Atração mais aguardada do Lollapalooza 2013, o Pearl Jam não autorizou a transmissão de sua apresentação no festival realizado no Jockey Club de São Paulo neste domingo de Páscoa. O canal de TV Multishow, que tem o direitos das exibições do evento, chegou a mobilizar os fãs da banda norte-americana na internet para tentar convencer os músicos, mas não teve sucesso.
Apesar de esgotar os 60 mil ingressos disponíveis para o último dia do Lollapalooza, o Pearl Jam voltou a seguir sua já tradicional política de não liberar a transmissão de seus shows em festivais.
Nas redes sociais, um misto de indignação de fãs que não conseguiram ingresso ou não tinham dinheiro para ver a banda em São Paulo e de compreensão daqueles que já estão acostumados com a postura do grupo.
Edição de 2014
No mesmo dia no qual conseguiram esgotar todos os ingressos da última data do Lollapalooza, os organizadores do evento aproveitaram para confirmar a terceira edição do evento, no ano que vem. Não anunciaram atrações, mas adiantaram usarão novamente o feriado da Páscoa, desta vez nos dias 18, 19 e 20 de abril, para os shows.
Tirando um detalhe ou outro, o evento de 2013 pode ser considerado um sucesso. Além dos 60 mil ingressos vendidos para o dia 31 de março, foram negociados 55 mil entradas no sábado (30) e 52 mil na sexta-feira (29).
Entre as atrações, o show do Queens of The Stone Age foi considerado o de melhor qualidade no sábado e é forte candidato a melhor do festival. Destaque também para as apresentações dos menos badalados Alabama Shakes e Tomahawk, além das grandes exibições do Cake, The Hives e The Killers.
O Roque Reverso esteve presente no festival e trará nos próximos dias novos detalhes do evento. Você terá por aqui algumas resenhas, o repertório, fotos oficiais e vídeos de alguns dos melhores shows.
O Cake foi um dos destaques do primeiro dia do Lollapalooza 2013, que acontece na capital paulista entre 29 e 31 de março. A banda norte-americana liderada pelo vocalista John McCrea mostrou grande interação com o público e trouxe vários hits que empolgaram quem estava na pista do Palco Butantã.
Com boa dose de simpatia, McCrea chegou a dividir a plateia em dois coros na música “Sick of You”, no que pode ser considerado um dos grandes momentos do festival.
“Never There”, “Short Skirt /Long Jacket” e a ótima versão de “I Will Survive”, de Gloria Gaynor, não ficaram de fora da apresentação, como já era esperado por público e crítica.
Além de “I Will Survive”, outra música cover que ficou interessante na versão dos norte-americanos foi nada menos que “War Pigs” do lendário Black Sabbath.
A despeito de alguns problemas de som, o Cake conseguiu superar os obstáculos e mostrou o motivo de ser respeitado por pessoas das diversas vertentes do rock.
Confira abaixo o set list do show e dois vídeos descolados pelo Roque Reverso no YouTube. Inicialmente, fique com o de “Never There”. Depois, assista a uma filmagem amadora de “I Will Survive”.
Set list
Frank Sinatra
Love You Madly
Long Time
Sick of You
Stickshifts and Safetybelts
Satan Is My Motor
Mustache Man (Wasted)
Wheels
I Will Survive
Never There
War Pigs
Short Skirt/Long Jacket
Opera Singer
The Distance
O Saxon passou por São Paulo no dia 26 de março, uma terça-feira. A apresentação foi realizada na casa de shows A Seringueira, localizada na zona oeste paulistana. Mantendo a tradição de realizar boas performances em terras brasileiras, o grupo britânico de heavy metal trouxe vários de seus sucessos para os fãs.
O show fez parte da turnê de divulgação do álbum “Sacrifice”, lançado no final de fevereiro de 2013.
Não ficaram de fora clássicos, como “Power and the Glory”, “Crusader”, “Heavy Metal Thunder” e “Princess of the Night”, entre outras grandes músicas da banda que é grande representante da New Wave of British Heavy Metal.
Além de São Paulo, a banda passaria na América Latina por Cidade do México (24) e em Buenos Aires (28).
O Roque Reverso descolou o set list da apresentação dos britânicos. Fique abaixo com a lista de faixas executadas e com um vídeo de “Princess of the Night”.
Set list
Procession
Sacrifice
Chasing the Bullet
Power and the Glory
Made in Belfast
To Hell and Back Again
Wheels of Terror
Never Surrender
Conquistador
The Eagle has Landed
Stand Up And Fight
Broken Heroes
20,000 ft.
747 (Strangers in the Night)
Rock ‘n’ Roll Gypsy
Wheels of Steel
Crusader
Heavy Metal Thunder
Strong Arm of the Law
Denim And Leather
Princess of the Night
Depois de muitos boatos e informações que estavam circulando na internet, Paul McCartney confirmou oficialmente sua volta ao Brasil em maio. O ex-beatle se apresentará em três capitais brasileiras: no dia 4, em Belo Horizonte (Estádio do Mineirão); no dia 6, em Goiânia (Estádio Serra Dourada); e, no dia 9 de maio, em Fortaleza (Estádio Castelão). Serão os primeiros shows da mais nova turnê mundial do músico, intitulada “Out There!”.
Para as apresentações de Belo Horizonte e de Goiânia, a pré-venda (somente para clientes Banco no Brasil, além de para pessoas cadastradas no site do artista) dos bilhetes começa no dia 28 de março no site Ingresso.com. As demais entradas serão vendidas online no horário de 0h01 e, nas bilheterias dos estádios (às 10 horas) no dia 1° de abril.
Quanto aos show de Fortaleza, o início da pré-venda será em 2 de abril, sendo que o comércio normal começa no dia 6 do mesmo mês, tanto online (à 0h01) quanto da maneira tradicional (às 10 horas).
Os preços para Belo Horizonte variam de R$ 160,00 (Cadeira Superior) a R$ 600,00 (Pista Premium). Há também bilhetes por R$ 300,00 (Pista) e R$ 340,00 (Cadeira Inferior).
Quanto ao show de Goiânia, o ingresso para a Arquibancada custa R$ 160,00; a Pista sai por R$ 300,00; a Cadeira Superior, R$ 340,00; a Pista Premium, R$ 600,00.
Ainda não há informações sobre os preços para Fortaleza, mas elas deverão ser divulgados em breve. Para os fãs brasileiros que pretendem ir às apresentações, há um site que é constantemente atualizado com detalhes dos três shows: http://www.planmusic.com.br/paul/
Com mais estes três shows no Brasil, Paul vai criando já uma rotina no País e faz a alegria dos fãs da boa música. Ele veio ao País recentemente para apresentações eletrizantes em Porto Alegre e São Paulo (2010); Rio de Janeiro(2011); e Recife e Florianópolis (2012). Nas capitais gaúcha, paulista e fluminense, trouxe a turnê “Up and Coming”. Nas demais, foi a vez de trazer a turnê “On The Run”.
A organização do Rock in Rio definiu neste dia 26 de março a programação completa do Palco Sunset, espaço conhecido por promover encontros inusitados e considerado o palco secundário do festival que acontecerá na capital fluminense nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro. Entre as atrações do rock, muitas boas surpresas que devem garantir uma boa diversão para quem deseja ir além do Palco Mundo, o principal do evento. Destaque para o retorno ao País de atrações internacionais de peso e qualidade, como os grupos norte-americanos Living Colour e The Offspring, além de Sebastian Bach e Robie Zombie, que tinha vindo para o Brasil ainda na época que tocava com o saudoso grupo White Zombie, em 1996.
Além deles, outros nomes de destaque em várias das vertentes do rock, como uma histórica reunião da banda alemã de heavy metal Helloween com seu fundador Kai Hansen, atualmente vocalista do não menos famoso Gamma Ray; do show dos brasileiros do Krisiun com os alemães do Destruction; do Viper com seu vocalista original André Matos; além do Sepultura, que vai tocar no dia 19 no Palco Mundo com o Tambours Du Bronx, mas que volta para o Sunset, no dia 22, para se apresentar com o cantor Zé Ramalho.
Ao todo, conforme destacou a produção, serão 26 artistas internacionais, sendo que 28 encontros entre nacionalidades acontecerão sempre a partir das 14h40 na Cidade do Rock. Há tempos, o público já sabia que haverá também a apresentação em conjunto de George Benson e Ivan Lins, além do show do respeitado Ben Harper.
Uma novidade interessante de 2013 é o horário da última apresentação do Palco Sunset, prevista para as 19h20. Ela vai acontecer no intervalo do primeiro show do Palco Mundo — que vai parar uma hora para que o headliner do Sunset tenha ainda mais destaque. A ideia dos produtores é que o público aproveite todas as atrações do Rock in Rio — desde o Sunset até a Rock Street e os brinquedos.
Vale lembrar que a venda oficial de ingressos para o festival começa no dia 4 abril, às 10 horas, no site do festival. O valor do ingresso é de R$ 260,00 (inteira) e R$ 130,00 (meia-entrada). O Rock in Rio não cobra taxa de conveniência e as entradas serão entregues pelos Correios ou podem ser retirados diretamente em local físico no Rio de Janeiro, a partir de 16 de julho (local a ser divulgado em breve pela Ingresso.com). Nos dias de festival, a retirada acontecerá somente na Cidade do Rock.
Recentemente, a organização do festival iniciou uma venda especial de ingressos para clientes de cartões badalados do Itaú, que se esgotou rapidamente. Os produtores estabeleceram um limite de 85 mil pessoas por noite, diferente da edição de 2011, quando havia um total de 100 mil pessoas por data.
No dia 30 de outubro de 2012, houve uma pré-venda de 80 mil Rock in Rio Cards, cartões que garantem a entrada para a edição de 2013 do festival no Brasil. Eles se esgotaram em 52 minutos de venda.
Aqui neste link em vermelho, você pode relembrar todos os nomes já anunciados para o Palco Mundo, assim como o line-up dos outros palcos do festival.
Especificamente para o Palco Sunset, a organização de datas definida é a seguinte:
Dia 13
Living Colour e Angélique Kidjo
Maria Rita + Convidado
Orelha Negra e Flávio Renegado
Vintage Trouble e Jesuton
Dia 14 The Offspring
“Viva Raul Seixas” com Detonautas, Zeca Baleiro e Zélia Duncan
Marky Ramone e Michael Graves
B Negão e Autoramas
Dia 15 George Benson e Ivan Lins
Kimbra e Olodum
Nando Reis e Samuel Rosa
Aurea e Black Mamba
Dia 19 Rob Zombie
Bullet For My Valentine
Sebastian Bach
Almah e Hibria
Dia 20 Ben Harper e Charlie Musselwhite
Grace Potter e Donavan Frankenreiter
Mallu Magalhães e Banda Ouro Negro
The Gift e Afroreggae
Dia21
Gogol Bordello e Lenine
Ivo Meirelles, Fernanda Abreu e Elba Ramalho
Moraes Moreira, Pepeu Gomes e Roberta Sá
Orquestra Imperial e Lorenzo Jovanotti
Dia 22 Sepultura e Zé Ramalho
Helloween e Kai Hansen
Destruction e Krisiun
Viper com André Matos
O Queens of The Stone Age definiu o nome do novo álbum que lançará em junho. “…Like Clockwork” sairá pela nova gravadora da banda norte-americana, a Matador Records.
Além da definição do nome, o grupo liberou a imagem que pode ser vista ao lado e gerou suspeitas de que ela tende a ser a capa do novo trabalho.
O QoTSA também soltou uma série de trechos das músicas que estarão no disco.
“…Like Clockwork” está sendo bastante aguardado por crítica e público, já que contará com Dave Grohl de volta à bateria na gravação do disco.
Além dele, estão previstas as participações de nomes fortes da música, como Elton John, Trent Reznor (Nine Inch Nails), Mark Lanegan (Screaming Trees), que também já gravou com a banda, além do ex-baixista do QoTSA, Nick Oliveri.
A volta do ex-Nirvana ao Queens of The Stone Age nas gravações do novo disco vem alimentando cada vez mais alguns boatos de internet de que ele poderá vir com o grupo para tocar no Lollapalooza 2013. O QoTSA é um dos nomes principais escalados para tocar no festival, em São Paulo, nos dias 29, 30 e 31 de março.
Ouça abaixo os trechos de música liberados pela banda na internet:
Garantia de show com a adrenalina no nível máximo, o Biohazard, para variar, não decepcionou e presenteou os paulistanos com uma grande apresentação no mês de março, no dia 15, no Via Marquês. Aproveitando a turnê de divulgação de seu mais recente álbum, “Reborn in Defiance”, de 2012, mas sem desprezar os grandes hits que gerou para o rock pesado, o grupo de hardcore provou mais uma vez que não conquistou o respeito dos fãs à toa.
Empolgados com a recepção incrível em uma casa de shows com grande público numa agradável sexta-feira, os nova-iorquinos elegeram os fãs presentes como uma nova “família” e liberaram uma invasão de palco gigante no decorrer da apresentação, como poucas vezes se viu em espetáculos internacionais na capital paulista. Este detalhe, que foi elogiado por mostrar simpatia da banda e devoção dos fãs, chegou até a prejudicar a execução de algumas músicas, mas o saldo final foi mais um grande momento do rock em terras brasileiras e a garantia de retorno do grupo para cá.
Billy Graziadei, vocalista, guitarrista e líder da banda definitivamente tem uma admiração profunda, verdadeira e bastante clara pelo Brasil. Suas atitudes e declarações não deixam dúvidas de que o País e os fãs daqui são muito importantes para ele, que tem esposa brasileira e uma filha nascida em São Paulo.
A abertura do show do Biohazard foi feita pelas bandas nacionais Projet46 e Worst. As apresentações foram de alta qualidade, com destaque para a clara evolução positiva que o Worst vem mostrando a cada show, sem falar na tradicional espetacular exibição que seu baterista, Fernando Schaefer, ex-Korzus, proporciona para os amantes do rock pesado.
Apesar do show agendado para a noite do dia 15 de março, o atraso nas apresentações de abertura fez com que o Biohazard subisse ao palco somente nos primeiros minutos do dia 16, por volta do horário de meia noite e meia. A maior parte do público, entretanto, não mostrou descontentamento com o atraso, provavelmente pela boa sacada dos organizadores de colocar o show fora do mei0 da semana, de maneira diferente da realizada às vezes por alguns “gênios do entretenimento”.
Como manda a tradição, o Biohazard iniciou a apresentação com um grande hit capaz de contagiar o público logo de cara. Sem muito lenga-lenga, a banda norte-americana executou o clássico “Shades of Grey” e o que se viu no Via Marquês foi a abertura de uma imensa roda na pista lotada. No palco, os primeiros stage divings da noite surgiram, enquanto os músicos mostravam que estavam em forma e preparados para dar o que o público desejava.
A missão da banda não era das mais fáceis, pois faltava no palco a figura do baixista, vocalista e fundador Evan Seinfeld, que saiu do Biohazard em 2011 para ser substituído por Scott Roberts. O novo baixista, que passou pelo também grupo norte-americano Cro-Mags, mostrou bastante empenho, mas não conseguiu repetir o desempenho que Seinfeld cansou de mostrar por aqui. Com uma voz não tão potente como a de seu antecessor e com um microfone que também atrapalhava um pouco, Roberts nem sempre foi bem ouvido durante o show, especialmente pelo público que estava na outra ponta do palco.
O fato é que, com a saída de Seinfeld, para quem já havia visto outras apresentações do Biohazard, ficou muito claro que Billy Graziadei definitivamente virou a figura central da banda, mas sem qualquer tipo de postura antipática e, sim, com o procedimento necessário que todo líder de grupo precisa ter. Quanto aos outros membros fundadores e firmes na banda, Bobby Hambel continua com aquela pegada que só ele consegue dar à guitarra e Danny Schuler permanece como um dos maiores bateristas da música pesada internacional, dando também uma verdadeira aula a cada apresentação.
E foi com Schuler nos bumbos que o Biohazard iniciou o segundo petardo da noite. Acompanhado de gritos empolgados de Graziadei de “quebra tudo, São Paulo”, o grupo mandou ver nada menos que “Urban Discipline” e fez com que o palco fosse mais vezes invadido pelos fãs, mantendo a pista eufórica para a música seguinte: “Come Alive”, do mais recente álbum.
Com a “Wrong Side of the Tracks”, a terceira da noite do grande álbum “Urban Discipline”, o grupo continuou dando aquilo que a plateia queria, mas Graziadei chegou a parar a música duas vezes. Na primeira, achou que a galera não estava agitando como deveria e chamou a atenção de todos. Na segunda, foi a vez de dar uma pequena bronca em um dos seguranças que tentou impedir um stage diving de um fã. “Sai daqui. Família, família!”, disse o vocalista, apontando para a pista e levando o público à loucura.
Nem é preciso dizer que esta foi a senha para a liberação de uma invasão definitiva do palco. Depois daquilo, quem quisesse subir, não teria resistência alguma. Durante “Wrong Side of the Tracks”, Graziadei repetiu o que havia feito no memorável show de 2010 no Carioca Club e tocou sua guitarra erguido pelo público da pista que estava próximo ao palco, uma cena que sempre contagia quem aprecia grandes momentos do rock n’ roll!
Na música seguinte “Tales from the Hard Side”, já havia tanta gente no palco que era difícil visualizar a banda em alguns momentos! Os fãs tiravam fotos com o grupo, davam stage diving e até assumiam o microfone com Graziadei, numa espécie de “bagunça quase organizada”. Era tanta gente que o vocalista chegou a pedir mais cuidado na sequência, pois equipamentos já estavam sendo danificados com a euforia.
A calmaria no palco durou pouco, já que outro clássico do “Urban Discipline”, “Black and White and Red All Over”, foi executada e era impossível não vibrar. Graziadei, por sinal, fez questão de “homenagear” a mídia manipuladora e escolheu um nome bastante conhecido dos brasileiros para citar. “Fuck, Globo!”, foi o coro puxado pelo vocalista, que foi seguido pelo Via Marquês inteiro a plenos pulmões.
A banda deu sequência ao show com vários clássicos de outros discos, como “Five Blocks To The Subway” e “Down For Life”, ambas do álbum “State of the World Address”. Sem mostrar cansaço, o público curtia muito a apresentação e os stage divings já eram uma rotina.
Antes de iniciar “Vengeance is Mine”, do novo álbum, Graziadei proporcionou um momento histórico em shows de rock internacional em São Paulo. Se, em 2010, no Carioca Club, o vocalista recebeu uma camisa do Palmeiras de um dos fãs, mostrou para a platéia e ainda bateu o punho cerrado no peito, em 2013, ele quis saber quem torcia pelo Corinthians no meio do público no Via Marquês e quem torcia para o seu maior rival, o alviverde de Palestra Itália. Como houve uma divisão do público, ele pediu para que cada torcida na pista ficasse de um lado do palco. Chegaram a gritar o nome do São Paulo também e o vocalista pediu para que os torcedores da equipe ficassem no fundo da pista.
O que se viu na sequência foi uma divisão maior entre corintianos e palmeirenses, com uma pequena parcela de são-paulinos ao fundo. Foi então que, depois da divisão, Graziadei iniciou a música e foi feito o chamado “Wall of Death”, no qual cada lado corria em direção ao outro para o enfrentamento. Se estivéssemos com alguns elementos que envergonham e sujam a imagem das torcidas organizadas, talvez poderia ter saído morte neste evento, mas o que se viu no “Wall of Death” foi a formação de uma imensa roda de mosh, na paz, como deve ser.
Se você acha que a agitação do show terminou ali, está totalmente enganado. Tudo porque, na sequência, o vocalista do Biohazard conseguiu novamente mexer com o público com uma música cover do Bad Religion, “We’re Only Gonna Die (From Our Own Arrogance)”, que foi gravada no álbum “Urban Discipline”.
Com o desafio lançado de que estaria colhendo imagens para um DVD ao vivo, disse que gostaria de ver a maior roda possível no show, para mostrar que São Paulo poderia ser escolhida como local de gravação, em detrimento, por exemplo, do famoso público fã de música pesada da Argentina. O Biohazard começou a música, Graziadei parou e exigiu mais do público e o Via Marquês quase veio abaixo com tamanha vibração.
Depois de executarem “Victory”, do primeiro álbum “Biohazard”, o grupo trouxe a já tradicional dobradinha “Punishment” e “Hold My Own”, ambas novamente do prestigiado “Urban Discipline”. Nem é preciso dizer que “Punishment” foi a mais cantada pelo público. Maior sucesso da banda norte-americana, ela foi o ponto alto do show e, sozinha, já valia o ingresso.
Ao fim da apresentação, Graziadei e seus companheiros de banda agradeceram demais o público presente e fizeram diversos elogios à plateia paulistana (que cantou durante o show até “Parabéns a você” para a filha dele), prometendo uma volta em breve. Depois, ainda posaram humildemente para fotos com os diversos fãs, para alegria de todos.
Se comparado ao show do Carioca Club, em 2010, a apresentação do Via Marquês não foi capaz de superá-la, pois lá havia a formação clássica da banda, um público tão vibrante como o de 2013 e um pouco menos de confusão no palco. Ainda assim, o show do Via Marquês já é forte candidato a um dos melhores deste ano na lista do rock pesado.
Para relembrar os grandes momentos do Biohazard em São Paulo, descolamos vídeos no YouTube. Fique inicialmente com um que traz “Shades of Grey” e “Urban Discipline”. Depois veja a muvuca no palco em “Tales from the Hard Side”, a enorme roda de mosh em “We’re Only Gonna Die (From Our Own Arrogance)” e a banda tocando “Punishment”. \m/
Set List
Shades of Grey
Urban Discipline
Come Alive
Wrong Side of the Tracks
Tales from the Hard Side
Each Day
Black and White and Red All Over
Five Blocks To The Subway
Down For Life
Vengeance is Mine
We’re Only Gonna Die (From Our Own Arrogance)
Victory
Punishment
Hold My Own
Depois de definir, em fevereiro, o mês de maio como o período de lançamento de seu novo álbum, o Alice in Chains divulgou a capa de “The Devil Put Dinosaurs Here”. É quinto disco do grupo norte-americano de Seattle e deve chegar aos fãs no dia 14 de maio deste ano.
“The Devil Put Dinosaurs Here” será o primeiro álbum de estúdio da banda desde “Black Gives Way to Blue”, de 2009, e o segundo com os vocais do bom William DuVall, que substituiu o saudoso Layne Staley, morto em 2002.
A produção é de Nick Raskulinecz, que já trabalhou com outros grupos de peso, como o Foo Fighters e o Deftones.
O Alice in Chains começou a trabalhar neste disco novo ainda em 2011, mas as sessões tiveram que ser adiadas por um tempo, quando o guitarrista Jerry Cantrell sofreu uma cirurgia no ombro.
A previsão é de 11 músicas para o novo álbum. Em dezembro, o grupo já havia lançado o single de “Hollow”.
Veja abaixo a lista de faixas:
1.Voices
2.Low Ceiling
3.Stone
4.The Devil Put Dinosaurs Here
5.Hollow
6.Lab Monkey
7.Hung On A Hook
8.Pretty Done
9.Breath On A Window
10.Choke
11.Phantom Limb
O aguardado EP de covers tocadas pelo Anthrax já está disponível para os fãs comprarem. Lançado no dia 19 de março na América do Norte, “Anthems” traz algumas das músicas das diversas bandas que foram fundamentais para formar o gosto musical dos membros do grande grupo norte-americano de thrash metal.
Como o Roque Reverso já havia informado desde janeiro, o novo trabalho é composto por 8 faixas.
Seis delas são versões para clássicos do hard rock e do heavy metal: “Anthem”, do Rush; “T.N.T.”, do AC/DC; “Smokin’, do Boston; “Keep On Runnin’”, do Journey; “Big Eyes”, do Cheap Trick”; e “Jailbreak”, do Thin Lizzy.
A lista de músicas do EP ainda conta com duas versões para “Crawl” (gravação original de estúdio e um remix), canção presente no mais recente álbum do grupo, o ótimo “Worship Music”, de 2011.
Aqui no Roque Reverso, vocês já haviam ouvido a faixa “Anthem”, a clássica música “T.N.T.”, e “Jailbreak”, do Thin Lizzy.
Agora que o disco já foi lançado, ouça as versões do Anthrax para “Big Eyes”, do Cheap Trick”; “Smokin’, do Boston; e “Keep On Runnin’”, do Journey:
Mudanças no show que o grupo britânico The Cure fará em São Paulo no dia 6 de abril. Segundo a produtora XYZ Live, a apresentação, que estava agendada para acontecer no Estádio do Morumbi, será agora realizada na Arena Anhembi. De acordo com os organizadores, a modificação tem ligação com o GP de Fórmula Indy que será realizado na capital paulista só no dia 5 de maio.
A XYZ destacou que os planos iniciais já previam que a banda de Robert Smith tocaria no Anhembi, mas a montagem da estrutura da Fórmula Indy atrapalhava a programação para a apresentação do Cure.
Com a alteração na agenda desta montagem, foi aberta a possibilidade do evento acontecer onde os produtores desejavam inicialmente.
Os fãs que compraram os ingressos e querem, depois desta mudança, devolvê-los e ter seu dinheiro de volta, devem entrar em contato com a empresa Livepass, caso a compra tenha sido feita pela internet, ou ir ao ponto de venda.
Entradas previamente adquiridas para Pista Premium e Pista no Estádio do Morumbi continuam válidas para Arena Anhembi. Compradores de ingressos para outros setores (excluindo Pista Premium e Pista) deverão acessar o site www.livepass.com.br para politica de troca de setores ou reembolso.
O show em São Paulo é o segundo da banda nesta passagem pelo Brasil. Antes, o Cure se apresenta no Rio de Janeiro, no dia 4 de abril, no HSBC Arena.
Na capital fluminense, os preços das entradas são os seguintes: Pista (R$ 300,00); Pista Premier (R$ 600,00); Camarote (R$ 600,00); Nível 1 Lateral (R$ 500,00); Nível 1 Frontal (R$ 450,00); Nível 3 (R$ 200,00). Para todos os locais, há a possibilidade da compra da meia entrada.
Em São Paulo, agora só há dois setores: Pista (R$ 275,00) e Pista Premium (R$ 500,00). Para ambos os locais, há a possibilidade da compra da meia entrada.
Além dos shows no Brasil, a turnê que marca o retorno dos músicos à América do Sul após 17 anos ainda contará com passagens por Paraguai, Argentina, Chile, Peru e Colômbia. A banda já esteve no Brasil em 1987 e 1996. Na segunda vez em solo brasileiro, participou da última edição do saudoso Hollywood Rock. Naquele festival o grupo se apresentou na mesma noite que Smashing Pumpkins, Supergrass e White Zombie.
O novo álbum do grupo The Strokes será lançado somente no dia 26 de março, mas já pode ser ouvido de graça na internet. Neste dia 18 de março, a banda norte-americana liberou a audição na íntegra do disco “Comedown Machine”, que é seu quinto trabalho de estúdio e que sucederá “Angles”, de 2011.
Com previsão de formato em CD e vinil, o novo trabalho já está há algum tempo em período de pré-venda no site oficial do grupo, mas agora foi liberado para ser apreciado no site especializado em música Pitchfork, na seção Advance.
São 11 faixas, sendo que algumas tendem a gerar polêmica entre os fãs acostumados com aquele som tradicional da banda. No dia 25 de janeiro, quando a faixa “One Way Trigger” foi divulgada, alguns já haviam torcido o nariz, pois a piada que rolou nas redes sociais era que a música tinha estilo tecnobrega.
Quando se ouve o álbum agora na íntegra, as comparações com algo mais distante do rock já começam na primeira música, pois “Tap Out” parece mais um som do Pet Shop Boys do que dos Strokes. Na sequência, com “All the Time”, o disco volta a algo mais em linha com o histórico do grupo, mas “One Way Trigger” vem como a terceira faixa para você lembrar de algo do Pará.
Depois, “Welcome To Japan” muda novamente a toada do álbum, mas fica bem claro que os Strokes não estão para fazer mais do mesmo, o que também não é algo reprovável no rock n´roll.
Tire as suas próprias conclusões e escute o álbum na íntegra (basta clicar no link em vermelho), pois não é sempre que esta oportunidade é oferecida. Se quiser também, assista abaixo ao clipe da faixa “All The Time”, que é o primeiro single de “Comedown Machine”.
Lista de Faixas:
1.Tap Out
2.All the Time
3.One Way Trigger
4.Welcome to Japan
5.80’s Comedown Machine
6.50/50
7.Slow Animals
8.Partners in Crime
9.Chances
10.Happy Endings
11.Call it Fate, Call it Karma
Após liberar recentemente para os fãs a música “All The Time In The World”, que estará presente em seu novo álbum, o Deep Purple revelou a capa e a lista completa de faixas do disco previsto para o final de abril. “Now What?”, que será o 19º trabalho de estúdio do grupo britânico de hard rock, terá 11 músicas e uma capa bem simples.
O álbum será lançado pela gravadora earMUSIC no dia 29 de abril no Reino Unido e no dia seguinte nos Estados Unidos. Na Rússia, Espanha e Finlândia, chegará às lojas no dia 26.
O Deep Purple gravou e mixou o álbum novo em Nashville, no Estado do Tennessee (EUA), com o produtor Bob Ezrin, que já trabalhou com KISS, Alice Cooper e com o Pink Floyd no clássico “The Wall”.
Entre as faixas, há “Above And Beyond”. Ela traz referências ao ex-tecladista da banda Jon Lord, que faleceu em julho de 2012.
A música “All The Time In The World”, que você já ouviu aqui no Roque Reverso, também será veiculada em forma de single. Ele vai ser comercializado a partir de 29 de março e também conta com outra faixa que integrará o disco novo: a bem mais agitada “Hell To Pay”, que você pode ouvir abaixo:
Lista de faixas:
1. A Simple Song
2. Weirdistan
3. Out Of Hand
4. Hell To Pay
5. Body Line
6. Above And Beyond
7. Blood From A Stone
8. Uncommon Man
9. Après Vous
10. All The Time In The World
11. Vincent Price
Um restante de sexta-feira e um fim de semana com muito rock and roll a todos!!! Sonic Youth, com "100%", ao vivo,… twitter.com/i/web/status/1…3 days ago