Dentre os maiores acontecimentos do rock em solo nacional em março, a volta de Morrissey ao País foi, sem a menor dúvida, um dos grandes destaques. O ex-vocalista do grupo The Smiths fez shows animados para os emocionados públicos de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital mineira, a apresentação foi realizada no Chevrolet Hall no dia 7, enquanto, nas capitais fluminense e paulista, aconteceram na Fundição Progresso (dia 9) e no criticado Espaço das Américas (dia 11), respectivamente.
Confirmando o que o Roque Reverso já havia adiantado na cobertura do show de Buenos Aires, Morrissey privilegiou sua carreira solo, cantando poucas músicas dos Smiths. Enquanto os portenhos foram presenteados com 5 canções do ex-grupo, os brasileiros tiveram uma a mais: “Still Ill”, que foi tocada no lugar de “Scandinavia”, da carreira solo do cantor.
No mais, um repertório praticamente idêntico, com apenas mudanças nas ordens das músicas, na comparação com o show na capital argentina. O público, pelo que o Roque Reverso apurou, foi um pouco mais animado em relação ao de Buenos Aires, a ponto de Morrissey soltar um “São Paulo I Love You” no show da capital paulista.
Enquanto o público mineiro e carioca mostrou satisfação com o show e com suas respectivas casas de espetáculos, o paulista reclamou, e muito, do Espaço das Américas. A insatisfação maior ficou com o som do local e especialmente com o calor, algo hoje lamentável, quando falamos de grandes apresentações na cidade mais importante economicamente da América Latina.
Até agora ninguém entendeu por que o Via Funchal, que havia sido a casa escolhida, não foi mantido. Pela própria história e importância de Morrissey, o cantor merecia algo melhor para seu show em São Paulo. Ele e, principalmente o público, que não pagou barato para assistir às apresentações.
Como o assunto maior do Roque Reverso é o rock, selecionamos alguns vídeos do YouTube que mostram a passagem de Morrissey pelo Brasil. Fique inicialmente com três músicas tocadas na abertura do show em São Paulo: “First Of The Gang To Die”, “You Have Killed Me” e “Black Cloud”. Depois, veja o cantor e sua banda executando “Everyday Is Like Sunday”, em Belo Horizonte, e a clássica “There Is A Light That Never Goes Out”, no Rio de Janeiro.
Set list dos shows em BH, Rio e SP
First Of The Gang To Die
You Have Killed Me
Black Cloud
When Last I Spoke To Carol
Alma Matters
Still Ill
Everyday Is Like Sunday
Speedway
You’re The One For Me, Fatty
I Will See You In Far-Off Places
Meat Is Murder
Ouija Board, Ouija Board
I Know It’s Over
Let Me Kiss You
There Is A Light That Never Goes Out
I’m Throwing My Arms Around Paris
Please, Please, Please Let Me Get What I Want
How Soon Is Now?
2012 é um ano de comemoração de datas importantes para o rock. Especificamente para o cenário brasileiro e paulistano, o mês de novembro marcará os 30 anos do festival “O Começo do Fim do Mundo”, símbolo maior do movimento punk da época e que uniu bandas importantes do gênero no Sesc Pompeia, num momento em que a ditadura ainda predominava no País e que havia um preconceito bem maior que os dias de hoje em relação aos jovens de cabelo no estilo moicano.
Eles trajavam calças rasgadas e coturnos pesados para chocar a sociedade conservadora e, ao mesmo tempo, passar sua mensagem de indignação ao momento pelo qual o Brasil passava por meio da música. Agora, três décadas depois, no mesmo Sesc Pompeia, grupos representantes do punk, alguns deles presentes na edição de 82, foram reunidos para participar do festival O Fim do Mundo, Enfim.
Com curadoria do vocalista Clemente (Inocentes) e assessoria de Antônio Bivar (o mesmo que organizou o evento da década de 80), o festival começa na quinta (29) e vai até o sábado (31), na Choperia do Sesc Pompeia, tendo as 21h30 como horário previsto para o começo dos shows de bandas na nova e da velha guarda punk brasileira.
O festival pretendia trazer cinco importantes grupos das 20 bandas do evento original: Inocentes, Ratos de Porão, Lixomania, Cólera e Olho Seco. Tudo estava combinado e acertado, mas as três últimas tiveram suas apresentações canceladas por decisão da Polícia Militar.
Havia a ideia inicial para as três últimas bandas tocarem em um espaço ao ar livre do Sesc (como em 1982) no dia 1º de abril. Mas uma possível superlotação, que poderia oferecer risco à segurança do público, obrigou os organizadores a remarcarem esta reunião para maio.
Para os dias que foram mantidos (29,30 e 31), além de Ratos e Inocentes, há outras grandes atrações, como o ótimo Garotos Podres, Devotos (antigo Devotos do Ódio) e a banda argentina Ataque 77. Os ingressos para os shows vão de R$ 4,00 a R$ 16,00. Mais informações podem ser conferidas no site www.sescsp.org.com.br ou no telefone (11) 3871-7700.
Confira a lista de bandas do festival:
29/3
Inocentes
Devotos
Os Excluídos
30/3
Garotos Podres
Attaque 77
Flicts
31/3
Ratos de Porão
Invasores de Cérebro
Questions
1/4 (cancelado)
Cólera
Olho Seco
Agrotóxico
Restos de Nada
Condutores de Cadáver
Lixomania
A Editora Globo lançou no Brasil o livro “Metallica – A Biografia”. Escrito pelo jornalista Mick Wall, que acompanha a banda norte-americana desde seu início, o livro promete trazer todas as fases do grupo que é considerado atualmente o maior do heavy metal de todos os tempos.
Do nascimento do thrash metal ao sucesso absoluto que rompeu as barreira do gênero – passando pela dolorosa perda do falecido baixista Cliff Burton, além da disputa do Napster, problemas com drogas e álcool, a gravação de discos menos pesados que desagradaram vários fãs e o renascimento com o disco “Death Magnetic” – a públicação tenta passar um pente fino na carreira do Metallica.
Britânico, Mick Wall é jornalista especializado em música. Ex-editor da revista Classic Rock, também colaborou para a Mojo, The Times e outras publicações ao redor do mundo. Apresentou programas na Sky TV, Radio 1 e Capital Radio, e apareceu em documentários sobre música na BBC.
Em mais de 30 anos de carreira, entrevistou as principais bandas e artistas do rock internacional. É autor, por exemplo, de “Led Zeppelin: Quando os Gigantes Caminhavam sobre a Terra”.
O livro tem 472 páginas e o preço sugerido é de R$ 49,00. Nas empresas que vendem produtos pela internet, é possível, no entanto, comprar a publicação por um preço menor.
Paul McCartney parece ter gostado definitivamente do Brasil. Na semana passada, foi confirmada a volta do ex-beatle ao País, desta vez em capitais fora dos grandes centros. Ele fará um show no dia 21 de abril em Recife, no Estádio do Arruda**, e outro, no dia 25, em Florianópolis, no Estádio da Ressacada.
Se anteriormente, Paul veio ao Brasil para shows eletrizantes em Porto Alegre e São Paulo (2010) e Rio de Janeiro(2011), pela turnê “Up and Coming”, agora, traz as apresentações da turnê “On The Run”.
Ela promove seu mais recente álbum de estúdio, “Kisses on the Bottom”, que foi lançado em fevereiro, trazendo dez regravações de standards do jazz norte-americano e duas músicas inéditas.
Para o show de Recife os ingressos já começaram a ser vendidos no dia 25 de março e tendem a acabar rapidamente, já que a vinda de Paul é um grande acontecimento para a capital pernambucana. Os valores cobrados são de R$ 600 (pista premium), R$ 260 (gramado e arquibancada inferior), R$ 340 (cadeiras), R$ 160 (arquibancada superior).
As vendas acontecem no site www.zetks.com.br e nas bilheterias do Chevrolet Hall (Av. Agamenon Magalhães s/n), que funcionam diariamente, das 9 horas às 16h30, até o término dos ingressos. Dúvidas sobre o sistema de compra podem ser tiradas pelos telefones: (11) 2626- 1061 e (21) 3005-3025.
Para o show de Florianópolis, a pré-venda para clientes privilegiados (assinantes de jornais do Grupo RBS, sócios adimplentes do Avaí Futebol Clube e integrantes de fã-clubes credenciados pela produção de Paul McCartney) começa no dia 26 de março. O período de venda para o público geral será a partir do dia 28 de março. Os valores dos ingressos são de R$ 760 (gramado premium), R$ 350 (gramado), R$ 380 (cadeiras cobertas gold), R$ 280 (cadeiras descobertas).
As vendas para a apresentação da capital catarinense também acontecem no site www.zetks.com.br e no Estádio da Ressacada. Os telefones para as informações são os mesmos citados acima para as vendas de Recife. Mais detalhes sobre as apresentações também podem ser conferidos no site http://www.paulinbrazil.com.br/
**Nota do Roque Reverso ->Com o esgotamento dos ingressos para o dia 21 de abril em Recife, uma apresentação extra foi confirmada para o dia 22 de abril na capital pernambucana. Os ingressos têm os mesmos valores.
No dia 22 de março de 2012, o mundo do bom e velho rock and roll comemorou os 30 anos do álbum “The Number of the Beast, do Iron Maiden. Terceiro trabalho da mais do que clássica banda britânica, o disco é um dos grandes símbolos do heavy metal, gênero no qual o Iron é um dos reis ou, para muitos, o rei único e absoluto.
“The Number of the Beast” é um álbum que traz mudanças profundas na carreira do Iron Maiden. Se os dois primeiros álbuns (“Iron Maiden” e “Killers”) já haviam mostrado que o grupo não era uma banda qualquer e que teria vida longa no rock pesado, o terceiro disco marcou a estreia na banda de um dos maiores vocalistas da história da música: nada menos que Bruce Dickinson.
Não que o vocalista anterior, o grande Paul Di’ Anno, não tivesse qualidades, mas a personalidade de Bruce, sua notória capacidade intelectual e sobretudo sua ótima técnica para cantar fariam com que o Iron Maiden nunca mais fosse o mesmo, e para melhor.
“The Number of the Beast” chamou a atenção logo de cara pela capa, que trazia o mascote Eddie manipulando, nada menos que o demônio, como se fosse uma marionete. Numa época em que o mundo não era tão liberal como em outras épocas anteriores, dá para imaginar o choque que algumas pessoas tiveram.
Só para lembrar, tínhamos Margaret Thatcher como primeira-ministra do Reino Unido, o republicano Ronald Reagan como presidente dos Estados Unidos, a Guerra Fria em curso e vários países da América ainda sob um longo período de regime militar, entre eles o Brasil e a Argentina. Não havia dúvidas, portanto, que o mundo passava por um período conservador.
Além da capa desafiadora para aquele período, o álbum reuniu três grandes clássicos da carreira do Iron Maiden: “The Number of the Beast”, “Run to the Hills” e “Hallowed Be Thy Name”, até hoje músicas carimbadas nos shows da banda.
A música “The Number of the Beast” já trazia uma introdução para lá de impactante, com os versos iniciais tirados do Apocalipse, da Bíblia: “Woe to you, Oh Earth and Sea, for the Devil sends the beast with wrath, because he knows the time is short…Let him who hath understanding reckon the number of the beast for it is a human number, it’s number is Six hundred and sixty six” (“Ai de vós que habitais a Terra e o Mar, pois o Demônio envia a besta com ódio. Porque ele sabe que o tempo é curto…Deixe aquele que compreende reconhecer o número da besta porque é um número humano Seu número é seiscentos e sessenta e seis”)
“Run to the Hills” traz um dos acordes iniciais mais famosos do heavy metal, foi simplesmente o primeiro single do álbum e atingiu enorme sucesso nas paradas.
“Hallowed Be Thy Name” é simplesmente uma das maiores músicas da história da banda e do heavy metal e sua letra fala sobre um homem condenado que espera na cela a poucos minutos de ser enforcado. A junção das guitarras de Adrian Smith e Dave Murray com o baixo do mestre Steve Harris é uma das mais perfeitas combinações da música pesada!
Na segunda fileira de boas músicas do disco, ainda merecem destaque as faixas “Children of the Damned” e “The Prisoner”, muito admirada pelos fãs mais fiéis da lendária banda britânica.
Depois do álbum “The Number of The Beast”, o Iron Maiden faria álbuns até melhores, como “Piece of Mind” e “Powerslave”, mas o disco ficou para sempre marcado na história da música mundial.
Para homenagear os 30 anos desta pérola do heavy metal, o Roque Reverso descolou três vídeos clássicos no YouTube. “The Number of the Beast”, “Run to the Hills” e “Hallowed Be Thy Name”, esta última com clipe ao vivo da turnê do álbum “Powerslave”, que rendeu o sensacional álbum “Live After Death”. Depois, fique com o Iron tocando ao vivo em 1982 “Children of the Damned” e “The Prisoner. Se quiser ouvir o disco na íntegra, basta seguir para o último vídeo. “Up the Irons!
Neil Young confirmou que seu mais novo disco será lançado no dia 5 de junho. O material novo naturalmente já mereceria destaque por se tratar de um álbum de um ícone do rock, mas ganha ainda mais em importância por trazer junto com Young nada menos que o seu clássico grupo Crazy Horse. “Americana” é o primeiro disco de estúdio que a banda faz junto com o cantor canadense desde “Greendale”, de 2003, e o primeiro trabalho com o grupo Crazy Horse completo desde “Broken Arrow”, de 1996. Ou seja, com Billy Talbot (baixo e vocais), Ralph Molina (bateria e vocais) e Frank “Poncho” Sampedro (guitarra e vocais).
O novo trabalho traz versões para clássicos do cancioneiro folk norte-americano, como “This Land Is Your Land”, “Gallows Pole”, “Tom Dooley”, “Clementine” e “Oh Susannah”. O disco foi gravado no estúdio Audio Casa Blanca e produzido por Neil Young, John Hanlon e Mark Humphreys.
Recentemente, Neil Young disse à imprensa internacional que as músicas do álbum, embora possam representar os Estados Unidos que, talvez, não existam mais, trazem emoções e cenários por trás delas que ainda refletem o que está acontecendo no país hoje com impacto igual ou até maior cerca de 200 anos depois.
Neil Young & Crazy Horse fizeram sua primeira aparição ao vivo desde 2004 no mês passado, no evento “MusicCares” em tributo a Paul McCartney, em Los Angeles. Juntos, eles tocaram “I Saw Her Standing There”, que, para muitos, foi o melhor momento do evento.
A união do cantor e o Crazy Horses, por enquanto, não traz promessa de turnês. Infelizmente, pois, para quem não se lembra, Young ficou de voltar ao próximo festival SWU, desta vez cantando. Quem não se lembra da apresentação sensacional que eles fizeram no Rock in Rio de 2001?
Não custa nada sonhar com o cantor e o grupo aqui no Brasil em 2012. Para relembrar um grande momento de Neil Young & Crazy Horse no Rock in Rio, descolamos um vídeo de “Hey Hey, My My (Into the Black)”. Fique também abaixo com a lista de faixas do novo álbum.
1 – Oh Susannah
2 – Clementine
3 – Tom Dooley
4 – Gallows Pole
5 – Get a Job
6 – Travel On
7 – High Flyin’ Bird
8 – She’ll Be Comin ’Round the Mountain
9 – This Land Is Your Land
10 – Wayfarin’ Stranger
11 – God Save the Queen
Há 30 anos, o rock perdia um dos seus maiores guitarristas de todos os tempos. No dia 19 de março de 1982, Randall William Rhoads, ou simplesmente Randy Rhoads, morreu, aos 25 anos, em um acidente de avião estúpido, deixando uma grande saudade nos admiradores do instrumento de seis cordas.
Rhoads teve passagem pelo grupo Quiet Riot, mas chegou a um nível de estrelato de grandes proporções depois de pertencer à banda do grande Ozzy Osbourne. Ele foi fundamental na criação de clássicos da carreira solo do então ex-vocalista do Black Sabbath nos álbuns “Blizzard of Ozz” e “Diary of a Madman”.
No dia anterior ao da data de morte de Rhoads, a banda de Ozzy tocou no Civic Coliseum em Knoxville, Tennessee (EUA). Dali, a equipe seguiu para Orlando (Florida) tocar no “Rock Super Bowl XIV” com as bandas Foreigner, Bryan Adams e UFO.
A caminho de Orlando passaram pela casa do motorista do ônibus, Andrew Aycock, em Leesbur (Florida). No local, estavam estacionados algumas pequenas aeronaves e helicópteros.
O tal motorista tinha habilitação para pilotar e resolveu “dar umas voltas” em uma das aeronaves. Inicialmente, sob efeito de cocaína, ele chamou o tecladista da banda, Don Airey, para um passeio que foi realizado sem maiores problemas. Na sequência, convidou Randy Rhoads e Rachel Youngblood (que cuidava das maquiagens da banda) para dar mais voltas de avião.
Uma das histórias mais divulgadas pela imprensa é a de que o avião voava baixo e passava zunindo perto do estacionamento onde estava o ônibus, talvez para brincar com o pessoal da banda, que estava repousando.
Nas duas primeiras vezes, o piloto conseguiu sobrevoar sem problemas, mas, na terceira, a asa do avião bateu no teto do ônibus. Com isso, o piloto perdeu o controle e o avião caiu, causando a morte instantânea dos três, que só puderam ter seus corpos identificados pelas arcadas dentárias.
Para homenagear Randy Rhoads, o Roque Reverso descolou dois vídeos no YouTube. Para começar, um com vários trechos da performance do guitarrista em vários sucessos de Ozzy. Para fechar, uma montagem com a música “Mr. Crowley”, cujo solo final ainda faz muito marmanjo chorar nos shows de Ozzy. RIP Randy!
No ano em que a data de morte de Elvis Presley completará os 35 anos, o Brasil receberá uma grande exposição de itens pessoais do Rei do Rock. A montagem “The Elvis Experience”, que reúne mais de 500 objetos do lendário cantor norte-americano, vindos diretamente de Graceland, EUA, chega ao solo brasileiro pela primeira vez em 2012 e será inaugurada na cidade de São Paulo, no dia 18 de setembro.
Além da exposição, a capital paulista também deverá receber um show inédito em homenagem ao Rei do Rock, o “Elvis Presley In Concert”, no dia 2 de outubro.
Tanto a exposição como o show ainda não têm locais definidos. Tampouco foram divulgados os valores de ingressos e o nome de outras cidades que poderão receber os eventos. Tais informações deverão ser conhecidas a partir da segunda metade do mês de abril deste ano, segundo os organizadores dos eventos: a norte-americana Elvis Presley Enterprises, Inc, que se associou à brasileira 2Share Entertainment.
Entre os itens que virão ao Brasil para a “The Elvis Experience”, estão um telefone folheado a ouro do quarto de Elvis, seu figurino branco usado em um especial na TV de 1968 e o carro MG vermelho usado do filme “Feitiço Havaiano – Blue Hawaii”.
Quanto ao evento o “Elvis Presley in Concert”, o show trará uma apresentação do cantor projetada em um telão, enquanto músicos e cantores que trabalharam com Elvis acompanharão o vídeo ao vivo.
O grupo The Sisters of Mercy passou por São Paulo e se apresentou no Via Funchal no sábado, dia 10. A banda britânica, que fez grande sucesso na cena gótica entre os anos 80 e 90, fez um show com boa presença de público, que não chegou a lotar, no entanto, a casa de espetáculos paulistana.
Mesmo sem lançar novos álbuns nos últimos 21 anos, o grupo permanece se apresentando ao vivo em festivais e shows próprios. Em mais de 30 anos de carreira, a banda teve diversas formações, sempre mantendo seu líder, o cantor e compositor Andrew Eldritch, que atualmente é o único remanescente da base original.
Foi exatamente ele que concentrou a maior parte das atenções no Via Funchal, mesmo com algumas críticas do público, de que o som do grupo, em muitos momentos da apresentação, suplantava a voz de Eldritch.
O Roque Reverso não esteve na apresentação do Sister of Mercy em São Paulo, mas descolou o set list do show. Também conseguiu alguns vídeos no YouTube que você pode ver abaixo. Para começar, fique com um vídeo que traz as músicas “More” e “Flood II”. Depois, veja a banda executando “Lucretia, My Reflection”.
Set list
Kiss the Carpet
Ribbons
Doctor Jeep/Detonation Boulevard
Crash and burn
Alice
Logic
Arms
Dominion
Summer
On the Wire
Gift that shines
F+L+A
This Corrosion
Pipeline
More
Flood II
Agora parece que é para valer! O Apocalyptica confirmou que voltará ao Brasil. De acordo com a produtora Dark Dimensions, o grupo finlandês fará show em São Paulo, no Carioca Club, no dia 2 de junho. A banda também anunciou, por meio do Facebook, que se apresentará no dia seguinte no Bar Opinião, em Porto Alegre***.
Com as confirmações, o grupo paga uma prometida dívida com os fãs brasileiros, já que, no começo de 2012, cancelou uma apresentação que faria no País em 12 de janeiro.
Na ocasião, o Apocalyptica alegou que problemas com o produtor responsável pelos shows no Brasil e no Chile foram os motivos do cancelamento da apresentação, que estava prevista inicialmente para acontecer no Via Funchal, em São Paulo, mas que, depois, de uma hora para outra, mudou para o Guarujá (???), com entrada gratuita (???), algo raro atualmente para shows internacionais.
Agora, pelo menos para o show de São Paulo no Carioca Club, parece que está tudo certo. O valor do ingresso promocional para a pista é de R$ 90,00. No dia da apresentação, o valor subirá para R$ 140,00.
O preço cobrado para o camarote é de R$ 220,00 e há valor específico para estudantes para ambos os setores. Os ingressos podem ser comprados no site http://www.darkdimensions.com.br/ ou na Galeria do Rock, nas lojas Ladysnake e Rockland.
Em relação à apresentação de Porto Alegre, não encontramos ainda informações sobre o show. Se você quiser ir se atualizando, pode entrar direto no local específico de compra de ingressos do Bar Opinião, no seguinte endereço: http://www.opiniaoingressos.com.br/loja
Para quem ainda não conhece o grupo, o Apocalyptica toca heavy metal com instrumentos de música clássica, mais precisamente o violoncelo. Todos os formadores da banda frequentaram a Academia Sibelius, localizada em Helsinque, na Finlândia e considerada um dos maiores conservatórios europeus.
Formada em 1993, a banda se reuniu para fazer inicialmente covers do Metallica com violoncelos. Em 1996, lançaram o seu primeiro álbum, o ótimo “Plays Metallica by Four Cellos”, onde é possível encontrar apenas músicas muito bem tocadas da banda norte-americana de thrash metal.
Com o passar do tempo, abriram o leque de covers e gravaram músicas de outras bandas, como o Sepultura, o Faith No More e o Pantera. Como conhecimento musical nunca faltou aos integrantes, as composições próprias foram surgindo e o Apocalyptica lançou vários discos com material inédito. Hoje, são 7 álbuns gravados, sendo que o disco ”7th Symphony”, lançado em agosto de 2010, é o mais recente.
A banda finlandesa é formada atualmente por três violoncelistas (Eicca Toppinen, Paavo Lötjönen e Perttu Kivilaakso) e, desde 2005, por um baterista: Mikko Sirén.
Em 2005, o Apocalyptica veio pela primeira vez ao Brasil. Em São Paulo, o grupo abriu o show do Megadeth no Credicard Hall e deixou o público impressionado com tamanha qualidade musical. Não é exagero dizer que o show de junho é imperdivel para quem gosta de boa música.
Se você tem dúvida, dê uma olhada na performance ao vivo da banda, tocando um megaclássico do Metallica. Nada menos que “Master of Puppets”!
***Nota do Roque Reverso -> a data de Porto Alegre foi usada para um show extra em São Paulo.
O Metal Open Air realmente promete abalar todas as estruturas do heavy metal mundial em abril. A organização do festival brasileiro finalmente fechou a lista de atrações anunciadas e definiu a programação do evento, que vai acontecer nos dias 20, 21 e 22 de abril, no Parque Independência, em São Luís, no Estado do Maranhão. O último nome anunciado para o megafestival é bombástico, já que o supergrupo Rock N Roll All Stars fará uma apresentação única e inédita no País.
Para quem nunca ouviu falar do supergrupo, ele é formado por várias figuras carimbadas do rock and roll pesado.
Gene Simmons (KISS); Joe Elliott (Def Leppard); Matt Sorum, Duff McKagan e Gilby Clarke (todos ex-Guns N’ Roses); Glenn Hughes (Deep Purple); Ed Roland (Collective Soul); Sebastian Bach (a voz original do Skid Row); Steve Stevens (Billy Idol); Mike Inez (Alice in Chains); e Billy Duffy (The Cult) são o time de estrelas que prometem um show inédito, como nunca antes visto!
O Rock N Roll All Stars se apresentará no dia 21 de abril como um dos dos headliners do Metal Open Air, ao lado do Megadeth (dia 20) e do Venom (dia 22). Para apresentar o supergrupo, como mestre de cerimônias, a organização do evento trará nada menos que o ator norte-americano Charlie Sheen, da consagrada série “Two And A Half Men”.
Importante dizer que o grande Glenn Hughes, além de tocar com o Rock N Roll All Stars, também fará um show só dele no mesmo dia. Entre as atrações nacionais recentemente anunciadas, um grande destaque é o Ratos de Porão, grupo fundamental do punk capitaneado por João Gordo.
Com a definição da última atração, a configuração final do Metal Open Air ficará desta maneira, com inúmeras bandas nacionais e internacionais das várias vertentes do heavy metal :
20 DE ABRIL
Semblant, Ânsia de Vômito, Drowned, Headhunter D.C., Hangar, Almah, Orphaned Land, Torture Squad, Exciter, Anvil, Destruction, Exodus, Symphony X e Megadeth.
21 DE ABRIL
Terra Prima, Ácido, Obskure, Dark Avenger, Shadowside, Stress, Legion of The Damned, Andre Matos, Korzus, Glenn Hughes, U.D.O., Grave Digger, Blind Guardian, Anthrax e Rock N Roll All Stars.
22 DE ABRIL
Expose Your Hate, Megahertz, Unearthly, Attomica, Motorocker, Matanza, OTEP, Shaman, Ratos de Porão, Obituary, Dio Disciples, Fear Factory, Annihilator, Saxon e Venom.
Os organizadores do festival garantem que o evento possuirá uma ampla estrutura para atender fãs do País inteiro: estacionamento externo à área do festival, camping indoor e outdoor (com banheiros e chuveiros), praça de alimentação, mais de 40 geradores de energia, dois palcos (lado a lado), camarote com área de Meet & Greet com as bandas do festival, área de convivência para os artistas, bilheterias para quem quiser adquirir ingressos na hora, entre outras facilidades. Prometem também que toda a estrutura do festival estará amparada por um grande esquema de segurança.
Todas as informações sobre bandas, valor dos ingressos, camping e merchandising oficial do Metal Open Air estarão disponível no no site oficial do evento: www.metalopenair.com. Os ingressos para o festival estão disponíveis para compra o site do evento e no site www.ticketbrasil.com.br.
O passaporte de pista para os 3 dias custa R$ 450, enquanto o passaporte de camarote está em R$ 850. Também existe a opção de passaporte, também único, para a área de camping, no valor adicional de R$ 100. Este valor dá direito à estrutura de banheiros, chuveiros e segurança.
Ingressos de pista também podem ser comprados separadamente por dia do festival, para os fãs que desejam assistir a somente uma noite do Metal Open Air. Eles custam R$ 250 por pessoa, por dia.
Há também um passaporte chamado “El Diablo”, que custa R$75 por pessoa e é válido para a entrada na boate El Diablo nos três dias do festival. O El Diablo é um clube noturno, que funcionará após o término das apresentações na área de shows do Metal Open Air. Haverá shows das bandas Baranga, Carro Bomba e Fúria Louca e performances do Festish Dolls.
O valor do “El Diablo” é apenas relativo à entrada, sendo a consumação cobrada separadamente nos dias em que você frequentar o El Diablo. Os ingressos individuais custam R$ 35 por pessoa e podem ser comprados apenas para o dia que o fã quiser freqüentar o local.
O único ponto de venda física de entradas que não cobra taxa de conveniência fica em São Luís, na Loja Harmonica (Rua Queops, 12 – Loja A (térreo) – Ed. Executive Center – Renascença II). Nos demais pontos de venda da Ticket Brasil, há cobrança de uma taxa de 20%. Mais informações, da empresa, podem ser obtidas no telefone (11) 4901-1165.
Recentemente, a produção do festival, formada pela Lamparina Produções, Negri Concerts e CKConcerts, alertou que não tem qualquer tipo de vínculo com vendedores ou pontos de vendas avulsos, ou seja, não autorizados, que estejam possivelmente realizando a comercialização de passaportes para o festival.
Qualquer dúvida sobre o festival, poderá ser esclarecida também nesta área específica do site do evento. O evento tem tudo para ser o maior festival de rock pesado da história do Brasil.
Morrissey se apresentou no domingo, dia 4 de março, no Club de Gimnasia y Esgrima de Buenos Aires (Geba), na Argentina, para cerca de 20 mil pessoas. O ex-vocalista dos Smiths fez um show de boa qualidade com poucas músicas de seu antigo grupo e um repertório recheado de canções de toda a sua carreira solo. Mantendo sua tradição de falar o que pensa sem medo da repercussão, o cantor inglês aproveitou para criticar a postura de seu país em relação às Ilhas Malvinas, ponto delicado para os argentinos, que perderam um conflito armado contra os britânicos exatamente por conta da disputa daquele território nos Anos 80.
O Roque Reverso teve o privilégio de assistir ao show no Geba, que, por sinal, contou com público bastante morno para as tradições argentinas de catarse coletiva. Vale destacar que a cobertura em Buenos Aires foi a primeira fora do Brasil deste veículo de comunicação e, se depender da primeira experiência, novas resenhas virão, para alegria dos fãs loucos por show e, claro, do jornalista que vos escreve. Dias antes do show de Morrissey, tentamos estrear internacionalmente com uma eventual cobertura da apresentação do Soulfly (mais a nossa praia) na capital portenha, mas o imenso congestionamento (provocado por protestos) na cidade no dia nos impediu de chegar ao local a tempo.
O Club Geba fica ao lado do Hipódromo de Buenos Aires, no bairro de Palermo. Para chegar lá, de Puerto Madero, onde estávamos, levamos pouco mais de 25 minutos de táxi e gastamos apenas 35 pesos, ou algo em torno de R$ 16 – um valor baixo, se levarmos em conta que, em São Paulo, por exemplo, um táxi até o Morumbi ficaria bem mais caro.
O ponto forte foi a organização do show no Geba. Vários guias orientavam para onde o público deveria seguir, geralmente por corredores largos para as entradas principais. O ponto negativo ficou pela ausência de telões nas laterais do palco. Na parte central até havia um telão que fazia parte do cenário do show do Morrissey, mas em nenhum momento ele mostrou cenas do palco, sendo usado apenas para imagens que ajudavam a ilustrar a apresentação.
No ingresso, o horário estava marcado para as 19 horas. Havia um show de abertura da cantora Kristeen Young, mas ela só subiu ao palco às 20 horas. Depois de aguentarmos uma apresentação pra lá de chata da figura, que contava apenas com um sintetizador com instrumento de apoio, ficamos aguardando a vinda de Morrissey e sua banda. Após a apresentação de vários vídeos de vários cantores e grupos cults (entre eles, o New York Dolls) projetados num enorme pano branco que ficava à frente do palco, o ex-vocalista dos Smiths apareceu, por volta das 21 horas, ao som de sinos de igreja.
Trajando uma camisa amarela, ele chegou acompanhado da sua banda, que, por sinal, não deixou de fazer provocação à realeza britânica. Todos os integrantes vestiam uma camisa com a frase “We hate William and Kate” (“Odiamos William e Kate”), com fotos do príncipe e da princesa.
O show
Depois de gritar em inglês ao público “Buenos Aires, eu sou uma estrela”, Morrissey abriu o show com a música “First of the Gang to Die”, do disco “You Are the Quarry”, de 2004, e em seguida cantou “You Have Killed Me”, do “Ringleader of the Tormentors”, de 2006. A terceira canção foi “You’re The One For Me, Fatty”, do álbum “Your Arsenal”, de 1992.
Apesar de termos comprado ingresso para a pista comum, ficamos bem na grande de divisão com a pista vip. Claro que batalhamos para chegar até aquele lugar no começo do show, já que, independentemente do país, não tem jeito: início de apresentação sempre traz algum empurra-empurra. Depois da tradicional muvuca, conseguimos assistir ao show sem problemas, com a maioria do público mostrando grande educação durante o espetáculo. A visibilidade, apesar da ausência dos telões, acabou sendo ótima!
Depois da terceira música, foi a vez do show entrar em seu momento mais emocionante. Não por acaso, Morrissey anunciou antes que aquelas músicas eram “pedaços de seu coração”…
Foi quando ele iniciou a eternamente bela “There Is A Light That Never Goes Out”, dos Smiths!!! O estádio in-tei-ri-nho cantou a música com Morrissey, fazendo com que fosse impossível não se emocionar com aquele imenso coro de 20 mil vozes.
Com a plateia já entregue, Morrissey não deixou a peteca cair, trazendo uma de suas mais famosas músicas da carreira solo: “Everyday Is Like Sunday”, do ótimo álbum “Viva Hate”, de 1988. Quem dera, meus amigos, que todos os domingos fossem daquele jeito: com uma noite belíssima de céu estrelado e com um grande show de rock!
Vale destacar que, tanto “There Is A Light That Never Goes Out” como “Everyday Is Like Sunday”, foram tocadas com um ritmo que trazia uma velocidade menor do que a de suas respectivas gravações originais. Diferente, por exemplo, das músicas seguintes (“When Last I Spoke To Carol” e “Alma Matters”), tocadas de maneira fiel. Mas o público pouco se importou com a mudança.
Na sequência, mais músicas da carreira solo do cantor. Foram executadas “I’m Throwing My Arms Around Paris”, “Ouija Board, Ouija Board”, em momento em que o cantor trocou a camisa por uma de cor azul, e “I Will See You In Far Off Places”.
Mais uma música dos Smiths seria tocada depois. Assim como “There Is A Light That Never Goes Out”, “I Know It’s Over” foi mais um sucesso do álbum “The Queen is Dead”, o melhor da grande banda inglesa dos anos 80. O público começou incrivelmente dar uma esfriada da metade do show para frente, enquanto a banda de Morrissey, com músicas de alta qualidade, mantinha a boa apresentação.
Durante a canção seguinte (“Let Me Kiss You”, da carreira solo), o cantor ainda conseguiu puxar palmas. No final da música, ainda arrancou a camisa e jogou a mesma para a plateia, que foi ao delírio. Enquanto a banda finalizava a música, ele saiu e voltou rápido ao palco com a camisa vermelha que usou até o final do show.
Após apresentar todos os músicos, ele tocou a boa “Black Cloud”, da carreira solo, foi a vez de Morrissey trazer a tradicional “Meat Is Murder”, dos Smiths. No telão, várias imagens fortes de animais sendo sacrificados passaram a mensagem em defesa do estilo vegetariano do cantor, que ficou boa parte do final da canção deitado no palco.
Ao final da música, Morrissey repetiu a opinião que já tinha sido dada dias antes em show realizado na cidade argentina de Rosário sobre o eterno imbróglio entre o Reino Unido e a Argentina. “Por favor, não condenem o povo britânico pelo que o Governo Britânico decide. Sabemos muito bem que estes governos nunca escutam as pessoas. O mundo todo sabe que as Ilhas Malvinas pertencem à Argentina”, disse, para aplauso geral do público e o início de “Please, Please, Please Let Me Get What I Want”, outra música dos Smiths.
Após mais este grande momento, foi executada a música “Scandinavia”, que foi seguida pela canção melhor tocada da noite: nada menos que “How Soon Is Now?”, dos Smiths.
Desde os Anos 80, este jornalista achava que era difícil reproduzir esta música como a gravação espetacular original. Mas, surpreendentemente, Morrissey e banda conseguiram fazer algo até melhor do que o original, deixando a plateia meio hipnotizada.
Depois desta, Morrissey e os músicos saíram do palco. Na volta, um curto bis com apenas uma música: “One Day Goodbye Will Be Farewell”, do álbum solo “Years of Refusal”, de 2009, que teve o maior número de canções tocadas.
Foi um show bom, mas faltou música que gostaríamos de ver, dos Smiths e da própria carreira solo, como a sensacional “Suedehead”, do “Viva Hate”. Longe, porém, de ter sido algo decepcionante. Muito pelo contrário, a experiência de ter visto um show fora do Brasil já entrou para a lista das mais gratificantes.
Agora, é ver como Morrissey se apresentará nos shows pelo Brasil. Ele tem shows agendados em Belo Horizonte, no Chevrolet Hall, no dia 7; no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso (dia 9); e, em São Paulo, no Espaço das Américas, no dia 11, com ingressos esgotados, mas com transmissão ao vivo que será feita pelo Portal Terra.
Para que você sinta mais ou menos como foi o show de Buenos Aires, fique com os vídeos amadores descolados no YouTube. Para começar, a abertura, com “First of the Gang to Die”. Depois, veja “There Is A Light That Never Goes Out”, “Everyday is Like Sunday” e “How Soon Is Now?”.
Set list
First Of The Gang To Die
You Have Killed Me
You’re The One For Me, Fatty
There Is A Light That Never Goes Out
Everyday Is Like Sunday
When Last I Spoke To Carol
Alma Matters
I’m Throwing My Arms Around Paris
Ouija Board, Ouija Board
I Will See You In Far Off Places
I Know It’s Over
Let Me Kiss You
Black Cloud
Meat Is Murder
Please, Please, Please Let Me Get What I Want
Scandinavia
How Soon Is Now?
One Day Goodbye Will Be Farewell