O Offspring liberou nesta sexta-feira, 30 de janeiro, uma nova música. “Coming For You” é single que a veterana banda norte-americana está lançando de maneira isolada, alimentando a ansiedade dos fãs sobre o lançamento de um novo álbum.
A capa do single pode ser vista ao lado. Em formato digital, a música pode ser adquirida na loja online do grupo.
“Coming For You” está à disposição em MP3, Lossless e FLAC. Também pode ser encontrada via iTunes, Amazon e Spotify.
O disco mais recente do Offspring foi “Days Go By”, lançado em junho de 2012.
Em 2014, a banda chegou a liberar um clipe feito para duas faixas do álbum: “Dividing By Zero” e “Slim Pickens Does The Right Thing And Rides The Bomb To Hell”.
No texto de divulgação do single “Coming For You”, o grupo destacou que continuará sua turnê mundial, agora de 2015, no começo de abril.
O Body Count, ótimo grupo de metal do polêmico rapper Ice-T, liberou no YouTube o clipe da faixa “Institutionalized”, grande clássico do Suicidal Tendencies nos Anos 80.
A canção faz parte do mais recente álbum do Body Count, “Manslaughter”, que foi lançado em 2014.
A direção do clipe é de Frankie Nasso, que já havia sido o responsável pelo vídeo da faixa “Talk Shit, Get Shot”, também do disco novo.
“Manslaughter” é o quinto álbum de estúdio do Body Count e o primeiro desde 2006, quando o grupo lançou o disco “Murder 4 Hire”.
Depois de brilhar como um dos pioneiros do gangsta rap, Ice-T formou o Body Count em 1990. O disco de estreia, “Body Count”, de 1992, fez grande sucesso entre os fãs de heavy metal e está entre as melhores coisas lançadas na década de 90 no rock.
O som da banda foi bem recebido por crítica e público por trazer não somente elementos do metal, especialmente da vertente thrash e do crossover, mas também por beber na fonte do hardcore. Tudo isso com as sacadas de Ice-T em letras fortes e capazes de dar um tapa na cara da sociedade conservadora.
O Mötley Crüe lançou o clipe da música “All Bad Things”. O vídeo traz uma retrospectiva da carreira do grupo norte-americano, apresentando fotografias das antigas, além de trechos de shows e videoclipes de toda a história da banda.
Além do clipe novo, o Mötley Crüe anunciou a data final de despedida dos palcos: 31 de dezembro de 2015.
A apresentação acontecerá na cidade natal da banda, Los Angeles, no palco do Staples Center.
Em janeiro de 2014, o grupo já havia confirmado a aposentadoria e anunciado uma turnê de despedida. Na ocasião, os norte-americanos divulgaram que seriam feitos 72 shows na turnê e que seriam acompanhados por ninguém menos que Alice Cooper.
O guitarrista Filipe Cirilo praticamente não conhecia nada de Velhas Virgens antes de mandar o vídeo que lhe assegurou um teste e permitiu sua entrada na banda paulistana. Vindo da zona leste de São Paulo, o músico de 25 anos toca ainda em grupos de classic rock e desenvolve um trabalho próprio com o irmão, mas não vivia de música.
Então o emprego de técnico de ar-condicionado que lhe garantiu o sustento nos últimos quatro anos virou fumaça em 2014. Até que, diante da complicada situação financeira, um amigo cantou a bola que a banda estava procurando um guitarrista e ele resolveu arriscar, mesmo sem conhecer bem o repertório.
Talvez, Filipe não pudesse ser considerado o candidato mais provável quando os testes começaram, mas a química rolou na prática e o fato é que, no dia 31, Filipe Cirilo fará seu show de estreia com as Velhas, ocupando o lugar de Roy Carlini, que deixou a banda no fim do ano passado.
Atendendo a um pedido do Roque Reverso, Filipe gentilmente respondeu a uma entrevista por e-mail.
Na troca de mensagens, o guitarrista declarou-se torcedor-padrão do tricolor do Jardim Leonor: “Torço para o São Paulo, mas não sou muito fanático por futebol. Meu esporte de coração é o…”.
Não, não é golfe nem tênis. Filipe é aficionado por skate. Começou a tocar guitarra ainda criança – “acho que desde os nove anos” -, depois de ver Kerry King (Slayer) em um clipe na MTV e declarou inspirar-se em um caldeirão de influências ecléticas, de David Gilmour a Dimebag Darrell, passando por Jimi Hendrix, Johnny Marr e Eddie Van Halen.
Confira a seguir os principais trechos da entrevista:
Roque Reverso – Filipe, você já conhecia o pessoal da banda antes?
Filipe Cirilo – Não conhecia os caras pessoalmente. Fui num show deles uma vez na Virada Cultural. Não lembro o ano, mas foi na época que eles estavam fazendo a turnê acústica. Não foi uma experiência muito boa pra mim, pois eu estava num lugar ruim pra assistir, carregando o isopor das brejas. Nem sabia que eles iam tocar e não prestei muita atenção.
RЯ << – Você já tocava em alguma banda no circuito?
Cirilo – Desde os 15 anos vinha tentando tocar nas noites de São Paulo. De uns tempos pra cá comecei a ter espaço. Toco em bandas de classic rock e numa banda com meu irmão de composição própria.
RЯ << – Quem cantou a bola sobre o concurso na internet?
Cirilo – Este fim de ano pra mim foi roça porque me mandaram embora do trampo. Trabalhava como técnico de ar-condicionado fazia quatro anos, mas aí não sabia o que iria fazer. Estava tentando dar aulas de guitarra, mas pra arrumar algo no fim de ano tava difícil. Foi quando um camarada me mandou o link das Velhas procurando um novo guitarrista. Ele falou: “Manda, cara, você está desempregado. Quem sabe?”
RЯ << – Você esperava ser chamado pro teste?
Cirilo – Entrar na banda das Velhas nunca esteve nos planos. Nunca imaginei isso. Mandei o vídeo, mas nem esperava ser chamando. Tem tanto músico bom que eu mandei e desencanei. Até que depois de uma semana chegou um e-mail deles me chamando pra uma audição. O coração disparou. Pensa, é domingo depois do jogo da 17 horas na TV e você recebe uma notícia dessas? Aí foi foda. Fiquei sem dormir até o dia do teste.
RЯ << – Como foi o clima no teste?
Cirilo – Cheguei lá em danger, trocando os nomes dos caras, mas eu estava confiante. Quando acabou meu teste (eu fui o primeiro) saí do estúdio e pensei: ”esse trampo é meu”! No mesmo dia até sonhei com o (Fernando) Banas me ligando. Fiquei sem dormir por mais um dia só olhando o celular e nada de ninguém ligar, mas estava confiante ainda! Até que umas 11 horas da manhã, um dia após o teste, recebo um e-mail do Paulão me chamando pra banda e já ir viajar com eles dois dias depois pra conhecer o esquema. Cara, quase sofri um AVC, uma emoção muito grande.
RЯ << – Qual a expectativa para a estreia no palco?
Cirilo – Na real, ainda não caiu a ficha que hoje vou tocar com os caras, que é uma banda conceituada no Brasil e no cenário do rock, pois acho que todo cara que gosta de tocar de verdade sonha em viver de música. Sofremos altos perrengues gastando grana com equipamento, às vezes pagando pra tocar numas casas e muita gente acaba desistindo. Sabia que uma hora meu dia iria chegar e alguém fosse me dar pelo menos uma oportunidade de mostrar meu trabalho como músico. Só tenho a dizer: tô feliz pra porra, vou trampar com o que eu mais amo e vou tomar muita cerveja!
O Foo Fighters inaugurou a temporada de shows internacionais que passarão por São Paulo em 2015 com uma apresentação de gala e digna dos grandes nomes do rock n’ roll. Com um show de quase três horas de duração, a banda norte-americana liderada pelo incansável vocalista e guitarrista, Dave Grohl, não superou as históricas apresentações feitas no Rock in Rio de 2001 e no Lollapalooza de 2012, mas fez a festa das 55 mil pessoas presentes no Estádio do Morumbi na sexta-feira, dia 23 de janeiro.
Antes que arremessem pedras ao Roque Reverso, a constatação de que o evento no Morumbi não superou o Rock in Rio e o Lollapalooza tem a ver muito mais com o fato daquelas terem sido apresentações históricas e difíceis de serem batidas do que por alguma análise de que a apresentação na capital paulista tenha sido fraca ou ruim.
O show do Morumbi, que fez parte da primeira turnê própria da banda pelo Brasil, reuniu tudo aquilo que um bom espetáculo de rock precisa: um grupo com vontade de tocar, um público louco para cantar todas as músicas, momentos de catarse coletiva que jamais serão esquecidos por quem esteve lá e até fatos inusitados e marcantes, como o pedido de casamento de um fã feito a sua futura esposa em pleno palco.
Muitos vão dizer que o simples fato de o Foo Fighters ter um show só seu e tocar por quase 3 horas já seria um motivo para superar as apresentações citadas. Mas quem esteve no Rock in Rio com mais de 170 mil pessoas, quando a banda começava a despontar, e viu o grupo surpreender numa noite que tinha o R.E.M. como atração principal, com certeza discordará. O mesmo é válido para quem esteve no Lolla e viu a banda fazer um dos shows com mais energia dos palcos brasileiros.
O fato incontestável é que o Foo Fighters está entre os grupos mais importantes da atualidade. Não somente Dave Grohl é apontado como “o cara legal” do rock e faz tudo para manter o estilo vivo, como a banda já conta com características de grupos consagrados e tende a cada vez mais conquistar seu merecido espaço, num momento no qual o rock precisa de mais expoentes.
O show
Depois das aberturas realizadas pelo Raimundos e pela banda Kaiser Chiefs com chuva, São Pedro fez o que tem feito com o Cantareira e poupou o Foo Fighters da água. Às 21h20, com apenas 5 minutos de atraso em relação ao horário agendado, Dave Grohl & Cia subiram ao palco e iniciaram a catarse coletiva que se estenderia até a madrugada do dia seguinte.
Diferente das outras vezes, o grupo não chegou com tudo. Apareceu no palco discretamente e iniciou a apresentação com a música “Something from Nothing”, do novo e badalado disco “Sonic Highways”, de 2014. Como se a faixa já fosse um hit consagrado, o público cantou a música do início ao fim e nem se importou com um pequeno tombo que Grohl tomou durante a execução da música.
Na sequência, os hits antigos “The Pretender” e “Learn to Fly” foram tocados de uma vez só e mantiveram o público atento e participativo, com direito a uma chuva de papel picado vermelho que foi lançada logo na parte final de “The Pretender”.
Vale destacar que o som da banda estava mais baixo que o desejável para quem estava, por exemplo, na divisa da Pista Vip com a Comum. Aos poucos, com a sequência da apresentação, ele foi melhorando, em sintonia com a própria performance do grupo, que foi crescendo a cada música.
A ótima e já clássica “Breakout” fez pela primeira vez Dave Grohl cruzar a passarela que dividia a Pista Vip e que seguia até metade da Pista Comum. Empolgado, o público tentou se aproximar ao máximo do ídolo, enquanto a execução da música ficou aquém de outras apresentações pelo Brasil, como a histórica do Rock in Rio.
Em “Alandria”, o líder do Foo Fighters chegou a dizer para o público poupar as vozes porque muitas músicas seriam tocadas naquela noite. Entre os hits “My Hero” e “Walk”, que levantam até defunto, a banda trouxe “Congregation”, também do novo disco.
Grohl, por sinal, prometeu canções dos 8 álbuns e cumpriu a meta ao longo do show, cantando até mesmo o primeiro hit “I’ll Stick Around”, que passava na MTV quando a banda ainda era uma promessa depois que o Nirvana acabou e que Dave trocou a bateria pelo posto principal no Foo Fighters.
Antes de “I’ll Stick Around”, a banda veio com “Cold Day in the Sun”, com o ótimo baterista Taylor Hawkins tocando o instrumento e cantando. Houve tempo até para a banda brincar com trechos de clássicos do rock, como “War Pigs”, do Black Sabbath, e “Tom Sawyer”, do Rush, tudo durante o momento que Dave Grohl apresentou os demais integrantes ao público.
Diversão
Importante destacar que a banda se divertiu muito durante o show, ora com a extensão e inclusão de acordes diferentes em algumas faixas, ora com as conversas animadas de Grohl com a plateia, ora com essa inclusão de coisas além do Foo Fighters. Houve fã que chegou a reclamar que queria mais música e menos conversa, mas não se pode agradar a todos.
Em “Monkey Wrench”, por exemplo, a duração da música foi estendida e o palco chegou a ficar menos iluminado, enquanto a banda tocava. Foi a deixa para o público proporcionar um lindo show de luzes por meio dos celulares por todos os cantos do Morumbi.
O Roque Reverso até testemunhou um “guerreiro” tentando acender um isolado isqueiro, numa pura demonstração de resistência no estilo “old school” dos shows de rock, mas não há dúvidas que o estádio inteiro iluminado ficou na mente dos que estiveram por ali. O próprio Dave Grohl chegou a ficar meio que “paralisado” e reconheceu que aquilo era “lindo pra caralho”.
Na sequência, o vocalista se dirigiu a um dos pontos da passarela mais próximos à Pista Comum para tocar “Skin and Bones”, com a presença do tecladista Rami Jaffee, no acordeão. Depois, da música, Grohl recebeu uma bandeira do Brasil de um fã e a enrolou no pescoço, elogiando o símbolo nacional, o futebol e as mulheres do País.
Foi quando viu um cartaz na plateia com um pedido inusitado e atendeu um fã maluco que queria pedir a futura esposa em casamento. O fã, de nome Vinícius, ajoelhado, pediu a mão de Mônica em pleno palco e levou o público ao loucura com tal feito, sendo atendido pela moça, para alegria geral.
“Então, lembre-se: se você quiser pedir sua namorada em casamento, venha a um show do Foo Fighters”, brincou nada menos que o astro principal da noite, Dave Grohl, em mais uma das suas intervenções.
O vocalista continuou na ponta da passarela para a execução solitária da balada “Wheels”, enquanto o restante da banda dava uma descansada e a plateia acompanhava com palmas.
O auge do show estaria por vir e foi em “Times Like These” que a noite no Morumbi atingiu seu momento mais interessante musicalmente, levando o público ao delírio.
Grohl continuou na ponta do palco nos primeiros acordes, cantando sozinho a faixa de uma maneira mais lenta, mas, de repente, o restante da banda apareceu no palco secundário, quase que surpreendendo a todos, bem no momento em que a música ganhou em velocidade e peso. Foi daqueles momentos em que há uma interação sensacional entre artista e plateia e que marcam grandes shows de rock. Destaque ainda para a performance de Taylor Hawkins, simplesmente detonando sua bateria com técnica invejável.
As surpresas não pararam por aí, pois a banda continuou no palco improvisado, que também era giratório, bem no centro da passarela. Foi aí que emendaram uma série de covers, como “Detroit Rock City”, do KISS, “Stay With Me”, do Faces, e duas do Queen:”Tie Your Mother Down”, que contou com Grohl na bateria e Taylor Hawkins como vocalista, e “Under Pressure”, que contou com os dois dividindo os vocais.
Após o show diferente no palco improvisado, o Foo Fighters inteiro voltou para o palco principal e emendou o petardo “All My Life”, que foi seguido por “These Days” e “Outside”, esta também do disco novo.
A penúltima da noite rivalizou com “Times Like These” entre os grandes momentos musicais do show. “Best of You” deixou a plateia hipnotizada e cantando o trecho tradicional “ôôô” até depois da canção terminar, surpreendendo Dave Grohl, que chegou a falar brincando para o público que a música já tinha acabado.
Para fechar a grande apresentação de quase 3 horas, o sucesso “Everlong” foi tocado já com os primeiros pingos de chuva, que, depois do encerramento, viria forte, como se quisesse lavar a alma da extasiada plateia. O líder do Foo Fighters prometeu retornar ao Brasil e recebeu palmas.
Fim de show, público satisfeito e a constatação de que o Foo Fighters está entre as principais bandas do planeta, queiram ou não os chatos de plantão. O rock n’ roll agradece e precisa de grupos assim e de caras que levantem a bandeira como Dave Grohl.
Para relembrar o grande show do Foo Fighters no Estádio do Morumbi, o Roque Reverso descolou vídeos amadores de qualidade descolados no YouTube. Fique inicialmente com um que traz o início do show e as três primeiras músicas. Depois, veja “Walk” e um vídeo que traz “Times Like These” com “Detroit Rock City”. Para fechar, fique com “Best of You”.
Set list
Something from Nothing
The Pretender
Learn to Fly
Breakout
Arlandria
My Hero
Congregation
Walk
Cold Day in the Sun (com trechos de War Pigs e Tom Sawyer)
I’ll Stick Around
Monkey Wrench PALCO ADICIONAL
Skin and Bones
Wheels
Times Like These
Detroit Rock City (KISS)
Stay With Me (Faces)
Tie Your Mother Down (Queen)
Under Pressure (Queen) VOLTA AO PALCO PRINCIPAL
All My Life
These Days
Outside
Best of You
Everlong
O veterano grupo de thrash metal Nuclear Assault incluiu três cidades brasileiras na turnê de despedida que realizará em 2015. Curitiba, São Paulo e Manaus são, por enquanto, as únicas capitais escolhidas para receber a banda norte-americana em agosto.
Não há ainda definição dos locais onde os shows serão realizados, apenas as datas. Na capital paranaense, o Nuclear Assault tocará no dia 21 de agosto. No dia seguinte (22), o grupo se apresentará em São Paulo. Por fim, no dia 23, é a vez de Manaus.
Como informou o Roque Reverso em outubro de 2014, o Nuclear Assault aproveitou o fato de comemorar 30 anos de carreira no ano passado para preparar a despedida em 2015, ano no qual também deverá ser lançado um último álbum.
Antes de passar pelo Brasil, o grupo tocará em outras cidades da América do Sul. Por enquanto, apenas Lima (Peru), no dia 18 de agosto, e Santiago (Chile), no dia 20, estão confirmadas.
Um detalhe importante é que a banda de abertura escolhida para excursionar com o Nuclear Assault pela América do Sul é o Exciter, outro veterano grupo.
A última passagem da banda pelo Brasil foi em 2011, quando o grupo esteve em São Paulo para um show que ficou marcado pela truculência dos seguranças do Carioca Club.
Da formação clássica, apenas o guitarrista Anthony Bramante, que saiu da banda em 2002, continua ausente. Ele vem sendo substituído por Erik Burke. John Connelly (vocal/guitarra), Dan Lilker (baixo) e Glenn Evans (bateria) continuam no grupo.
Com postura bastante crítica, o Nuclear Assault sempre foi respeitado pelo som agressivo e pelas letras bastante fortes contra a hipocrisia da sociedade. No clássico vídeo da música “Critical Mass”, do excelente álbum “Handle with Care”, a banda já chamava a atenção para a destruição do planeta, ainda no final da década de 80, quando quem falava de preservação da natureza e desenvolvimento sustentável ainda era ridicularizado.
A última grande banda de rock’n’roll chegou ao fim. Ou pelo menos a última por ordem cronológica de surgimento. O guitarrista Rich Robinson anunciou na semana passada à revista norte-americana Rolling Stone o fim do Black Crowes.
Rich é irmão do vocalista Chris Robinson e os desentendimentos entre eles são notórios e históricos. Trabalhar em família não deve ser fácil. Por mais de uma, vez o Black Crowes chegou a dar um tempo por causa das desavenças entre os os dois.
A premiada banda norte-americana Imagine Dragons voltará ao País em abril para shows no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na capital fluminense, o grupo tocará no Citibank Hall no dia 16. Dois dias depois (18 de abril), é a vez da Arena Anhembi receber ser o local da apresentação na capital paulista.
A passagem no Brasil faz parte da turnê que começará a divulgar o disco novo da banda, “Smoke + Mirrors”, previsto para ser lançado no dia 17 de fevereiro.
O novo trabalho sucederá o álbum de estreia “Night Visions”, de 2012, que vendeu cerca de quatro milhões de cópias em todo o mundo e tornou-se o álbum número 1 no Spotify Mundial em 2013.
O single “Radioactive” recebeu duas nomeações para o Grammy de 2014: “Gravação do Ano” e “Melhor Performance de Rock”. Levou a melhor no último e fez o grupo ser conhecido ainda mais em todo o planeta.
Em 2014, a banda se apresentou no Lollapalooza em São Paulo e foi bastante elogiada.
No Rio de Janeiro, haverá pré-venda exclusiva para clientes Citi e Diners Club, entre os dias 26 de janeiro e 1º de fevereiro. A venda para o público geral estará disponível a partir de 2 de fevereiro. Em São Paulo, a venda geral começará no dia 26 de janeiro.
Ingressos poderão ser adquiridos pela internet (www.ticketsforfun.com.br), nos pontos de venda espalhados pelo Brasil e nas bilheterias do Citibank Hall no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Para o show na capital fluminense, o ingresso inteiro para a Pista sai por R$ 220,00. Para a Pista Premium, custa R$ 400,00. Quanto às entradas para o Camarote e para a Poltrona, saem por R$ 450,00 e R$ 250,00, respectivamente.
Em relação à apresentação em São Paulo, o ingresso inteiro para a Pista custa R$ 260,00. Para a Pista Premium, sai por R$ 550,00.
Para comemorar a volta do Imagine Dragons, o Roque Reverso descolou o clipe do sucesso “Radioactive” no YouTube.
A banda das Velhas Virgens está de guitarrista novo. Filipe Cirilo assumiu o lugar de Roy Carlini, que deixou o grupo no fim do ano passado.
Cirilo já está ensaiando com as Velhas e sua estreia está prevista para o dia 31 de janeiro no Kazebre, tradicional casa roqueira localizada na zona leste de São Paulo.
Como é frequente na trajetória da irreverente banda paulistana, a escolha do novo guitarrista teve um tom inusitado.
As Velhas abriram concurso na internet para selecionar o componente. Ao longo de nove dias, 58 guitarristas enviaram vídeos para a banda, alguns deles não exatamente relacionados com a vaga pretendida, detalhou o vocalista Paulo de Carvalho em conversa com o Roque Reverso.
Dos 58 interessados, nove deles foram chamados para teste. A banda então optou por Cirilo.
Com a entrada do novo integrante, as Velhas Virgens contam agora com a seguinte formação, por ordem de chegada: Paulo de Carvalho (vocal), Alexandre Cavalo (guitarra), Tuca Paiva (baixo), Simon Brow (bateria), Juliana Kosso (vocal) e Filipe Cirilo (guitarra).
O Smashing Pumpkins divulgou no YouTube o clipe da música “Being Beige”, presente no disco novo da banda, “Monuments to an Elegy”, que foi lançado em dezembro de 2014.
“Being Beige”, que o leitor do Roque Reverso já havia escutado por aqui, foi exatamente o primeiro single do álbum e foi apresentado aos fãs em outubro.
O disco novo “Monuments to an Elegy” sucedeu “Oceania”, de 2012.
Os dois álbuns fazem parte do projeto “Teargarden by Kaleidyscope”, que é, na verdade, um conjunto de 44 músicas que têm sido lançadas desde o fim de 2009 pela banda norte-americana.
Vale lembrar que o Smashing Pumpkins foi anunciado como atração do Lollapalooza 2015, festival que acontecerá em São Paulo, nos dias 28 e 29 de março, no Autódromo de Interlagos.
O grupo tocará também em mais duas capitais: no Rio de Janeiro (Citibank Hall), no dia 25, e, em Brasília (Net Live), no dia 27.
Bastou a divulgação de uma foto no Instagram para que o Metallica provocasse uma enxurrada de especulações sobre a gravação de seu tão aguardado novo álbum. A foto liberada traz o baixista Robert Trujillo tocando em frente a uma mesa de som num estúdio.
Atrás dele, uma pessoa (seria o baterista Lars Ulrich ou o guitarrista e vocalista James Hetfield?) faz o símbolo clássico do heavy metal.
Note que não houve comunicado do grupo na página oficial tampouco no Facebook ou no Twitter. Apenas, a liberação da foto.
A expectativa dos fãs do Metallica é muito grande por um novo disco. Tudo porque o último álbum de inéditas exclusivo da banda norte-americana de thrash metal foi “Death Magnetic”, de 2008.
Depois de “Death Magnetic”, o Metallica chegou a lançar o disco “Lulu”, em outubro de 2011.
“Lulu”, na verdade, foi anunciado como um projeto e trazia o grupo com nada menos que Lou Reed, que morreu praticamente dois anos depois, em 2013.
Além de “Lulu”, a banda lançou o bom EP “Beyond Magnetic”, que trouxe sobras do próprio “Death Magnetic”.
Quem acompanha o Metallica sabe que o grupo não ficou parado neste tempo. Além de “Lulu” e “Beyond Magnetic”, a banda lançou o filme em 3D “Metallica Through the Never”, veio no Rock in Rio brasileiro duas vezes (em 2011 e 2013), fez shows históricos com Slayer, Megadeth e Anthrax no que foi chamado de Big Four, tocou na Antártida e entrou para o Livro dos Recordes, lançou a própria gravadora e fez shows especiais de 30 anos de carreira com convidados históricos, só para citar uma parte das tarefas executadas.
Em 2014, pouco antes de fazer mais um show em São Paulo na turnê especial “By Request”, o Metallica lançou a música inédita “Lords of Summer” no começo da perna sul-americana da turnê e a faixa agradou a maioria dos fãs.
Por enquanto, não há informação alguma sobre datas do provável novo álbum. Tampouco a confirmação oficial de que ele está sendo gravado. A ver…
A cidade de São Paulo completará 461 anos no próximo dia 25 de janeiro e a comemoração será movida a rock n’ roll. Para manter a eterna fama de local mais identificado com o estilo musical no Brasil, o festival Rock na Cidade contará com entrada gratuita e terá como atração principal nada menos que o Ira!, uma das bandas que mais tem a cara de SP.
Além do Ira!, o evento contará com o Urbana Legion, grupo que tem integrantes do Charlie Brown Jr e Tihuana e fará um tributo ao Legião Urbana.
Ao todo, serão 40 bandas distribuídas em 5 palcos espalhados pelos 28 mil metros quadrados da Cidade Matarazzo, espaço onde funcionou o histórico Hospital Matarazzo e que promove mais uma iniciativa de democratização cultural.
A maioria esmagadora destas 40 bandas foi selecionada entre mais de 1.600 inscrições feitas por meio do programa “Temos Vagas”, da 89FM, que abre espaço para artistas em início de carreira.
A eterna “Rádio Rock”, por sinal, é a responsável pela produção do festival e conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo. Obviamente, por ter entrada gratuita, o evento está sujeito à lotação.
O festival está agendado para acontecer das 10 horas às 20 horas do dia 25 de janeiro, que, neste ano, cai num domingo.
Além do rock, o evento terá uma “Alameda Gastronomica” de food trucks, uma feira de adoção de animais e o “Palco Selfie”, onde toca quem quiser se aventurar.
Haverá ainda o “Beco Sonoro”, onde DJ’s tocarão clássicos do rock, sucessos atuais e música para dançar. Entre os escalados estão Ramilson Maia, DJ Foka e DJ’s da 89, como Luka, Thiago DJ e Cadu Previero. Estes também serão responsáveis pela apresentação das bandas, promoções e distribuição de brindes.
A Cidade Matarazzo está localizado na Alameda Rio Claro, 190, próximo ao Metrô Trianon-MASP e da Avenida Paulista.
Os organizadores recomendam, por sinal, que o público vá de bicicleta, pois há um estacionamento exclusivo para elas na Alameda Rio Claro. Mais detalhes do festival podem ser conferidos aqui, na página do evento no Facebook.
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Uma sexta-feira e um fim de semana com muito rock and roll a todos!!!
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