grupo de thrash metal trouxe detalhes até então diferentes para quem já havia visto os músicos dos EUA em São Paulo. Na nova Arena do Palmeiras, o Anthrax fez seu show com maior público desde que tocou pela primeira vez na capital paulista em 1993 no saudoso Olympia.
Em contrapartida, trouxe para as 42 mil pessoas o menor repertório de todas 5 vezes que esteve em território paulistano.
Foram apenas 8 músicas, num cenário bem diferente, por exemplo, das apresentações recentes observadas no HSBC Brasil em 2012 e 2013, quando a banda trouxe shows excelentes e memoráveis, com 17 e 14 canções executadas, respectivamente.
Na verdade, o Anthrax é “macaco velho” de shows e foi muito esperto em adotar uma postura que, mais do que tudo, levava em conta não irritar o sempre exigente e fanático público do Iron Maiden. Quem viu o Slayer ser xingado por alguns em 2013 na abertura que fez para a “Donzela de Ferro” na Arena Anhembi, sabe muito bem que a paciência do público não é das maiores quando se espera um dos maiores grupos de heavy metal da história.
Não por acaso, o vocalista Joey Belladonna “massageou o ego” da galera em várias passagens da apresentação do Anthrax. Agradeceu diversas vezes o Iron Maiden pela oportunidade de fazer o show de abertura e foi prontamente ovacionado.
A curta apresentação do Anthrax começou com o megaclássico “Caught in a Mosh”, do disco “Among the Living”, de 1987. Compacta e tradicionalmente mais contemplativa do que o público do thrash metal, a plateia dominante do Iron Maiden não gerou as imensas rodas de mosh que costumam ser vistas nos shows do grupo norte-americano.
Para os fãs do Anthrax que não se arriscaram a criar uma roda de um homem só, a opção foi iniciar diversos bate-cabeças que podiam ser vistos em vários pontos da Pista e da Pista Vip.
O set list era enxuto, mas era um clássico atrás do outro. Isso foi visto na dobradinha “Got the Time” e “Antisocial”, que foi extremamente importante para deixar o público ligado.
O som do show do Anthrax, por sinal, estava com uma qualidade, se bobear, até melhor do que o da apresentação do Iron, já que, na performance dos britânicos, algumas estouradas de som puderam ser verificadas em uma ou outra música.
O peso e o volume alto surpreendia e cativava muitos do público que ainda não haviam visto o Anthrax ao vivo. “Fight ‘Em ‘Til You Can’t”, do bom disco “Worship Music”, de 2011, manteve a energia e a qualidade.
Scott Ian continua sendo um dos maiores guitarristas base da história do heavy metal e produzia riffs das mais diversas intensidades, deixando o público hipnotizado. Era difícil não movimentar a cabeça na sintonia dos acordes do brilhante músico.
A passagem do Anthrax pelo Brasil trazia como ingrediente importante o lançamento recente do disco “For All Kings” em fevereiro deste ano. Com a faixa “Evil Twin”, o público pode ter contato com uma amostra ao vivo do novo álbum. Depois do antiga “Medusa”, outra nova, “Breathing Lightning”, também foi executada.
Vale destacar que, por conta de problemas de saúde ligado à cirurgia que fez em 2015 nas mãos, o baterista original Charlie Benante não veio ao Brasil. No seu lugar veio o sempre disponível Jon Dette. que já tocou com Testament e Slayer.
A última do Anthrax na noite do Allianz Parque foi nada menos que “Indians”. Foi nesta música que a ausência de uma grande roda de mosh foi sentida, mas os norte-americanos revelariam uma ótima surpresa aos fãs brasileiros: a participação especial do guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser.
Kisser, que tocaria horas mais tarde com o Sepultura no Sesc Pompeia, a poucos metros da Arena do Palmeiras, mandou super bem e ainda deu uma palhinha com o Anthrax na execução de um trecho de “Refuse-Resist”, que levou a plateia à loucura.
No fim, mais um grande show do Anthrax no Brasil, com a garantia de que o público do Iron Maiden aprovou esta ilustre abertura. O guitarrista Scott Ian agradeceu bastante e prometeu que, no ano que vem, o grupo de thrash metal voltará ao Brasil.
Para relembrar a apresentação do Anthrax no Allianz Parque, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique com inicialmente com o de “Caught in a Mosh”. Depois, veja os de “Got the Time”, “Antisocial” e “Indians”.
Set list
Caught in a Mosh
Got the Time
Antisocial
Fight ‘Em ‘Til You Can’t
Evil Twin
Medusa
Breathing Lightning
Indians
Felizardo foi o sujeito que esteve presente na noite que reuniu no mesmo lugar o Anthrax e o Testament em São Paulo no dia 15 de maio. O HSBC Brasil pode não ter lotado completamente, mas recebeu um excelente público em plena quarta-feira, quando foi vista uma verdadeira celebração do thrash metal, num daqueles momentos que o fã do estilo simplesmente não pode perder.
Já criticamos na resenha do show do Testament o fato de os produtores colocarem dois grupos internacionais de tal calibre para tocar num dia de meio de semana. A despeito de a capital paulista pertencer ao seleto grupo de cidades do globo no qual a noite é movimentada e agitada de domingo a domingo, há momentos que o mais sensato é descolar uma data de fim de semana; um sábado seria perfeito.
Tal medida facilitaria a vida não somente do público, que não perderia as primeiras músicas do show do Testament, mas também das bandas, já que as apresentações de cada uma delas poderiam até ser mais longas e com mais músicas. Talvez justamente por causa do show mais curto de 2013, a performance do Anthrax pode, para alguns, não ter superado a de 2012 no mesmo HSBC.
Para outros fãs, porém, o set list de 2013 pode ter sido menor, mas teve maior qualidade. Um outro grupo pode dizer ainda que uma apresentação completou a outra, trazendo algumas músicas que haviam faltado no ano passado e até com covers incríveis de grandes bandas. O fato é que, mais uma vez, o Anthrax não decepcionou e cumpriu seu papel de grande expoente do thrash metal.
O show
Terminada a competente apresentação do Testament, a equipe de roadies fez um trabalho relativamente rápido e deixou o palco completamente pronto para o Anthrax iniciar sua festa. Já com o HSBC claramente mais cheio que no show anterior, o grupo iniciou sua celebração do thrash metal com três petardos sonoros históricos do gênero.
Retiradas do lendário álbum “Among de Living”, de 1987, a faixa-título, “Caught In A Mosh” e “Efilnikufesin (N.F.L.)” incendiaram o público. Se, na famigerada Pista Vip, quem estava presente tinha o privilégio de assistir ao grupo bem de perto, na Pista Comum é que o show era apreciado da maneira mais tradicional do thrash: rodas de mosh empolgadas.
Se as duas primeiras haviam sido executadas em 2012 no mesmo HSBC, “N.F.L.” tinha sido a grande ausência do ano passado. E, se você já entrou numa roda de mosh nesta música, sabe o quanto isso faz bem para a vida! Para os mais velhos, como este jornalista, que viveram o estilo nas décadas de 80 e 90, é como se fosse a entrada na fonte da juventude!
Num link entre passado e presente, o Anthrax trouxe uma música do mais recente álbum da banda, o ótimo “Worship Music”, lançado em 2011. “Fight ‘Em ‘Til You Can’t”, talvez uma das melhores do disco, manteve a vibração do show e confirmou a banda em boa fase.
Vale lembrar que uma diferença marcante entre a apresentação de 2012 e de 2013 foi a presença de Jon Donais em uma das guitarras, no lugar de Rob Caggiano, que deixou o grupo em janeiro. Caggiano é um bom músico, mas Donais mostrou ter mais presença de palco, agitando muito mais do que o antigo guitarrista, que era sujeito um pouco parado nos shows para os padrões do thrash.
Quanto ao restante dos músicos, os pertencentes à formação clássica do Anthrax estavam todos lá: Charlie Benante triturando a bateria, Frank Bello impondo sua energia incrível e tradicional no baixo, Joey Belladonna com seu vocal inconfundível e o mago da guitarra base Scott Ian, que continua dando verdadeiras aulas no instrumento.
Se o evento de 2012 trazia a turnê de divulgação do “Worship Music”, o de 2013 permitiu a troca de algumas músicas do novo álbum por faixas diferentes. E foi com um presente das antigas que o grupo trouxe nada menos que “March Of The S.O.D.” para surpresa de muitos no HSBC. A faixa instrumental do famoso projeto paralelo S.O.D., de Scott Ian e Charlie Benante, serviu para Belladonna dar uma descansada e se preparar para o restante da apresentação.
O vocalista, por sinal, estava bem mais agitado que em 2012. Corria pelo palco como um alucinado e chegou a pedir várias vezes para o público alguns “cigarrinhos”. Não teve retorno neste caso, mas provocou diversos risos da plateia, que viu Belladonna várias vezes empunhando uma câmera que transmitia a apresentação para os telões.
Depois de a banda tocar “March Of The S.O.D.”, foi a vez de duas lindas homenagens a duas grandes figuras do heavy metal já falecidas. Ao som da faixa “In The End”, também do “Worship Music”, o Anthrax lembrou o vocalista Ronnie James Dio e o guitarrista Dimebag Darrell (ex-Pantera) por meio de duas grandes bandeiras estendidas em cada lado do palco.
As homenagens não pararam ali e, logo na sequência, foi a vez de o Anthrax tocar “T.N.T.”, do AC/DC, que faz parte do bom EP de covers “Anthems” , que a banda de thrash metal lançou em 2013. Scott Ian anunciou a música como a “da melhor banda do mundo” e o público curtiu bastante aquele momento histórico em palcos brasileiros.
A apresentação empolgava bastante e atingiria o tradicional ápice na clássica “Indians”, também do “Among the Living”. Hora de entrar em mais rodas de mosh! E, desta vez, houve, na verdade, a junção de várias delas numa única, que se transformou em um negócio gigante que quase engoliu a Pista Comum do HSBC.
Depois de gastar todas as energias na “wardance” de “Indians”, o público teve a oportunidade de se recuperar em “Medusa”, do álbum “Spreading the Disease”, de 1985. Logo em seguida, emendou a clássica “Got The Time”, cover de Joe Jackson, que faz parte do disco “Persistence of Time”, de 1990.
Para fechar a empolgante primeira parte do show, o Anthrax trouxe a não menos clássica “I Am The Law”, também do “Among the Living”. O saldo até aquele momento era mais do que positivo, mas o público queria mais e seria presenteado com mais grandes momentos na sequência.
Após a pausa para o descanso, o bis trouxe Frank Bello e Scott Ian mandando ver nos vocais em “I’m The Man”. A eterna mistura inusitada entre rap e thrash foi complementada por mais uma grande homenagem da noite, desta vez ao falecido Jeff Hanneman, do Slayer. Com um trecho do petardo “Raining Blood”, o eterno guitarrista foi lembrado de maneira digna no HSBC pelos companheiros de Big Four.
O show se aproximava do fim, mas outros dois clássicos seriam reservados para o final. Já com Joey Belladonna de volta aos vocais, o grupo emendou “Madhouse”, do “Spreading the Disease”, e “Antisocial”, cover do Trust, presente no disco “State of Euphoria”, de 1988.
O público queria mais, mas a banda terminou a apresentação, deixando o gosto de “quero mais”. Em mais uma noite memorável em solo paulistano, o Anthrax honrou a história do thrash metal, justificando com sobras o motivo de o gênero ser tão querido pelo público brasileiro.
Para relembrar grandes momentos do show do Anthrax no HSBC, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Fique inicialmente com o começo arrasador de “Among the Living”. Depois, veja os vídeos de “N.F.L.”, “Indians” e “Antisocial”. Confira também o set list e as fotos, cedidas gentilmente pelo excelente fotógrafo profissional Renan Facciolo ao nosso veículo informativo.
Set list
Among The Living
Caught In A Mosh
Efilnikufesin (N.F.L.)
Fight ‘Em ‘Til You Can’t
March Of The S.O.D.
In The End
T.N.T.
Indians
Medusa
Got The Time
I Am The Law
Abril ficou para trás, mas, para os headbangers paulistanos, já ficou marcado, por enquanto, como o mês do thrash metal em 2012. Tudo porque a capital paulista recebeu vários ícones do estilo, como o Annihilator e o Exodus, e fechou o período com chave de ouro, presenteada com um grande show do Anthrax, banda clássica do Big Four do thrash, que é formado também pelo Metallica, Slayer e o Megadeth.
Para um HSBC Brasil lotado, o já veterano grupo norte-americano fez uma apresentação simplesmente ensurdecedora e bastante vibrante, empolgando os fãs que compareceram à casa de shows no dia 27 de abril.
A noite contava com vários atrativos para quem gosta da banda e do thrash metal com um todo. Para começar, o Anthrax voltava à cidade depois de longos 7 anos. Além disso, o show marcava a primeira vez do clássico vocalista Joey Belladonna com o grupo em São Paulo, já que, nas duas vezes anteriores, em 1993 e 2005, quem estava nos vocais era o ótimo John Bush. Para completar, o público teria a oportunidade de assistir a um show da turnê de divulgação do álbum “Worship Music”, lançado em 2011 com grande aceitação dos fãs e da mídia.
Como era uma sexta-feira e véspera de feriado prolongado, temia-se uma grande dificuldade para o público chegar ao HSBC. Durante a manhã, a capital paulista já havia ficado praticamente parada com o enorme trânsito. O que se viu, no entanto, foi bem menos problemas do que se imaginava para os fãs chegarem no período da noite.
Além do Anthrax, o HSBC recebeu o grupo brasileiro Torture Squad e o lendário Misfits, grupo norte-americano de horror punk que já havia se apresentado em São Paulo no ano passado na Virada Cultural. Chamou a atenção na casa de shows o grande número de adolescentes com camisa da banda dos EUA, o que mostra que esta nova geração não está tão perdida como se imagina, num tempo em que coloridos e emos ainda aparecem na mídia com maior destaque que grupos com postura mais condizente com o rock.
Com o HSBC repleto de gente, o Anthrax subiu ao palco. E, aproveitando o lançamento do “Worship Music”, já começou a apresentação com duas faixas do novo álbum: “Earth on Hell” e “Fight ´Em Till You Can´t”.
Inicialmente, o público parecia querer avaliar como a banda executava ao vivo aquelas duas boas músicas do excelente novo disco. As rodas de mosh ainda estavam em um número aquém do esperado e já havia um consenso no HSBC: o som estava absurdamente alto, às vezes até um pouco embolado, trazendo a impressão que os técnicos haviam exagerado um pouco na dose.
Não foi difícil lembrar do show que o Manowar fez no saudoso Olympia em 1996, quando o volume era tão elevado que parecia que os tímpanos explodiriam durante a apresentação.
A partir da terceira música, o show do Anthrax começou a esquentar pra valer. Tudo porque a banda executou o primeiro clássico do metal da noite: “Caught in a Mosh”, da obra-prima “Among the Living”, de 1987. Foi quando a primeira roda de mosh relevante se abriu no HSBC. Era simplesmente impossível ficar quieto naquele momento do show e a cabeça automaticamente era balançada até pelos mais comportados.
O clima foi mantido em “Antisocial”, a mais famosa do disco “State of Euphoria”, de 1988, e que é cover do Trust. Se você esteve lá no HSBC, fatalmente ficou com o coro do público (puxado por Belladonna antes do início da música) no ouvido. A interação do vocalista com a plateia foi, por sinal, um dos fatos marcantes do show. E jogou por terra a tese dos que diziam que Joey estava velho e sem o pique necessário para uma apresentação do Anthrax.
“I’m Alive”, do disco novo, é considerada por muitos com uma das melhores do “Worship Music”. Foi tocada de maneira impecável pela banda e abriu caminho para um dos maiores momentos da noite: nada menos que “Indians”, do “Among de Living”.
Belladonna gritava: “Cry for!” E a galera respondia: “Indians!” Charlie Benante fazia o HSBC tremer com os bumbos. Frank Bello, ausente em 2005 por aqui, tinha, para variar, grande presença de palco e detonava no baixo. E Rob Caggiano e o mestre Scott Ian iniciavam na guitarra os acordes deste grande clássico do heavy metal, levando todos ao delírio!
Rodas de mosh pipocavam por todos os lados da casa de shows, mas Scott Ian queria organizar uma verdadeira “Wardance”, como ele mesmo definiu! Ele interrompeu a música, foi aos microfones e pediu para que todos se envolvessem como nunca com aquele momento, batendo cabeça, pulando, levantando os punhos cerrados ou se movendo como loucos na pista!
Quando ele retomou o riff, uma imensa roda se formou no meio do HSBC e realmente não havia como não entrar nela, pois aquilo era necessário para qualquer fã de thrash metal. Este jornalista, com quase 40 anos completados, voltou 20 anos no tempo no meio daquela roda. O mais incrível foi encontrar outros caras das antigas também lá no meio, ao lado da molecada mais nova que talvez nem era nascida quando o Anthrax começou. Que grande momento, meus amigos! E tudo sem violência, numa super boa, com todos se respeitando e curtindo, como deve ser…
Aquele foi precocemente o momento máximo do show, tanto que a galera levou um certo tempo para voltar a proporcionar uma agitação semelhante. O Anthrax, por sua vez, continuava tocando e detonando no palco. “In the End”, do novo álbum, e as antigonas “Got the Time”, “Deathrider”, “Medusa” (esta bastante aguardada), e “Among the Living” mantiveram o público vidrado, empolgado e cantando junto.
Depois de mandar ver em “Be All, End All” e puxar novo coro da plateia, Joey Belladonna arriscou cantar, no início da clássica música “Madhouse”, um trecho de “The Ripper”, do Judas Priest. Ficou só no quase, mas deu um molho interessante a uma canção que está entre as preferidas dos fãs do Anthrax. “Metal Thrashing Mad” seria a próxima e também levaria os fãs mais antigos ao delírio.
O bis final viria na sequência com mais três petardos do thrash: dois do Anthrax e um do Sepultura, numa clara homenagem a Andreas Kisser, que substituiu Scott Ian no ano passado em alguns shows dos norte-americanos. A primeira foi “I’m The Man”, que relembrou a mistura de rap com heavy metal que alguns já chegaram a torcer o nariz algum dia.
Em “Refuse/Resist” a homenagem foi muito legal, já que mostra o respeito de um grupo clássico do thrash a outra banda que é orgulho brasileiro e que seria facilmente o quinto membro do Big Four, se ele se chamasse Big Five. Depois de dividir os vocais com Frank Bello em “I’m The Man”, Scott Ian mandou muito bem cantando o clássico do Sepultura sozinho.
Para fechar, “I am the Law”, do “Among the Living”, trazendo mais uma vez Belladonna e todos os componentes da banda bastante estrosados. Chegava ao fim mais um grande show em São Paulo e outro candidato para ficar entre os melhores de 2012 na capital paulista.
O saldo final era um público realizado por ver o vocalista clássico do Anthrax pela primeira vez com a banda por aqui em uma turnê que divulgava um ótimo disco. Dor no pescoço, rouquidão e principalmente um zunido no ouvido foram as marcas que ficaram no corpo no dia seguinte daqueles que se divertiram demais naquela véspera de feriado prolongado.
Para relembrar grandes momentos do show, o Roque Reverso descolou vídeos postados no YouTube. Para começar, fique com “Antisocial”. Depois, veja a grande roda formada em “Indians”. Para fechar, mais dois vídeos: o primeiro traz “Be All, End All” e “Madhouse”. O segundo traz o bis final inteiro, com “I´m the Man”, “Refuse/Resist” e “I am the Law”.
Set list
Earth on Hell
Fight ´Em Till You Can´t Caught in a Mosh Antisocial I´m Alive Indians In the End Got the Time Deathrider MedusaAmong the LivingBe All, End AllMadhouse Metal Thrashing Mad
O Anthrax voltará ao Brasil em 2012 e foi confirmado como uma das principais atrações do Metal Open Air, megafestival de heavy metal que será realizado nos dias 20, 21 e 22 de abril, no Parque Independência, em São Luís, no Estado do Maranhão. Além do grupo norte-americano de thrash metal, a organização do evento já confirmou os nomes das bandas alemãs de metal Blind Guardian e Grave Digger, além do clássico grupo dos EUA de death metal Obituary. Foram prometidas mais 16 atrações internacionais, que devem se juntar a outros grupos brasileiros, entre eles os já anunciados Drowned, Attomica, Terra Prima, André Matos e Torture Squad
O Anthrax, que passou pelo País pela última vez em 2005, trará grandes novidades aos fãs brasileiros, já que lançou recentemente um dos melhores álbuns de 2010, que marca a volta do vocalista da formação clássica, Joey Belladonna, ao grupo. Oficialmente, ainda não foi definido em qual dos dias a banda de thrash de apresentará, mas, no site do grupo, a data exposta é o dia 20 de abril, noticia ruim para os fãs de outros Estados, já que é uma sexta-feira.
O Metal Open Air será o primeiro megafestival de rock realizado no Nordeste. De acordo com os organizadores do evento, possuirá uma ampla estrutura para atender fãs do País inteiro: estacionamento externo à área do festival, camping indoor e outdoor (com banheiros e chuveiros), praça de alimentação, mais de 40 geradores de energia, dois palcos (lado a lado), camarote com área de Meet & Greet com as bandas do festival, área de convivência para os artistas, bilheterias para quem quiser adquirir ingressos na hora, entre outras facilidades. Prometem também que toda a estrutura do festival estará amparada por um grande esquema de segurança.
Todas as informações sobre bandas, valor dos ingressos, camping e merchandising oficial do Metal Open Air estarão disponível no no site oficial do evento: www.metalopenair.com. Desde o dia 5, os ingressos promocionais para o festival estão disponíveis para compra o site do evento e no site www.ticketbrasil.com.br.
Inicialmente a compra estará disponível apenas para os lotes promocionais do passaportes de pista, camarote com área de meet & greet e camping. Segundo a organização, quando esses lotes se esgotarem, os valores serão reajustados. Em tempo: o passaporte de pista para os 3 dias custará R$ 350 neste primeiro lote, enquanto o passaporte de camarote custará R$ 850. Ainda não há previsão de venda de passaportes diários. Também existe a opção de passaporte, também único, para a área de camping, no valor adicional de R$ 100. Este valor dá direito à estrutura de banheiros, chuveiros e segurança.
Os ingressos poderão ser adquiridos no cartão de crédito em até 12x com encargos reduzidos e também através de boleto bancário. Além da venda na internet, os passaportes poderão ser comprados em um ponto de venda fixo em São Luís do Maranhão. Neste, a compra poderá ser realizada em dinheiro ou no cartão de crédito. Após os primeiros 30 dias de venda na internet, outros pontos presenciais serão anunciados.
Por enquanto, o único ponto de venda física que não cobra taxa de conveniência fica em São Luís, na Loja Harmonica (Rua Queops, 12 – Loja A (térreo) – Ed. Executive Center – Renascença II). Nos demais pontos de venda da Ticket Brasil, há cobrança de uma taxa de 20%.
Para comemorar a volta do Anthrax ao Brasil, o Roque Reverso descolou três vídeos clássicos da banda. Para começar, fique com “Got the Time”, do álbum “Persistence of Time”, de 1990. Depois, veja “Madhouse”, do “Spreading the Disease”, de 1985. Para fechar, a sensacional “Indians”, do “Among the Living”, de 1987. \m/
Já não é novidade que o novo disco do Anthrax promete ser um dos melhores trabalhos do metal em 2011. Para quem é fã da banda e curtiu o matador single “Fight ‘em’ til You Can’t”, cresce a ansiedade pelo lançamento do álbum “Worship Music”, que tem o dia 13 de setembro como data para chegar às lojas, pela Megaforce Records, nos Estados Unidos, e o dia seguinte como data para chegar à Europa e ao restante do planeta, pela Nuclear Blast. Para aumentar esta ansiedade, descolamos no YouTube mais uma faixa nova, “The Devil You Know”, que mostra novamente o grupo norte-americano trazendo de volta seu thrash metal de grande categoria.
“Worship Music” também ganha os holofotes da mídia especializada porque marca o retorno do vocalista Joey Belladonna ao Anthrax em estúdio. Ele, que participou da maioria dos discos clássicos da banda, não gravava um álbum com o grupo desde 1990, quando foi lançado o bom disco “Persistence of Time”. Também será o primeiro disco do Anthrax desde 2003, quando foi lançado o álbum “We’ve Come for You All”, que ainda contava com o ótimo vocalista John Bush nos vocais.
Acima, você pode conferir a capa do novo álbum. Abaixo, além de ouvir mais uma música do CD, pode ver a lista completa de faixas, divulgada inicialmente pelo site gringo Blabbermouth, com aval da banda no Facebook:
01. Worship (intro)
02. Earth On Hell
03. The Devil You Know
04. Fight ‘Em Til You Can’t
05. I’m Alive
06. Hymn 1
07. In The End
08. The Giant
09. Hymn 2
10. Judas Priest
11. Crawl
12. The Constant
13. Revolution Screams
O Anthrax liberou ontem na internet a primeira faixa do seu novo álbum “Worship Music”, que tem data de lançamento agendada para o dia 13 de setembro, pela Megaforce Records nos Estados Unidos e pela Nuclear Blast no restante do mundo. A música “Fight ‘em’ til You Can’t”, cuja ilustração do single você pode ver ao lado, pode ser ouvida nos links gerados pelas gravadoras, que também disponibilizaram a faixa para download gratuito.
O álbum novo marcará o retorno do vocalista Joey Belladonna ao grupo em estúdio. Ele, que participou da maioria dos discos clássicos do Anthrax, não gravava um álbum com a banda desde 1990, quando foi lançado o bom disco “Persistence of Time”.
Também será o primeiro disco do Anthrax desde 2003, quando foi lançado o álbum “We’ve Come for You All”, que ainda contava com o ótimo vocalista John Bush nos vocais.
Apesar de Bush ter substituído brilhantemente Belladonna a partir de 1992 e ter contribuído com o ótimo disco “Sound of White Noise”, Belladonna é a cara da banda. Isso já podia ser constatado nas performances ao vivo do vocalista clássico na turnê recente do Big Four do thrash metal (Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax) e, agora, nesta nova faixa.
A música é matadora e parece trazer o grupo aos seus melhores momentos da década de 80. Desde a guitarra espetacular de Scott Ian até a bateria matadora de Charlie Benante, passando pelo baixo de Frank Bello, fica bastante claro que a banda está voltando com tudo.
Da formação clássica, apenas o guitarista Dan Spitz está ausente, mas ele é substituído muito bem por Rob Caggiano, que também fez parte da produção do novo álbum, ao lado de Jay Ruston, que foi responsável pela mixagem do DVD ao vivo “The Big 4 Live in Sofia”.
O novo álbum do Anthrax teve seu processo de gravação realizado por longos quatro anos, em estúdios de Nova York, Los Angeles e Chicago. A volta de Belladona fez com que as músicas já definidas fossem alteradas, inclusiva com a mudança em algumas letras.
A Nuclear Blast disponibilizou no YouTube a nova música do Anthrax para os fãs. Você pode ouvir a faixa abaixo ou entrar nos espaços específicos dos sites da Megaforce e da própria Nuclear Blast para baixá-la em MP3. Bang your heads!!!
Depois da inédita turnê que passou por cidades da Europa na metade do ano e dos shows que aconteceram no dia 22 de junho em Sofia, na Bulgária, e foram transmitidos no mesmo dia nos cinemas de várias cidades do globo, os quatro grandes do thrash metal – Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax – vão lançar um DVD com as apresentações na capital búlgara e com todas músicas tocadas naquele dia. Segundo o site oficial do Metallica, o DVD com os shows do Big Four “chegará às ruas” no dia 15 de outubro no norte europeu, no dia 18 de outubro na maior parte do mundo e no dia 19 de outubro na América do Norte.
Será um DVD duplo com os quatro shows completos das quatro bandas e que contará com cenas dos bastidores e entrevistas. Além do DVD duplo e do Blu-ray correspondente, haverá uma edição limitada super luxuosa.
Esta versão de luxo incluirá o DVD, cinco CDs com todas as músicas, um livreto de 24 páginas, um pôster, fotos de cada banda, e uma palheta do Big 4.
O título do trabalho é simplesmente “The Big 4 Live From Sofia, Bulgaria” e a pré-venda da versão de luxo já está disponível na “lojinha” que o Metallica tem em seu site. As compras feitas por meio do site da banda receberão, com o box, uma palheta exclusiva e vermelha, com desenho em quatro cores disponíveis (branco, preto, prata e dourado). Esta palheta não estará disponível nas lojas ao redor do mundo, e não há planos para um lançamento nacional desta edição de luxo.
Para o fã do thrash metal e até para os fãs dos bons momentos do rock and roll, mais um produto praticamente obrigatório.
Vale lembrar que foi em Sofia que as quatro bandas do thrash metal fizeram uma inédita jam com os membros dos 4 grupos no palco durante a execução da música “Am I Evil”.
No show da cidade búlgara, o Metallica, que fechava o dia, voltava para o bis e chamou os integrantes de Slayer, Megadeth e Anthrax para o palco. Com exceção dos guitarristas do Slayer, todos se juntaram e curtiram o momento histórico, que contou com James Hetfield (Metallica), Joey Belladonna (Anthrax) e Dave Mustaine (Megadeth) nos vocais.
O grande momento já havia sido disponibilizado pelo Roque Reversoneste post.
Será feita hoje e amanhã, nos cinemas brasileiros, a retransmissão do show histórico realizado na Bulgária, pelas bandas do Big Four do thrash metal: o Metallica, o Slayer, o Megadeth e o Anthrax. A intenção da reapresentação é atender a todos que não conseguiram ver a primeira exibição, realizada no dia 22 do mês passado, quando as bandas fizeram a apresentação em Sofia e o evento foi transmitido via satélite para cerca de 800 salas de cinema, em 31 países, na América do Norte, Europa e América Latina, alcançando público superior a 100 mil espectadores.
No Brasil, o show contou com sessões no Rio, São Paulo, Brasília, Salvador e Santos. Hoje e amanhã, outras cidades foram inseridas na lista de contempladas. Os ingressos custam de R$ 30 a R$ 40.
Um detalhe importante de última hora é que a MovieMobz, empresa responsável pela retransmissão dos shows dos Big Four no Brasil, divulgou um comunicado dizendo que, por conta de falhas operacionais, a reapresentação foi cancelada em algumas salas do País e, com isso, a Rede Cinemark não poderá exibir o filme em todos os cinemas programados.
De acordo com a MovieMobz, os clientes que adquiriram o ingresso na internet terão o valor da compra estornado automaticamente pela Ingresso.com em até dez dias úteis. Já no caso de compras realizadas na bilheteria dos complexos que não exibirão o show, destacou que os clientes devem ir ao cinema no qual a operação foi efetuada. Lá haverá um caixa exclusivo para a devolução do valor do ingresso. As cidades de Campinas, São Bernardo, São José dos campos, Osasco, Guarulhos, Niterói, Vitória, Campo Grande, Goiânia, Natal e Manaus não exibirão mais o show.
Além do Cinemark, outras redes de cinema estão participando da reapresentação, com o UCI e a Centerplex. Veja neste link as salas selecionadas.
Vale lembrar que o show que será retransmitido contou com gerou um momento histórico para o rock and roll. Foi em Sofia que as bandas do thrash metal fizeram uma inédita jam com os membros dos 4 grupos no palco durante a execução da música “Am I Evil”.
No show de Sofia, o Metallica, que fechava o dia, voltava para o bis e chamou os integrantes de Slayer, Megadeth e Anthrax para o palco. Com exceção dos guitarristas do Slayer (ninguém justificou até agora a ausência deles), todos se juntaram e curtiram o momento histórico, que contou com James Hetfield (Metallica), Joey Belladonna (Anthrax) e Dave Mustaine (Megadeth) nos vocais. O grande momento já havia sido disponibilizado pelo Roque Reversoneste post.
A incrível turnê que reúne Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax na Europa gerou um momento histórico para o rock and roll. Exatamente no dia 22 de junho, quando os shows que as 4 maiores bandas do thrash metal fizeram em Sofia, na Bulgária, foram transmitidos para cinemas do mundo todo, houve uma inédita jam com os membros dos 4 grupos durante a execução da música “Am I Evil”.
A música é um clássico da já extinta banda Diamond Head, que foi um dos grupos da New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM) e influenciou Megadeth e Metallica. Este último gravou cover desta música e fez o Diamond Head ser conhecido por toda uma geração fã de thrash metal nos anos 80.
No show de Sofia, o Metallica, que fechava o dia, voltava para o bis e chamou os integrantes de Slayer, Megadeth e Anthrax para o palco. Com exceção do guitarrista Kerry King, do Slayer (ninguém justificou até agora a ausência dele), todos se juntaram e curtiram o momento histórico, que contou com James Hetfield (Metallica), Joey Belladonna (Anthrax) e Dave Mustaine (Megadeth) nos vocais.
A apresentação de Sofia teve transmissão para cerca de 800 salas de cinema, em 31 países, na América do Norte, Europa e América Latina. No Brasil, o show ganhou sessões no Rio, São Paulo, Brasília, Salvador e Santos. Segundo a Billboard.com, a transmissão dos Big Four foi vista por mais de 100 mil fãs.
De acordo com o site Brave Words, está previsto para setembro o lançamento dos shows de Sofia em DVD duplo e Blu-ray, que contarão com duas horas do show do Metallica e uma hora para cada uma das apresentações das outras três bandas, além de cenas dos bastidores.
Quem não conseguiu assistir ao evento da Bulgária nos cinemas brasileiros, terá uma nova oportunidade no final de julho. A nova exibição será nos dias 23 e 24 de julho em várias cidades do País. No dia 9 de julho, será divulgada a lista com os cinemas que farão a nova exibição. Desta vez, os ingressos serão mais baratos, com valor entre R$ 30 e R$ 40.
Vários vídeos da jam em “Am I Evil” haviam sido postados no YouTube logo após o momento histórico das 4 bandas, mas muitos estavam com a imagem e o som ruins. Veja abaixo um com grande qualidade. O Roque Reverso não deixaria de repassar isso aos fãs do Big Four! Basta clicar abaixo e conferir!
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Uma sexta-feira e um fim de semana com muito rock and roll a todos!!!
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