Por Marcelo Moreira, do blog Superball Express
Ele era esquisito – sempre foi. Parecia que gostava mais da guitarra do que de seres humanos. Era doce, gentil e tímido, mas poderia se tornar irascível e intratável em pouco tempo. Só a guitarra e o blues o acalmavam.
Peter Green era indissociável do instrumento musical. Podia ser instável, mas era extremamente focado quando subia no palco e entrava no estúdio. Era tão respeitável e venerado que uma banda com potencial incrível mudou de nome para agraciá-lo, quando entrou. E o Fleetwood Mac virou Peter Green’s Fleetwood Mac no final dos anos 60.