A Virada Cultural de 2019 acontece no sábado, 18 de maio, e no domingo, 19, na capital paulista. Promovida pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, a Virada Cultural chega a sua 15ª edição com os maiores números de atrações e pontos da história do evento.
Entre as atrações representantes do bom e velho rock, destaque para as apresentações de Ira!, Sepultura, Pitty, Nação Zumbi, Plebe Rude e Garotos Podres.
O Dead Kennedys informou na sexta-feira, 26 de abril, que a turnê que passaria pelo Brasil em maio está cancelada. O cancelamento acontece após a imensa polêmica gerada pelo cartaz da turnê, que trouxe críticas ao atual cenário político brasileiro.
Em comunicado divulgado no Facebook, a banda punk norte-americana disse que os promotores da turnê não souberam “gerenciar as coisas de forma correta”.
O Dead Kennedys Também citou as manifestações de ódio que surgiram e até destacou a possibilidade da confusão estabelecida gerar problemas de segurança para os fãs nos shows que seriam realizados no País.
O grupo tocaria no Rio de Janeiro (23/5), São Paulo (25), Brasília (26) e Belo Horizonte (28).
Na capital fluminense, iria se apresentar no Circo Voador. Na capital paulista, tocaria no Tropical Butantã. Na capital federal, o show seria no Toinha Brasil show. Na capital mineira, no Mister Rock.
O lendário Dead Kennedys voltará ao Brasil em maio para shows em quatro capitais brasileiras. A banda punk norte-americana tocará no Rio de Janeiro (23/5), São Paulo (25), Brasília (26) e Belo Horizonte (28).
Na capital fluminense, o grupo vai se apresentar no Circo Voador. Na capital paulista, tocará no Tropical Butantã. Na capital federal, o show será no Toinha Brasil show. Na capital mineira, o evento será no Mister Rock.
Para os shows no Rio, São Paulo e Brasília, a abertura será de uma outra lenda do punk: o grupo brasileiro Garotos Podres.
Sem o seu nome principal (o vocalista Jello Biafra) há tempos, o Dead Kennedys é formado atualmente por Skip McSkipster (vocal), East Bay Ray (guitarra),Klaus Floride (baixo) e DH Peligro (bateria).
A banda virá ao Brasil em uma turnê especial que celebrará os 40 anos de carreira. Clássicos, como “California Über Alles”,”Holiday in Cambodia”, “Nazi Punks Fuck Off”, não ficarão de fora dos shows.
2012 é um ano de comemoração de datas importantes para o rock. Especificamente para o cenário brasileiro e paulistano, o mês de novembro marcará os 30 anos do festival “O Começo do Fim do Mundo”, símbolo maior do movimento punk da época e que uniu bandas importantes do gênero no Sesc Pompeia, num momento em que a ditadura ainda predominava no País e que havia um preconceito bem maior que os dias de hoje em relação aos jovens de cabelo no estilo moicano.
Eles trajavam calças rasgadas e coturnos pesados para chocar a sociedade conservadora e, ao mesmo tempo, passar sua mensagem de indignação ao momento pelo qual o Brasil passava por meio da música. Agora, três décadas depois, no mesmo Sesc Pompeia, grupos representantes do punk, alguns deles presentes na edição de 82, foram reunidos para participar do festival O Fim do Mundo, Enfim.
Com curadoria do vocalista Clemente (Inocentes) e assessoria de Antônio Bivar (o mesmo que organizou o evento da década de 80), o festival começa na quinta (29) e vai até o sábado (31), na Choperia do Sesc Pompeia, tendo as 21h30 como horário previsto para o começo dos shows de bandas na nova e da velha guarda punk brasileira.
O festival pretendia trazer cinco importantes grupos das 20 bandas do evento original: Inocentes, Ratos de Porão, Lixomania, Cólera e Olho Seco. Tudo estava combinado e acertado, mas as três últimas tiveram suas apresentações canceladas por decisão da Polícia Militar.
Havia a ideia inicial para as três últimas bandas tocarem em um espaço ao ar livre do Sesc (como em 1982) no dia 1º de abril. Mas uma possível superlotação, que poderia oferecer risco à segurança do público, obrigou os organizadores a remarcarem esta reunião para maio.
Para os dias que foram mantidos (29,30 e 31), além de Ratos e Inocentes, há outras grandes atrações, como o ótimo Garotos Podres, Devotos (antigo Devotos do Ódio) e a banda argentina Ataque 77. Os ingressos para os shows vão de R$ 4,00 a R$ 16,00. Mais informações podem ser conferidas no site www.sescsp.org.com.br ou no telefone (11) 3871-7700.
Confira a lista de bandas do festival:
29/3
Inocentes
Devotos
Os Excluídos
30/3
Garotos Podres
Attaque 77
Flicts
31/3
Ratos de Porão
Invasores de Cérebro
Questions
1/4 (cancelado)
Cólera
Olho Seco
Agrotóxico
Restos de Nada
Condutores de Cadáver
Lixomania
Se existe uma banda com a cara da aniversariante São Paulo, esta banda é o 365. Talvez, ao lado do já saudoso Ira!, o grupo seja um dos poucos do rock capazes de transformar os detalhes, fatos e marcas da maior metrópole do País em combustível para as boas músicas. Um pouco sumido do cenário roqueiro (gravou seu último disco em 2005), o 365 fará no sábado, dia 28 de janeiro, no Sesc Belenzinho, um show para comemorar os 25 anos de seu primeiro álbum: “365”, de 1987.
A imperdível apresentação marcará também o relançamento dos dois primeiros álbuns (o já citado e “Cenas de um Novo País”, de 1990) no projeto “2 em 1”, da Warner Music. O show contará com as participações de Mau (líder e vocalista do grande Garotos Podres), Fábio Golfetti (vocalista do não menos importante Violeta de Outono) e Mingau, atual baixista do Ultraje a Rigor que já passou pelo 365.
O show está marcado para começar às 21h30. Os ingressos custam R$ 24, sendo que há descontos para quem possui a carteirinha do Sesc: as entradas saem a R$ 12 e a R$ 6, dependendo do tipo de matriculo do usuário. O Sesc Belenzinho fica na Rua Padre Adelino, 1000, no Belenzinho.
O 365 foi fundado em 1983, no auge do movimento punk-rock e new wave no Brasil, que também ainda vivia seus últimos anos de ditadura. Inicialmente, o grupo foi composto por Miro de Melo (bateria), Tiquinho (guitarra), Adauto (baixo) e Oclinhos(voz). Em 1985, passou por uma reformulação com a entrada de Ari Baltazar (guitarra), Mingau (baixo) e Finho (vocal). Com um estilo voltado para o pós-punk, sua música foi intitulada por alguns críticos como “rock de combate”.
Antes do primeiro álbum, o 365 lançaria um disco-mix contendo as músicas “São Paulo” e “Canção para Marchar”. A canção “São Paulo” se tornaria um grande sucesso e, posteriormente, um clássico do rock nacional. Além disso, também se transformou em melodia obrigatória para comemorar o aniversário da capital paulista – no ótimo blog Combate Rock, do Grupo Estado, a música ganhou em 2012, em votação feita pela internet, como a que tem “a cara” da cidade.
Com a repercussão positiva do disco-mix de 1985, o grupo finalizou, em 1987, seu primeiro álbum homônimo, contendo entre outras músicas, uma versão inesquecível de “Grândola, Vila Morena”. A música do cantor e compositor português Zeca Afonso, em sua versão original, foi utilizada, na década de 70, como senha de sinalização durante a Revolução dos Cravos, em Portugal.
No ano de 1989, já com o baixista Callegari (ex-Inocentes) substituindo Mingau, o 365 lançou o segundo álbum, com destaque para as músicas “Cegos Movimentos” e “Anos 70”. Em 1995, participou da coletânea inglesa “Oi! It’s a World Invasion, vol. 2”, com as músicas “Pamela” e uma versão de “Violência e Sobrevivência” do Lixomania.
Após esta gravação, o baterista Miro de Melo lançou com a banda Fogo Cruzado um álbum homônimo. Já o vocalista Finho e o guitarrista Ari Baltazar formaram a banda M.M.D.C., que participou da coletânea “Urbanoise” e lançou o álbum “Non Ducor Duco”.
Em 1998, foi lançada a coletânea “365 – 1987/1997”, organizada por Miro de Melo contendo sucessos do grupo com materiais de fitas e gravações ao vivo. Em 2005, gravaram seu último álbum de inéditas: “Do Outro Lado do Rio”.
O Roque Reverso acredita que músicas do 365 são ótimas para comemorar os 458 anos que estão sendo completados por São Paulo neste dia 25 de janeiro. Para entrar na onda das homenagens a essa grande cidade e comemorar também o show da banda, escolhemos um vídeo do YouTube do grupo tocando, em 2011, a música “São Paulo” no Estúdio Show Livre.
Não espere que o Roque Reverso comemore o Natal com as tradicionais “músicas” da cantora brasileira Simone. Aqui o negócio sempre será mais rock ‘n’ roll!! Apesar da data festiva perder a cada ano seu real significado e representar cada vez mais uma data mais ligada ao comércio, ainda é neste dia que muita gente reencontra pessoas queridas da família e celebra coisas tão esquecidas neste mundo onde a grana e poder determinam o que é ou não legal.
No rock, não foram muitas as bandas que gravaram músicas tendo o Natal como tema principal. E, das poucas que fizeram isso, há poucos vídeos de qualidade no YouTube.
É claro que, dada a sua tradição contestadora e rebelde (pelo menos era assim até emos e coloridos surgirem), não é bom esperar letras tão bonitinhas ou amorosas sobre o Natal. E muito menos sinos e corais natalinos de fundo.
Escolhemos três músicas para comemorar o natal do Roque Reverso.
A primeira é do velho e saudoso Ramones. A banda punk mais querida da história gravou “Merry Christmas (I Don’t Want to Fight Tonight)” no álbum “Brain Drain”, de 1989. Aqui, apesar de ser punk, temos uma música com letra no estilo natalino.
A segunda é “Christmas”, do grande The Who, e vem do clássico álbum duplo “Tommy”, de 1969, que ficou conhecido como a primeira grande ópera-rock da história. O vídeo descolado no YouTube, na verdade, é uma montagem que traz a música original do disco com as cenas do filme “Tommy”, dirigido por Ken Russell em 1975.
Para fechar, vem coisa do Brasil. E, talvez, a melhor crítica vinda da música ao Natal na história. Para quem não conhece, o grupo Garotos Podres é uma das maiores bandas punks deste País. Liderada pelo eterno rebelde Mao, surgiu em 1982 no ABC, nos últimos anos da ditadura militar brasileira.
Se você hoje está acostumado a ouvir qualquer palavrão ou qualquer crítica social ou ao sistema, deve saber que, naqueles tempos, era necessário ter muita coragem para isso. Ou bastante criatividade para enganar a censura.
Imagine você, leitor, gravar uma música em que o personagem principal é o Papai Noel. Só que, em vez de fazer uma homenagem, usá-lo para criticar o capitalismo. Originalmente batizada de “Papai Noel Filho da Puta”, a canção foi mudada propositalmente pela banda para “Papai Noel Velho Batuta” para burlar a censura da época.
Ela está presente no primeiro álbum do grupo, “Mais Podres do que Nunca”, de 1985, ano em que José Sarney assumiu o governo como o primeiro presidente civil deste País desde a década de 60.
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Uma sexta-feira e um fim de semana com muito rock and roll a todos!!!
David Bowie, com "Rebel Rebel", ao vivo, no h… twitter.com/i/web/status/1…6 days ago