Posts Tagged ‘John Lennon

08
dez
22

Lançado o clipe oficial dos Beatles para a música ‘Here, There and Everywhere’

O clássico álbum “Revolver”, dos Beatles, ganhou uma edição especial expandida em 2022 e a campanha promocional do disco vem rendendo clipes oficiais para músicas que até então não possuíam um vídeo de apresentação. A faixa mais recente contemplada com um clipe é “Here, There and Everywhere”.

O vídeo vem em formato de animação criada pela Trunk Animation. Contou com direção de Rok Predin e com produção de Richard Barnett, Jonathan Clyde e Sophie Hilton.

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10
fev
20

Ingressos para exposição sobre John Lennon no MIS já estão à venda

Já estão à venda os ingressos para a exposição sobre John Lennon no Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo.

Denominado “John Lennon em Nova York por Bob Gruen”, o evento será realizado entre os dias 13 de março e 7 de junho na capital paulista.

Por meio de uma curadoria inédita para o Brasil, assinada pelo jornalista Ricardo Alexandre, a exposição traz fotografias feitas
por Bob Gruen.

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26
set
19

50 anos do essencial e memorável ‘Abbey Road’, clássico álbum dos Beatles

Por Roberto Carlos dos Santos*

Os Beatles, em sua jornada meteórica e espetacular, deixaram alguns discos memoráveis: “Rubber Soul”, “Revolver”, “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” e o chamado “Álbum Branco” estão presentes em qualquer lista de maiores discos de rock de todos os tempos. Ao lado deles está “Abbey Road” – que, neste dia 26 de setembro de 2019, completa 50 anos de lançamento.

O 12º álbum da banda britânica tem o mesmo nome da rua em Londres na qual está localizado o Abbey Road Studios. Antigamente chamado de EMI Studios, foi palco de momentos históricos dos Beatles – como a gravação de “All You Need Is Love”, na primeira transmissão mundial ao vivo via satélite, em junho de 1967.

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30
maio
17

50 anos do disco ‘Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band’, um dos maiores da história e símbolo de uma geração

Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band - Reprodução da capaPor Roberto Carlos dos Santos* 

Alguns álbuns são tão icônicos que se tornam retratos do trabalho dos seus autores. Pode-se dizer que “Dark Side of the Moon” é a grande representação do Pink Floyd – ok, alguns dirão que é “The Wall”. “Thriller” marcou para sempre a obra de Michael Jackson. Poderíamos fazer aqui uma longa lista de discos absolutamente marcantes, históricos. Mas quantos discos, ou até mesmo algumas obras artísticas,  representam uma geração? Poucos. “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, que está completando 50 anos, está nesta categoria.

A oitava obra do quarteto de Liverpool foi lançada no dia 26 de maio de 1967 na Inglaterra e no dia 2 de junho do mesmo ano nos Estados Unidos.

Inovador desde a concepção gráfica da sua capa até sua produção e composições, o disco ficou no topo das paradas inglesas por 27 semanas e ganhou 4 prêmios Grammy em 1968, incluindo o título de “Álbum do Ano”. Segundo alguns críticos, elevou a música pop ao nível de arte.

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05
ago
16

50 anos do inovador ‘Revolver’, clássico álbum dos Beatles

"Revolver" - Reprodução da capaPor Roberto Carlos dos Santos*

“Revolver”, uma das mais importantes obras dos Beatles, completa 50 anos em 2016. O sétimo álbum do grupo inglês foi lançado no dia 5 de agosto de 1966 no Reino Unido e três dias depois nos Estados Unidos.

Os Beatles já haviam demonstrado seu amadurecimento musical e a busca por novas sonoridades em “Rubber Soul”, lançado pouco tempo antes, no final de 1965. “Revolver” mostrou-se ainda mais inovador.

Entre as novidades estava a entrada definitiva dos Fab Four no mundo do psicodelismo e do LSD com “Tomorrow Never Knows”, de John Lennon, e a paixão escancarada de George Harrison pela música indiana em “Love You Too” – sentimento que o guitarrista manteve durante toda sua carreira.

Paul McCartney trouxe a vibrante “Got to Get Into My Life”, com seus metais e inspiração na soul music americana, e as baladas “Here There and Everywhere” e “For no One” – além da enigmática “Eleanor Rigby”.

Inicialmente, os quatro concordaram que o nome do novo álbum seria “Abracadabra”, mas foram avisados de que já existia outro disco com o mesmo título. As sugestões de batismo foram muitas: passaram pela pouca inspirada ideia de Paul – “Rock in Roll Hits of ’66” – até “Beatles on Safari”, proposta de John que também não arrancou suspiros de ninguém. Paul propôs “Magic Circle”, que John desvirtuou sugerindo “The Four Sides of The Circle”.

Após algum tempo de discussão, Paul sugeriu “Revolver”, prontamente aceito por todos. O nome não tem relação com a arma de fogo, mas sim com o movimento de rotação – de um disco, por exemplo – ou, segundo outra interpretação, a renovação de ideias.

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06
dez
15

50 anos do clássico álbum ‘Rubber Soul’, dos Beatles

Rubber Soul - Reprodução da capaPor Roberto Carlos dos Santos*

“Rubber Soul”, um dos álbuns mais criativos e emblemáticos dos Beatles, comemorou 50 anos de lançamento nos primeiros dias de dezembro de 2015. Dono da quinta posição na lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone, “Rubber Soul” marca uma mudança na trajetória dos Beatles, traduzida na sofisticação das letras e melodias das canções.

O sexto álbum do grupo britânico foi lançado no dia 3 de dezembro de 1965. Incorporava elementos de R&B, pop, soul music e música psicodélica e revelava os Fab Four em uma marcante evolução artística e emocional – e cada vez mais consolidados no controle de sua produção musical.

No outono de 1965, os Beatles gozaram seis semanas de férias coletivas, algo raro até então na trajetória do grupo. Com o álbum “Help” mantendo as musicas do conjunto nas rádios, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr puderam fazer uma pausa no trabalho. Em 12 de outubro, porém, a EMI marcou o dia para o início da gravação de um novo LP. A data foi escolhida para que houvesse novos produtos dos Beatles nas festas de final de ano. As gravações se encerraram no dia 15 de novembro de 1965.

De acordo com o cronograma, Paul e John teriam que criar uma dúzia de novas canções em pouco mais de duas semanas, uma tarefa que parecia impossível até mesmo para eles. Apenas “Wait”, que não havia sido aproveitada em “Help”, estava pronta. Descansada e com a criatividade em alta, a dupla iniciou suas composições e as musicas foram brotando, inovadoras e revolucionárias.

Um exemplo é “Norwegian Wood”, na qual John – à época casado com Cynthia Lennon – relata um relacionamento adulto extraconjugal, onde a mulher parece estar no controle. Melancólica, a canção contou com a participação de Paul em algumas partes. George já estava na ocasião muito interessado em música indiana e fez o primeiro solo de cítara em um disco de rock. Repetiu o feito depois em outras musicas dos Beatles.

Outras canções do álbum também mostram o desenvolvimento de uma importante característica de John que marcou sua carreira: o uso de elementos confessionais para revelar seus sentimentos. Assim como “Norwegian Wood, “Nowhere Man” também desnuda suas emoções. Nesta música, provavelmente para se autopreservar, Lennon recorreu à narrativa em terceira pessoa, mas, tempos depois, assumiu que ele mesmo era o “o homem de lugar nenhum”.

Na biografia dos Beatles escrita por Bob Spitz, consta que John, depois de uma noitada em boates usando drogas, voltou para casa e passou cinco horas tentando compor uma canção que fosse “boa e profunda”. Sem sucesso e irritado, desistiu e foi tirar um cochilo. Em algum momento, acordou e criou o tema para a música. “Pensei em mim mesmo como o homem de lugar nenhum, sentado na terra de ninguém (‘nowhere man, sitting in his nowhere land’)”, disse. A partir daí, a música – que aponta para a baixa autoestima de John – se desenvolveu. Uma pista brilhante de que é ele mesmo a figura retratada na música está na frase “Isn’t he a bit like you and me?” (“Ele não é um pouquinho como você e eu?”).

Nenhuma alegoria, porém, foi usada em “In my life”. John abandonou a proteção do uso da terceira pessoa e passou para uma abordagem direta e autobiográfica – algo que ele havia mostrado em musicas como “Help” e que adquiriu um aspecto visceral na brilhante “Mother”, composta por ele no início dos anos 70, já na carreira solo.

Lennon contou, segundo a biografia de Spitz, que a letra começou com um grande poema em que ele refletia sobre seus lugares preferidos durante a infância em Liverpool – uma descrição que relatava um passeio de ônibus desde a rua em que morava até o centro da cidade. Ele, entretanto, disse ter ficado entediado com a narrativa, que, nas suas palavras, “parecia um diário de viagem”.

John descartou, então, os nomes dos lugares e, citando outras referências do passado, criou uma letra nostálgica, que remete ao luto, mas com grande sensibilidade romântica. Em sua biografia autorizada, escrita por Barry Miles, Paul afirma ter feito toda a melodia da música, inspirado em canções de Smokey Robinson & The Miracles. John dizia em entrevistas que a melodia era dele, com contribuições de Paul. “Acho muito gratificante que, de tudo que compusemos, só pareçamos discordar a respeito de duas canções” disse Paul em sua biografia, referindo-se também a “Eleanor Rigby”, na qual há também desacordo entre o papel de cada um na composição.

Outro destaque do álbum, “Michelle” surgiu da busca por novas musicalidades e da necessidade do grupo de produzir muita canções em pouco tempo. Ainda em Liverpool, nos tempos em que a dupla frequentava as festas boêmias de Austin Mitchell, um dos professores da Escola de Artes da cidade, Paul costumava fazer uma sequência instrumental com “um quê francês”, fazendo um dedilhado no violão. John sugeriu que seria uma boa ideia compor uma música com aquele estilo.

Paul já vinha brincando com uma letra construída em torno do nome Michelle e juntou as peças. A frase “I love you, I love you, I love you” foi contribuição de John, inspirada em “I put a spell on you”, interpretada por Nina Simone. A canção fez sucesso na Inglaterra em agosto de 1965, mas na versão da diva americana do jazz e R&B a ênfase da frase estava na palavra “you”, enquanto que na versão Lennon & McCartney a ênfase ficava em “love”.

“Drive my car” e “Girl” também se destacam entre as músicas do álbum. George emplacou duas composições no disco (“Think for yourself” e “If I need someone”). Ringo leva crédito na country “What goes on”, na qual faz o vocal solo. “Contribui com umas cinco palavras”, disse ao ser questionado sobre a sua participação na composição. Na verdade, era uma música de John nunca antes usada. Como era importante que o baterista cantasse pelo menos uma música em cada álbum, Lennon a tirou da gaveta e Paul e Ringo compuseram uma nova parte B.

Há várias versões para o nome do álbum. Na sua biografia, Paul diz que “Rubber Soul” era uma referência tanto a “rubber sole” (sola de borracha) quanto à soul music. Os Beatles aprovaram as capas e títulos dos álbuns e gostavam de usar jogos de palavras, como por exemplo, em “Revolver”, não a arma, mas o verbo em inglês revolve (girar, orbitar).

Na discografia dos Beatles, “Rubber Soul” está ao lado de outras obras primas, como “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, o próprio “Revolver” e “The White Álbum” (O Álbum Branco). Talvez, a melhor definição para o disco tenha sido dada pelo produtor musical George Martin, conhecido como “o quinto beatle”. De acordo com ele, foi “o primeiro álbum a apresentar ao mundo os novos Beatles, aqueles em idade de crescimento”.

Para relembrar o álbum “Rubber Soul”, o Roque Reverso descolou vídeos no YouTube. Note que, na época, videoclipes eram algo incomum. Justamente por isso, há muitas montagens dos fãs e vídeos não oficiais.

Fique inicialmente com “Drive My Car”. Depois, continue com “Norwegian Wood (This Bird Has Flown)”, “Nowhere Man” e “Michelle”. Para fechar, nada menos que “In My Life”.

*Roberto Carlos dos Santos é jornalista da Agência Estado e amante do bom e velho rock n’ roll
16
nov
15

Um dia após terror em Paris, Pearl Jam toca ‘Imagine’ para 65 mil em SP em show que merecia DVD

Pearl Jam em SP - Eddie Vedder - Foto: Divulgação Time For Fun/MRossiQuis o destino que o Pearl Jam tivesse uma apresentação na cidade de São Paulo exatamente um dia após os sangrentos ataques terroristas em Paris. Quis o destino que o grupo norte-americano de Seattle fizesse no sábado, 14 de novembro, um show memorável para os paulistanos, englobando de uma só vez suas músicas e letras capazes de emocionar 65 mil presentes no Estádio do Morumbi, sem deixar de passar uma mensagem importantíssima de paz e resistência ao terror.

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08
jan
15

Mais do que um ataque à liberdade de expressão, atentado em Paris foi ato de violência ao ser humano

Foto: France Presse/Divulgação FacebookEra pra ser uma reunião de pauta como outra qualquer. Profissionais de mídia perdem rápido a conta das reuniões de pauta a que precisam ir. O que o pessoal da redação da Charlie Hebdo não contava era com a estupidez humana. Na realidade, até contava, já que a estupidez humana é um excelente tempero para a sátira – e a revista vive exatamente disso. O que eles fizeram foi subestimar a estupidez humana.

Uma pseudoinvestigação terminou na velocidade de um raio. Bastou alguém ouvir os assassinos gritarem “Allahu Akbar” e o veredicto já estava pronto.

A sentença, porém, não recai sobre os autores materiais do crime, e sim sobre grupos sistematicamente criminalizados pela mídia.

Antes que algum apressadinho ou engraçadinho se preste a pensar ou falar bobagem, estamos falando de um injustificável assassinato em massa e o fato de os profissionais da revista terem subestimado a estupidez humana não deve ser usado para responsabilizar as vítimas pela própria desgraça, como muita gente gosta de fazer. Mas não é por se tratar de algo injustificável que seja incompreensível.

A mídia ocidental já acusou, julgou e condenou o Islã e os islâmicos em geral pelo massacre. Fora de contexto, claro. É como se não houvesse ocupação dos territórios palestinos por Israel, é como se os Estados Unidos e a Inglaterra não tivessem invadido o Iraque de olho no petróleo, é como se as potências ocidentais nunca tivessem articulado golpes e guerras para impor a outros povos seus fantoches e seus interesses sob o pretensioso e esfarrapado pretexto da civilização. Haja espaço para citar exemplos.

Não se faz democracia com bombas. Interferências externas costumam deslegitimar movimentos de libertação. Mais ainda: não se faz civilização com barbárie.

Mais do que um ataque à liberdade de expressão, o atentado contra a Charlie Hebdo foi um ato de violência contra o ser humano, assim como os assassinatos de John Lennon e Dimebag Darrel (Pantera), as bombas de Hiroshima e Nagasaki, o extermínio de populações indígenas, os atentados de 11 de Setembro, a ocupação da Palestina, o Holocausto dos judeus, a Islamofobia na Europa, as centenas de milhares de iraquianos, afegãos e cidadãos de outras nacionalidades aniquilados em bombardeios ocidentais aleatórios pelo mundo, ou ainda as vítimas dos crimes passionais, dos crimes de ódio, dos ataques a homossexuais, da violência contra a mulher, dos crimes por motivos fúteis, dos esquadrões da morte da polícia na periferia das grandes cidades brasileiras. E é aqui que o bicho pega.

Nada disso é isolado, por mais que muitos prefiram pensar que seja. Tudo se insere no mórbido culto do ser humano à violência em uma busca absurda e inexplicável por soluções supostamente definitivas.

Ser contra a violência, venha esta de onde vier, é ser contra qualquer tipo e qualquer forma de violência. Enquanto o ser humano continuar condenando a violência contra si e contra os seus ao mesmo tempo em que busca justificativas frágeis para a violência contra os outros, a barbárie vai prevalecer.

O mais incrível é que, ao que tudo indica, a humanidade assim se comporta desde os primórdios da dita civilização. Milênios se passaram e o ser humano insiste em não correr o risco de viver em paz e harmonia, respeitando as diferenças e com elas convivendo, apesar de manifestar da boca pra fora esse ainda utópico desejo.

Todas as velhas fórmulas fracassaram. Ao arriscarmos com sinceridade algo diferente, o pior que pode acontecer é não dar certo de novo e a subestimada estupidez humana continuar a prevalecer, mas haverá pelo menos a chance de dar certo.

Para isso, claro, todos precisariam se engajar, mas a chance de isso funcionar aumenta se a iniciativa partir do mais forte.

O Roque Reverso presta aqui sua homenagem às vítimas nos dois lados com músicas descoladas no YouTube. Fique com “Give Peace a Chance”, de John Lennon, “Society”, de Eddie Vedder, e “Killing an Arab”, do The Cure, e “Natural Mystic”, de Bob Marley.

06
out
14

Eddie Vedder lança cover de ‘Imagine’, de John Lennon

Eddie Vedder - Foto: DivulgaçãoEddie Vedder lançou oficialmente a versão ao vivo de “Imagine”. A música, originalmente composta por John Lennon, pode ser adquirida no iTunes, por US$ 0,99.

A intenção do vocalista do Pearl Jam é arrecadar fundos para a organização HeartBeat: Amplifying Youth Voices, cujo intuito é promover parcerias entre músicos palestinos e israelenses.

A versão cover de Eddie Vedder foi gravada em Portugal.

O vocalista do Pearl Jam afirmou que nunca havia feito cover de “Imagine” porque considera a música “a mais poderosa canção já escrita“.

Recentemente, com mais um período crítico do conflito entre Israel e a Palestina, na Faixa de Gaza, ele mudou de ideia.

O vocalista decidiu fazer algo que pudesse contribuir para amenizar o momento ruim estre os dois povos.

Veja abaixo um vídeo de Vedder ao vivo com o músico cantando “Imagine”:

08
ago
14

45 anos da foto histórica da capa do álbum ‘Abbey Road’

Abbey Road - Reprodução da capa históricaO aniversário de 45 anos do disco “Abbey Road” será comemorado apenas no dia 26 de setembro, mas a foto da capa do álbum clássico dos Beatles foi tirada no dia 8 de agosto de 1969, exatamente há 45 anos, e entrou para sempre na história do rock, da música e da cultura pop.

A sessão rápida de seis fotos durou cerca de 10 minutos, no período da manhã e em pleno verão em Londres. Na ocasião, o fotógrafo Iain Macmillan foi o responsável por retratar o momento histórico dos Beatles, com o grupo fazendo uma coisa simples: atravessar a rua na faixa de segurança.

A ideia da foto foi de Paul McCartney. E foi ele que escolheu a melhor delas para estampar a capa do disco.

A imensa popularidade dos Beatles, que foi passada para as gerações seguintes, atingia, naquela época, níveis estratosféricos. Amparado no sucesso da banda, o diretor artístico da gravadora Apple, John Kosh, decidiu inovar na capa e não colocou nela os nomes do álbum e do grupo.

Na época, era quase uma regra o nome pelo menos do álbum aparecer nas capas. Mesmo com as advertências de outros setores da gravadora, ele confiou na ideia de que aquele disco pertencia ao grupo mais famoso do mundo.

Com o passar das mais de quatro décadas, há pessoas que podem até não conhecer algumas das músicas do “Abbey Road”. Mas, dificilmente, essas mesmas pessoas não conhecem a capa deste álbum.

Escrever sobre os Beatles é sempre uma missão ingrata, já que é seguramente a banda com o maior número de relatos de toda a história. Muito se disse sobre tudo que o quarteto britânico já fez e tudo é muito facilmente encontrado na internet.

Umas das histórias mais interessantes da capa de “Abbey Road” gira em torno justamente de Paul McCartney e reforça uma lenda que cresceu entre os beatlemaníacos: de que ele teria morrido em 1966, num acidente de moto, e sido substituído por um sósia!

A foto da capa, segundo os fãs, conteria supostas “pistas” que dariam força ao rumor de que Paul estava morto: ele está descalço; de olhos fechados; tem o cigarro na mão direita, apesar de ser canhoto; e até a placa do fusca estacionado gerou ideias incríveis que reforçavam a lenda!

De acordo com alguns fãs, as letras “LMW” se referia, em inglês, as palavras “Linda McCartney Widow” ou, traduzindo: “Linda McCartney Viúva”.

Abaixo das três letras, aparece a combinação “28IF”, supostamente referindo-se ao fato de que “If” (que, em português, significa “Se”) indicava que Paul completaria 28 anos, “se” estivesse vivo.

Outras pistas da capa que reforçavam a lenda estão ligadas as roupas que cada um dos integrantes estão vestindo e que representariam personagens de um enterro: Paul McCartney seria o próprio cadáver a ser enterrado, vestindo terno e com os pés descalços; John Lennon seria o padre (vestido todo de branco, com barba e os cabelos compridos); George Harrison seria o coveiro, de jeans e camisa simples; Ringo Starr seria o responsável pela cerimônia, com um terno todo preto. Para completar, há na foto ainda um carro preto parecido com o de companhias funerárias.

A história é realmente saborosa e, não por acaso, faz sucesso até os dias de hoje. Com o tempo, a foto lembrada por diversas outras bandas em outras capas, com algumas delas fazendo as mais malucas paródias, como relatou o Roque Reverso aqui em 2012.

“Abbey Road”, portanto, não é um simples disco da maior banda de todos os tempos. Entrou para a história além das ótimas músicas. Mas sobre elas, o Roque Reverso falará no fim de setembro.

09
fev
14

50 anos da primeira aparição dos Beatles nos EUA e do começo da invasão britânica no rock

“Ladies and gentlemen, The Beatles!” Com essas simples palavras, o apresentador Ed Sullivan anunciou um dos momentos mais importantes da história do rock. Neste dia 9 de fevereiro, há exatos 50 anos, os Beatles fizeram sua primeira apresentação na TV norte-americana, no programa ”Ed Sullivan Show”.

No país que criou o rock n’ roll, aquele momento também serviu para a marcar o começo da invasão das bandas britânicas aos Estados Unidos.

Depois do impacto desta aparição dos Beatles, outros grandes grupos do Reino Unido, como os Rolling Stones, o The Who e o The Kinks, também tiveram seus discos lançados pelas gravadoras norte-americanas.

Até então, os Beatles até tinham músicas tocadas nas rádios do Tio Sam, mas eram conhecidos somente por fotos dos discos, numa época em que a comunicação entre dois países distantes não era das mais fáceis e na qual a internet não era imaginada pela população nem em sonho.

O “Ed Sullivan Show” foi um programa de televisão dos EUA que foi exibido de junho de 1948 até junho de 1971. O programa era exibido pela rede de televisão CBS aos domingos às 20 horas e tinha um grande número de telespectadores fieis.

Na noite de 9 de fevereiro de 1964, o “Ed Sullivan Show” chegou ao auge da popularidade, com a apresentação dos Beatles. A audiência estimada foi de 73 milhões de norte-americanos, a maior da época até então.

Na ocasião, a banda bombava nas paradas e o single “I Wanna Hold Your Hand” estava no topo. No dia 7 de fevereiro, no desembarque de John, Paul, George e Ringo em Nova York, a histeria vista no aeroporto da cidade chegou a assustar. Tal cena voltou a se repetir por onde a banda passou e os gritos desesperados das fãs também foram vistos no próprio programa de Sullivan.

Na apresentação, a música “All My Loving” foi tocada logo após abertura do programa dominical. Na sequência, foram executadas “Till There Was You”, “She Loves You”, “I Saw Her Standing There” e “I Wanna Hold Your Hand”.

Depois daquele 9 de fevereiro, os Beatles voltariam ao “Ed Sullivan Show” nos dois domingos seguintes. E o rock n’ roll e a cultura pop nunca mais seriam os mesmos.

O Roque Reverso descolou um vídeo no YouTube com um resumo das três apresentações do quarteto fantástico no “Ed Sullivan Show”. Em nome da história do rock n’ roll, torcemos para que não retirem do ar. Assista ao vídeo abaixo:

17
out
12

A influência de Bob Marley sobre John Lennon

Por Marcelo Galli*

Bob Marley influenciando John Lennon. Sim, o beatle também foi fisgado pela força irresistível do reggae do jamaicano. E está tudo registrado em sobras de estúdio da gravação do álbum “Double Fantasy”, de 1980, seu último disco antes de ser assassinado.

No áudio, Lennon comenta com os músicos da sua banda sobre a conversa “esperta” e complementar entre guitarra e baixo de “Get Up, Stand Up”, de Marley e Peter Tosh, do “Burning”, de 1973, que ele queria como exemplo para usar na gravação de “Cleanup Time” e “Borrowed Time”, esta última fazendo parte do primeiro disco póstumo do beatle, “Milk and Honey”, de 1984, mas gravada em 1980.

E não só musicalmente Lennon estava ligado naquele momento ao ritmo jamaicano e aquele disco do The Wailers. Na segunda música do “Burning”, em “Hallelujah Time”, do percusionista Bunny Wailer, há um trecho que diz “We gotta keep on living, living on borrowed time: Hallelujah time!”.

Provavelmente, de onde ele buscou inspiração para intitular a canção “Borrowed Time” e dar mote para o desenvolvimento da letra que diz no refrão, em um clima caribenho, “Living on borrowed time/Without a thought for tomorrow”.

Escute abaixo os dois sons. O primeiro tem Lennon e a conversa “esperta”. O segundo tem a versão alternativa da música “Borrowed Time”.

*Marcelo Galli é jornalista da Agência Estado e amante do bom e velho rock n’ roll




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