O grupo francês de death metal Gojira brilhou na cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris na sexta-feira, 26 de julho. A banda entrou para a história por ser a primeira do heavy metal a participar de uma abertura de Jogos Olímpicos.
Mais que isso, surpreendeu, pela qualidade, o público de fora do heavy metal que ainda não conhecia a banda com seu som pesado e impactante, ao mesmo tempo em que se apresentava na estrutura do Conciergerie de Paris, às margens do Rio Sena, onde a cantora Marina Viotti, sobre uma embarcação, ficou responsável pela parte vocal erudita.
Nas redes sociais e até mesmo nas transmissões de TV pelo mundo, pessoas de fora do metal manifestaram seu encantamento com a performance, recheada de efeitos pirotécnicos que enriqueceram visualmente o som do Gojira, já bem conhecido e adorado por fãs do estilo mais pesado do rock and roll há pelo menos duas décadas.
O Gojira e Marina escolheram para interpretar uma versão de “ça ira”, clássica canção da Revolução Francesa.
O próprio Conciergerie também tem forte ligação com o episódio histórico francês, já que é o vestígio principal do antigo Palácio da Cidade, que foi inicialmente residência e sede do poder real da França entre o Século X e o Século XIV, para depois ser convertido em 1392 numa prisão de Estado.
Durante a época do Terror, da Revolução Francesa, a prisão era considerada uma espécie de “antessala da morte”. Ali, a Rainha Maria Antonieta foi aprisionada, para depois, em 1793, sair direto para a guilhotina.
Confira abaixo a performance histórica do Gojira, ao lado de Marina Viotti, na cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris.
Gojira brilha na cerimônia de abertura da Olimpíada e surpreende público de fora do heavy metal

